quarta-feira, 16 de julho de 2025

VÍDEO: com medo da prisão, Bolsonaro pede passaporte a Moraes para “resolver” tarifaço com Trump

 

Jair Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil. Foto: reprodução
Prestes a ser condenado pela trama golpista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um apelo público pela restituição de seu passaporte durante entrevista à CNN na última terça-feira (15). O documento foi retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em fevereiro de 2024, como medida para impedir sua saída do país enquanto responde por investigações relacionadas a tentativa de golpe de Estado.

Agora, Bolsonaro que ainda acha que é presidente alega que precisa viajar aos Estados Unidos para negociar com Donald Trump a revogação das tarifas de 50% impostas pelo governo norte-americano a produtos brasileiros.

“Me restitua [o passaporte] que eu converso”, disse Bolsonaro, tentando se reposicionar politicamente diante da crise. No entanto, o pedido é considerado inviável, já que a retenção do passaporte visa justamente evitar sua fuga do país.

Além disso, a proposta de mediação é vista como desconexa da realidade, uma vez que Bolsonaro não ocupa mais cargo oficial e os EUA mantêm relações diplomáticas formais com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-presidente insinuou que, se ainda estivesse no poder, conseguiria um acordo semelhante ao obtido pela Argentina, que recebeu isenções parciais nas tarifas sob o governo de Javier Milei. “Se eu fosse presidente, a negociação estaria parecida com a da Argentina: lá, o Milei conseguiu taxa zero para 80% do exportado e, para os 20% restantes, algo em torno de 10%”, afirmou.

Enquanto Bolsonaro tenta se apresentar como mediador, sua família é apontada como uma das responsáveis pelo atual desgaste nas relações Brasil-EUA.

Seu filho, Eduardo Bolsonaro, licenciado do mandato e vivendo nos Estados Unidos, tem atuado junto a parlamentares republicanos para pressionar por sanções contra o Brasil. A estratégia, segundo analistas, visa minar o governo Lula e fortalecer a narrativa de perseguição política.

A tensão também se reflete em disputas internas no bolsonarismo. Eduardo Bolsonaro atacou publicamente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), acusando-o de ser “servil às elites” após este tentar negociar diretamente com a embaixada dos EUA, sem consultar o clã Bolsonaro. “O Tarcísio utilizou os canais errados. O filho do presidente está nos Estados Unidos e tem acesso à Casa Branca”, disse Eduardo à Folha de S.Paulo.

Tarcísio, por sua vez, rebateu as críticas, afirmando que está focado nos interesses econômicos de São Paulo. “Estou olhando para SP, para o setor industrial, para a nossa indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, empreendedores e trabalhadores”, declarou.

Fonte: DCM

Classe média, alta escolaridade e Sudeste: veja quem impulsiona a alta de Lula, segundo a Quaest

 

Lula, presidente do Brasil. Foto: Ricardo Stuckert
A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), aponta sinais de recuperação na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com melhora significativa entre eleitores de classe média, especialmente os que podem ser impactados pelo “tarifaço” anunciado por Donald Trump e os beneficiados pela proposta de ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda.


Apesar de as variações estarem dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, a distância entre os dois indicadores caiu de 17 para 10 pontos. Segundo os responsáveis pelo levantamento, isso pode sinalizar uma reversão real de tendência, com recuperação da imagem do governo em segmentos estratégicos. O instituto ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre 10 e 14 de julho, e o índice de confiança é de 95%.

Entre os recortes por renda, a melhora mais evidente foi na faixa de dois a cinco salários mínimos. Nesse grupo, a aprovação subiu de 39% para 43%, enquanto a desaprovação caiu de 58% para 52%.

Já entre os brasileiros que recebem até dois salários mínimos, os números ficaram estáveis: 46% aprovam o governo, e 49% desaprovam. A sensibilidade da classe média às pautas econômicas do governo se confirma também entre os eleitores com ensino superior completo, onde a percepção positiva aumentou mais do que nos grupos com menor escolaridade.

Créditos na imagem

Outro destaque foi a reação entre mulheres. A aprovação do governo passou de 42% para 46%, enquanto a desaprovação caiu de 54% para 49%. Já entre os homens, os números permaneceram praticamente inalterados, com 39% de aprovação e 58% de rejeição.

