quinta-feira, 8 de maio de 2025

Exército mantém contratos com empresa investigada por fraudes no INSS

Orleans Viagens e Turismo tem contratos no valor de R$ 3,3 milhões com o Exército

        (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

O Exército Brasileiro segue com cinco contratos ativos, que totalizam R$ 3,3 milhões, com a Orleans Viagens e Turismo, empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal (PF) por supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o UOL, desde 2019, foram firmados 13 contratos entre o Exército e a companhia, abrangendo gestões tanto do governo de Jair Bolsonaro (PL) quanto do atual mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Esses contratos foram celebrados por meio de licitações conduzidas pelo Ministério da Defesa e envolvem a prestação de serviços de agenciamento de viagens, além da aquisição de passagens aéreas e rodoviárias. O maior contrato, atualmente em vigor, tem o valor de R$ 2,2 milhões.

Ainda de acordo com a reportagem, a Orleans Viagens e Turismo também está no centro de uma investigação da PF, que apura o repasse de R$ 5 milhões pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). De acordo com a polícia, o montante teria sido utilizado na compra de 16 salas comerciais em São Bernardo do Campo, São Paulo, entre março de 2020 e novembro de 2024.

A investigação sugere que os recursos recebidos pela empresa possam ter origem em valores desviados de aposentados e pensionistas do INSS, com base em descontos irregulares aplicados diretamente nos benefícios. A Orleans Viagens, no entanto, nega qualquer irregularidade e afirma que todos os contratos foram firmados de maneira legal e transparente.

"A Orleans Viagens e Turismo atua há mais de dez anos no mercado turístico, prestando serviços para milhares de pessoas físicas, empresas privadas e órgãos públicos. Os contratos foram integralmente cumpridos, dentro da total transparência e legalidade, com envio de todos os relatórios, faturas e prestação de contas", afirmou a empresa, por meio de nota.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

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