quinta-feira, 3 de julho de 2025

Brasil assume presidência do Mercosul com foco em integração regional e desenvolvimento sustentável

Presidente Lula defendeu uma atuação que consolide o Mercosul como "um grande bloco econômico, político, cultural, científico e tecnológico"

     (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante a 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizada nesta quinta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência pro tempore do bloco regional e comprometeu-se a impulsionar uma integração mais “ambiciosa e efetiva” entre os países sul-americanos.

Ao discursar, Lula defendeu uma atuação que consolide o Mercosul como um espaço de convergência política, econômica, cultural e tecnológica. “Vou me dedicar para que a gente possa avançar o máximo que pudermos, para que o Mercosul se transforme num grande bloco econômico, político, cultural, científico e tecnológico”, afirmou.

Segundo Lula, uma das metas do Brasil à frente do bloco é concluir os acordos comerciais com a União Europeia e com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. “Estou confiante de que, até o fim deste ano, assinaremos os acordos com a União Europeia e com a EFTA, criando uma das maiores áreas de livre comércio do mundo”, declarou.

O presidente também fez menção direta às críticas feitas por outros chefes de Estado durante o encontro, que abordaram a lentidão nos processos internos do bloco. “Ouvi com atenção as angústias que cada presidente colocou nas suas falas: a falta de rapidez nas decisões, a demora para executar o que muitas vezes já foi acordado. Quero me comprometer com cada um de vocês. Prometo que vou fazer a minha parte”, disse.

Lula reiterou a importância do Mercosul como mecanismo de integração regional e defendeu uma agenda voltada à ampliação de benefícios concretos para os cidadãos, como o reconhecimento de direitos previdenciários e a livre circulação de pessoas. O presidente também destacou que o Brasil trabalhará para ampliar articulações políticas e econômicas com outros países e blocos, dentro e fora do continente.

“Temos tudo: um povo generoso, conhecimento científico e tecnológico, experiência política. Cabe somente a nós decidir se seremos grandes ou pequenos, porque temos tudo para desempenhar um grande papel na construção de um mundo mais justo e sustentável”, afirmou.

A presidência brasileira do Mercosul, que se estende até o fim de 2025, será estruturada em cinco eixos principais:

  • Ampliação do comércio entre os países do bloco e com parceiros externos
  • Enfrentamento da mudança do clima e avanço na transição energética
  • Estímulo ao desenvolvimento tecnológico
  • Combate ao crime organizado
  • Promoção de direitos sociais e cidadania para os povos do Mercosul
De acordo com dados apresentados pelo governo, o intercâmbio comercial entre os países do bloco somou US$ 17,5 bilhões entre janeiro e maio de 2025. As exportações brasileiras chegaram a US$ 10,2 bilhões e as importações ficaram em US$ 7,2 bilhões, gerando um superávit de US$ 3 bilhões para o Brasil.

As importações brasileiras oriundas do Mercosul concentram-se em veículos automotores, trigo, centeio e energia elétrica. Já as exportações são compostas, majoritariamente, por automóveis de passeio, produtos industrializados e minério de ferro.


Fonte: Brasil 247

MTST ocupa sede do Itaú na Faria Lima em protesto contra super-ricos

Protesto teve como foco central a cobrança por uma taxação mais rigorosa dos mais ricos no país

         Manifestação pela taxação dos super-ricos (Foto: Reprodução/X/@GuilhermeBoulos)

Integrantes da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizaram, na manhã desta quinta-feira (3), uma ocupação na sede do banco Itaú, localizada na Avenida Faria Lima, região de alto prestígio financeiro da cidade de São Paulo, informaram os Jornalistas Livres. O protesto teve como foco central a cobrança por uma taxação mais rigorosa dos mais ricos no país.

A escolha do local do ato tem caráter simbólico. A Faria Lima é o principal centro bancário do país. Segundo os organizadores, a ação pretende escancarar o contraste entre a riqueza concentrada e a ausência de políticas públicas que garantam justiça fiscal e inclusão social.

Nas redes sociais, os militantes afirmaram que a ocupação levou “faixas e cartazes exigindo justiça tributária, inclusão dos milionários no imposto de renda e do povo no orçamento”. Em vídeos que circulam nas plataformas digitais, os manifestantes entoam palavras de ordem pedindo que os super ricos passem a contribuir proporcionalmente com o sistema tributário nacional.

Entre os dizeres nos cartazes, estavam frases como “é hora do milionário pagar imposto” e “o povo não vai pagar a conta”, em referência à desigualdade no modelo atual de arrecadação do Estado brasileiro.