A maior mudança também foi percebida na faixa etária intermediária, entre 35 e 59 anos, que mostrou maior variação nos índices, enquanto o grupo mais jovem, de 16 a 34 anos, manteve avaliações semelhantes às registradas em junho.

Regionalmente, Lula ganhou terreno no Sudeste, onde concentra-se a maior parte do eleitorado, mas ainda enfrenta números desfavoráveis. Na região, 56% dos entrevistados desaprovam o governo, ante 40% que aprovam. No Nordeste, reduto histórico do PT, não houve variações significativas.

Créditos na imagem

A pesquisa mostra que o governo mantém ali seu melhor desempenho, mas não conseguiu reverter a perda de vantagem registrada ao longo dos últimos meses.

O segmento religioso continua sendo um desafio para o presidente. Entre os evangélicos, a rejeição ao governo subiu três pontos e atingiu 69%, mesmo com os esforços de articulação da primeira-dama Janja da Silva e de ministros do governo.

Já entre os católicos, a tendência foi oposta: a aprovação subiu seis pontos e chegou a 51%, enquanto a desaprovação recuou oito pontos, ficando em 45%. O contraste entre os dois grupos indica que o Planalto ainda não conseguiu estabelecer uma comunicação efetiva com a base evangélica, que foi majoritariamente bolsonarista nas últimas eleições.

Fonte: DCM

Aprovação de Lula sobe e rejeição recua após tarifaço de Trump, diz nova pesquisa Quaest

 

Lula, presidente do Brasil. Foto: Ricardo Stuckert

A avaliação do governo Lula (PT) apresentou uma melhora, segundo levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (16). A taxa de aprovação subiu de 40% para 43%, e a desaprovação caiu de 57% para 53%, em comparação com a rodada anterior da pesquisa, feita em 4 de junho.

Essa é a primeira reação positiva em pesquisas Genial/Quaest após um ciclo negativo iniciado em julho de 2024, corroborando a recuperação pesquisa Atlas Intel divulgada na última terça-feira (15). O estudo ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Os dados mostram que a diferença entre aprovação e desaprovação caiu de 17 para 10 pontos. Essa oscilação ocorre em meio à repercussão do “tarifaço” imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros, e da campanha por justiça tributária, com foco na taxação dos super-ricos, encampada pelo governo.

A leitura é que esses dois temas, amplamente debatidos, favoreceram Lula especialmente entre eleitores de classe média, mulheres, pessoas de meia-idade e com inclinação política de centro.
Pesquisa Genial/Quaest: popularidade de Lula. Arte: O Globo


“A recuperação do governo aconteceu na classe média, com maior escolaridade, no Sudeste. São os segmentos mais informados da população, que se percebem mais prejudicados pelas tarifas de Trump, e que consideram que Lula está agindo de forma correta até aqui, por isso passam a apoiar o governo”, avaliou o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest.

A melhora, no entanto, ainda não alcança os eleitores de menor renda. Entre os que recebem até dois salários mínimos, os números praticamente não se alteraram.

Já entre quem ganha entre dois e cinco salários, houve avanço, faixa que seria beneficiada pela proposta de isenção do Imposto de Renda. O percentual de entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo caiu de 43% para 40%. Já os que avaliam positivamente subiram de 26% para 28%, mesmo índice dos que veem a gestão como regular.

A adesão de fora da base tradicional do PT também se conecta à pauta tributária. “A campanha da taxação dos super-ricos teve incidência, principalmente em outros segmentos que não as elites. Entre os não beneficiários do Bolsa Família, caiu muito mais a desaprovação. Ou seja, existe uma expansão para fora da bolha”, observou a cientista política Mayra Goulart, professora da UFRJ.

Segundo o levantamento, 66% dos entrevistados apoiam que os mais ricos paguem mais impostos para aliviar a carga sobre os mais pobres. Esse apoio, contudo, cai para 60% quando se menciona o aumento da alíquota do Imposto de Renda para os chamados “super-ricos”, termo usado no questionário.

A narrativa de “ricos contra pobres”, adotada por setores do governo, tem apoio minoritário: 53% disseram não concordar com ela. Em relação ao conflito com os Estados Unidos, 44% acreditam que Lula está “mais certo” que Trump, contra 29% que atribuem razão ao bolsonarismo.

A avaliação favorável ao presidente se estende até mesmo entre os eleitores que se dizem sem preferência política definida. Por outro lado, 78% dos brasileiros afirmam que o tarifaço terá impacto negativo em suas vidas, e 84% defendem que governo e oposição atuem juntos para enfrentar a medida.

