segunda-feira, 9 de junho de 2025

VÍDEO: Sertanejo Léo, da dupla com Raphael, tem rosto queimado durante show em SP


Cantor sertanejo Léo,sofreu queimaduras leves após ser atingido por chamas de uma máquina de efeitos especiais durante uma apresentação no Pontal Rodeo Music. Imagem: reprodução

O cantor Léo, da dupla sertaneja com Raphael, sofreu queimaduras leves após ser atingido por chamas de uma máquina de efeitos especiais durante uma apresentação no Pontal Rodeo Music, em Pontal (SP), na madrugada deste domingo (8).

O momento foi registrado em vídeo e publicado pelo próprio artista nas redes sociais. Nas imagens, Léo aparece sendo surpreendido pelas chamas na cabeça, que dão a impressão de também atingir o rosto do cantor. Ele tira o chapéu e apaga o fogo com as próprias mãos, antes mesmo de receber ajuda da equipe de produção.


Nas redes sociais, Léo mostrou queimaduras no lado esquerdo do rosto, nariz e orelha. Ele explicou que a produção havia trocado recentemente as máquinas responsáveis pelos efeitos de fogo, conhecidas como “fire machines”, mas os equipamentos apresentaram falhas durante o show.

“Eu estava até zoando no rádio que as máquinas novas não estavam funcionando… Aí, na hora que eu menos esperava, funcionou. A substância inflamável caiu no meu rosto, grudou como um óleo e não saía, ficou pegando fogo”, relatou o cantor.

Apesar do susto, Léo seguiu com a apresentação, que durou cerca de 1h45. Ele tranquilizou os fãs e disse que já está em Inácio Martins (PR), onde a dupla cumpriu agenda neste domingo.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Vereador confunde tombamento de capela com demolição: “Totalmente contrário”


O vereador Clayton Sassá durante sessão na Câmara Municipal de Capão Bonito, interior de São Paulo – Foto: Reprodução

No dia 2 de junho, durante sessão na Câmara Municipal de Capão Bonito, interior de São Paulo, o vereador Clayton Sassá (União Brasil) se manifestou contra o tombamento da capela Santa Cruz, construída há cerca de 150 anos. O parlamentar entendeu de forma equivocada que tombar a igreja significaria demolir a estrutura, embora o tombamento seja, na verdade, um instrumento de preservação do patrimônio histórico.

“Sou totalmente contrário ao tombamento dessa igreja. Ao contrário, tem que se tornar um patrimônio público e histórico do nosso município”, afirmou Sassá, reforçando que defende a preservação do local. Ele também questionou: “Como se destrói algo de 150 anos de história?” e propôs medidas para restringir o tráfego de caminhões na rua da capela, com aplicação de multa para possíveis infratores.

A proposta de tombamento foi apresentada pelo vereador Daan Cabeleireiro (MDB), que solicitou ao Executivo um estudo sobre a possibilidade de proteger oficialmente a capela.

Fonte: DCM

VÍDEO – Após Trump enviar tropas a Los Angeles, carros são incendiados e violência aumenta


Guarda Nacional enviada a Los Angeles por ordem do presidente Donald Trump. Imagem: reprudução

As manifestações em Los Angeles continuaram neste domingo (8), horas após a chegada da Guarda Nacional enviada por ordem do presidente Donald Trump. Os militares foram mobilizados para conter protestos contra operações de imigração, em movimento que foi criticado como uma tentativa de “militarizar a Califórnia”.

Por volta das 15h (horário local), tropas e policiais dispersaram manifestantes com gás lacrimogêneo e balas de borracha na rodovia 101, no centro da cidade. Mais tarde, carros autônomos foram incendiados e pelo menos sete pessoas foram presas, segundo a GloboNews.


Nas redes sociais, Trump divulgou vídeos das tropas avançando e afirmou que ordenou “todas as medidas necessárias para libertar Los Angeles da invasão migrante”. Segundo ele, os manifestantes estavam atacando agentes federais para impedir deportações.

A decisão do republicano foi anunciada no sábado (7), com o envio de 2 mil soldados da Guarda Nacional da Califórnia, mesmo sem o aval do governador Gavin Newsom. Em resposta, Newsom divulgou uma carta assinada por governadores democratas chamando a ação de “abuso de poder”.


“As tentativas de Donald Trump de militarizar a Califórnia são um alarmante abuso de poder”, escreveu Newsom.