A mobilização ocorre em meio à tentativa do governo Lula (PT) de impor maiores tributos à população mais rica do país, enquanto o Congresso Nacional oferece resistência.

Fonte: Brasil 247 com informação do Jornalistas Livres

Cristina Kirchner diz que visita de Lula foi um “ato político de solidariedade”: “também tentaram calá-lo”

A ex-presidente da Argentina compara sua prisão com a perseguição sofrida por Lula na Lava-Jato

      Lula abraça Cristina Kirchner (Foto: Redes sociais)

A ex-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, aproveitou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua residência em Buenos Aires, nesta quinta-feira (3), para denunciar o que chamou de perseguição política e "deriva autoritária" no país. Cristina cumpre prisão domiciliar após ser condenada por corrupção, mas continua atuando politicamente e mantém apoio de uma parcela expressiva do peronismo.

O encontro entre os dois líderes ocorreu durante a passagem de Lula pela capital argentina, onde participou da cúpula do Mercosul e assumiu a presidência rotativa do bloco. A visita à residência de Cristina foi autorizada pela Justiça local, a pedido da defesa da ex-presidente. Lula chegou ao local por volta das 12h30, escoltado por seguranças e recebido com aplausos por apoiadores da ex-mandatária.

Em uma publicação feita após o encontro, Cristina deu o tom político da visita e fez duras críticas ao Judiciário argentino e ao governo do presidente Javier Milei. "Hoje recebemos o companheiro Lula na minha casa, onde estou sob detenção domiciliar por decisão de um Poder Judiciário que há muito tempo deixou de disfarçar sua subordinação política e se transformou em um partido político a serviço do poder econômico."

Cristina comparou sua situação à de Lula, que também foi preso em decorrência da operação Lava Jato e depois inocentado. "Lula também foi perseguido, também sofreu lawfare até ser preso, também tentaram calá-lo. Não conseguiram. Ele voltou com o voto do povo brasileiro e de cabeça erguida. Por isso, hoje sua visita foi muito mais que um gesto pessoal: foi um ato político de solidariedade", disse.

"Os olhos do mundo estão atentos para como a Argentina vive uma autêntica deriva autoritária nas mãos do governo de Milei; no que podemos identificar como terrorismo de Estado de baixa intensidade", completou

Cristina também denunciou prisões de manifestantes opositores, destacando ações da ministra da Segurança, Patricia Bullrich. "Ontem mesmo, pudemos ver como Bullrich mandou prender várias companheiras. Todas elas… mulheres, jovens e militantes. Ela o fez a pedido de José Luis Espert, para quem seus opositores só merecem ‘cadeia ou bala’, assim como vimos no dia 18 de junho, quando identificaram e hostilizaram pessoas que marchavam rumo à Praça de Maio", criticou.

A ex-presidente encerrou sua mensagem com um alerta sobre o risco de desmonte institucional. "Custou muito para construirmos a democracia argentina para que agora, passo a passo, a desmontem. No entanto, essa mesma democracia hoje está sendo esvaziada por dentro por um governo que se diz ‘libertário’… mas que só dá liberdade aos mais ricos", concluiu.

Fonte: Brasil 247

PT tenta reaglutinar a esquerda e propõe superfederação após derrotas no Congresso

Objetivo é atrair, além de PCdoB e PV, também PSB e PDT. O plano, porém, encontra resistência

                  Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

Diante de sucessivas derrotas no Congresso Nacional e da escalada de tensão entre os Poderes, o Palácio do Planalto decidiu reativar uma estratégia política de peso: a formação de uma superfederação com partidos do campo progressista. A proposta foi levada nesta semana a lideranças do PCdoB, PV, PSB e PDT, num esforço para fortalecer a base governista no Parlamento e se preparar para as eleições de 2026, informa o Metrópoles.

A ofensiva ganhou força após um revés emblemático: a derrubada do decreto presidencial que reajustava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), articulada pela Câmara dos Deputados, mesmo após o governo ter recuado da proposta inicial para evitar confrontos. A queda da medida marcou a primeira vez, desde Fernando Collor, que um decreto do Executivo é derrubado pelo Legislativo, evidenciando a fragilidade da articulação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo com o espaço oferecido ao Centrão na Esplanada dos Ministérios.

★ Reações discretas, mas sem entusiasmo - A proposta de criar uma superfederação não causou rejeição entre os interlocutores partidários, mas tampouco despertou entusiasmo imediato. Entre os principais pontos de resistência, está a preocupação de partidos menores em perder protagonismo dentro de uma estrutura dominada pelo PT, maior força parlamentar entre os possíveis integrantes.