A pesquisa anterior havia sido feita logo após o anúncio e recuo parcial do aumento do IOF pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio a críticas e pressões do Congresso. Desde então, o governo editou novas medidas, sofreu derrotas no Legislativo e judicializou o tema no STF. Ainda assim, conseguiu marcar posição nas redes sociais com a campanha sobre justiça tributária e nacionalismo econômico.

A estratégia teve eco durante o anúncio da sobretaxa estadunidense, reforçando a imagem de Lula como defensor da soberania nacional. O Palácio do Planalto avalia que esse movimento ajudou a conter os danos do escândalo envolvendo fraudes no INSS, que havia abalado a imagem do governo.

Fonte: DCM

VÍDEO: Repórter da CNN pergunta se Bolsonaro pedirá a Trump recuo no tarifaço

 

Jair Bolsonaro durante entrevista à CNN – Foto: Reprodução

Durante entrevista de Jair Bolsonaro (PL) à CNN Brasil nesta terça-feira (15), a jornalista Juliana Lopes surpreendeu ao perguntar ao ex-presidente se ele não poderia conversar com Donald Trump para pedir que o chefe de Estado americano volte atrás na tarifa de 50% imposta sobre produtos brasileiros. “Não seria o senhor essa ponte para pedir ao presidente Trump que volte atrás, que recue?”, questionou.

A pergunta provocou reações nas redes sociais, com muitos internautas considerando absurda a ideia de um ex-presidente tentar negociar em nome do Brasil.

Bolsonaro, em tom irônico, respondeu: “Me restitua o passaporte que eu converso. Perdão. Agora, quem é o presidente é o Lula, não sou eu”.

Ele ainda afirmou que cabe ao governo atual buscar uma solução: “É ele que tem que buscar alternativa”.

Em outro trecho da entrevista, Bolsonaro disse que Trump “está mostrando o que quer” com a medida, e que a cobrança norte-americana poderia ser evitada se o Brasil estivesse mais alinhado aos “valores americanos”. “Querem me culpar? Eu estou vibrando com a taxação? Não. Agora, o Brasil tem como chegar a uma solução”, afirmou.

A tarifa de 50% foi anunciada por Trump após críticas à condução do governo Lula e ao processo que Bolsonaro é alvo por tentativa de golpe de Estado.

Em resposta, o governo brasileiro afirmou que a taxação é “uma agressão à soberania nacional” e que buscará alternativas diplomáticas para proteger o setor produtivo do país. O Itamaraty tenta intermediar uma resposta conjunta com o setor privado e aliados comerciais estratégicos.

Fonte: DCM

Rejeição a tarifaço de Trump cresce até entre eleitores de direita, aponta Quaest

Maioria dos brasileiros vê como injustas as sobretaxas impostas por Trump ao Brasil e apoia reação de Lula com promessa de reciprocidade

    Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

Uma nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), revela que a maioria dos brasileiros — inclusive entre eleitores de direita — rejeita o aumento das tarifas de importação imposto ao Brasil pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A medida, segundo Trump, foi motivada pela insatisfação com o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal, sob a acusação de tentativa de golpe de Estado.

Segundo o levantamento, divulgado pela Folha de S. Paulo, 72% dos entrevistados acreditam que Trump agiu de forma errada ao penalizar economicamente o Brasil com base na alegação de perseguição ao seu aliado Bolsonaro. Apenas 19% avaliam que o presidente norte-americano está certo. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios entre os dias 10 e 14 de julho, e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

◆ Direita e bolsonaristas divididos sobre medida de Trump - Mesmo entre os que se identificam com o campo político da direita, a medida de Trump é mais rejeitada do que apoiada. Entre os direitistas que não se dizem bolsonaristas, 52% afirmam que Trump está errado, enquanto 40% concordam com ele. Já entre os bolsonaristas declarados, 48% se opõem à medida, e 42% a defendem. As margens de erro para esses grupos são de cinco e seis pontos, respectivamente.

Do outro lado do espectro ideológico, a desaprovação é quase unânime. Entre eleitores que se identificam como lulistas ou petistas, 87% são contrários à atitude de Trump, contra 9% que a apoiam. Já entre os eleitores de esquerda, a rejeição atinge 94%, com apenas 2% favoráveis à tarifação. A margem de erro nesses segmentos é de cinco e seis pontos, respectivamente.

