Mobilizações em todo o país denunciam interferência externa e defendem direitos da classe trabalhadora
O Brasil se prepara para um 7 de Setembro marcado por protestos em defesa da soberania e da democracia. De acordo com comunicado das frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e do Fórum das Centrais Sindicais, a data será de mobilizações em todas as regiões, com o objetivo de denunciar tentativas de ingerência externa e ataques aos direitos da população.
Segundo o texto divulgado pelas organizações, a articulação teria como pano de fundo ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em aliança com setores da extrema direita brasileira. “O objetivo do imperialismo é controlar nossa economia, nossos recursos naturais e impedir que os BRICS ameacem a hegemonia norte-americana”, afirma o documento.
◈ Acusações contra Bolsonaro e aliados
O comunicado também acusa a família Bolsonaro e aliados políticos de “traição à pátria” e de conspirar contra o Brasil para evitar punições relacionadas à tentativa de golpe contra a democracia. Segundo as frentes, o grupo busca voltar ao poder em 2026 com apoio externo.
As lideranças destacam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu aos ataques em defesa do país, o que teria levado Trump a recuar parcialmente em relação às tarifas sobre produtos brasileiros. No entanto, o texto alerta que a “ofensiva golpista” não deve parar e que há uma estratégia para desestabilizar o Brasil e interferir nas eleições presidenciais de 2026.
◈ Pautas e reivindicações
A convocatória lista demandas que estarão presentes nas manifestações do 7 de Setembro, entre elas:
- Defesa de um Brasil soberano, democrático e socialmente justo;
- Geração e preservação de empregos;
- Taxação dos super-ricos e isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil;
- Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1;
- Sem anistia para golpistas.
◈ Chamado à participação popular
As frentes populares defendem que a mobilização de 7 de Setembro seja um ato de resistência contra tentativas de ingerência externa e de retrocessos sociais. Para elas, a luta pela soberania passa pela defesa de direitos trabalhistas, da democracia e da independência econômica frente a pressões internacionais.
Fonte: Brasil 247
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