segunda-feira, 14 de julho de 2025

Por que Lula cresceu até entre os bolsonaristas nas pesquisas

 

Presidente Lula e ex-presidente Bolsonaro. Foto: Divulgação
Nas últimas pesquisas eleitorais estaduais, o presidente Lula registrou um crescimento de cerca de dois pontos percentuais. Esse avanço coincide com a adoção de uma postura mais firme do governo federal contra a elite econômica e uma resposta direta ao tarifaço de 50% imposto por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.

Segundo informações divulgadas pela coluna de Bela Megale no jornal O Globo, Lula tem visto um aumento expressivo em sua popularidade, tanto nas pesquisas realizadas pelo Palácio do Planalto quanto nas internas do Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro.

Esse movimento de crescimento de Lula ocorre após o governo federal abraçar o discurso de “ricos contra pobres”, ampliando a retórica de defesa das classes mais baixas e das questões sociais.

Além disso, a postura firme do presidente brasileiro contra a tarifa de 50% aplicada por Trump sobre produtos brasileiros tem sido bem recebida, especialmente entre eleitores mais sensíveis a temas econômicos.

Donald Trump anunciando que vai falar com o presidente Lula. Foto: Divulgação
A resposta de Lula à medida protecionista de Trump tem ressoado positivamente em setores que tradicionalmente enfrentam mais resistência ao governo, incluindo algumas bases eleitorais ligadas ao bolsonarismo.

Dentro do PL, a leitura predominante sobre o crescimento de Lula é de que ele possui um “teto”, ou seja, acredita-se que o avanço não ultrapassará variações modestas, o que visa evitar pânico entre aliados e militantes da extrema-direita.

No entanto, apesar dessa leitura, nos bastidores, a apreensão sobre os efeitos do tarifaço de Trump é grande. A dúvida que paira entre os aliados de Bolsonaro é quanto impacto o tarifaço pode ter na popularidade da direita no Brasil, visto que a associação dele com o presidente dos EUA tem sido uma estratégia da extrema-direita brasileira.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Mauro Cid diz que Filipe Martins alterou minuta golpista a mando de Bolsonaro e a levou aos militares

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-assessor Filipe Martins
O tenente-coronel Mauro Cid afirmou nesta segunda-feira, 14, ao Supremo Tribunal Federal (STF), que Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, modificou uma minuta de decreto com medidas de exceção a pedido direto do então presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Cid, o documento previa ações como prisão de autoridades e convocação de novas eleições para reverter o resultado do pleito de 2022. Martins nega envolvimento no caso.

Durante o depoimento como delator, Cid relatou que Martins apresentou os “considerandos” do decreto golpista em uma reunião realizada na biblioteca do Palácio da Alvorada, nos últimos meses de 2022, com a presença de Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas.

Segundo ele, o assessor saiu de um encontro com Bolsonaro com o texto rabiscado, contendo alterações feitas conforme as instruções do presidente. “Foi quando ele pegou o computador para fazer as modificações sugeridas pelo presidente”, disse Cid.

Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Cid confirmou que o conteúdo da minuta incluía medidas como a prisão de autoridades, novas eleições e outras ações voltadas à reversão do resultado eleitoral. Ele também disse que Filipe Martins participou de outras reuniões com Bolsonaro, com o mesmo objetivo.

A defesa de Martins, representada pelo advogado Jeffrey Chiquini, confrontou Cid com o depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes, que afirmou não se lembrar da participação do assessor em tais encontros. Cid, porém, manteve a versão de que Martins esteve presente em reuniões ao lado de Freire Gomes.

Fonte: DCM

Como o governo Bolsonaro tentou vincular Lula a facções criminosas

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação
O depoimento de um servidor do Ministério da Justiça ao Supremo Tribunal Federal (STF) trouxe novas revelações sobre o uso do aparato estatal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) para tentar vincular o atual presidente Lula (PT) a facções criminosas.

Clebson Ferreira, ex-integrante da Secretaria de Inteligência do Ministério da Justiça, prestou depoimento nesta segunda-feira (14) em uma das ações penais relacionadas à tentativa de golpe de Estado em 2022.