◆ Impacto econômico e reações políticas - O levantamento mostra ainda que 79% dos entrevistados acreditam que as novas tarifas norte-americanas, que aumentam em até 50% o imposto sobre produtos brasileiros, vão prejudicar a vida da população. Apenas 13% discordam dessa avaliação.

Outro ponto abordado pela pesquisa foi a declaração de Trump de que as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos são “injustas”. Para 63% dos brasileiros, essa afirmação está incorreta; apenas 25% concordam com a avaliação do republicano.

Entre os bolsonaristas, as opiniões sobre essa crítica específica de Trump também estão divididas: 48% discordam, e 41% concordam. Entre os eleitores de direita em geral, a divisão é semelhante: 48% reprovam a fala, enquanto 43% a endossam.

◆ Lula ganha apoio pela resposta ao tarifaço - A pesquisa apontou também que 53% dos brasileiros apoiam a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de responder com medidas de reciprocidade ao aumento tarifário imposto pelos EUA. O Palácio do Planalto e o PT vêm responsabilizando Jair Bolsonaro pela retaliação norte-americana e lançaram a campanha “Defenda o Brasil”, com as cores da bandeira nacional, para reforçar essa narrativa.

Enquanto isso, a família Bolsonaro, em reação à crise provocada pelo tarifaço, defende uma “anistia ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. O endurecimento das tarifas foi resultado direto da campanha do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em Washington para pressionar o governo Trump a adotar medidas que constrangessem o STF brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Maioria dos brasileiros apoia aumento do IR para super-ricos e isenção para quem ganha até R$ 5 mil, diz Quaest

Segundo o levantamento, 60% dos entrevistados concordam com o aumento do Imposto de Renda para os chamados “super-mais ricos”, enquanto 35% se opõem

    Fernando Haddad e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pela Quaest revela que o debate sobre justiça tributária está alinhado com os desejos da maioria da população brasileira. Segundo o levantamento realizado entre os dias 10 e 14 de julho, 60% dos entrevistados concordam com o aumento do Imposto de Renda (IR) para os chamados “super-mais ricos”, enquanto 35% se opõem e 5% não souberam ou preferiram não opinar. As informações são do g1.

A proposta de isenção total do IR para cidadãos com renda mensal de até R$ 5 mil tem ainda mais respaldo: 75% disseram apoiar a medida, 21% foram contrários e 4% não expressaram opinião. Os dados reforçam a percepção de que há apoio consistente à ideia de reduzir a carga tributária dos mais pobres por meio do aumento de impostos para as camadas mais abastadas da população. Nesse sentido, 63% afirmaram concordar com essa redistribuição da carga fiscal, enquanto 33% se manifestaram contra e 4% não têm opinião formada.

Apesar do forte apoio às propostas, mais da metade da população (56%) ainda não está ciente da agenda de justiça tributária do governo Lula. Apenas 43% afirmaram já ter ouvido falar das medidas defendidas pelo governo federal nessa área, o que revela um desafio de comunicação ainda em curso.

A pesquisa Quaest, contratada pela Genial Investimentos, entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Outro aspecto abordado no levantamento é a percepção sobre o discurso que opõe ricos e pobres. Para 53% dos entrevistados, essa retórica “não está certa, porque cria mais briga e polarização no país”. Já 38% consideram que “está certa, porque chama atenção para os privilégios de alguns”. Outros 9% não souberam ou não quiseram responder.

No cenário político, a pesquisa também mediu a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desaprovação, que havia atingido 57% no levantamento anterior, caiu para 53%. Já a aprovação subiu de 40% para 43%. A oscilação indica uma recuperação da imagem presidencial, especialmente em segmentos fora da base tradicional de apoio, como eleitores do Sudeste, pessoas com ensino superior completo e cidadãos que ganham entre dois e cinco salários mínimos.

Um fator que contribuiu para essa melhora, segundo os dados, foi o recente embate entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para 53% dos entrevistados, o presidente brasileiro está certo em adotar uma postura de reciprocidade diante das tarifas impostas por Trump. Além disso, 72% consideram que Trump está errado na condução dessa política, e 79% acreditam que o chamado “tarifaço” prejudicará sua vida pessoal.

