Aliados de Lula querem que Hugo Motta patrocine pedido de cassação por ataques à democracia e articulação contra produtos brasileiros
Parlamentares da base governista na Câmara dos Deputados intensificaram a articulação para pressionar o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a tomar providências contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de atuar contra a democracia e de prejudicar os interesses nacionais em função de sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impor sanções ao Brasil caso Jair Bolsonaro (PL) não consiga um perdão judicial. O ex-mandatário é réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de tramar um golpe de Estado para se manter no poder após a derrota nas eleições de 2022.
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, parlamentares da base governista estão colhendo assinaturas para apresentar um requerimento à Mesa Diretora da Casa, solicitando a suspensão do mandato de Eduardo, a exemplo das punições impostas recentemente a Gilvan da Federal (PL-ES) e André Janones (Avante-MG).
Nas redes sociais, o líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), anunciou que já aderiu ao movimento. "Acabo de assinar, com outros parlamentares, o requerimento à Mesa Diretora para reconhecer a gravidade das condutas em prejuízo da Nação brasileira, em mais este ataque contra a nossa democracia. Basta! Urgência na punição dos traidores do Brasil!", declarou.
Parlamentares petistas alegam que Eduardo Bolsonaro teve participação direta nas articulações que resultaram na decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Dentro do partido, há o entendimento de que a atuação do filho de Jair Bolsonaro extrapola a divergência política e fere os interesses nacionais.
Além do requerimento por suspensão, a base de apoio ao governo também cobra celeridade na tramitação de uma representação que pede a cassação definitiva do mandato do parlamentar. O objetivo é que o caso seja apreciado o quanto antes pelo Conselho de Ética e pela própria Mesa da Câmara.
Fonte: Brasil 247 com informnações da coluna Radar da revista Veja
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