Ele foi questionado sobre um diálogo com sua esposa, no qual mencionou um pedido recebido para analisar a correlação estatística de votos em áreas dominadas por facções criminosas. O objetivo era identificar se o petista apresentava maior concentração de votos em regiões sob controle do Comando Vermelho.

“Eu lembro que tinha mencionado que chegou um pedido para tentar ver análise e correlação estatística da concentração de votos em territórios do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, para ver se tinha correlação, se o candidato Lula tinha maior concentração de votos em área dominadas por facção criminosa”, declarou Ferreira durante o depoimento.

Presidente Lula durante coletiva no BRICS. Foto: Divulgação
O servidor relatou que a Inteligência do ministério solicitou a análise das concentrações de votos em Bolsonaro e Lula, a fim de identificar onde cada candidato teria pelo menos 75% de apoio. Ao realizar a filtragem dos dados, Ferreira saleintou que encontrou uma grande concentração de votos no Nordeste, especialmente em regiões de forte apoio a ao presidente.

Ele mencionou, ainda, que a atuação da Polícia Rodoviária Federal nas áreas dominadas por facções foi questionável, com registros de impedimentos de votos devido a congestionamentos em locais onde a votação era predominante de Lula.

Durante a campanha eleitoral de 2022, a estratégia de associar Lula a facções criminosas sem provas foi uma tônica usada por aliados de Bolsonaro. Esse tipo de narrativa gerou repercussão em várias frentes, incluindo uma ação judicial no Rio de Janeiro movida por um morador do Complexo do Alemão, que busca indenização após Bolsonaro associar o local a traficantes de drogas.

Além disso, o uso da sigla “CPX” por Lula durante uma visita ao complexo, quando Bolsonaro acusou o presidente de se alinhar a criminosos, também foi amplamente disseminado como parte de uma campanha de fake news, com apoio de figuras da extrema-direita, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-secretário de Cultura Mario Frias (PL-SP).

Fonte: DCM

“É um desrespeito comigo”, afirma Eduardo Bolsonaro após Tarcísio tentar negociar com os EUA

Deputado afirma que só volta ao Brasil se Moraes for sancionado: ‘se voltar hoje, sou preso’

        Eduardo Bolsonaro (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou duramente o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por tentar negociar com os Estados Unidos para reverter a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo classificou a movimentação do governador como um “desrespeito”.

“O Tarcísio utilizou os canais errados. O filho do presidente está nos Estados Unidos. O Tarcísio não tem nada que querer costurar por fora uma decisão que provavelmente vai chegar a mais um acordo caracol. O Tarcísio tem que entender que o filho do presidente está nos Estados Unidos e tem acesso à Casa Branca”, disse. Na última sexta-feira (11), Tarcísio de reunir com um representante do governo dos Estados Unidos para tratar sobre as tarifas pelo governo de Donald Trump.

“O Tarcísio utilizou os canais errados. O filho do presidente está nos Estados Unidos. O Tarcísio não tem nada que querer costurar por fora uma decisão que provavelmente vai chegar a mais um acordo caracol. O Tarcísio tem que entender que o filho do presidente está nos Estados Unidos e tem acesso à Casa Branca”, completou.

Apesar da avaliação de líderes da direita de que o tarifaço pode ser um “tiro no pé” da oposição, Eduardo sustenta que não houve erro no movimento. “Nenhum arrependimento. O que não é benéfico para o país é continuar jogando velinha na cadeia, é continuar ligando para o presidente do partido quando tem que votar a manutenção de prisões de Daniel Silveira. Para resolver o problema tem que atuar na causa, e a causa é institucional. Ou o Brasil se comporta como uma democracia, ou vai ser de 50% a mais”.

Eduardo Bolsonaro também indicou que não pretende retornar ao Brasil, ao menos enquanto não houver sanções ao ministro Alexandre de Moraes por parte do governo norte-americano. Ele admitiu que pode renunciar ao mandato caso não haja alternativa. “Muito provavelmente [vou abrir mão do mandato]. Eu não vejo a possibilidade de eu voltar, porque se eu voltar, eles chamam para me prender”, afirmou.