Mesmo com a melhora na avaliação do governo, a situação econômica segue sendo uma preocupação para grande parte dos brasileiros. De acordo com o levantamento, 46% avaliam que a economia piorou, enquanto apenas 21% acreditam que houve melhora.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Maioria dos brasileiros vê erro de Trump ao sobretaxar o Brasil por causa de Bolsonaro, diz Quaest

Pesquisa mostra apoio à resposta de Lula, rejeição às tarifas e percepção de que medida dos EUA prejudicará a população brasileira

Donald Trump e Jair Bolsonaro foram alvos dos manifestantes (Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil)

Uma nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pela Quaest revela que a maioria da população brasileira desaprova a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas a produtos brasileiros como retaliação ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o levantamento, 72% consideram equivocada a medida de Trump e 53% afirmam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agiu corretamente ao prometer adotar uma resposta recíproca, informa a Folha de S. Paulo.

A pesquisa, financiada pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento mostra que a carta enviada por Trump a Lula — em que o presidente norte-americano comunica a imposição das tarifas e menciona o processo judicial de Bolsonaro — teve ampla repercussão: 66% dos entrevistados disseram estar cientes do episódio, enquanto 33% afirmaram desconhecê-lo.

Apenas 19% concordam com a justificativa apresentada por Trump, de que as tarifas são uma reação à suposta perseguição sofrida por Bolsonaro no Brasil. Por outro lado, 39% acham que Lula erra ao prometer responder com medidas semelhantes, enquanto 8% não souberam opinar.

◉ Lula lidera percepção de acerto no embate com Trump - Quando questionados sobre quem está mais certo nesse confronto diplomático, 44% dos brasileiros escolhem Lula e o PT, enquanto 29% ficam ao lado de Bolsonaro e seus aliados. Outros 15% disseram que nenhum dos dois tem razão, e 12% não souberam responder.

As razões atribuídas à decisão de Trump são variadas. Para 26%, o gesto se deve às críticas feitas por Lula ao presidente americano durante a última cúpula do BRICS. Já 22% citam as ações do STF contra Bolsonaro. Outros 17% mencionam a atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Há ainda 10% que apontam o embate entre o Supremo e as big techs americanas como fator influente, enquanto 25% não souberam ou preferiram não responder.

Apesar da crítica à decisão de Trump, 55% dos entrevistados concordam que Lula provocou o presidente americano com suas declarações no encontro do BRICS. Por outro lado, 31% discordam dessa interpretação.

◉ Maioria rejeita ingerência de Trump em temas internos do Brasil - A pesquisa também revela resistência à tentativa de Trump de interferir em assuntos internos do Brasil: 57% acreditam que ele não tem o direito de comentar o julgamento de Bolsonaro no STF, enquanto 36% acham que sim.

Quanto aos impactos econômicos da medida, o temor é generalizado: 79% dos entrevistados avaliam que a imposição das tarifas afetará negativamente a vida dos brasileiros. E 59% acreditam que Trump manterá sua decisão, mesmo diante da reação do governo brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Maioria dos brasileiros rejeita críticas de Trump ao processo contra Bolsonaro, diz Quaest

Pesquisa revela que 57% dos entrevistados acreditam que o presidente dos EUA não deveria se posicionar sobre o processo judicial contra Bolsonaro

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - 08/07/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

Mais da metade da população brasileira considera inadequadas as críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. É o que mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pela Genial/Quaest. As informações são da CNN Brasil.

Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados responderam que Trump não tem o direito de criticar o processo em que Bolsonaro figura como réu. Apenas 36% consideraram legítima a manifestação do ex-presidente americano, enquanto 7% não souberam ou preferiram não opinar. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

A divulgação dos dados ocorre dias após Donald Trump anunciar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos, com início previsto para 1º de agosto. Em uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Trump fez duras críticas ao processo judicial envolvendo Bolsonaro e classificou o caso como uma “caça às bruxas”.

“Conheci e tive contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes mundiais”, afirmou Trump. “A maneira como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro [...] é uma desgraça internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. Trata-se de uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!”, completou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Homem exposto em ‘chá revelação de traição’ no RS busca reconciliação, diz advogado

Momento em que Natália Knak entra com a caixa de “chá revelação” para expor supostas traições de Rafael Schemmer, em evento gravado no interior do Rio Grande do Sul – Foto: Reprodução

A defesa de Rafael Eduardo Schemmer, agricultor do Rio Grande do Sul exposto em um vídeo viral de “chá revelação de traição”, afirmou que ainda há espaço para uma possível reconciliação com a ex-companheira Natália Knak, que está grávida de 11 semanas. Segundo o advogado José Luiz Dorsdt, a prioridade é remover o vídeo da internet para conter a onda de piadas, memes e julgamentos públicos. “Rafael tem o direito de ser julgado por um juiz, não pela opinião pública”, afirmou o defensor.

