Defesa alega que o ex-presidente tem diversos problemas de saúde, como Parkinson e apneia do sono
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá se manifestar sobre o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do ex-presidente Fernando Collor. Segundo a CNN Brasil, tem crescido a possibilidade de que a Corte atenda à solicitação, com base nas condições clínicas do ex-mandatário.
O prazo dado por Moraes para que a PGR se pronuncie é de cinco dias. A solicitação da defesa tem como base o estado de saúde de Collor, que, segundo os advogados, enfrenta uma série de comorbidades. Entre os problemas relatados estão doença de Parkinson, transtorno afetivo bipolar e apneia do sono — condições que exigiriam acompanhamento médico contínuo.
Atendendo a uma exigência anterior do ministro, a defesa encaminhou ao STF o histórico médico completo do ex-presidente. A idade de Collor, atualmente com 75 anos, também foi utilizada como argumento adicional para justificar o pedido de cumprimento de pena em regime domiciliar.
Apesar disso, em audiência de custódia realizada anteriormente, Collor negou possuir doenças ou fazer uso diário de medicamentos, o que levou o Supremo a solicitar documentação médica mais robusta para embasar uma eventual decisão.
Ainda segundo a reportagem, tem crescido na Corte a expectativa de que a prisão domiciliar seja concedida, principalmente diante do conjunto de laudos apresentados e da idade avançada do ex-presidente.
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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