Eduardo afirmou ainda que sua prioridade não é a opinião pública, mas sim exercer pressão direta sobre Moraes. “Mas eu não estou buscando convencimento da população, eu estou buscando pressionar o Moraes. Se o Moraes entende que vale a pena trancar a velinha de 70 anos na cadeia, tratando como terrorista, condenados a 14, 15, 16 anos, é o preço que o país vai pagar. Não depende mais de mim. Eu não tenho poder sobre o Trump, acho que nem a esposa dele tem poder sobre ele”.

Embora aliados busquem uma solução regimental que permita o exercício remoto do mandato, Eduardo é claro ao dizer que sua permanência no exterior depende exclusivamente da pressão internacional sobre o STF. Ele vê no pacote de sanções e tarifas uma forma legítima de interferência para conter o que chama de autoritarismo institucional no Brasil.

“O foco é no Moraes. [...] Se a lei Magnitsky for aplicada, já existe margem para você aplicar por além do Moraes. Ele pode aplicar para cima da esposa do Moraes, para cima do Fábio Schorr, para cima de outras autoridades brasileiras. Então, se as autoridades brasileiras quiserem se apresentar e antever esse caso de caos para elas próprias, individualmente, é providencial que elas leiam a carta do Trump e ajam rápido para desarmar essa bomba.”

Sobre sua possível candidatura à Presidência, Eduardo reconheceu a possibilidade de ser preso pela sua atuação para interferir nas investigações contra seu pai.“Só se o Moraes for sancionado. Senão não tem como. Se eu voltar pro Brasil hoje, eu sou preso. Mas eu acho que tem esperança dele ser sancionado e a gente conseguir ter sucesso”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo confirma que fica nos EUA e vai largar o mandato: “Eu tô me sacrificando”

 

Eduardo Bolsonaro nos EUA.  (Foto: Gage Skidmore/Wikimedia Commons)
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em entrevista à Coluna do Estadão, publicada nesta segunda-feira (14), que decidiu não retornar ao Brasil por temer ser preso pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse “lamentar” a decisão, mas confirmou que abrirá mão do mandato e permanecerá nos Estados Unidos. “Por ora eu não volto. A minha data para voltar é quando Alexandre de Moraes não tiver mais força para me prender”, declarou.

Eduardo pode se licenciar do mandato até o próximo domingo (20), data em que completa quatro meses longe do cargo. Questionado sobre o prazo, confirmou que não pretende voltar. “Se for o caso de perder o mandato, vou perder o mandato e continuar aqui. O trabalho que estou fazendo aqui é mais importante do que o trabalho que eu poderia fazer no Brasil”, disse.

O parlamentar afirmou que, caso voltasse ao país, seria alvo de perseguição política. “No Brasil, o STF, quer dizer, Alexandre de Moraes, ia tentar colocar uma coleira em mim, tirar meu passaporte, me fazer de refém, ficar ameaçando, como ele sempre faz – mandando a Polícia Federal na casa, abrindo inquérito, inquirindo pessoas ao meu entorno”, alegou.

Eduardo também criticou a atuação de deputados de esquerda e afirmou que não há tratamento igual para os de direita. “Se o Brasil estivesse vivendo uma normalidade democrática, em que o deputado pudesse falar, onde os deputados de direita pudessem ser iguais a um deputado de esquerda… Mas como não tem, eu tô me sacrificando, sacrificando o mandato, para levar adiante a esperança de liberdade”.

Alexandre de Moraes, arqui-inimigo do bolsonarismo

Ele também declarou ter convicção de que será preso se pisar novamente no país. “O mesmo movimento feito para pegar meu passaporte está sendo feito agora para a minha prisão”, disse. Eduardo se referiu a uma solicitação feita pelo deputado Lindbergh Farias (PT) ao STF, que, segundo ele, teria motivado a manifestação do procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, mesmo antes do prazo.