No caso do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin e responsável pelos ministérios da Indústria e Comércio e do Empreendedorismo, a aproximação com o PT enfrenta dificuldades. Dirigentes socialistas avaliam que uma aliança formal tornaria o partido ainda mais frágil diante da hegemonia petista. Além disso, já há uma negociação adiantada com o Cidadania para formação de outra federação, que deve ser oficializada em breve.

O PDT, por sua vez, enfrenta um distanciamento ainda maior. Após a exoneração de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, motivada por denúncias de irregularidades no INSS, a legenda rompeu com o governo e afastou sua bancada das deliberações governistas. Desde então, os pedetistas têm se aproximado de setores mais conservadores do Congresso, distanciando-se do eixo centro-esquerda que o Planalto tenta reunir.

Derrotas recentes acentuam crise com Legislativo - As dificuldades de articulação política do governo vieram à tona com maior intensidade em junho, quando o Executivo decidiu aumentar o IOF para reforçar a arrecadação em cerca de R$ 20 bilhões. A medida visava cumprir a meta fiscal de 2025, mas sofreu forte resistência do Congresso. Mesmo após um acordo inicial que previa o envio de uma Medida Provisória para recompor as perdas em caso de recuo, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), surpreendeu ao colocar em votação — e aprovar — a anulação do reajuste antes do prazo combinado.

O resultado foi uma derrota acachapante para o Planalto, que obteve apenas 98 votos. A votação escancarou a falta de coesão da base governista, que em tese deveria garantir maioria confortável. Como resposta, o governo alertou para o risco de bloqueio de emendas parlamentares e cortes em programas sociais, caso a arrecadação planejada não seja viabilizada. Diante desse impasse, o Executivo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter o cenário, o que pode agravar ainda mais a tensão entre os Poderes.

★ Superfederação como saída estratégica - A criação de uma superfederação aparece como alternativa para reorganizar as forças progressistas em torno do projeto petista e garantir maior solidez no Congresso. Trata-se de uma aliança formal, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que obriga os partidos a atuarem como um só por quatro anos, incluindo definição conjunta de candidaturas e posições legislativas.

Por um lado, esse tipo de união fortalece o desempenho nas eleições proporcionais, aumentando o número de cadeiras no Parlamento. Por outro, limita a autonomia de cada legenda, especialmente nas disputas majoritárias — como prefeituras e governos estaduais — onde os interesses locais costumam se sobrepor ao projeto nacional.

Segundo aliados, Lula tem reiterado seu desejo de consolidar essa federação ampliada, e o nome de Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara, cotado para assumir a presidência nacional do PT, é visto como peça-chave para tocar as articulações. Com trânsito entre setores da esquerda e perfil conciliador, Edinho poderá comandar as negociações e viabilizar o projeto que, se bem-sucedido, reposicionará o campo progressista diante do avanço da direita e da instabilidade legislativa.

Apesar da resistência de siglas como PSB e PDT, o Planalto aposta na construção de uma frente coesa, que vá além da federação já existente com PCdoB e PV. A tarefa, no entanto, é árdua: envolve cálculo político, disputas por espaço e desafios ideológicos. Em um Congresso que tem imposto derrotas ao governo mesmo com amplas concessões, Lula tenta reorganizar seu campo político para enfrentar o cenário de 2026 com mais solidez e menos surpresas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula apresenta as cinco prioridades do Brasil na presidência do Mercosul

Em discurso em Buenos Aires, presidente enfatiza fortalecimento do bloco, transição energética e combate ao crime organizado

       Luiz Inácio Lula da Silva - 02/07/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em discurso na Cúpula do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta quinta-feira (3), a importância do Mercosul como “refúgio seguro” diante da instabilidade global. “Estar no Mercosul nos protege”, afirmou, ao abrir a sessão que marcou o retorno do Brasil à presidência rotativa do bloco.

Ao longo de mais de trinta anos, lembrou Lula, o Mercosul “ergueu uma casa com bases sólidas”, acolhendo todos os países sul-americanos numa área de livre-comércio “baseada em regras claras e equilibradas”. Para o chefe de Estado, a robustez institucional do bloco o credencia “perante o mundo como parceiro confiável”, o que explica o crescente interesse de outros países e blocos em firmar acordos com os sócios do Cone Sul.