A tensão entre o presidente e o governador cresce porque, pela lei, a Guarda Nacional é uma força sob comando estadual – ainda que possa receber verba federal e ser federalizada em casos específicos.

Trump não invocou a Lei de Insurreição de 1807, que permite o uso das forças armadas para reprimir rebeliões, mas recorreu a outra legislação que permite federalizar a Guarda em situações como ameaça à execução das leis dos EUA. A lei, no entanto, prevê que isso seja feito “por meio dos governadores”, o que não ocorreu no caso da Califórnia.

“A medida é deliberadamente provocativa e só servirá para aumentar as tensões”, disse Newsom.

De acordo com o decreto de Trump, as tropas não devem atuar como polícia, mas sim proteger os agentes do ICE (Imigração e Alfândega) durante operações. Especialistas alertam que isso pode abrir margem para confrontos.

“As tropas podem acabar usando força sob o pretexto de proteção”, disse o professor Steve Vladeck, da Universidade de Georgetown.

Essa não é a primeira vez que Trump tenta usar militares contra protestos. Em 2020, ele sugeriu invocar a Lei de Insurreição após a morte de George Floyd, mas recuou após resistência do então secretário de Defesa, Mark Esper.

Durante sua campanha para voltar à Casa Branca, Trump tem reforçado a ideia de usar a Guarda Nacional para conter a imigração e protestos, e já sinalizou que não irá esperar em caso de novos confrontos.

Após o anúncio, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que fuzileiros navais de Camp Pendleton estão em alerta máximo e podem ser enviados se a violência aumentar.

Fonte: DCM

Acordo entre governo e Congresso revê IOF, taxa bets e elimina isenção para fundos de investimento

Medida provisória prevê aumento de tributação sobre apostas, fim de isenção no IR para títulos imobiliários e corte de benefícios não constitucionais

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia em Brasília 03/04/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Após uma maratona de cinco horas de negociação na noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso Nacional chegaram a um acordo para a substituição parcial do impacto arrecadatório do recente decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A informação foi publicada originalmente pelo jornal Valor Econômico. As principais mudanças serão encaminhadas por meio de uma medida provisória (MP), que entra em vigor de imediato, embora ainda precise ser aprovada pelo Legislativo.

Entre os pontos centrais da MP está o aumento da tributação das chamadas “bets” (apostas esportivas e jogos on-line), com a alíquota sobre a receita bruta do jogo (Gross Gaming Revenue – GGR) subindo de 12% para 18%. Segundo Haddad, essa era a proposta original do governo. “Na verdade, a proposta original do governo era 18%. Nós apresentamos para os parlamentares o tamanho desse mercado. Ponderamos sobre a necessidade de repensar o projeto original. Isso também vai ser matéria desta medida original”, declarou o ministro.

Outra mudança significativa será o fim da isenção do Imposto de Renda para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Hoje, esses títulos são isentos para pessoas físicas. A partir de 2026, serão taxados em 5%. Haddad explicou: “Títulos isentos vão deixar de ser isentos, mas continuarão bastante incentivados. A diferença de zero para 17,5% vai ser reduzida. Vai ser 5%”.

O governo também promoverá ajustes na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras. A cobrança diferenciada de 9% que hoje beneficia as fintechs será eliminada, restando apenas as alíquotas gerais de 15% e 20%.

Essas medidas buscam compensar parcialmente a perda de arrecadação esperada com a revisão do decreto do IOF, especialmente no que diz respeito à cobrança sobre o chamado “risco sacado” – modalidade de crédito amplamente utilizada por empresas. Atualmente, essa cobrança é de 3,95% ao ano, mas será recalibrada. “O IOF mais afetado pela MP vai ser justamente o risco sacado. A parte fixa do risco sacado desaparece. E foi recalibrada a parte do diário para manter coerência com todo o sistema de crédito da forma que ele é hoje”, afirmou Haddad.

Além disso, a MP incluirá um corte linear de pelo menos 10% nos chamados gastos tributários, ou seja, benefícios fiscais não previstos na Constituição. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ressaltou, contudo, que o percentual final ainda está em aberto. “10% é uma sugestão”, afirmou.

Segundo Haddad, a medida provisória também foi desenhada a partir do diálogo com os presidentes da Câmara e do Senado e líderes das bancadas. “Concordamos aqui na redução do gasto tributário, de pelo menos 10%. Tudo vai ser objeto de deliberação do Congresso como um todo. A iniciativa do Executivo está sendo feita com base no que foi ouvido dos dois presidentes e dos líderes que participaram da reunião”, explicou.

