sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Michelle se revolta com visita de Zucco e nega churrasco para Bolsonaro: “Fins humanitários”


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se revoltou com a visita do deputado Luciano Zucco (PL-RS) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e negou que tenha havido churrasco na residência onde o marido cumpre prisão domiciliar, no Jardim Botânico, em Brasília.

O líder da oposição na Câmara publicou um vídeo antes do encontro dizendo que havia comprado carnes e carvão para “fazer uma carne” para o ex-capitão.

“Daqui a pouco faço uma visita ao meu amigo, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vou ver como está a saúde dele (…) E vou lá fazer uma carne para o meu amigo, meu líder, o nosso líder Jair Bolsonaro”, afirmou Zucco, exibindo as peças de carne.


Horas depois, na noite de quinta-feira (14), Michelle rebateu a declaração no Instagram. “O episódio ocorrido hoje em minha residência, envolvendo o deputado Zucco, não contou com a nossa anuência. A visita tinha caráter restrito, breve e voltado exclusivamente a fins humanitários – e não conforme divulgado pelo parlamentar em vídeo, no qual, ao deixar sua residência, afirmou que realizaria um churrasco em minha casa. Tal evento não ocorreu”, escreveu.

Ela agradeceu o “carinho que muitos desejam transmitir” a Bolsonaro, mas pediu que visitantes “compreendam e respeitem a sensibilidade do momento, abstendo-se de atitudes que possam deturpar a finalidade da visita ou prejudicar a imagem do presidente Jair Bolsonaro”.

Story de Michelle Bolsonaro no Instagram. Foto: Reprodução

Após a visita, Zucco disse ter conversado com o ex-presidente sobre o andamento de pautas no Congresso, como a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

“Fui como amigo e como líder da oposição, para conversar sobre o cenário atual e relatar o trabalho que temos desenvolvido no Congresso”, declarou.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e só pode receber familiares próximos, advogados e médicos — qualquer outra visita precisa de autorização do STF.

Fonte: DCM

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