Cinco prioridades do semestre - Lula organizou seu plano de trabalho em cinco eixos:

☆ Comércio e integração produtiva – O presidente quer destravar a inclusão dos setores automotivo e açucareiro na união aduaneira, condição que considera estratégica para a produção de veículos elétricos e biocombustíveis. Ele defendeu a reativação do Fórum Empresarial do Mercosul, mais apoio a pequenas e médias empresas e um sistema de pagamentos em moedas locais “revigorado e moderno”, capaz de baratear transações digitais. “Nossa Tarifa Externa Comum nos blinda contra guerras comerciais alheias”, argumentou.

Lula saudou a conclusão das negociações com a EFTA e disse estar “confiante” na assinatura, ainda este ano, dos acordos com a União Europeia e com a própria EFTA. Também pretende avançar com Canadá, Emirados Árabes, Panamá, República Dominicana, Colômbia e Equador, além de “olhar para a Ásia”, aproximando-se de Japão, China, Coreia, Índia, Vietnã e Indonésia.

☆ Infraestrutura física e logística – O programa brasileiro Rotas da Integração Sul-Americana e a conclusão da Rota Bioceânica, que liga Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, são apontados como essenciais para reduzir em até duas semanas o tempo de viagem até a Ásia. O Brasil trabalhará na segunda etapa do Focem e pleiteará apoio do Fonplata, “que se consolida como banco da integração do Cone Sul”.

☆ Mudança do clima e transição energética – Lula sublinhou que estiagens e enchentes já castigam o Cone Sul e anunciou a meta brasileira de reduzir emissões entre 59% e 67% até 2035. O programa Mercosul Verde deverá harmonizar padrões de sustentabilidade e criar mecanismos de rastreabilidade agrícola. O governo proporá uma taxonomia sustentável para atrair investimentos em “transição justa” e pretende liderar um acordo sul-americano sobre minerais críticos, como lítio e cobre, “para que as etapas de beneficiamento ocorram em nossos territórios”.

☆ Desenvolvimento tecnológico e soberania digital – A parceria Brasil-Chile para modelos de inteligência artificial que reflitam a realidade latino-americana foi citada como exemplo a ser ampliado. Lula defendeu a instalação de centros de dados na região, produção local de hardware e proteção de dados. No campo da saúde, quer transformar o Mercosul num polo de produção de vacinas e medicamentos.

☆ Segurança, direitos e democracia – No combate ao crime organizado, o presidente propôs coordenar inteligência, restringir fluxos de armas e sufocar o financiamento das facções. Destacou a renovação do Comando Tripartite na Tríplice Fronteira e o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia. Em paralelo, pretende fortalecer o Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos e o Instituto Social do Mercosul, retomar a Cúpula Social e realizar uma Cúpula Sindical para ouvir demandas da sociedade.

☆ Legado e próximos passos - Lula encerrou o discurso lembrando a perda de duas “referências do Cone Sul” — Pepe Mujica e o papa Francisco — e comprometeu-se a honrar “esse legado de integração solidária e sustentável”. A presidência brasileira do Mercosul, disse, será ocasião para “refletir sobre o lugar que almejamos ocupar no novo tabuleiro global” e para apresentar, em dezembro, resultados concretos aos chefes de Estado do bloco.

Fonte: Brasil 247

Michelle perde na Justiça ao tentar censurar vídeo em que é chamada de “ex-garota de programa”

 

Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama – Foto: Reprodução


Michelle Bolsonaro sofreu uma derrota judicial após tentar retirar do ar vídeos publicados pela jornalista Theônia Pereira, integrante do podcast IELTV. A juíza Maria Cecília Batista Campos, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, negou o pedido de antecipação de tutela feito pela ex-primeira-dama, que pedia a remoção imediata das publicações no Instagram. A decisão também foi respaldada pela 1ª Vara Cível de Brasília, que reconheceu o direito à liberdade de expressão no caso.

Segundo o documento judicial, conteúdos que envolvem pessoas públicas devem respeitar a teoria da “proteção débil do homem público”, o que torna excepcional a remoção de vídeos e postagens na internet de forma liminar. “Há de ser dada preferência à liberdade de expressão”, destaca a juíza na decisão. O processo seguirá em tramitação, mas o conteúdo continua no ar até uma análise final da Justiça.

A publicação em questão traz a jornalista Theônia se referindo a Michelle como “ex-garota de programa”. A afirmação foi feita durante um episódio do podcast em que a jornalista analisava a imagem pública da ex-primeira-dama em comparação com Janja, esposa do presidente Lula (PT). A jornalista também mencionou supostos antecedentes policiais da mãe de Michelle.