Ainda sem acordo ficaram as medidas relacionadas à redução de gastos primários e à tributação de criptomoedas, que continuarão a ser debatidas nos próximos dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retorna da França na noite desta segunda-feira (9), terá a palavra final sobre o pacote.

Com a nova configuração proposta, o impacto fiscal do decreto do IOF, que hoje projeta arrecadar R$ 19,1 bilhões em 2025 e R$ 38,2 bilhões em 2026, será reduzido em um terço. A expectativa do governo é que a perda seja integralmente compensada pelas medidas da MP. A disputa agora se desloca para o Congresso, onde o texto ainda passará pelo crivo político das lideranças e poderá sofrer ajustes.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Governo cobra fidelidade e ameaça cortar cargos indicados por aliados

'Pente-fino' da SRI revela aliados em cargos federais que votam com o governo em só 15% das pautas

        Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Diante das repetidas derrotas no Congresso Nacional, o governo federal iniciou uma reavaliação rigorosa das nomeações feitas por parlamentares aliados. A Secretaria de Relações Institucionais (SRI), atualmente sob o comando da ministra Gleisi Hoffmann (PT), conduz um levantamento detalhado sobre os cargos ocupados por indicações de deputados e senadores da base. O objetivo é reforçar a fidelidade dos aliados em votações estratégicas. No entanto, a movimentação tem gerado tensões dentro do Palácio do Planalto.

Segundo o jornal O Globo, a operação enfrenta resistências internas, especialmente porque a retirada de nomes pode comprometer ainda mais a já frágil relação do Executivo com o Legislativo. Para tentar reduzir os impactos, o governo tem optado por conversas diretas com lideranças partidárias, que frequentemente tentam preservar os indicados em seus respectivos estados. O Planalto busca evitar disputas fragmentadas entre deputados por cargos de influência em órgãos regionais.

⊛ Cargos herdados de bolsonaristas e fidelidade minguante - O pente-fino revelou que metade dos cargos federais nos estados ainda está sob o controle de indicados do governo Jair Bolsonaro (PL), ligados a partidos que hoje compõem a base de sustentação de Lula, ao menos parcialmente. A outra metade corresponde a nomeações realizadas no primeiro ano da atual gestão, quando a SRI era liderada por Alexandre Padilha (PT). No entanto, as alianças firmadas naquele período já não refletem o atual cenário político no Congresso.

Em algumas regiões, o governo identificou que os indicados estão hoje mais alinhados com governadores de oposição ou que o parlamentar responsável pelo nome apenas se comprometeu a apoiar o Planalto em metade das votações. Em tese, cada deputado da base tem direito a cerca de dez cargos em estruturas como a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Dnit, INSS, Dnocs, Codevasf e Incra — espaços cobiçados e frequentemente usados como moeda de troca.

⊛ Projeto da anistia acendeu alerta - O gatilho para a reavaliação foi a adesão maciça de parlamentares governistas ao requerimento de urgência para o projeto de anistia. Das 264 assinaturas, 146 vieram de deputados de partidos que possuem ministérios no governo Lula. A proposta ainda não avançou por pressão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), mas o gesto escancarou a fragilidade da base aliada.

Entre os casos mais emblemáticos está o do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), responsável pela indicação de Marcela Campos para a superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que gerencia o Metrô do Recife. Embora tenha indicado uma aliada à vaga, tanto Eduardo quanto seu filho, o também deputado Lula da Fonte, assinaram o pedido de urgência. Ambos não comentaram o caso, e a SRI tampouco se manifestou.

⊛ CPI do INSS amplia desconfiança - Outro sinal de alerta veio com as assinaturas favoráveis à criação da CPMI para apurar fraudes nos descontos de aposentadorias pelo INSS. Das 259 assinaturas, 132 partiram de integrantes de legendas como PSB, PSD, MDB, União Brasil, Republicanos e PP. Novamente, parlamentares com cargos no governo estiveram entre os apoiadores.

O deputado Pinheirinho (PP-MG), por exemplo, indicou nomes no Ceasa de Minas Gerais, ligado ao Ministério da Agricultura, mas também assinou a CPMI e o pedido de urgência da anistia. Ele não se manifestou sobre isso. O mesmo ocorreu com Márcio Marinho (Republicanos-BA), que tem apadrinhados na Companhia das Docas da Bahia.

