segunda-feira, 21 de julho de 2025

Governo federal garante acesso a alimentação saudável e digna para milhões de brasileiros

Com ações em todo o país, MDS fortalece segurança alimentar, amplia o acesso à água potável e valoriza a agricultura familiar e tradicional

Sob a bandeira de que “Comer bem é direito”, o Estado brasileiro reforça seu papel como garantidor do direito humano à alimentação adequada (Foto: Divulgação/André Oliveira/ MDS)

O governo federal está intensificando os esforços para garantir uma alimentação digna e saudável para toda a população brasileira, com o lançamento da campanha Brasil que Alimenta, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A ação tem como foco ampliar o acesso a alimentos de qualidade e água potável, com prioridade para os territórios mais vulneráveis e com altos índices de insegurança alimentar.

Sob a bandeira de que “Comer bem é direito”, o Estado reforça seu papel como garantidor do direito humano à alimentação adequada — um compromisso que se traduz em políticas públicas concretas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cisternas, as Cozinhas Solidárias e a Estratégia Alimenta Cidades.

Somente nos últimos dois anos, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) investiu mais de R$ 2 bilhões na compra de 400 mil toneladas de alimentos frescos produzidos pela agricultura familiar. Esses alimentos são destinados a equipamentos públicos como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, instituições de ensino e saúde, entre outros. Ao mesmo tempo, mais de 2 mil Cozinhas Solidárias estão em funcionamento no país, preparando gratuitamente mais de 14 milhões de refeições em 2025, principalmente para populações em situação de rua ou vulnerabilidade extrema.

O ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destaca que a agenda do Brasil que Alimenta é interministerial, mobilizando ações integradas entre os ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente e do Trabalho e Emprego, bem como articulando o setor público e a sociedade civil. “Estamos mostrando que é possível construir um país em que todas as pessoas tenham, todos os dias, o direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar com dignidade. É o Brasil que alimenta se tornando o Brasil que se alimenta bem”, afirma o ministro.

Acesso à água e combate à fome urbana ampliam alcance

O Programa Cisternas também tem gerado resultados significativos. Com mais de 1 milhão de famílias beneficiadas, o acesso à água potável promoveu impactos sociais e econômicos diretos: redução de 29% na mortalidade e de 26% nas internações hospitalares, além de aumento de 14% na chance de emprego formal e crescimento de 7,5% na renda de quem já estava empregado. A simples instalação das cisternas reduziu em quase 90% o tempo gasto para buscar água, liberando mulheres e crianças para outras atividades essenciais.

Outro destaque é a Estratégia Alimenta Cidades, que une os três níveis de governo no combate à fome nas grandes cidades — onde vive 85% da população brasileira. Em 2024, a iniciativa destinou R$ 15,5 milhões à compra e doação de alimentos para 27 municípios, viabilizou 410 cozinhas solidárias e promoveu ações estruturantes como a modernização de bancos de alimentos, a criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas e a formação de lideranças locais em agricultura urbana.

A atuação do MDS também tem se mostrado sensível à diversidade cultural e alimentar brasileira. A política pública de segurança alimentar reconhece 29 segmentos distintos de povos e comunidades tradicionais — como indígenas, quilombolas e ribeirinhos — e fortalece suas práticas alimentares como parte do patrimônio nacional. A agricultura urbana, cada vez mais relevante diante da crise climática, já implantou 231 hortas urbanas desde 2018 e distribuiu mais de 5 mil kits com sementes, insumos e ferramentas. “Essas ações salvam vidas, fortalecem a agricultura familiar, geram renda e criam um novo ciclo de cidadania nos territórios onde antes havia fome”, ressalta o ministro Wellington Dias.

Em um país que é uma potência na produção de alimentos, a prioridade do governo federal agora é assegurar que essa riqueza chegue a todos os lares — com dignidade, justiça social e respeito à diversidade.

Fonte: Brasil 247

Nenhum comentário:

Postar um comentário