O caso ganhou repercussão após Natália revelar, durante um encontro com familiares em Quinze de Novembro, supostas traições do companheiro. Ela apresentou roupas de bebê e um dossiê com mensagens e fotos que, segundo ela, comprovam a infidelidade. Em declaração por meio de seu advogado, Rafael reconheceu os erros e afirmou que a situação “saiu do controle”, mas pediu empatia: “Enquanto muitos riem, outras pessoas estão passando por momentos extremamente dolorosos”.

Com mais de 31 milhões de visualizações nas redes, o vídeo impactou profundamente os envolvidos e os moradores da pequena cidade. Rafael, que admitiu parte das traições, reforçou o apelo por respeito.

Fonte: DCM

Nota vira-lata da CNA poupa Trump e Bolsonaro e culpa governo Lula, STF e Congresso

 

João Martins, presidente da CNA
A nota divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nesta terça-feira é um constrangimento institucional e um desastre político. Em vez de defender os interesses reais do setor agropecuário brasileiro diante do tarifaço de Donald Trump, a entidade opta por um malabarismo vergonhoso: culpa o governo Lula, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal por uma crise provocada por um ato hostil da extrema direita americana — com o objetivo evidente de proteger Jair Bolsonaro e punir o Brasil por sua atuação soberana no cenário internacional, especialmente no BRICS.

O texto afirma que o Brasil voltou às manchetes internacionais “não por suas oportunidades, mas por suas ‘crises políticas pessoais’ internas”.

“Enquanto o Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos, a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais”, disse a entidade. “A presença dessa agenda como prioridade, inclusive nas relações internacionais, ficou ainda mais evidente com a carta do presidente Donald Trump, um gesto simbólico, mas que reverberou nas instituições brasileiras e criou novo ruído na imagem do país no exterior”.

Gesto simbólico??

A palhaçada continua. “A verdade é que o Brasil tem sido governado, direta ou indiretamente, por uma obsessão com o passado. O Congresso Nacional, pressionado por suas bases políticas, perde tempo em disputas e manobras que têm pouco a ver com os interesses econômicos do país”, prossegue a carta.

“O Judiciário, por seu turno, também tem sido envolvido em um protagonismo institucional que, embora muitas vezes necessário, alimenta uma instabilidade constante. E o governo atual é muito culpado também. Em vez de assumir a liderança de uma agenda pragmática e pacificadora, optou por reabrir feridas políticas, reforçando antagonismos e muitas vezes tratando adversários como inimigos”.

Trump decidiu atacar as exportações brasileiras por razões ideológicas. Fez isso para agradar sua base, apoiar o aliado golpista Bolsonaro e pressionar o Brasil por se afastar da subserviência automática aos EUA. A resposta da CNA? Acusar o país de estar “obcecado com o passado”, como se julgar um criminoso fosse um capricho e não uma exigência do Estado de Direito.

A CNA não é árbitro da República nem representante de um suposto “Brasil real” acima das instituições. É um lobby. Um lobby que, ao se recusar a nomear Trump como agressor e ao relativizar as investigações contra Bolsonaro, adere à desinformação. A entidade não representa o conjunto do agro brasileiro — apenas a parte que ainda se comporta como linha auxiliar do bolsonarismo.

O presidente é o baiano João Martins, bolsonarista que, em 2024, declarou que se “recusava” a falar com Lula. A arrogância, a ignorância e a poltronice de mãos dadas.

Não há uma linha na nota condenando as tarifas norte-americanas. Nenhuma palavra exigindo que Trump respeite o Brasil. Em vez disso, a CNA escolhe mirar nos alvos preferidos da extrema direita. Um gesto de omissão disfarçado de falsa neutralidade.

Quem quer proteger o agro deveria apoiar o governo brasileiro na resposta diplomática e comercial à agressão norte-americana. Mas a CNA prefere alimentar a mesma instabilidade que finge condenar. Em nome de uma suposta “moderação”, a entidade se junta a quem atacou a democracia, sabotou as instituições e agora sabota a economia.