⊛ Influência em xeque e pressão por espaço - Mesmo com as ameaças de retaliação, há cautela no Planalto quanto à possibilidade de piorar ainda mais a articulação política. A atual estratégia de Lula passa por se aproximar de figuras como Hugo Motta e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em busca de maior estabilidade institucional.

Apesar do peso reduzido que os cargos de chefia federal têm hoje em comparação ao passado — principalmente frente ao poder das emendas parlamentares —, o controle sobre essas indicações ainda representa capital político. Uma análise inicial feita pela SRI mostra que há parlamentares com indicados em órgãos federais que votam com o governo em mais de 90% das vezes, enquanto outros mostram alinhamento inferior a 15%.

O PT, por sua vez, tem demonstrado incômodo com a presença de aliados infiéis em postos estratégicos. Um dos pontos de tensão envolve as superintendências dos Correios, sete das quais estão sob influência do União Brasil, partido que raramente atua em sintonia com os interesses governistas.

O pente-fino, portanto, é mais do que uma simples reorganização administrativa: trata-se de uma tentativa de recompor a base parlamentar e restabelecer uma articulação que, até aqui, vem oscilando entre concessões e traições.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Com Mauro Cid, STF começa nesta segunda interrogatórios dos réus por tentativa de golpe

PGR aponta que Jair Bolsonaro e outros sete acusados integravam núcleo central de organização que visava romper a ordem democrática

           Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Reuters

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira (9) a fase de interrogatórios dos oito réus acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022, entre eles Jair Bolsonaro (PL).

As audiências, conduzidas pela Primeira Turma do STF, seguirão até sexta-feira (13) e representam o desfecho da etapa de instrução da ação penal. Durante o mês de maio, testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas. Com os interrogatórios, será possível avançar para os pedidos finais de diligências e, em seguida, abrir o prazo de 15 dias para apresentação das alegações finais.

O primeiro a depor será Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que firmou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal. Os demais serão ouvidos por ordem alfabética, informa o g1.

◉ O núcleo apontado como “crucial” pela PGR - De acordo com a PGR, os oito réus formavam o "núcleo crucial" de uma organização criminosa com objetivo de romper a ordem democrática e instaurar um regime de exceção. Deles partiram "as principais decisões e ações de impacto social" para a ruptura democrática, diz o órgão, que atribui a liderança do grupo a Jair Bolsonaro.

A seguir, veja o que a PGR aponta sobre cada um dos acusados:

◉ Jair Bolsonaro - Ex-presidente da República. Segundo a PGR, foi o principal articulador da tentativa de golpe. Participou da redação do decreto golpista, propagou ataques contra o sistema eleitoral e pressionou as Forças Armadas a aderirem ao plano. Ainda segundo a acusação, tinha conhecimento da chamada “operação Punhal Verde Amarelo”, plano que envolvia o assassinato de autoridades.

◉ Alexandre Ramagem - Deputado federal e ex-diretor da Abin. É acusado de ter dado suporte direto ao então presidente, inclusive com a produção de material contra as urnas eletrônicas para embasar os discursos golpistas. Chefiou o grupo informal conhecido como “Abin Paralela”, que usava ilegalmente estruturas de inteligência do Estado.

◉ Almir Garnier Santos - Ex-comandante da Marinha. Segundo a PGR, aderiu ao plano golpista em reuniões com Bolsonaro em dezembro de 2022, colocando-se à disposição para cumprir ordens relacionadas ao decreto de ruptura institucional.

◉ Anderson Torres - Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF. A PGR o responsabiliza por promover a narrativa de fraude eleitoral, elaborar documentos golpistas e se omitir diante do ataque aos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023. Em sua casa foi encontrada uma minuta de decreto para intervenção no Tribunal Superior Eleitoral.

◉ Augusto Heleno - Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Teria colaborado diretamente com Bolsonaro na construção do discurso contra as urnas. Em sua agenda havia planejamentos nesse sentido, além de registros sobre a “Abin Paralela” e orientações para desobedecer decisões judiciais.

◉ Paulo Sérgio Nogueira - Ex-ministro da Defesa. Participou de reuniões com Bolsonaro e outros militares nas quais foi discutido o uso das Forças Armadas para questionar o processo eleitoral. De acordo com a PGR, sua presença e postura foram interpretadas como sinal de apoio ao golpe, especialmente ao apresentar novas versões do decreto golpista às Forças.

◉ Walter Braga Netto - Ex-ministro da Defesa, da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro em 2022. Participou de reuniões em que foram discutidos ataques ao sistema eleitoral e, conforme a PGR, atuou na tentativa de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, no contexto do plano “Punhal Verde Amarelo”. Seria o responsável pela coordenação do "gabinete de crise" no caso de sucesso do golpe.