No comentário, feito em 11 de junho, Theônia declarou: “A Michelle Bolsonaro é ex-garota de programa, todo mundo sabe. Mas ela vive uma postura de dama, dona da família. Incorporou um personagem que ela não vive”.


A fala repercutiu e levou Michelle a abrir uma queixa-crime por injúria e difamação, com agravantes por uso de redes sociais, na 2ª Vara Criminal de Teresina.

Apesar da repercussão, Theônia preferiu não comentar a decisão judicial. A defesa de Michelle afirma que houve ofensa à honra da ex-primeira-dama e insiste na responsabilização da jornalista pelo conteúdo divulgado.

Fonte: DCM

Apucarana promove conferência para fortalecer políticas públicas de Assistência Social



A cidade de Apucarana está realizando a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social, com o objetivo de debater e fortalecer as políticas públicas voltadas à proteção social. A abertura do evento ocorreu na noite desta quarta-feira (2/7), no Cine Teatro Fênix, e os trabalhos prosseguem ao longo desta quinta-feira (3/7), na Universidade Estadual do Paraná (Unespar).

Com o tema “20 anos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS): construção, proteção social e resistência”, a conferência reúne gestores públicos, profissionais da área, conselheiros do Conselho Municipal de Assistência Social, representantes da sociedade civil organizada e usuários dos serviços socioassistenciais.

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Carrero, o encontro representa uma oportunidade essencial de escuta e participação popular. “A conferência permite que todos os envolvidos avaliem as ações existentes, proponham melhorias e contribuam para o fortalecimento das políticas de assistência social em nossa cidade. É um espaço democrático de construção coletiva, fundamental para garantir direitos e proteger aqueles que mais precisam,” destacou.

O prefeito Rodolfo Mota reforçou o compromisso de sua gestão com o cuidado às pessoas. “Para cuidar das pessoas é necessário, antes de tudo, ouvi-las. Em Apucarana, temos trabalhado com firmeza para assegurar qualidade de vida a todos: crianças, mulheres, idosos e demais públicos,” afirmou.

A conferência foi aberta com a palestra magna “Desafios e perspectivas para a reconstrução do SUAS nos territórios”, ministrada pela professora Milene Secon, doutora em Serviço Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Durante sua apresentação, ela ressaltou os 20 anos de trajetória do SUAS, enfatizando que a assistência social é um direito universal e um dever do Estado.

Ao longo da programação, os participantes estão discutindo propostas e devem eleger os delegados que representarão o município na 15ª Conferência Estadual de Assistência Social, prevista para outubro, em Foz do Iguaçu.

“Nós estamos muito felizes com a realização deste encontro municipal porque, com certeza, teremos a construção de uma Assistência Social com mais dignidade para todos,” acrescentou a secretária Fabíola Carrero.

Acompanharam a abertura da 15ª Conferência Municipal de Assistência Social, na noite de ontem (2/7), no Cine Teatro Fênix, o vice-prefeito Marcos da Vila Reis, a primeira-dama e secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota e os vereadores Moisés Tavares e Guilherme Livoti, entre outras autoridades.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Alcolumbre quer restringir quem pode acionar o Supremo contra decisões do Congresso

Presidente do Senado alega que a medida beneficiaria o Congresso e o STF e promete pautar a ideia na próxima reunião de líderes da Casa

       Davi Alcolumbre (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), articula uma proposta que visa restringir o acesso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar decisões aprovadas pelo Congresso Nacional, informa Andréia Sadi, do g1.

Durante discurso no plenário nesta quarta-feira (2), Alcolumbre antecipou a iniciativa e afirmou que levará o tema à próxima reunião de líderes partidários. “Vou trazer na próxima reunião de líderes (...) quem são os legitimados que podem acessar o STF para questionar qualquer lei votada no Congresso Nacional. Esse é um problema seríssimo que temos no Brasil. Hoje está muito aberto, e todo mundo pode questionar uma legislação votada pelo parlamento brasileiro”, declarou o senador.

Atualmente, qualquer partido com representação no Congresso, mesmo que tenha apenas um deputado ou senador, pode apresentar ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) ao STF. A proposta de Alcolumbre pretende impor um número mínimo de parlamentares para que uma legenda tenha legitimidade para recorrer à Corte, o que restringiria significativamente essa prerrogativa.

