
A Univinco, entidade que representa os comerciantes da tradicional rua 25 de Março, em São Paulo, divulgou nesta quarta-feira (16) uma nota em resposta ao relatório do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), que classificou a região como um dos principais pontos de comércio de produtos falsificados no Brasil.
O documento, divulgado como parte de uma investigação comercial aberta pela gestão de Donald Trump, aponta falhas do Brasil no combate à pirataria e acusa autoridades brasileiras de omissão diante da venda de itens ilegais, como consoles de videogame modificados e dispositivos de streaming com conteúdo pirateado. Segundo o relatório dos EUA, o país “não conseguiu abordar de forma eficaz” esse tipo de crime.
Em resposta, a Univinco afirmou que a rua 25 de Março reúne mais de 3 mil lojas formalmente constituídas, que contribuem com impostos e geram empregos. A associação também ressaltou que os lojistas oferecem produtos de qualidade e abastecem o varejo em diversas regiões do Brasil, sendo um dos maiores polos comerciais do país.

A entidade reconheceu que existem “pontos isolados” de venda irregular em algumas galerias específicas, mas destacou que esses casos não representam a maioria dos estabelecimentos. “Estes pontos são continuamente fiscalizados e combatidos pelos órgãos públicos competentes”, informou a nota.
A Univinco também desmentiu qualquer ligação com empresas americanas, mencionada de forma indireta em reportagens sobre o relatório. De acordo com a entidade, os produtos importados vendidos na região vêm principalmente da China e seguem as regras de importação estabelecidas no país.
“Não há relação entre os produtos comercializados na 25 de Março e qualquer prática desleal contra empresas dos Estados Unidos”, afirma a nota. “O comércio na região segue forte, diversificado e comprometido com a legalidade”.
Fonte: DCM
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