Mauro Cid - Ex-ajudante de ordens da Presidência. Considerado parte do núcleo central, embora com menor poder de decisão. Atuava como emissário de Bolsonaro, repassando orientações e mantendo contato com militares investigados. Seu celular continha minutas golpistas e textos para serem usados por Bolsonaro após o golpe.

Os crimes atribuídos pela PGR

A denúncia da PGR aponta que os oito réus devem responder por cinco crimes:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: com pena de 4 a 8 anos de prisão
  • Golpe de Estado: punição de 4 a 12 anos
  • Organização criminosa: de 3 a 8 anos
  • Dano qualificado: de 6 meses a 3 anos
  • Deterioração de patrimônio tombado: de 1 a 3 anos
As investigações e depoimentos colhidos nas últimas semanas devem subsidiar o julgamento definitivo da ação penal. A depender da avaliação da Corte, o processo poderá avançar para a definição de condenações ou absolvições dos acusados.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

domingo, 8 de junho de 2025

Gleisi Hoffmann denuncia perseguição contra jornalista Leonardo Sakamoto após decisão da Justiça do Paraná

Ministra classifica como "estranho" o suposto erro judicial envolvendo o CPF do jornalista em ordem de prisão de terceira pessoa

       Jornalista Leonardo Sakamoto (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Por meio das redes sociais, a ministra de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, denunciou neste domingo (9), o que classificou como um episódio de perseguição contra o jornalista Leonardo Sakamoto, após uma decisão judicial emitida no Paraná.

Segundo Gleisi, uma sentença inexplicável da Justiça paranaense incluiu o CPF de Sakamoto na ordem de prisão de uma mulher condenada, gerando preocupação sobre os impactos e intenções por trás da medida.

“O jornalista Leonardo Sakamoto está sofrendo perseguição policial por uma inexplicável sentença da Justiça do Paraná. É estranho, para dizer o mínimo, que tenham usado o CPF dele na ordem de prisão de uma condenada no Paraná. Isso precisa ser reparado imediatamente. Nossa solidariedade ao Sakamoto”, escreveu a ministra.

Leonardo Sakamoto, conhecido por sua atuação crítica e pela defesa dos direitos humanos, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Miguel Uribe defendia liberar armas na Colômbia pouco antes de ser baleado


O senador e candidato presidencial colombiano Miguel Uribe Turbay durante evento de campanha em Bogotá, poucos segundos antes de ser baleado na cabeça. Foto: Reprodução

O senador e candidato presidencial colombiano Miguel Uribe Turbay fazia um discurso para liberar o porte de armas aos colombianos momentos antes de ser baleado na cabeça em um evento em Bogotá, no último sábado (7).

“A posse de armas não está proibida na Colômbia. Você pode ter uma arma em casa, mas não pode portar, certo? Há uns anos, quando era secretário de governo, pensava que proibir o porte de armas ajudava em uma situação muito diferente. Mas agora, quem é que tem as armas? Os bandidos”, disse Uribe.

“Conclusão: o que vamos fazer é tornar muito estrita a realização do teste psicológico e da possibilidade, mas eu acredito que o colombiano de bem, que considere a necessidade de ter sua arma, poderá ter. Quer dizer, o porte de armas tem que voltar.”


Minutos depois, o político foi atingido por um homem que estava entre seus apoiadores. Uribe participava de um evento de campanha no Parque El Golfito, na capital da Colômbia. Vídeos que circulam nas redes mostram o momento do ataque.

Na gravação, feita por um apoiador que acompanhava o evento, é possível ver com clareza o momento em que Uribe é atingido por um projétil na lateral da cabeça.


O político passou por uma cirurgia na cabeça e na coxa esquerda e está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Fundação Santa Fé, na capital colombiana. De acordo com o boletim médico divulgado neste domingo (8), seu estado de saúde “é de máxima gravidade” e a evolução é considerada incerta, com o “prognóstico reservado”.

Uribe, representante da extrema-direita colombiana, é figura carimbada da oposição ao governo de Gustavo Petro. Ele é membro do partido Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, e neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala.

Fonte: DCM


Chefe político de Miguel Uribe é ligado ao narcotráfico, segundo os EUA, e julgado por suborno


      Miguel Uribe e o padrinho, o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe

Nos últimos cem anos, os atentados políticos demonstraram ter uma pontaria desconcertantemente seletiva. Tiros e bombas, essas ferramentas brutas de interrupção da história, raramente erram o alvo quando miram aqueles que ousam sonhar. Pacifistas, reformistas, radicais do bem, todos tombam.

Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr., Malcolm X, os irmãos Kennedy, o arcebispo Óscar Romero: homens que acreditaram ser possível curvar o mundo em direção à justiça foram eles próprios dobrados, com muita violência e muito sangue.

Os fascistas, por sua vez, parecem habitados por uma obstinação biológica. Sobrevivem a tudo. Passam incólumes por atentados, envenenamentos, tiros à queima-roupa e ameaças mirabolantes. Hitler sobreviveu a uma explosão. Mussolini desviou-se de projéteis com a desenvoltura de um acrobata.

Pinochet, Fujimori, Netanyahu, Trump, Bolsonaro. Nenhum deles saiu de cena pela violência. Ao contrário, retornaram das tentativas de eliminação com mais capital simbólico, como se a proximidade com a morte os tivesse ungido com uma espécie de autoridade transcendental. O que não os mata, os elege.

O que isso nos revela?

Talvez que a História tenha um gosto peculiar por ironias cruéis. Ou, mais cinicamente, que o fascismo, ao contrário da esperança, é protegido por forças que preferem fabricar heróis a enterrar cadáveres. Cada bala que erra um fascista não interrompe uma trajetória: inaugura uma campanha. O erro de mira transforma-se em milagre. E o milagre, por sua vez, em narrativa eleitoral. Nasce ali o messias da vez, o santo padroeiro da desinformação.

O caso mais recente ocorreu ontem à noite, em Bogotá. Miguel Uribe, pré-candidato à presidência da Colômbia, foi alvejado a tiros. Sobreviveu. Claro.

Passemos ao seu prontuário político, à capivara do elemento.

Miguel Uribe é neto de Julio César Turbay, ex-presidente da Colômbia (1978–1982), e filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada por Pablo Escobar durante a crise dos extraditáveis. Naquele período, narcotraficantes colombianos desencadearam uma campanha violenta contra o Estado para impedir a extradição de criminosos para os Estados Unidos.

Está no partido de oposição Centro Democrático, fundado pelo ex-presidente Álvaro Uribe Vélez, seu chefe político. Não são parentes, apesar do sobrenome. Álvaro é narcofascista em tempo integral, profeta do autoritarismo tropical, padrinho e referência confessa para fascistas como Nayib Bukele. Não apenas governou com punho de ferro e unhas sujas de sangue, como também orquestrou, num lavajatismo avant la lettre, uma engenharia de lawfare sofisticada.

Instrumentalizou o sistema judicial, alimentado por delações fraudulentas de milicianos das Autodefesas Unidas da Colômbia, para dizimar adversários políticos. Era um projeto de poder com duas pernas: uma legalidade armada de mentiras fabricadas e cuidadosamente plantadas na imprensa amiga, e uma ilegalidade institucionalizada, personificada por milícias que atuavam como extensão informal do Estado. Isso é o uribismo.



A CIA, que raramente diz a verdade em público, mas tudo registra nos seus arquivos, declarou que Álvaro Uribe foi um colaborador próximo do Cartel de Medellín em níveis elevados da administração pública. Essa informação só veio à tona com a recente desclassificação parcial de documentos. Imagine, então, o que permanece trancado nos arquivos “altamente confidenciais”.

Miguel é um fascista de boutique, embalado na estética neoliberal do século XXI, com verniz de meritocracia e alma de algoritmo. Não se contenta em repetir ad nauseam as mentiras de Álvaro. Ele as amplifica, as estiliza com filtros e as promove via hashtags patrocinadas. Nas redes sociais, é uma usina de desinformação, um influenciador do ódio, envolto em gravata e crucifixo. Agora, contudo, é também “vítima”. Também foi baleado.

Segundo o Globo, “o hospital disse que o estado de Uribe, senador de oposição ao atual governo e um dos favoritos na corrida eleitoral colombiana, é de máxima gravidade. O prognóstico é reservado.” Eis aí, em uma frase, toda a poesia trágica dos boletins médicos de ocasião, esse dialeto sagrado da imprensa que transforma “gravidade” em sinônimo de ressurreição política. É o gênero literário dos que nunca morrem. Pois o fascismo, ao contrário do amor e da democracia, tem sete vidas. E todas são bem alimentadas.