Nos bastidores, Alcolumbre defende que essa mudança seria positiva tanto para o funcionamento do Congresso quanto para o STF, pois reduziria o volume de ações judiciais que questionam matérias legislativas. A proposta ainda está em elaboração, mas a expectativa é que seja apresentada antes do recesso parlamentar.

A movimentação ocorre em meio à polêmica recente envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Congresso derrubou decreto do presidente Lula (PT) que elevava a alíquota do tributo. O governo federal, então, acionou o Supremo. O episódio reacendeu debates entre o Legislativo e o Judiciário sobre os limites da atuação de cada poder.

A iniciativa deve encontrar resistência tanto entre partidos menores, que podem ser diretamente afetados, quanto entre juristas que veem a possibilidade de judicializar decisões do Congresso como uma garantia constitucional indispensável para o equilíbrio entre os poderes.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Frio intenso continua no Centro-Sul; veja quando temperaturas voltarão a subir

O frio que tomou conta do Centro-Sul do Brasil nesta semana continua firme

      (Foto: ABr)

O frio que tomou conta do Centro-Sul do Brasil nesta semana continua firme, e os termômetros só devem apresentar uma elevação mais consistente a partir da próxima segunda-feira (7). A previsão foi divulgada pelo portal g1, com base em informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e da Climatempo.

Nesta quinta-feira (3), o avanço da massa de ar polar segue provocando manhãs geladas, com possibilidade de temperaturas negativas em áreas de maior altitude no Sul do país. Municípios da serra catarinense, por exemplo, já registraram marcas abaixo de zero, como Bom Jardim da Serra (SC), que teve a mínima de -10,4°C, a menor do ano até o momento.

A meteorologista da Climatempo, César Soares, reforça que, apesar do frio chamar atenção, o fenômeno está dentro da normalidade para a estação. “Mas vale lembrar: estamos no inverno, então é normal fazer frio nessa época do ano”, explicou.

Segundo ele, a percepção de um inverno mais rigoroso se deve ao fato de que, nos últimos dois anos, as temperaturas foram mais amenas, o que pode ter surpreendido a população em 2025.

☆ Geada, frio e tardes amenas no Sul e Sudeste 
Além das baixas temperaturas, o tempo segue seco em grande parte do Sul. Há previsão de geada em diversas áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no sul do Paraná, especialmente nas regiões serranas e de maior altitude.

As mínimas previstas para esta quinta-feira são de 5°C em Curitiba (PR), 8°C em Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), e 10°C em São Paulo (SP).No Sudeste, o frio também marca presença, principalmente no litoral, onde a circulação de ventos marítimos e um sistema de baixa pressão provocam tempo nublado e chuva contínua. Em Vitória (ES), são esperados até 45 milímetros de chuva no dia. No litoral de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a chuva persiste, deixando o tempo fechado e as temperaturas baixas.

☆ Centro-Oeste: manhãs frias e tardes agradáveis 
No Centro-Oeste, o amanhecer continua gelado, especialmente no sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande (MS), a mínima prevista é de 13°C, enquanto a máxima pode chegar a 23°C, com predomínio de sol ao longo do dia. Já no norte de Mato Grosso e em Goiás, o calor volta a se destacar, com tempo seco e umidade relativa do ar abaixo de 30%, cenário típico da região nesta época do ano.

☆ Norte e Nordeste seguem com calor e temporais isolados Enquanto o frio predomina no Centro-Sul, o Norte e o Nordeste enfrentam calor e chuvas. No Amazonas, Roraima e centro-leste do Amapá, são esperadas pancadas fortes e temporais isolados.O litoral nordestino também está em alerta para chuvas intensas, principalmente entre Pernambuco e Rio Grande do Norte, incluindo capitais como Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza. No litoral da Bahia até Sergipe, as chuvas variam de moderadas a fortes.

☆ Quando o frio começa a perder força? 
Apesar da permanência do frio intenso nesta quinta e sexta-feira (4), a tendência é que, a partir do fim de semana, o centro da massa de ar polar comece a se afastar para o oceano, permitindo uma leve elevação das temperaturas.“Agora, para realmente diminuir o frio e ficar menos gelado, podemos esperar uma melhora nas temperaturas ao final da primeira quinzena de julho, no domingo (13). A partir daí, as temperaturas tendem a ficar mais agradáveis”, disse César Soares.Até lá, o inverno segue firme, com manhãs geladas e possibilidade de geada no Sul e frio persistente no Sudeste, especialmente nas áreas litorâneas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Veja como ficou o carro de Diogo Jota após acidente na Espanha

Veículo trafegava pela rodovia A-52 quando um dos pneus estourou, provocando o acidente

             Diogo Jota, do Liverpool (Foto: REUTERS/Phil Noble/File Photo)

As primeiras informações sobre o acidente envolvendo o carro de Diogo Jota na Espanha apontam que o estouro de um dos pneus foi o fator determinante para que o veículo saísse da pista e pegasse fogo. O caso aconteceu nesta quinta-feira (3/7), na rodovia A-52, na região de Sanabria, província de Zamora. As informações são do jornal espanhol Marca.