“Duas horas depois do meu anúncio de que ficaria nos Estados Unidos, o Gonet publicizou a decisão dele de não pegar meu passaporte e, no mesmo dia, Moraes arquivou meu caso”, afirmou.

Na avaliação do deputado, há uma tentativa orquestrada para prendê-lo. “Os próprios impetrantes – Lindbergh e Rogério Correia – fizeram um vídeo dizendo que ‘se o Eduardo voltasse para o Brasil o Xandão ia pegar o passaporte dele’. Então eu não tenho segurança de retornar ao Brasil”, completou.

Eduardo também afirmou que não repetirá o erro de outros aliados, como o ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. “Eu não vou cometer o erro, por exemplo, que o Anderson Torres cometeu, de retornar ao Brasil achando que teria um julgamento decente e minimamente constitucional”, disse. E fez um desafio direto: “Se o Alexandre de Moraes quiser, eu desafio ele a me condenar à revelia e mandar o pedido de extradição para os Estados Unidos.”

O deputado disse que ainda não comunicou sua decisão ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): “Não conversei com meu pai. Mas tenho dois caminhos bem claros: seguir nos Estados Unidos trabalhando na nossa causa ou retornar para ser preso”.

Por fim, Eduardo rebateu a ideia de que está fugindo. “Não, nenhuma [preocupação com a fama de fujão]. Eu tenho total segurança naquilo que estou fazendo. E, cada vez mais, você vê que tenho tido apoio.” Ele afirmou que vai realizar um evento em Miami no dia 26 de julho e reforçou sua visão crítica sobre o STF: “Um País que não tem um Judiciário decente não tem soberania.”

Fonte: DCM

Procurador eleitoral reconhece fraude na chapa do DC e Leugi deve assumir vaga de vereador

Irregularidade na cota de gênero, anula votos do Democracia Cristã e, com a retotalização de votos, gera a perda do mandato de Adan Lenharo 

Foto: Divulgação 

A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná - vinculada ao Ministério Público Eleitoral do Paraná -, por meio do Procurador Regional Eleitoral Marcelo Godoy, se manifestou oficialmente na última sexta-feira (11) no processo que apura irregularidades na composição da chapa de candidatos a vereador do partido Democracia Cristã (DC) nas eleições municipais de Apucarana em 2024. O órgão reconheceu a ocorrência de fraude à cota de gênero, o que compromete diretamente a validade da nominata apresentada pelo partido.

A manifestação da Procuradoria aponta para a cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da legenda, anulação dos votos recebidos pela chapa proporcional do Partido Democracia Cristã e a retotalização dos quocientes eleitorais e partidários, o que deve resultar em mudança na composição da Câmara Municipal.

Com a decisão, o atual vereador Adan Lenharo (DC) perde o mandato, uma vez que os votos do seu partido deixam de ser considerados válidos no pleito. Na nova composição resultante da retotalização dos votos, Lucas Leugi (PSD) deve reassumir uma cadeira na Câmara Municipal.

A Procuradoria, no entanto, afastou a inelegibilidade da candidata a vereadora Shirley Aparecida Pepato (DC), apontada inicialmente como participante da fraude, sob o argumento de que não houve dolo ou participação consciente por parte dela na prática do ilícito eleitoral.

A manifestação da Procuradoria será analisada agora pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que deverá proferir a decisão final sobre a cassação do DRAP do DC e a recontagem dos votos. Caso o entendimento da Procuradoria Eleitoral seja acolhido pelo TRE, Lucas Leugi poderá ser reconduzido ao cargo de vereador nos próximos dias.