O momento exige extrema cautela, não com a saúde de Miguel Uribe, que vai muito bem, obrigado, mas com o uso político que se fará disso. Nós, brasileiros, conhecemos o roteiro. Ele ressurgirá em pé, brandindo a dor como bandeira, dizendo-se perseguido, injustiçado, tocado por Deus e abençoado pelas balas que não o matam. E, sim, muitos acreditarão.

O fascismo contemporâneo compreendeu o jogo. Precisa da violência, não para morrer, mas para renascer. E assim se reinventa, atentado após atentado. Quem morre são sempre os que ousam amar a humanidade, os que desejam repartir o pão e a terra, os que defendem a paz, mas não têm aparato de segurança.

A esquerda morre porque acredita. A direita sobrevive, ou ressuscita, porque calcula.

Diante do que leio nos jornalões, só tenho uma certeza: o candidato oficial do fascismo colombiano passa bem, e sairá ainda melhor deste atentado. No teatro do horror político latino-americano, a bala é apenas o ensaio. O espetáculo verdadeiro é a eleição.

Fonte: DCM




Interrogatório de Bolsonaro e réus da trama golpista terá transmissão pela TV 247: saiba dias e horários

Interrogatórios dos réus começam nesta segunda (9) na Primeira Turma do STF, com transmissão ao vivo pela TV 247

      (Foto: Reprodução)

A TV 247 vai transmitir, ao vivo, os interrogatórios dos oito réus do núcleo central da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 — entre eles, Jair Bolsonaro (PL), que será ouvido pessoalmente pelo ministro Alexandre de Moraes.

As audiências ocorrem entre os dias 9 e 13 de junho, na sala de sessões da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), com início previsto para as 14h nesta segunda-feira e, nos dias seguintes, sempre a partir das 9h (com exceção do dia 11, que começa às 8h).

Entre os nomes que passarão por interrogatório estão Mauro Cid, Ramagem, Augusto Heleno, Anderson Torres, Braga Netto, entre outros integrantes do alto escalão do antigo governo. Este será o primeiro reencontro entre Bolsonaro e Mauro Cid desde a delação premiada que revelou os bastidores da tentativa de golpe.

Acompanhe tudo na TV 247, com comentários ao vivo, análises e cobertura completa dos desdobramentos.
Fonte: Brasil 247

Carlos Alcaraz protagoniza virada épica e conquista título de Roland Garros em batalha histórica com Jannik Sinner

Espanhol de 21 anos salva três match points, vira de dois sets atrás e vence decisão eletrizante contra o número 1 do mundo em mais de cinco horas de jogo

      Jannik Sinner e Carlos Alcaraz se abraçam após a final mais longa de Roland Garros (Foto: Getty Images)

O tenista espanhol Carlos Alcaraz escreveu mais um capítulo histórico em sua curta e brilhante carreira ao conquistar neste domingo (8) o título de Roland Garros de 2025 com uma virada espetacular sobre o italiano Jannik Sinner. A partida, que durou mais de cinco horas na quadra Philippe-Chatrier, foi narrada em tempo real pelo The Athletic, braço esportivo do The New York Times, e já é considerada por muitos especialistas como uma das maiores finais da história do tênis.

O espanhol de 21 anos, atual campeão do torneio, viu-se diante de uma situação quase irreversível ao perder os dois primeiros sets por 6-4 e 7-6 (7-4), diante de um Sinner em altíssimo nível técnico. Mesmo pressionado, Alcaraz não se abalou e iniciou uma recuperação notável: venceu o terceiro set por 6-4, salvou três match points no quarto set e venceu o tiebreak por 7-6 (7-3), levando a decisão ao quinto e derradeiro set.

No set final, após uma troca intensa de quebras, os dois tenistas chegaram ao tiebreak decisivo. E foi ali que Alcaraz mostrou por que é considerado um dos talentos mais impressionantes da nova geração. Ele abriu vantagem de 7-0, dominando completamente o italiano, e fechou o desempate em 10-2, garantindo seu segundo troféu consecutivo em Paris.

“Alcaraz tornou o impossível possível”, destacou a cobertura do The Athletic, que descreveu os momentos finais como "tênis celestial". A atmosfera no estádio era de total comoção: a torcida repetia o nome do espanhol em uníssono, enquanto Sinner, apesar da derrota, recebia aplausos calorosos pelo desempenho corajoso e competitivo.

