A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se revoltou com a visita do deputado Luciano Zucco (PL-RS) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e negou que tenha havido churrasco na residência onde o marido cumpre prisão domiciliar, no Jardim Botânico, em Brasília.
O líder da oposição na Câmara publicou um vídeo antes do encontro dizendo que havia comprado carnes e carvão para “fazer uma carne” para o ex-capitão.
“Daqui a pouco faço uma visita ao meu amigo, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vou ver como está a saúde dele (…) E vou lá fazer uma carne para o meu amigo, meu líder, o nosso líder Jair Bolsonaro”, afirmou Zucco, exibindo as peças de carne.
Dia de visitar meu líder e amigo Jair Bolsonaro e prestar solidariedade a ele e a sua familia. Bolsonaro é um preso político sem condenação, sem prova e sem culpa. Na mochila, levo carvão e duas picanhas – aquelas que o descondenado, condenado por corrupção em todas as… pic.twitter.com/XAo0q5h4Gl
— Zucco (@deputadozucco) August 14, 2025
Horas depois, na noite de quinta-feira (14), Michelle rebateu a declaração no Instagram. “O episódio ocorrido hoje em minha residência, envolvendo o deputado Zucco, não contou com a nossa anuência. A visita tinha caráter restrito, breve e voltado exclusivamente a fins humanitários – e não conforme divulgado pelo parlamentar em vídeo, no qual, ao deixar sua residência, afirmou que realizaria um churrasco em minha casa. Tal evento não ocorreu”, escreveu.
Ela agradeceu o “carinho que muitos desejam transmitir” a Bolsonaro, mas pediu que visitantes “compreendam e respeitem a sensibilidade do momento, abstendo-se de atitudes que possam deturpar a finalidade da visita ou prejudicar a imagem do presidente Jair Bolsonaro”.

Após a visita, Zucco disse ter conversado com o ex-presidente sobre o andamento de pautas no Congresso, como a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Fui como amigo e como líder da oposição, para conversar sobre o cenário atual e relatar o trabalho que temos desenvolvido no Congresso”, declarou.
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e só pode receber familiares próximos, advogados e médicos — qualquer outra visita precisa de autorização do STF.
Fonte: DCM
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