Fonte: Assessoria de imprensa

“Lula fez de dois limões uma imensa limonada”, diz Cappelli sobre Trump e IOF

 

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli

Em thread publicada em seu X, Ricardo Cappelli, presidente da Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, analisa o xadrez político envolvendo Bolsonaro, Trump, Tarcísio e o Centrão. Segundo ele, o plano da centro-direita era prender Bolsonaro para chantageá-lo e emplacar Tarcísio como sucessor, com apoio da Faria Lima. Mas o movimento antecipado do ex-presidente, aliado ao ataque tarifário de Trump, obrigou o governador paulista a recuar. Lula, por sua vez, aproveitou o embate e saiu fortalecido tanto no Congresso quanto no cenário internacional. Confira:

Xadrez de Movimento de Trump:

O plano da centro direita, pilotado pela Faria Lima, ia de vento em popa. Uma condenação rápida e pesada colocaria Bolsonaro na cadeia alguns meses antes do prazo de desincompatibilização.

A partir daí entraria em curso a fase 2. Começaria uma chantagem coordenada sobre Bolsonaro. Se ele não apoiasse Tarcísio Indulto, apodreceria na prisão.

Enquanto isso o Centrão, a serviço da Faria Lima, daria uma gravata em Lula no Congresso, encurralando o governo.

Com Bolsonaro preso e Lula encurralado Tarcísio seria ungido. Mas esqueceram de combinar com os Russos.

Bolsonaro viu a arapuca e resolveu antecipar seus movimentos. Com o ataque de Trump, obrigou Tarcísio a dobrar os joelhos. De protagonista, o governador de SP voltou a ser um assessor refém.

Bolsonaro ainda possui cartas? Está mais uma vez apenas blefando? Está preparando sua fuga para o exterior? O fato é que trouxe o jogo da direita novamente para as suas mãos.

O presidente Lula fez de dois limões uma imensa limonada. Deu um “ippon” no Centrão no IOF e retomou o protagonismo da bandeira nacional no caso Trump, isolando novamente a extrema direita e deixando o Centrão desnorteado.

O presidente estava tranquilo na área. Deixaram cruzar duas bolas. Com craque não se brinca. Meteu as duas na gaveta e correu para abraçar o povo.

Fonte: DCM

VÍDEOS mostram carro de Fabiano, da dupla com César Menotti, destruído

 

Carro de Fabiano destruído após acidente em Juiz de Fora, MG – Foto: Reprodução
Imagens gravadas logo após o acidente mostram o carro do cantor Fabiano, da dupla com César Menotti, completamente danificado na BR-040, em Juiz de Fora (MG). As rodas traseiras se soltaram do eixo e ficaram espalhadas na pista, assim como o escapamento. O capotamento aconteceu no km 771 da rodovia, quando um veículo teria freado bruscamente à frente do músico, que tentou desviar e acabou batendo em outro carro, dirigido por um tenente da Polícia Militar.

O cantor dirigia de Belo Horizonte para Cordeiro (RJ), onde se apresentou ao lado do irmão no mesmo dia. No momento do acidente, ele estava acompanhado do secretário particular, Heleno. “Tivemos um livramento muito grande na BR-040, mas graças a Deus estamos muito bem”, disse Fabiano nas redes sociais. Apesar da gravidade da batida, ninguém se feriu de forma grave. Heleno teve apenas um pequeno corte na mão.

Fabiano afirmou que optou por manter o show em Cordeiro como forma de agradecer. “Não tinha por que eu não vir aqui cantar e comemorar essa bênção de Deus na minha vida e na vida dos meus amigos”, declarou. O motorista que teria causado a situação não foi localizado. A Polícia Civil foi procurada, mas ainda não confirmou se o caso será investigado.

Fonte: DCM

Câmara rejeita pressão de Trump, se afasta de Bolsonaro e engaveta anistia após tarifaço

Projeto que poderia favorecer Bolsonaro perde força. Centrão defende negociações entre o governo Lula e a Casa Branca para superar o impasse

     Hugo Motta e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O Projeto de Lei da Anistia, que propõe o perdão a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, deve continuar parado na Câmara dos Deputados. A proposta, que vinha sendo articulada por aliados de Jair Bolsonaro (PL), não tem perspectiva de avanço neste semestre, conforme avaliação de lideranças do Centrão ligadas ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Segundo a coluna da jornalista Tainá Falcão, da CNN Brasil, parlamentares deste grupo consideram inoportuno misturar a discussão da anistia com o recente agravamento da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, após o presidente estadunidense, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Com isso, cresceu entre os deputados a defesa de que a negociação com a Casa Branca seja conduzida exclusivamente pelo governo federal, nas esferas diplomática e econômica.

