De acordo com a parlamentar, 'que também é jurista, a extrema-direita adota discurso de ódio e tenta disfarçar como liberdade de expressão'
Jurista e professora de Direito Processual, a vereadora do Recife (PE) Liana Cirne Lins publicou neste domingo (4) uma mensagem, com o objetivo de alertar a população brasileira e autoridades do Judiciário, após ser constatada uma ameaça de bomba neste sábado (3) no show da cantora Lady Gaga, município do Rio de Janeiro.
“O discurso de ódio, que a extrema-direita tenta disfarçar como ‘liberdade de expressão’, é mortal. O plano de atentado terrorista com bombas no show da Lady Gaga, no Rio de Janeiro, motivado unicamente pelo ódio à comunidade LGBT, evidencia o legado sombrio do bolsonarismo”, escreveu a parlamentar na rede social X.
Policiais prenderam um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma e um adolescente no Rio por armazenar imagens de exploração sexual infantil. Pelo menos 9 pessoas foram alvo de busca e apreensão em Campo Novo do Parecis (MT); Rio, Duque de Caxias e Niterói (RJ); São Sebastião do Caí (RS); e Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista (SP).
Casos de terrorismo vêm chamando atenção de autoridades brasileiras nos últimos anos. Em 2024, Francisco Wanderley Luiz foi responsável por duas explosões que aconteceram nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF). Ele acabou morrendo vítima do próprio ato de terrorismo. O bolsonarista era filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, que é réu no inquérito do plano golpista e pode ser preso.
Em 2022 houve uma denúncia de bomba em um caminhão-tanque nas proximidades do Aeroporto de Brasília. George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues foram condenados.
George foi preso em 24 de dezembro do ano passado, no mesmo dia da tentativa do atentado à bomba. Ele foi condenado, inicialmente a 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado, mais multa. Conforme pena fixada pela 8ª Vara Criminal de Brasília, a pena subiu para para 9 anos e 8 meses e 7 dias de reclusão, mantido o regime fechado, mais o pagamento de multa.
Alan tinha sido condenado a uma pena de 5 anos e 4 meses de prisão, além de multa. A condenação ficou em 5 anos, mais multa, após decisão do Judiciário de Brasília.
Fonte: Brasil 247
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