Se a CNA não tem coragem de defender o país quando ele é atacado, deveria ao menos ter a decência de se calar. Porque o que fez nesta nota foi jogar contra o Brasil. E isso não se apaga com retórica vaga. Tem nome: traição.

Fonte: Brasil 247

Maioria dos brasileiros vê embates entre governo e Congresso como prejudiciais ao país, aponta Genial/Quest

Levantamento mostra que 79% da população acredita que os conflitos entre os poderes atrapalham mais do que ajudam; apenas 12% enxergam benefícios

Esplanada dos Ministérios, com o Congresso Nacional ao fundo, em Brasília (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

A maioria da população brasileira enxerga com preocupação os conflitos entre o governo federal e o Congresso Nacional. Segundo levantamento da Genial/Quest divulgado nesta quarta-feira (16), 79% dos entrevistados avaliam que os atritos entre os Poderes mais prejudicam do que contribuem para o país. Apenas 12% consideram que os embates ajudam o Brasil, enquanto 9% preferiram não opinar.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisa também revela percepções distintas entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Entre os apoiadores de Lula, 71% consideram os atritos com o Legislativo como negativos, enquanto 22% os veem como benéficos. Outros 7% não responderam. Já entre os bolsonaristas, 80% fazem uma leitura negativa desses confrontos e somente 11% enxergam utilidade nos embates; outros 9% não opinaram.

O estudo indica ainda que a polarização política influencia o grau de conhecimento sobre as tensões entre os Poderes. No total, 51% dos brasileiros disseram estar cientes das disputas, enquanto 48% afirmaram desconhecer o tema e 1% não respondeu. O grupo que mais demonstrou familiaridade com o assunto foi o dos eleitores de Bolsonaro, dos quais 58% declararam saber das disputas entre Executivo e Legislativo. Entre os apoiadores de Lula, a maioria (55%) disse não estar informada, contra 44% que afirmaram estar por dentro do tema.

Um dos episódios mais recentes de atrito envolveu a tentativa do governo de manter, por meio do Supremo Tribunal Federal (STF), um decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A iniciativa, que terminou sem acordo em reunião conduzida pelo STF, é um dos pontos que exemplifica a tensão entre os poderes.

Segundo a pesquisa, a maior parte da população desconhecia esse capítulo do conflito. Para 53% dos entrevistados, o caso era desconhecido. Outros 43% afirmaram saber do embate, enquanto 1% preferiu não responder.

Entre os que estavam informados, 59% defenderam que o presidente Lula deveria buscar um acordo com o Congresso para resolver o impasse. Por outro lado, 25% acham que o governo deveria manter a disputa, enquanto 16% optaram por não se posicionar.

Ambos os grupos, contudo, convergiram na ideia de que o acordo seria a melhor saída: em ambos os grupos, 57% disseram que Lula deveria ceder. A diferença aparece na parcela que defende o embate: 33% entre os petistas preferem a continuidade da disputa, contra 26% dos bolsonaristas.

A pesquisa da Genial/Quest foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Inflação dispara nos EUA e efeitos das tarifas de Trump já atingem consumidores

Alta nos preços afeta eletrodomésticos, café e roupas, enquanto cortes atingem milhares de trabalhadores nos setores de saúde e educação

      Presidente dos EUA, Donald Trump - 10/06/2025 (Foto: REUTERS/Nathan Howard)

Os primeiros impactos concretos da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já aparecem nas estatísticas econômicas do país. Dados divulgados pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho mostram que a inflação americana acelerou em junho, refletindo diretamente os efeitos da guerra comercial iniciada pela Casa Branca.

Segundo a RFI, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou alta de 2,7% em junho, na comparação anual — o maior salto desde fevereiro e acima dos 2,4% de maio. Esse avanço surpreendeu analistas e elevou a pressão sobre o governo Trump, que já enfrenta críticas crescentes sobre sua condução da economia, especialmente diante de um cenário de demissões em massa em agências federais.

Os setores mais impactados pela escalada inflacionária são justamente aqueles que dependem de importações e estão expostos às tarifas impostas por Trump contra parceiros comerciais estratégicos. Os preços dos eletrodomésticos subiram 1,9% em junho — mais do que o dobro do registrado no mês anterior (0,8%). Móveis tiveram elevação de 1% e roupas subiram 0,4%, revertendo quedas consecutivas que vinham sendo observadas.