De acordo com fontes próximas à investigação, o incidente ocorreu na altura do quilômetro 65 da rodovia. Após o pneu estourar, o condutor perdeu o controle do veículo, que saiu da pista e acabou capotando. Na sequência, o carro pegou fogo e foi completamente consumido pelas chamas.

O Corpo de Bombeiros de Rionegro del Puente foi acionado para atender a ocorrência e confirmou, em publicação na rede social X, que o automóvel ficou destruído pelo incêndio.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o estado em que o veículo ficou após o acidente. É possível ver o carro irreconhecível, carbonizado e com a estrutura completamente comprometida.

As autoridades seguem apurando as circunstâncias exatas do ocorrido, mas o estouro do pneu é, até o momento, a principal linha de investigação sobre a origem do acidente.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal espanhol Marca

Encontro entre Lula e Cristina Kirchner ocorre hoje às 12h em Buenos Aires

Assim como a ex-presidente argentina, o presidente brasileiro também foi alvo de perseguição judicial

        Lula e Cristina Kirchner (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará nesta quinta-feira (3), às 12h, a ex-presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner, em Buenos Aires, onde ela cumpre prisão domiciliar.

A visita ocorre em meio à cúpula do Mercosul, da qual Lula participa e onde assumirá a presidência pro tempore do bloco. O encontro com Cristina não terá caráter oficial, mas representa um gesto político forte de solidariedade entre duas lideranças históricas da América do Sul que foram alvo de perseguições judiciais — o chamado lawfare.

Segundo a decisão judicial, Cristina poderá receber Lula em sua residência na rua San José 1111. No entanto, o tribunal reiterou que a ex-presidente deve “abster-se de adotar comportamentos que possam perturbar a tranquilidade do bairro e/ou alterar a convivência pacífica de seus habitantes”. A solicitação foi feita por seus advogados, Carlos Beraldi e Ary Llernovoy, já que a lista original de 15 pessoas autorizadas a visitá-la precisava ser ampliada para incluir o presidente brasileiro.

Lula chegou a Buenos Aires na noite de quarta-feira e retorna ao Brasil nesta quinta-feira, após sua participação na cúpula.

☆ O que é lawfare e por que ameaça a democracia - O termo lawfare combina as palavras law (lei) e warfare (guerra) e se refere ao uso instrumentalizado do sistema judicial para perseguir adversários políticos. Trata-se de uma estratégia de guerra jurídica, que visa deslegitimar, criminalizar e, em muitos casos, inviabilizar a atuação de lideranças populares, por meio de processos judiciais conduzidos sem o devido respeito aos direitos fundamentais.

Cristina Kirchner foi condenada por suposta corrupção em um processo que seus defensores classificam como político e carente de provas. No Brasil, Lula foi vítima de um processo semelhante na Operação Lava Jato, que culminou com sua prisão por 580 dias e o impediu de disputar as eleições presidenciais de 2018. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações por reconhecer a parcialidade do ex-juiz suspeito Sergio Moro.

A manipulação do sistema de Justiça para fins políticos gera efeitos profundos: destrói reputações, distorce o debate público, interfere na soberania do voto popular e compromete a confiança na imparcialidade das instituições. É por isso que o lawfare é considerado uma ameaça direta à democracia.

☆ Um gesto de solidariedade - A visita de Lula a Cristina Kirchner tem peso simbólico. Ambos foram presidentes durante um período de crescimento e fortalecimento das democracias latino-americanas, com políticas voltadas para a redução da pobreza e integração regional. Agora, tornam-se também símbolos da resistência contra o avanço do autoritarismo disfarçado de legalidade.

“Em virtude do que foi solicitado, autoriza-se Cristina Fernández de Kirchner a receber a visita, no domicílio onde cumpre prisão domiciliar, do presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a ser realizada na próxima quinta-feira, 3 de julho”, afirma a decisão divulgada pela C5N.

