segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Mulher de Ramagem afirma que ex-deputado foragido lançará curso online

Rebeca disse que a oferta do curso funcionará como uma alternativa de sustento para a família

       Rebeca e Alexandre Ramagem (Foto: Reprodução/Instagram)

A procuradora Rebeca Ramagem, esposa do ex-deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirmou nas redes sociais que o marido — condenado a 16 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente foragido nos Estados Unidos — prepara o lançamento de um curso online. As declarações foram divulgadas pela CNN Brasil.

Segundo a publicação, Rebeca disse que a oferta do curso funcionará como uma alternativa de sustento para a família, que desde setembro vive nos Estados Unidos, onde Ramagem permanece em condição de foragido. Ela agradeceu mensagens com ofertas de doações, mas explicou que a intenção é que o apoio venha por meio da comercialização do conteúdo.

Em sua mensagem, a procuradora relatou que o ex-deputado “já está trabalhando na elaboração de um curso online, que será disponibilizado em plataformas digitais”. Afirmou ainda que será “um curso de altíssimo nível, com conteúdo sério, relevante e transformador, e com um valor acessível, pensado para caber na renda de todos”.

Rebeca reforçou que o projeto permitirá às pessoas contribuir sem repasses diretos: "Dessa forma, além de adquirir conhecimento de qualidade, as pessoas de bem que desejarem nos apoiar poderão fazê-lo de maneira digna, transparente e justa".

A manifestação ocorre dias após Ramagem perder oficialmente o mandato parlamentar. Depois de ser condenado pelo STF por participação na trama golpista investigada no país, o ex-deputado teve a cassação confirmada com base no artigo 55 da Constituição. A decisão levou também à perda de seu cargo como delegado da Polícia Federal. A mesa diretora da Câmara, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), formalizou a vacância do mandato na semana passada.

O ex-parlamentar deixou o Brasil em setembro, antes da conclusão de seu julgamento, e desde então é considerado foragido. Sua permanência nos Estados Unidos já gerou custo de R$ 532 mil aos cofres públicos, relativos às despesas de deslocamento e diárias à época em que ainda exercia o mandato.

A possibilidade de Ramagem pedir asilo nos Estados Unidos também entrou no debate político. Especialistas consultados pela emissora avaliam que a perda do mandato reduz possibilidades legais de pleitear qualquer forma de proteção internacional, diminuindo sua margem de manobra jurídica.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

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