Ainda conforme a reportagem, a chamada “inflação núcleo”, que desconsidera itens mais voláteis como alimentos e energia, também cresceu 2,9% em relação a junho de 2024, com alta mensal de 0,2%. O resultado reforça a avaliação de que os efeitos da guerra tarifária já se espalham de maneira consistente pelo custo de vida da população americana.

Em um novo capítulo da disputa comercial, Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros a partir de agosto. Entre os itens mais vulneráveis estão café, carne bovina e suco de laranja — pilares das exportações brasileiras.

No caso do café, os efeitos podem ser ainda mais graves. Já pressionado por uma oferta reduzida devido às secas no Brasil e no Vietnã, o preço médio de 450 gramas de café moído nos supermercados dos EUA saltou de US$ 5,99 em 2024 para US$ 7,93 em maio deste ano. Com a tarifa adicional, os custos devem subir ainda mais, impactando tanto o consumo doméstico quanto o setor de serviços, como cafeterias e restaurantes.

Do lado brasileiro, a medida representa um risco direto à pauta exportadora e ameaça aprofundar os prejuízos de um agronegócio que já lida com adversidades climáticas e econômicas.

Economistas alertam para o risco de uma disseminação ainda maior da inflação caso as novas tarifas prometidas por Trump — que atingiriam também a União Europeia, Canadá, México, Japão, Coreia do Sul e Tailândia — entrem em vigor em 1º de agosto. Segundo especialistas, a continuidade da escalada protecionista poderá frear o consumo interno e empurrar os EUA para uma recessão.

Paralelamente ao aumento de preços, o governo Trump implementou uma política agressiva de enxugamento da máquina pública. O Departamento de Saúde dos EUA formalizou nesta semana a demissão de milhares de funcionários após a Suprema Corte suspender uma liminar que barrava os cortes.

Com isso, foram efetivadas as demissões de cerca de 10 mil servidores, além da saída voluntária de outros 10 mil — uma redução que representa cerca de 25% da força de trabalho da pasta. O Departamento de Educação também foi autorizado pela Suprema Corte a demitir aproximadamente 1.400 funcionários, revertendo decisão anterior de um tribunal inferior.

Essas medidas fazem parte da estratégia de redução de gastos e descentralização do controle federal, especialmente na área da educação. No entanto, analistas alertam que os cortes podem comprometer a oferta de serviços essenciais à população em um momento de elevação do custo de vida e forte incerteza econômica. Além disso, o impacto sobre o consumo das famílias afetadas pelas demissões pode agravar ainda mais o desaquecimento da economia norte-americana.

Fonte: Brasil 247 com informações da RFI

Movimentos lançam Plebiscito Popular com ato no Congresso em defesa da justiça tributária e contra a escala 6x1

O ato reunirá frentes populares, movimentos sociais, centrais sindicais, parlamentares, entidades religiosas e ONGs

Movimentos lançam campanha do Plebiscito Popular (Foto: Divulgação/Jeivison José/Brasil de Fato)

O Congresso Nacional será palco, nesta quarta-feira (16), do lançamento do Plebiscito Popular por um Brasil mais justo, iniciativa de organizações populares que buscam mobilizar a população em torno de duas pautas centrais: a taxação dos super-ricos e o fim da escala 6x1, que impede milhões de trabalhadores e trabalhadoras de terem pelo menos dois dias de descanso.

O ato acontecerá a partir das 9h da manhã, no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, e reunirá frentes populares, movimentos sociais, centrais sindicais, parlamentares, entidades religiosas e ONGs.

Entre as propostas defendidas está a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5 mil, financiada pela taxação das rendas mais altas, além da redução da jornada de trabalho sem redução salarial, como forma de acabar com a escala 6x1 e garantir mais dignidade e qualidade de vida à classe trabalhadora.

A programação do evento inclui uma abertura, seguida de falas de representantes da Comissão Executiva Nacional do plebiscito, das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, de partidos políticos, entidades religiosas e organizações da sociedade civil.

Também estão previstas saudações de parlamentares comprometidos com a agenda.

A proposta do plebiscito é promover até 7 de setembro uma ampla escuta da população sobre essas pautas urgentes, denunciando as desigualdades do sistema tributário brasileiro e propondo caminhos para uma reforma que favoreça quem mais precisa.

Fonte: Brasil 247