Em diversas passagens da transmissão, o jogo foi exaltado como um marco no esporte. “O melhor jogo de tênis que já vi”, disse um dos repórteres do veículo norte-americano durante o último set, ao presenciar lances inacreditáveis, como o forehand na paralela de Alcaraz que definiu o campeonato.

Sinner, atual número 1 do mundo, fez uma partida brilhante, sustentando trocas de bolas intensas e demonstrando força mental, mesmo diante da pressão e da torcida. Chegou a sacar para o título no quarto set, mas viu seu adversário resistir com coragem e frieza. A mãe do italiano foi flagrada pelas câmeras com o rosto entre as mãos, em momentos de grande tensão.

Com a vitória, Carlos Alcaraz reafirma seu lugar no topo do circuito e consolida sua reputação como um dos grandes nomes do tênis mundial. Sua capacidade de se reinventar durante os jogos, de manter a compostura sob pressão extrema e de entregar performances espetaculares o coloca no centro das atenções do esporte global.

O título de 2025 em Roland Garros se soma à sua impressionante coleção de conquistas e deve alimentar ainda mais os debates sobre uma nova era no tênis, com Alcaraz como figura central de uma geração que promete redefinir o jogo nas próximas décadas.

Fonte: Brasil 247

AGU obtém novos bloqueios em bens de investigados por fraude no INSS

Justiça já deferiu cinco das 15 ações apresentadas pela Advocacia-Geral da União para garantir o ressarcimento de aposentados e pensionistas

        Jorge Messias (Foto: Emanuelle Sena/Ascom da AGU)

AGU - A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 119 milhões em bens de empresas, e seus sócios, investigados por suspeitas de fraudes contra aposentados. As decisões foram emitidas no âmbito de cinco ações movidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), representando judicialmente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o objetivo de usar os valores bloqueados para ressarcir aposentados e pensionistas vítimas de descontos ilegais em seus benefícios.

Cada um dos processos envolve o bloqueio de até R$ 23,8 milhões. Nessas ações foram bloqueados bens móveis e imóveis (incluindo ativos financeiros) de oito empresas e nove pessoas físicas, sócios dessas empresas. Também foi decretada a quebra dos sigilos bancário e fiscal das empresas e pessoas físicas. A AGU aguarda, ainda, a decisão sobre outras 10 ações com pedidos semelhantes ajuizadas no início de maio.

A juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou a indisponibilidade de bens e ativos financeiros nas cinco ações. Uma delas, envolve as pessoas jurídicas Venus Consultoria Assessoria Empresarial S/A, e de seus sócios Alexandre Guimarães e Rubens Oliveira Costa, bem como da pessoa jurídica THJ Consultoria Ltda e de sua sócia Thaisa Hoffmann Jonasson. Duas outras ações envolvem as pessoas jurídicas Prospect Consultoria Empresarial LTDA e Brasília Consultoria Empresarial SA, que possuem como sócios Romeu Carvalho Antunes, Milton Salvador de Almeida Junior e Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “o careca do INSS”

As duas últimas decisões proferidas são em face da pessoa jurídica Curitiba Consultoria em Serviços Médicos S/A e de seus sócios Rubens Oliveira Costa e Thaisa Hoffmann Jonasson, bem como de Xavier Fonseca Consultoria Ltda e de sua sócia Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira; e da Arpar Administração, Participação e Empreendimentos S/A e de seu sócio Rodrigo Moraes, bem como de WM System Informática LTDA e de seu sócio Anderson Claudino de Oliveira.

As decisões foram emitidas entre segunda-feira (2/6) e terça-feira (3/6), no conjunto de 15 ações sobre o caso. Por determinação da magistrada da 7ª Vara Federal do DF, a ação originalmente apresentada pela AGU foi desmembrada em 15 processos judiciais.

A AGU pediu, no dia 8 de maio deste ano, o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes, totalizando 60 réus. A juíza determinou que, após o desmembramento, cada ação tivesse no máximo cinco réus.

Empresas de fachada

As entidades objeto das ações são apontadas como empresas de fachada, criadas com o único propósito de praticar a fraude contra os beneficiários. A investigação aponta ainda que elas teriam feito pagamentos de vantagens a agentes públicos a fim de obterem autorização para realizar os descontos indevidos.

O valor bloqueado em cada uma das ações, no valor de R$ 23,8 milhões, encontra respaldo na própria natureza dos atos praticados e na magnitude dos valores movimentados, estimados, no mínimo, no montante correspondente às vantagens indevidas pagas a agentes públicos, de acordo com o que foi apurado até o momento.

Fonte: Brasil 247