O Palácio do Planalto, por sua vez, já anunciou a criação de um comitê interministerial que terá a tarefa de formular uma resposta oficial à medida adotada por Trump ainda nesta semana.

Enquanto isso, uma versão alternativa do PL da Anistia segue sendo discutida. De acordo com a reportagem, as negociações envolvem Hugo Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o próprio Bolsonaro. A proposta revisada prevê a exclusão de dois agravantes das penas aplicadas a participantes dos atos golpistas, o que poderia permitir a eles o cumprimento de penas em regime aberto ou semiaberto.

O novo texto, no entanto, limitaria a anistia apenas aos que estiveram fisicamente na Esplanada dos Ministérios no dia dos ataques, deixando de fora os financiadores e autores intelectuais dos crimes. Apesar disso, deputados bolsonaristas já articulam um destaque para tentar incluir Jair Bolsonaro entre os possíveis beneficiários da medida.

Antes do agravamento da crise com os Estados Unidos, a oposição esperava conseguir votar o projeto ainda neste semestre. Agora, porém, mesmo seus defensores admitem que será difícil fazê-lo avançar no atual cenário.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Humberto Costa pede cassação de Eduardo Bolsonaro: 'basta de traição ao Brasil'

Para o senador e atual presidente do PT, “é inconcebível que o Congresso acolha esse deputado em seus quadros, entre seus membros"

      Humberto Costa (Foto: Carlos Moura/Agência Senado)

Por Denise Assis (247) - O senador Humberto Costa (PT-PE), na condição de presidente nacional do PT, pediu formalmente a cassação do mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tanto no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, como também junto à PGR, dando ciência também o STF, de tais medidas, alegando:

“É inaceitável assistir impassível a à manifestação de Eduardo Bolsonaro vandalizando a soberania nacional e o Estado de Direito. É um acinte que o faça como ainda deputado federal, membro do Congresso Nacional, humilhando o Brasil internacionalmente em nome próprio e dos interesses criminosos da sua família”.

Para o senador, “é inconcebível que o Congresso acolha esse deputado em seus quadros, entre seus membros. Eduardo Bolsonaro deve ter cassado imediatamente o mandato que já não exerce há muito tempo por atentado contra a pátria, contra a Constituição, contra o Estado de Direito”.

No seu entender, o filho de Jair Bolsonaro deve “responder na forma da lei de que tanto tentam fugir os golpistas, pelos incontáveis e reiterados crimes que tem praticado dentro e fora do Brasil”.

Humberto Costa reforça que está entrando com os pedidos na condição de presidente nacional do PT, em que solicita “formalmente ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados a cassação do seu mandato”.

Paralelamente, destaca, “estou enviando à PGR uma manifestação para que faça o mesmo no âmbito do Judiciário e dando ciência ao STF das ações movidas. Basta de traição ao Brasil”, encerra.

Fonte: Brasil 247

Energia solar em prédios públicos de Apucarana vai gerar economia e mais investimentos para a população

Recurso poupado com a conta de luz deverá ser de R$ 384 mil por ano, valor que será aplicado em outras áreas essenciais


A cidade de Apucarana dá um passo histórico em direção à sustentabilidade e à economia de recursos públicos, com a chegada nesta semana e o início da implantação das primeiras placas fotovoltaicas em prédios públicos. A iniciativa inédita visa gerar energia limpa e reduzir os custos com eletricidade. O recurso poupado será aplicado diretamente em benefício da população através de investimentos em outras áreas essenciais.

As placas já começaram a ser instaladas no pátio de máquinas da Prefeitura e até o final do mês vai ocorrer a implantação em outros seis espaços públicos. A expectativa é de uma economia significativa na conta de luz que a prefeitura paga para a Copel, atualmente em torno de R$ 180 mil mensais.

