terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Pedro Serrano pede “moderação” no caso que envolve Alexandre de Moraes

Jurista comenta reportagem de O Globo sobre contatos entre o ministro do STF e o presidente do Banco Central

Pedro Serrano pede “moderação” no caso que envolve Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF | Divulgação)

O jurista Pedro Serrano defendeu que o caso envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, revelado em reportagem de Malu Gaspar no jornal O Globo, seja analisado com cautela, evitando conclusões precipitadas.

A matéria aponta que Moraes teria mantido ao menos cinco contatos — entre telefonemas e um encontro presencial — com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar de temas referentes ao contrato firmado entre o Banco Master e o escritório de advocacia ligado à sua família.

A reportagem detalha que esses contatos teriam ocorrido em diferentes momentos, inclusive por meio de reunião presencial, embora o Banco Master não seja regulado pelo Supremo Tribunal Federal.

Os diálogos, segundo O Globo, envolveriam interesses privados relacionados ao setor financeiro, levantando questionamentos políticos e jurídicos sobre a natureza das conversas.

Em publicação na plataforma X (antigo Twitter), Serrano fez um apelo por moderação diante da repercussão pública do caso. Sem alterar as palavras originais, ele afirmou:

“O caso do Ministro Alexandre tem de ser visto com calma. Sem condenações a priori Esse lance de fontes sigilosas que causam notícias que destroem e vendem muito já vivi , em geral há imensa fraude do real . Galipolo negou que tenha tratado de algo relativo ao Banco Master com o”.

Para o jurista, situações baseadas em vazamentos ou informações fornecidas sob sigilo exigem ainda mais prudência, uma vez que, segundo ele, podem distorcer fatos ou induzir a avaliações equivocadas.

A manifestação ganhou repercussão entre juristas, parlamentares e comentaristas políticos, contribuindo para ampliar o debate sobre transparência, limites institucionais e a necessidade de rigor na apuração de informações sensíveis.

Fonte: Brasil 247

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