Em dezembro de 2022, Cristina foi condenada a seis anos de prisão e inabilitada para exercer cargos públicos. A sentença ainda não transitou em julgado, e ela continua lutando para provar sua inocência. Recentemente, a juíza María Servini declarou: “Não vejo ela passando muito tempo na prisão”, sugerindo que a pena poderá ser revista ou que o caso pode não se sustentar.

Além disso, Cristina vem criticando abertamente a atuação da Corte Suprema argentina, que, segundo ela, protege abusadores e persegue opositores. Em sua última manifestação, denunciou o arquivamento de um processo contra um padre acusado de abuso sexual, apontando a seletividade das decisões judiciais.

Fonte: Brasil 247

Câmara acelera revisão dos incentivos fiscais após derrota do governo sobre IOF

Texto avança direto ao plenário e estabelece novas exigências para concessão de benefícios; Zona Franca de Manaus foi excluída da proposta

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Adriano Machado / Reuters)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) um requerimento de urgência para a tramitação do projeto de lei complementar que revisa as regras para concessão de benefícios fiscais. A informação é da Folha de S.Paulo.

A votação, feita de forma simbólica — sem registro nominal dos votos —, permite que a proposta siga diretamente ao plenário, sem necessidade de passar por comissões temáticas. A medida surge na esteira da revogação, pelo Congresso, de um decreto do governo federal que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), com o objetivo de reforçar a arrecadação pública. Ao perder esse instrumento, o governo e o Congresso buscam compensações com outras fontes de receita.

O projeto aprovado tem origem no Senado e foi elaborado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). Apesar de não cortar diretamente os incentivos fiscais em vigor, o texto endurece os critérios para concessão, renovação ou ampliação desses benefícios. A proposta impõe, por exemplo, a exigência de metas de desempenho econômico, social e ambiental, além de estabelecer mecanismos de monitoramento e regras de transparência. A duração dos benefícios passará a ser limitada a cinco anos, com possibilidade de prorrogação.

Outro ponto central é a avaliação periódica dos incentivos, com foco na efetividade e no impacto na redução das desigualdades regionais. A Zona Franca de Manaus, entretanto, foi retirada do escopo da proposta após emenda apresentada pela bancada do Amazonas.

Segundo a Folha de S.Paulo, o texto teve apoio do governo federal desde sua formulação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem reiterando que as renúncias fiscais somam hoje cerca de R$ 600 bilhões por ano, o que dificulta o cumprimento das metas fiscais. Diante disso, ele afirmou neste mês que o governo e o Congresso estudam “cortar pelo menos 10% dos incentivos que não estão previstos na Constituição”.

A ideia de cortes foi reforçada na terça-feira (1º) pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). De acordo com ele, o governo avalia a possibilidade de encaminhar uma nova proposta com esse teor ou aproveitar projeto já em análise, de autoria do deputado Mauro Benevides (PDT-CE), que também prevê a redução de 10% nos benefícios fiscais.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Embraer entrega 61 aeronaves no 2º tri, alta de 30% ano a ano

Ao todo, a empresa entregou 19 jatos comerciais, 38 executivos e 4 de defesa

         Logo da Embraer em Genebra 23/05/2022 (Foto: REUTERS/Denis Balibouse)

SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer informou nesta quarta-feira que entregou 61 aeronaves no segundo trimestre, sendo 19 jatos comerciais, 38 executivos e 4 de defesa.

O total é 30% maior em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando 47 aviões foram entregues, conforme fato relevante ao mercado.

O número de entregas de aviões comerciais foi o mesmo visto no segundo trimestre de 2024, enquanto na aviação executiva as entregas subiram 41% sobre o mesmo período um ano antes.

Para analistas do Citi, as entregas de jatos executivos e comerciais da Embraer no período pareceram, de forma geral, positivas em relação à previsão do banco (de 54 entregas).

"Embora as entregas no segmento comercial tenham parecido um pouco abaixo das estimativas do Citi, tanto em termos de quantidade entregue quanto de mix, a quantidade e o mix de entregas de jatos executivos pareceram mais fortes do que o esperado", disseram Andre Mazini, Stephen Trent e Filipe Nielsen, em relatório a clientes.

A fabricante brasileira de aeronaves prevê entregar de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 aviões executivos em 2025, volumes cujos pontos médios são, respectivamente, 10% e 15% superiores ao apurado no ano passado.

Até o fim de junho, a empresa entregou 26 jatos comerciais e 61 executivos, além dos quatro A-29 Super Tucano entregues no segundo trimestre do segmento de Defesa & Segurança.

Fonte: Brasil 247 com Reuters