“Com a operação das sete usinas solares, a previsão é de uma redução de R$ 32 mil por mês, totalizando uma economia anual de R$ 384 mil. Esse dinheiro que vamos deixar de gastar, será utilizado para ações e projetos que visam melhorar a qualidade de vida dos apucaranenses” afirma o prefeito Rodolfo Mota.

O prefeito expressou o otimismo da administração com a iniciativa e os planos futuros. “Essas são as primeiras usinas da cidade e a Itaipu está nos ajudando a começar. Nossa meta é nos próximos quatro anos, produzir toda a energia necessária para a iluminação pública e os prédios municipais”, declarou Mota, sinalizando um compromisso de longo prazo com a autossuficiência energética e a sustentabilidade ambiental do município.

Um Investimento no Futuro da Cidade

O projeto de instalação das usinas solares representa um investimento de mais de R$ 700 mil, fruto de uma parceria estratégica com a Itaipu binacional. No último dia 30 de junho, a ordem de serviço para a implantação das usinas solares foi assinada pelo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, o prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, o secretário de Obras, Mateus Franciscon Fernandes, e o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Ideppan), Thalles Felipe Kovalczuk Ribeiro.

As sete usinas solares serão instaladas no Centro da Juventude, nos complexos esportivos Lagoão, Áureo Caixote e Estação Cidadania, no pátio de máquinas da Prefeitura e nas secretarias municipais de Meio Ambiente e Agricultura, marcando o início de uma nova era energética para Apucarana.

O diretor-presidente do Idepplan detalhou que a maior usina solar será instalada no Complexo Esportivo do Lagoão, com 90 painéis, e a menor, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com 30 painéis. Conforme Thalles, cada sistema vai gerar, em média, 5 mil kWh de energia por mês.

O superintendente de Iluminação Pública, engenheiro eletricista Nilton Antônio Fornaciari Junior, destacou que em 2 dos 7 locais haverá geração excedente de energia. “As usinas do ginásio Estação Cidadania, no Parque Japira, e do ginásio Áureo Caixote vão produzir mais do que consomem, permitindo o envio da energia excedente para outros prédios públicos”, pontuou.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

VÍDEO: participante erra pergunta final no “Quem Quer Ser Um Milionário?”; confira


Eliza Feitoza, participante do “Quem Quer Ser Um Milionário”. Imagem: reprodução

A auxiliar administrativa Eliza Feitoza, de 33 anos, marcou a história do “Quem Quer Ser Um Milionário?” ao ser a primeira participante do quadro a arriscar uma resposta na pergunta que vale R$ 1 milhão. Apesar do erro, ela deixou o programa, exibido neste domingo (13), com um prêmio expressivo: R$ 500 mil.

Natural de Pirambu, no Sergipe, Eliza tentou entrar no programa por 21 semanas e, ao conquistar a vaga, contou com ajuda da irmã, de um colega do quadro e do recurso de troca de pergunta para avançar até o desafio final. Ela pretende usar o valor para concluir a construção da casa da mãe.

A pergunta derradeira envolvia um dos maiores traumas do futebol brasileiro: “Qual era o nome do atacante uruguaio que, com seu gol, calou 200 mil torcedores no Maracanã na final da Copa de 1950?” Eliza respondeu Obdulio Ghiggia, mas o nome correto era Alcides Ghiggia.

Emocionada, a participante reforçou a importância da educação em sua trajetória: “É meter a cara nos livros. Esse é o caminho.”

Fonte: DCM

IOF: Moraes convoca reunião com governo e Congresso em busca de solução

 

Alexandre de Moraes, ministro do STF – Foto: Reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou uma audiência de conciliação para esta terça-feira (15) com representantes do Executivo e do Legislativo. O encontro tenta buscar uma solução para a crise institucional provocada pelo decreto que aumentou as alíquotas do IOF e pela reação do Congresso, que derrubou a medida por meio de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL).

A decisão do magistrado, em caráter liminar, suspendeu tanto o decreto presidencial quanto o PDL. Com isso, a alíquota do IOF ficou como antes, sem aumento, mas a liminar também interrompeu a tramitação do PDL no Congresso. Em resposta, Câmara e Senado enviaram um documento ao STF defendendo a legalidade do PDL e acusando o governo de usar o imposto com fins de arrecadação.

A equipe econômica do governo, por sua vez, argumenta que o decreto tem base regulatória. “Temos argumentos regulatórios colocados no processo, explicitados, com as alterações do IOF”, disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan. Segundo ele, “a consequência fiscal é importante, mas não é fundamento para o ato”.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan – Foto: Reprodução

Nos bastidores, líderes do Congresso sugerem um meio-termo: aceitar o aumento do IOF, mas com impacto de arrecadação limitado a até R$ 5 bilhões. Em troca, o governo cederia na liberação de emendas parlamentares e apoiaria projetos alternativos de arrecadação, como a redução de benefícios fiscais e a taxação de apostas e aplicações isentas.

O impasse teve início em maio, quando o governo editou um decreto elevando o IOF sobre previdência privada, crédito e câmbio.

Após críticas, a Fazenda recuou parcialmente, mas a reação do Congresso culminou na aprovação do PDL, anulando o decreto original.

Fonte: DCM

Moraes justificou a liminar afirmando que há “séria e fundamentada dúvida” sobre o objetivo do governo com o decreto. Ele também apontou problemas na atuação do Congresso ao tentar anular a norma presidencial.

Fonte: DCM

Parlamentares tentam antecipar missão aos EUA para barrar tarifas de Trump

Reuniões no Senado tratam de viagem a Washington para contestar sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, válida a partir de 1º de agosto

Plenário do Senado Federal durante 11º Fórum Parlamentar do Brics - Brasil 2025 (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)

Uma comitiva de parlamentares brasileiros irá aos Estados Unidos em setembro para discutir com congressistas estadunidenses as tarifas comerciais impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump. A missão, segundo a CNN Brasil, será liderada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), atual presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado.

Entretanto, há articulações em curso para que a viagem ocorra ainda em julho. A movimentação busca antecipar os diálogos com os Estados Unidos antes da entrada em vigor, no dia 1º de agosto, das novas tarifas de 50% aplicadas a produtos brasileiros. Um grupo de parlamentares tenta viabilizar ao menos uma “missão prévia” ainda neste mês, a fim de reforçar o posicionamento do Brasil contra as medidas.

Apesar da urgência imposta pelo calendário das tarifas, há entraves institucionais para que a viagem ocorra em julho. Entre os obstáculos, estão o recesso parlamentar no Brasil — marcado entre os dias 18 e 31 deste mês — e o chamado “State Work” dos legisladores norte-americanos, período entre 4 de agosto e 1º de setembro em que os congressistas se dedicam às suas bases eleitorais e não permanecem em Washington.

Ainda conforme a reportagem, a missão será pauta de duas reuniões na CRE nesta semana. A primeira, agendada para terça-feira (15), contará com a presença de representantes dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), além de membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O encontro tem como objetivo alinhar estratégias com os setores mais afetados pelas medidas adotadas pelos Estados Unidos.

Já na quinta-feira (17), Nelsinho Trad terá uma reunião reservada com Gabriel Escobar, encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA em Brasília. De acordo com a CNN, foi o próprio diplomata estadunidense quem sugeriu, ainda em março deste ano, a realização da missão parlamentar como forma de diálogo direto entre os países.

Confirmados até o momento para a missão estão os parlamentares Nelsinho Trad e Filipe Barros (PL-PR), que preside a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados. Outros dois nomes — um senador e um deputado — ainda serão definidos pelas lideranças do Congresso Nacional.

Mesmo antes do anúncio da nova tarifação por parte do governo Trump, a iniciativa já contava com o aval do Palácio do Planalto. O vice-presidente e ministro do Mdic, Geraldo Alckmin, deu sinal verde à proposta, demonstrando apoio à diplomacia parlamentar como instrumento de defesa dos interesses econômicos do país. Nos últimos dias, a Embaixada do Brasil em Washington também passou a colaborar com as tratativas.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil