sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Seleção amarga terceiro pior público do século no Maracanã em Brasil x Chile


Jogadores da seleção brasileira comemoram gol na vitória contra o Chile, no Maracanã – Foto: Reprodução

O duelo entre Brasil e Chile, nesta quinta-feira (4), marcou o terceiro pior público da seleção no Maracanã neste século. Apenas 57.326 torcedores compareceram ao estádio, número bem abaixo da capacidade máxima. Esse total só superou os 54.910 presentes no empate sem gols com a Colômbia, em 2008, e os 57.280 que acompanharam o amistoso contra a Inglaterra em 2013.

Apesar da vitória por 3 a 0, a seleção ainda enfrenta dificuldades para reconquistar a confiança da torcida. Nos últimos anos, o time passou por mudanças constantes de treinadores e campanhas irregulares nas Eliminatórias, fatores que contribuíram para a queda no entusiasmo. Mesmo com a expectativa em torno do técnico Carlo Ancelotti, a adesão do público ficou aquém do esperado.

A CBF tentou atrair torcedores com ações especiais, como o show de Ivete Sangalo antes da partida e uma homenagem a campeões mundiais. No entanto, a mobilização não foi suficiente para encher o Maracanã. O contraste é evidente quando comparado a jogos recentes, como a final da Copa das Confederações de 2013, que reuniu mais de 73 mil pessoas no estádio.

Fonte: DCM

PGR pede condenação dos sete integrantes do núcleo de desinformação da trama golpista

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, no Supremo Tribunal Federal. Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Por Gabriel Brum, em Agencia Brasil

A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação dos réus acusados de integrarem o Núcleo 4 do esquema que tentou dar um golpe de estado no Brasil. O PGR Paulo Gonet entregou as alegações finais na ação penal contra o grupo na noite dessa quarta-feira (03).Eles seriam os responsáveis por campanhas de desinformação, que teriam papel essencial para a ocorrência dos atos de invasão e depredação no dia 8 de janeiro de 2023.

Segundo a PGR, os acusados fabricaram e disseminaram narrativas falsas contra o processo eleitoral, os poderes constitucionais e as autoridades. A partir daí que surgiu a instabilidade social necessária para a ruptura institucional. O documento afirma que “a revolta serviria como fator de legitimação para que fossem decretadas as medidas de exceção”.

      Bolsonaristas durante o ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Agência Brasil

Os réus do grupo são Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu.

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Fonte: DCM com informações da Agência Brasil

7 de Setembro: Lula grava pronunciamento em defesa da soberania nacional

Mensagem será exibida em cadeia nacional na véspera do Dia da Independência

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR )

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravou, na quarta-feira (3), em Brasília, o pronunciamento oficial que será transmitido em cadeia nacional de rádio e TV na véspera do Dia da Independência, informa Igor Gadelha, do Metrópoles. O discurso do presidente terá como tema central a defesa da soberania nacional. Além da questão da soberania, o presidente também vai destacar o papel do PIX, recentemente atacado pelo governo dos Estados Unidos.

O discurso será exibido em rede nacional na noite de sábado (6). Já no domingo (7), Lula participará do desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, evento tradicional que celebra a Independência do Brasil.

Fonte: Brasil 24'7 com informações do Metrópoles

Influenciadores e advogados bolsonaristas elaboram minuta de projeto para anistia ampla

Texto propõe liberar Jair Bolsonaro para disputar eleições de 2026 e perdoar condenados do inquérito das fake news

Ex-presidente Jair Bolsonaro em casa, em Brasília, durante prisão domiciliar determinada pelo STF 14/08/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Reuters)

Advogados e influenciadores ligados ao bolsonarismo elaboraram uma minuta de projeto de lei que propõe uma anistia abrangente a investigados e condenados no âmbito do inquérito das fake news e dos atos de 8 de janeiro de 2023. A informação foi publicada nesta sexta-feira (5) pela Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, os responsáveis pelo texto são Tiago Pavinatto, advogado e comentarista da revista Oeste, e Flavia Ferronato, advogada com atuação destacada nas redes sociais e que recentemente disputou a direção da OAB-SP em uma chapa conservadora. A proposta, já em circulação entre parlamentares bolsonaristas desde o início da semana, prevê ainda a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro disputar a eleição presidencial de 2026.

◉ O conteúdo da minuta

O documento, escrito entre a noite de domingo (31) e a madrugada de segunda-feira (1º), contém um único artigo desdobrado em diversos dispositivos. Pavinatto afirmou que professores da USP colaboraram na redação, mas preferiram não se identificar.

O texto amplia o conceito de “manifestações de rua” para incluir acampamentos em frente a prédios de instituições militares e os protestos que culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro. Apesar disso, o advogado ressalta que não é contra a punição de quem praticou depredações:

“Não dá para você condenar em multidão. E não dá para condenar em multidão porque o Código Penal não prevê o crime multitudinário”, destacou Pavinatto.

◉ Críticas e disputas políticas

Pavinatto explicou que a motivação para elaborar a nova minuta surgiu a partir de um texto prévio apresentado por parlamentares de oposição, que, segundo ele, era extenso e juridicamente mal redigido.

“A minha primeira observação foi que era um texto de boa-fé, mas juridicamente mal redigido. E se o que está juridicamente bem redigido no Brasil já não consegue ser aplicado pelo Supremo atual, imagina uma coisa mal redigida”, disse.

O advogado também criticou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), por articular uma proposta alternativa que prevê apenas a redução das penas, sem conceder perdão total aos condenados.

“É uma vergonha o presidente do Congresso Nacional não se indignar com a aniquilação da lei posta pelo ministro Alexandre de Moraes (do STF). Certamente é uma bravata para jogar esse assunto para as calendas, porque ele não tem um texto alternativo”, afirmou.

◉ Próximos passos

A minuta defendida por Pavinatto e Ferronato ainda precisa do apoio de parlamentares para avançar no Congresso. Caso seja protocolada, entrará em disputa direta com a proposta articulada por Alcolumbre, que busca uma solução intermediária.

Enquanto isso, o debate em torno da anistia reacende o embate político sobre os desdobramentos do 8 de janeiro e sobre o futuro político de Jair Bolsonaro, que depende do desfecho judicial de processos em curso no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Renan Calheiros: “Anistia a golpistas é inconcebível e seria tiro pela culatra"

Em entrevista à TV 247, senador defende punições exemplares para os envolvidos no 8 de janeiro e critica pressão por pautar proposta de anistia

      Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, em entrevista à TV 247, que a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro é "inconcebível" e não encontra respaldo na sociedade brasileira. Para ele, o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) é uma oportunidade histórica de romper com a impunidade que marcou episódios de retrocesso democrático no país.

“É fundamental que esse julgamento avance, porque nós temos no Brasil um passado de incertezas, de retrocessos, de golpes sem nenhuma punição. Este julgamento é, sobretudo, uma oportunidade para que, diferentemente, as coisas aconteçam”, declarou.

Renan ressaltou que as provas reunidas pelo STF contra os acusados demonstram claramente a participação nas tentativas de golpe e, portanto, exigem punição severa. “O processo está pormenorizado, instrumentalizado com provas, depoimentos, cartas e pronunciamentos. Tudo comprova a participação dessas pessoas nas várias tentativas de golpe e, portanto, merecem ser punidas exemplarmente”, afirmou.

◎ Contra a anistia

Ao comentar a movimentação de setores do Congresso em defesa da anistia, Renan foi categórico: “Essa discussão é inconcebível por vários aspectos. Primeiro, porque não é tema tratado pela sociedade. Todas as pesquisas de opinião foram uníssonas em afirmar que há rejeição da sociedade a essa tese, que cobra uma punição exemplar”.

O senador lembrou ainda que já há jurisprudência no STF estabelecendo que crimes contra o Estado democrático de direito não são passíveis de anistia, perdão ou indulto. “Será tiro pela culatra. Há uma pressão muito forte para que essa matéria seja pautada na Câmara dos Deputados, mas não acredito que seja pautada no Senado. Tenho defendido com ênfase esse posicionamento”, destacou.

Renan também criticou a perda de tempo com esse debate em detrimento de projetos que poderiam fortalecer a democracia e melhorar a vida da população. “Nós deveríamos utilizar o que resta de energia neste ano no sentido de contemplar uma agenda nacional que fortaleça o país e consubstancie cada vez mais a democracia”, afirmou.

◎ Medida Provisória sobre o IOF

O senador comentou a Medida Provisória 1303, que trata da compensação de perdas com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta prevê aumento da tributação sobre apostas, criptomoedas e ativos atualmente isentos.

Para Renan, a medida é fundamental para garantir equilíbrio fiscal. Contudo, ele defendeu que o ajuste não seja feito apenas pelo lado da receita, mas também com cortes de despesas. “Tenho defendido como presidente da Comissão de Constituição e Justiça que o ajuste não deve se fazer apenas pela elevação da receita, mas também, sobretudo, pelo corte de despesa. E tenho trabalhado para que isso seja levado em consideração”, completou.

Fonte: Brasil 247

Tarcísio confirma presença em ato pró-anistia de Bolsonaro de 7 de Setembro



Ato de bolsonaristas é organizado por Silas Malafaia

      Tarcísio de Freitas (Foto: Carla Carniel/REUTERS)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), confirmou que participará do ato marcado para 7 de setembro na Avenida Paulista, organizado pelo pastor Silas Malafaia em defesa da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos investigados pelos atos de 8 de janeiro. A informação foi publicada pela coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo .

De acordo com a reportagem, Tarcísio recebeu Malafaia e o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-SP), líder do PL e autor do projeto de anistia, para um jantar na quarta-feira (3), no Palácio dos Bandeirantes. O encontro marcou uma reaproximação entre o governador e o pastor, que vinha criticando duramente sua postura em relação ao tema.

◎ Malafaia passa de crítico a aliado

Até agosto, Malafaia acusava Tarcísio de omissão por não se posicionar publicamente em defesa da anistia e chegou a classificá-lo como ausente em manifestações importantes. O religioso citava, como exemplo, a ausência do governador em um ato anterior na Paulista, quando Tarcísio alegou a necessidade de se submeter a um procedimento cirúrgico na tireoide. À época, Malafaia desdenhou da justificativa, chamando-a de desculpa para não participar do protesto.

Agora, o tom mudou. “Eu critico Bolsonaro e Tarcísio quando acho necessário, e elogio quando tenho que elogiar. Ele está agindo com toda a força pela anistia junto aos líderes e presidentes de partido. Está sendo leal ao Bolsonaro”, afirmou Malafaia à Folha.

◎ Solidariedade em meio a investigações

Durante o encontro, Tarcísio também demonstrou apoio ao pastor, que recentemente teve o passaporte apreendido por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Malafaia é investigado no mesmo inquérito que envolve Eduardo Bolsonaro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, sob suspeita de tentativa de obstrução da Justiça e coação no curso do processo.

A movimentação ocorre em um momento em que a pauta da anistia divide a cena política nacional e pressiona governadores, parlamentares e líderes partidários a se posicionarem. Para Tarcísio, a confirmação de presença no ato de 7 de setembro sinaliza um gesto de aproximação com a base bolsonarista e de alinhamento com a defesa pública de Bolsonaro feita por Malafaia e Sóstenes Cavalcante.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Amoêdo critica proposta de anistia de Tarcísio e diz que ele se move por interesse eleitoreiro

Ex-candidato à presidência afirmou no X que não há conflito interno que justifique anistia e defendeu a preservação do Estado de Direito

João Amoêdo (mais destaque) e Tarcísio de Freitas usando um boné com o slogan "Tornar a América Grande Novamente", popularizado em 2016, na campanha de Donald Trump (Foto: Paulo Whitaker / Reuters I Reprodução)

O ex-candidato à Presidência da República, João Amoêdo, usou seu perfil no X (antigo Twitter) para criticar a postura do governador de São Paulo em relação à anistia aos golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. .

Amoêdo afirmou que o atual cenário brasileiro não exige um processo de “pacificação” via anistia, mas sim o fortalecimento das instituições. “O governador de São Paulo, mais uma vez, coloca seu projeto eleitoral acima dos interesses do País. Não há um conflito interno em nosso país que demande uma pacificação. Há uma polarização política que irá perdurar, com ou sem anistia. Políticos que atacam o Estado de Direito”, escreveu em seu perfil oficial.

Na postagem, Amoêdo se posicionou contra a proposta de anistia a participantes da trama golpista, ressaltando que a medida não resolveria a divisão política. Para ele, a polarização faz parte do atual momento democrático brasileiro e não pode ser confundida com um conflito interno que justificasse a intervenção política de tal natureza.

O debate sobre anistia ganhou força nas últimas semanas com articulações no Congresso e movimentações de lideranças políticas. Críticos da proposta defendem que a anistia enfraqueceria o Estado de Direito e abriria precedentes perigosos para a impunidade em casos de ataques contra a democracia.

A declaração de Amoêdo amplia o coro de vozes contrárias à iniciativa, reforçando o entendimento de que a estabilidade institucional deve prevalecer sobre interesses eleitorais imediatos.

Fonte: Brasil 247

Ala do Centrão quer votar e derrotar 'anistia ampla' no plenário do Senado

Presidente do Senado, Alcolumbre é contra anistiar Bolsonaro e contrariar uma provável condenação pelo STF, o que deflagraria uma crise entre Poderes

Davi Alcolumbre (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Uma ala do Centrão intensificou esforços para convencer o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a pautar a anistia aos condenados por envolvimento nos crimes de 8 de janeiro de 2023. A estratégia defendida por caciques do grupo é encerrar o impasse político em torno do tema, mesmo que isso signifique rejeitar em plenário a versão da proposta que favorece Jair Bolsonaro (PL), informa o Metrópoles. O objetivo seria “superar a questão no voto” e evitar que o assunto continue sendo usado como moeda de troca eleitoral pela direita.

⊛ As alternativas em debate

Os líderes do Centrão pretendem apresentar a Alcolumbre três possíveis caminhos:
  • convencer os bolsonaristas a aceitarem uma versão “light” da anistia, com chances de aprovação no Congresso;
  • pautar o texto que inclui perdão a Bolsonaro, ainda que com alta probabilidade de rejeição em plenário;
  • aprovar a versão mais branda e obrigar os aliados de Bolsonaro a tentar alterar o texto via emendas, abrindo espaço para uma derrota.

A avaliação de bastidores é de que, enquanto essa possibilidade não for descartada, Bolsonaro e sua família continuarão condicionando apoio político em 2026 a quem se comprometer com a anistia.

⊛ Resistência no Senado

Alcolumbre tem afirmado a aliados que não aceita colocar em pauta uma versão que beneficie diretamente Bolsonaro, para não confrontar eventual condenação do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma decisão contrária poderia deflagrar crise entre os Poderes.

No momento, o PL alega contar com o apoio de União Brasil, Republicanos e PP. No entanto, apenas este último, liderado por Ciro Nogueira (PI), demonstrou apoio mais consistente à proposta pró-Bolsonaro. Entre as demais legendas, há maior inclinação pela anistia restrita, que não alcança quem teria participado da organização da tentativa de golpe.

⊛ Papel da Câmara e do STF

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também tem sido peça-chave nas articulações. Ele se reuniu com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), mas sinalizou que só levará o texto ao plenário após o julgamento de Bolsonaro no STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PT inicia mobilização virtual e nas ruas contra anistia e Tarcísio

Objetivo é enfrentar a tentativa de anistia aos golpistas e escancarar Tarcísio como bolsonarista radical

      Manifestações contra a anistia (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

O PT intensificou sua estratégia contra o projeto de anistia em discussão no Congresso Nacional. De acordo com o g1, a legenda definiu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como principal alvo de sua campanha. A mobilização inclui publicações nas redes sociais e convocações para que a militância vá às ruas no domingo, 7 de Setembro.

A ideia do PT é associar Tarcísio a Jair Bolsonaro (PL), buscando reforçar a imagem de que o governador compartilha de posições radicais semelhantes às do ex-presidente. Outro nome que deve ser alvo das críticas é o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do Progressistas, partido que anunciou nesta semana sua saída da base do governo Lula. A orientação no Palácio do Planalto, no entanto, é que a pauta não seja tratada em materiais oficiais nem nas celebrações cívicas da data, deixando a militância e os parlamentares de esquerda responsáveis por conduzir o enfrentamento.

☉ Declarações de Lula e estratégia no Congresso

Em discurso na quinta-feira (4), em uma comunidade de Belo Horizonte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o tema pela primeira vez de forma direta. “O Congresso, vocês sabem, não é um Congresso eleito pela periferia. O Congresso tem ajudado o governo, o governo aprovou quase tudo o que queria, mas a extrema-direita tem muita força ainda. É uma batalha que tem que ser feita também pelo povo”, afirmou.

Até então, Lula vinha evitando se posicionar abertamente sobre a anistia, mas sua fala em Minas Gerais foi interpretada como reflexo da decisão do partido de levar o debate às ruas. Ministros próximos ao presidente garantem que, caso o Congresso aprove uma anistia ampla, Lula deverá vetar o texto. Um assessor próximo ao presidente classificou essa eventual decisão como um “presente histórico”, já que permitiria a Lula se apresentar como defensor da democracia em contraposição a Tarcísio e aos aliados de Bolsonaro.

☉ Disputa nas redes sociais

Dentro do PT, a percepção é de que a defesa da anistia dominou o debate nas redes nos últimos dias, superando até mesmo o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). A leitura é que, ao contrário de outros momentos, como nas discussões sobre aumento de impostos ou taxação da alta renda, o bolsonarismo conseguiu vantagem digital e pautou a narrativa.

☉ Atos de 7 de Setembro e o "Grito dos Excluídos"

A tradicional manifestação do “Grito dos Excluídos”, organizada pela esquerda no Dia da Independência, terá neste ano novos contornos. Os temas inicialmente previstos eram a defesa da soberania nacional — diante do tarifaço imposto pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump —, o apoio à ampliação da isenção do Imposto de Renda e o fim da escala de trabalho 6x1.

Com a crescente mobilização bolsonarista em defesa da anistia, o PT e seus aliados decidiram incorporar o assunto às manifestações. As palavras de ordem que devem marcar os protestos incluem “Brasil contra anistia”, “Sem anistia” e “Em defesa da democracia”. A avaliação interna é que essa pauta tem maior potencial de engajamento popular do que as bandeiras originalmente planejadas.

Assim, a disputa de narrativas deve se intensificar tanto nas ruas quanto nas plataformas digitais, em um 7 de Setembro marcado pelo embate entre a defesa da democracia e as articulações em favor da anistia.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Proposta do PL por “anistia ampla” que beneficiaria Bolsonaro enfrenta resistência no Congresso, STF e governo

Projeto que tenta incluir Jair Bolsonaro e reverter sua inelegibilidade divide parlamentares e encontra obstáculos jurídicos e políticos

     STF e a Câmara dos Deputados (Foto: STF / Agência Câmara)

A proposta do PL para ampliar o alcance da anistia, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e até a reversão de sua inelegibilidade, esbarra em fortes resistências dentro do Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no próprio governo federal, destaca reportagem da Folha de S.Paulo.

O julgamento de Bolsonaro pelo STF no caso da trama golpista impulsionou as articulações do PL e de partidos do centrão em defesa de um perdão mais amplo. No entanto, a iniciativa encontra barreiras tanto entre senadores quanto na Corte, além de gerar incertezas na Câmara dos Deputados.

◈ Resistências no Congresso e no Supremo

Líderes do PL, PP, União Brasil e Republicanos reconhecem dificuldades em consolidar um texto de consenso. Enquanto a proposta de perdoar apenas os condenados pelos atos de 8 de Janeiro encontra maior respaldo, incluir Bolsonaro e reverter sua inelegibilidade divide opiniões.

O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), elaborou uma versão que perdoa desde investigados no inquérito das fake news, iniciado em 2019, até condenados por participação nos acampamentos golpistas e no 8 de Janeiro. O texto, obtido pela Folha, é considerado o mais abrangente já discutido no Legislativo, mas enfrenta críticas do centrão, que prefere manter a inelegibilidade do ex-presidente como forma de abrir caminho para a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026.

◈ Estratégia política e disputas internas

A pressão pelo perdão ganhou força após críticas dos filhos de Bolsonaro a aliados políticos, acusados de usar sua base eleitoral sem esforço real para libertá-lo. Nesse cenário, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, passou a se engajar diretamente nas articulações em Brasília. O movimento também influenciou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), que admitiu discutir a pauta, embora ainda sem definir data de votação ou relatoria.

Motta afirmou após encontro com Tarcísio: "Não há ainda nenhuma definição sobre a anistia e seguimos ouvindo líderes de partidos favoráveis e contrários ao tema". Apesar da cautela, o deputado reconheceu que a pressão dos líderes aumentou.

◈ Alternativa do Senado e posição do STF

No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) rejeitou a ideia de uma anistia ampla. Ele prepara um projeto alternativo que reduz apenas as penas dos condenados pelo 8 de Janeiro, proposta considerada mais aceitável por parte dos ministros do STF.

Apesar disso, especialistas ouvidos pela Folha apontam que a versão apresentada por Sóstenes Cavalcante, que prevê até a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, dificilmente resistiria ao crivo do Supremo. A análise é de que a inclusão de crimes contra o Estado democrático de Direito em uma anistia poderia ser revertida pela Corte.

◈ Cenário ainda indefinido

Enquanto isso, líderes partidários discutem a possibilidade de um meio-termo, que contemple parte das demandas da base de Bolsonaro sem romper o equilíbrio político no Congresso. Esse arranjo também dependeria de uma espécie de acordo tácito com ministros do STF para reduzir riscos de judicialização.

O futuro da proposta, portanto, segue indefinido: se por um lado há pressão crescente de parlamentares da direita e do centrão, por outro, o texto ainda enfrenta resistências institucionais e jurídicas que podem inviabilizar sua aprovação em caráter amplo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

GSI aciona 'Plano Escudo' para o 7 de Setembro, com drones e snipers para proteger Lula

Plano Escudo prevê 200 homens de prontidão, revista antibomba e monitoramento de manifestações no DF

      Marcos Amaro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o desfile de Sete de Setembro, em Brasília, contará com um esquema reforçado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o jornal O Globo, o chamado “Plano Escudo” terá atuação ampliada neste ano, em razão do julgamento da trama golpista em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde terça-feira (2), quando começou a análise do caso, cerca de 200 homens extras permanecem de prontidão em áreas próximas ao Palácio do Planalto. Esse contingente, além do efetivo habitual de segurança, seguirá mobilizado até a conclusão do julgamento. O desfile do próximo domingo (7) é considerado um dos momentos mais sensíveis dentro desse período.

◈ Reforço tecnológico e vigilância aérea

Entre as medidas adicionais está o uso de drones e equipamentos anti-drones para neutralizar dispositivos não tripulados que representem ameaça. O GSI também ampliou a equipe de “contra-snipers”, encarregada de monitorar eventuais atiradores na Esplanada dos Ministérios.

A tribuna presidencial, onde Lula estará acompanhado por ministros e autoridades dos Três Poderes, passará por revista antibomba e química no sábado. O local ficará sob guarda permanente até o início do evento, previsto para as 9h de domingo, com duração de duas horas.

◈ Manifestações monitoradas e nível de alerta

O GSI acompanha ainda duas manifestações marcadas para o domingo: uma em apoio a Jair Bolsonaro (PL) e outra favorável a Lula. Integrantes do governo classificam a situação atual como “nível amarelo”, o mais baixo da escala de risco que ainda contempla os níveis laranja e vermelho, aplicados em casos de maior ameaça.

O desfile deste ano terá como tema central “Brasil Soberano” e será aberto com Lula em carro oficial. O evento cívico-militar foi organizado em conjunto pelo GSI, o Comando Militar do Planalto e a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, que definiram protocolos mais rigorosos após os ataques de 8 de janeiro de 2023.

Segundo fontes do Planalto, todos os cuidados extras refletem a combinação entre o julgamento no STF e a importância simbólica do Sete de Setembro para a segurança institucional do país.

Fonte; Brasil 247 com informações do jornal O Globo

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

PAI promove mudança histórica na Saúde de Apucarana com mais de 10 mil atendimentos pediátricos em apenas 60 dias

Entre 30 de junho e 1º de setembro, a unidade realizou 10.087 atendimentos, uma média de 160 por dia, além de 1.971 exames laboratoriais e 2.199 exames de raio-x


Em apenas 60 dias, o Pronto Atendimento Infantil de Apucarana (PAI) transformou o atendimento de urgência e emergência para crianças e adolescentes. Entre 30 de junho e 1º de setembro, a unidade realizou 10.087 atendimentos, uma média de 160 por dia, além de 1.971 exames laboratoriais e 2.199 exames de raio-x. Os resultados dos dois primeiros meses de funcionamento foram apresentados nesta quinta-feira (04/09) pelo prefeito Rodolfo Mota e pelo secretário municipal de Saúde, médico Guilherme de Paula.

“Apucarana cheia de desafios, mas também é uma cidade feita de um povo bom, ordeiro, trabalhador, servidores dedicados. E é por isso que fiz questão de estar aqui apresentando os resultados. É uma alegria poder ser o responsável por colocar em funcionamento o tão sonhado Pronto Atendimento Infantil de Apucarana. Em apenas seis meses de gestão tornamos real algo prometido por quase 20 anos, é uma mudança histórica, uma transformação na saúde da nossa cidade”, salientou o prefeito Rodolfo Mota.

Ele destacou o impacto positivo do PAI para o funcionamento de toda a rede pública de saúde. “A Clínica da Criança, que fica aqui ao lado, deixou de ser usada para urgência e emergência, funcionando agora apenas com consultas eletivas de pediatria e fonoaudiologia. E a UPA também foi beneficiada: cerca de 100 atendimentos a menos por dia significaram a redução de uma hora no tempo médio de espera para os adultos. É um ganho para todos”, reforçou Mota, agradecendo à equipe da Secretaria de Saúde, liderada pelo médico Guilherme de Paula.

A dedicação dos profissionais, reforçou o prefeito, tem se revertido na satisfação dos usuários. Pesquisa interna mostra que mais de 90% dos pais e acompanhantes avaliaram positivamente o atendimento recebido nesses dois primeiros meses. “Isso comprova que o PAI está cumprindo seu papel de forma eficiente e humanizada, reorganizando o fluxo da rede e elevando a qualidade da saúde pública em Apucarana”, pontuou Rodolfo Mota.

Moradora do Distrito de Pirapó, Eliane Pessa, estava no PAI com seu filho Miguel. O menino, de 7 anos, apresentava suspeita de fratura no braço após queda. “Está sendo muito rápido aqui. Chegamos, passamos pela triagem e fomos logo atendidos na consulta e direcionados para o raio-x”, elogiou.

O raio-x da unidade é digital. “A criança ou adolescente faz o exame de imagem e no mesmo instante o resultado já está disponível na tela do computador do médico, isso garante agilidade na avaliação e intervenções necessárias”, destaca o Dr. Guilherme de Paula, secretário municipal da Saúde.

Além dos mais de 10 mil atendimentos, ele estima que mais de 30 mil pessoas passaram pelo PAI neste período de 60 dias. “Levando-se em conta o número de atendidos e o de acompanhantes, certamente mais de 30 mil pessoas entre pacientes, mães, pais, avós, enfim, responsáveis, tenham passado pelo PAI nestes dois meses com grande aprovação”, projeta Dr. Guilherme, reafirmando o compromisso da equipe da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) com a qualidade do atendimento.

O PAI – Localizado no térreo do prédio do futuro Hospital Municipal de Apucarana, o PAI oferece atendimento de urgência e emergência a recém-nascidos até adolescentes de 16 anos, das 7 às 22 horas, todos os dias da semana. A estrutura, que tem como diretora a administradora hospitalar Rosa Mara Gregório, conta com recepção, sala de espera ampla, seis consultórios, sala de emergência, duas salas de medicação, sala com raio-x digital, além de banheiros e área de apoio, garantindo conforto aos pacientes e familiares.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Carlos Bolsonaro e Caroline de Toni saem na frente em pesquisa para o Senado no estado de Santa Catarina

O parlamentar registrou 45% das intenções de voto

      Caroline de Toni e Carlos Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara I Divulgação)

A pesquisa do instituto Real Time Big Data divulgada nesta quinta-feira (4) mostrou o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) em primeiro lugar na disputa pelo Senado em Santa Catarina.

O parlamentar registrou 45% das intenções de voto para ocupar uma cadeira no Senado em Santa Catarina, contra 33% de Caroline de Toni (PL-SC), atual deputada federal. As estatísticas referem-se ao cenário 3 do levantamento, encomandado pela Record.

De acordo com números, o senador Esperidião Amin (PP-SC) conseguiu 21%, e o ex-deputado federal Décio Lima (PT), 19%. O prefeito de Joinville (SC), Adriano Silva (Novo), atingiu 17%.

O ex-deputado federal Carlos Chiodini (MDB) e Paulo Alceu (sem partido) conseguiram 7% cada. Votos em branco e nulo representaram 7%. Os que não souberam responder ou não opinaram, 4%.

Fonte: Brasil 247

Tebet prevê conclusão da Rota Biocêanica até 2026




Ministra destaca potencial da integração regional durante evento em Campo Grande, que reuniu autoridades e empresários do Brasil e do Chile

A ministra Simone Tebet discursa durante o evento Rodada de Negócios - Rota Bioceânica - 3/9 (Foto: Celso Magalhães)

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou durante a Rodada de Negócios Brasil-Chile, realizada em Campo Grande (MS), o impacto positivo da Rota Bioceânica de Capricórnio, um dos principais projetos de integração da América do Sul. O evento, que ocorreu na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), foi uma plataforma para discutir como fortalecer a cooperação bilateral entre os dois países e expandir as parcerias empresariais, especialmente com foco na logística e infraestrutura.

O encontro contou com a participação de representantes do Brasil e do Chile, incluindo o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, e o ministro da Economia, Fomento e Turismo do Chile, Álvaro García Hurtado, entre outros. Em seu discurso, Tebet enfatizou que as obras da Rota Bioceânica, previstas para serem concluídas até 2026, têm o potencial de dobrar a integração comercial da região, beneficiando não apenas o comércio entre o Brasil e o Chile, mas também entre os outros países envolvidos na rota, como Argentina e Paraguai.

“A Rota Bioceânica tem o poder de transformar nossa balança comercial em apenas cinco anos, criando novas oportunidades para setores como turismo, gastronomia e hotelaria", afirmou a ministra. O projeto visa conectar o Oceano Atlântico ao Pacífico, por meio de um corredor de mais de 2.000 km que liga os portos brasileiros de Santos, Paranaguá e Itajaí aos terminais chilenos de Iquique, Mejillones e Antofagasta.

O governador Riedel reforçou o compromisso de Mato Grosso do Sul com a conclusão do projeto. "Nosso estado está empenhado em ser um facilitador das iniciativas que garantirão o sucesso da Rota Bioceânica", declarou. A Rota Bioceânica não apenas abre novos caminhos comerciais, mas também pode acelerar a integração econômica entre os países da região, ampliando a competitividade do Brasil no comércio com a Ásia.

Em sua participação, o ministro chileno Álvaro García Hurtado destacou que o Chile possui uma rede de acordos comerciais vantajosos, que beneficiarão ainda mais a implementação da rota. “Além de ser um ponto de passagem, o Chile agrega valor ao comércio regional, oferecendo benefícios tarifários através de acordos comerciais já estabelecidos", explicou.

Hurtado também compartilhou os avanços realizados pelo Chile na infraestrutura necessária para a Rota Bioceânica. O país já investiu mais de US$ 1 bilhão para melhorar as rotas e portos, como o de Iquique, que agora conta com uma nova grua, e o de Antofagasta, que recebeu obras de ampliação. O fortalecimento do ecossistema logístico da região de Tarapacá, com a habilitação de portos secos, também foi citado como um passo importante para consolidar a integração regional. O ministro afirmou que o Chile não está apenas realizando discursos, mas sim avançando com a execução das obras essenciais para o sucesso do projeto.

Essa interação reforça a importância da Rota Bioceânica de Capricórnio como um motor para o crescimento econômico da América do Sul, promovendo uma integração mais fluida e sustentável entre seus países.

Fonte: Brasil 247

STJ concede liminar ao deputado Renato Freitas e restabelece mandato

O Superior Tribunal de Justiça suspendeu uma medida anteriormente anunciada pelo TJ do Paraná

      Renato Freitas (Foto: Divulgação)

O Superior Tribunal de Justiça suspendeu as punições aplicadas ao deputado estadual Renato Freitas (PT) e restabeleceu o mandato do parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná. O STJ suspendeu uma medida anteriormente anunciada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e seguiu o entendimento da primeira decisão, em que o desembargador Jorge de Oliveira Vargas afirmou ser ilegal a sanção aplicada contra o petista.

De acordo com o STJ, o Tribunal paranaense não tinha competência para rever a liminar concedida em favor de Renato Freitas.

O motivo para o início do processo foi uma representação da Secretária Márcia Huçulak (PSD), por causa da atuação de Freitas em um protesto na Casa Legislativa em junho de 2024, contra o projeto de lei que instituiu o Programa Parceiro da Escola.

Manifestantes quebraram vidros, portas de acesso ao plenário, cadeiras nas galerias, e arrombaram o portão principal de entrada. A representação acusou Freitas de ter estimulado a ocupação do plenário e dificultado o trabalho dos parlamentares.

Fonte: Brasil 247

CPMI do INSS intima 'Careca do INSS' a prestar depoimento

Em outra decisão, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito intimou o empresário Maurício Camisoti

     Careca do INSS

O vice-presidente da CPMI do INSS, deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), afirmou nesta quinta-feira (4) que o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", foi intimado a prestar depoimento no próximo dia 15. Os desvios no Instituto Nacional de Seguro Social resultaram no prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões durante cinco anos, entre 2019 e 2024, apontaram as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da República.

Em outra decisão, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito intimou o empresário Maurício Camisoti a prestar depoimento em 18 de setembro. Ele tem ligação com a Ambec (Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos).

No Congresso, a CPMI é composta por 16 deputados e 16 senadores titulares e igual número de suplentes. O pedido de criação da comissão foi apresentado em 12 de maio e sua instalação ocorreu no mês seguinte.

O requerimento para a criação da CPMI teve o apoio de 223 deputados e 36 senadores. As estatísticas foram superiores ao mínimo exigido, de 171 deputados e 27 senadores, números que representam um terço da composição de cada Casa.

Em 2025, a PF e a CGU fizeram a Operação Sem Desconto contra associações acusadas de falsificar autorizações de idosos. Os documentos eram usados para que o INSS descontasse automaticamente, das aposentadorias e pensões, uma mensalidade associativa. Os valores desviados iam para as associações. A justificativa era a de oferecer serviços diversos aos associados, o que não ocorria.

Fonte: Brasil 247

Michelle Bolsonaro: "meu futuro político está totalmente entregue a Deus"

A ex-primeira-dama voltou a defender Jair Bolsonaro, réu no inquérito da trama golpista

    Michelle Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que entregou o seu futuro na política "à vontade de Deus", sem descartar a possibilidade de ser candidata à presidência da República em 2026. "Muitos me perguntam sobre eleições. No momento, não estou pensando em eleições", disse.

Durante entrevista publicada no blog da Jussara Soares, na CNN, Michelle voltou a defender Jair Bolsonaro (PL) por causa do que ele chamou de "toda essa perseguição" judicial. O político da extrema direita é réu no inquérito da trama golpista, cumpre medidas cautelares e está em prisão domiciliar. O julgamento dele começou na última terça-feira (2).

A ex-primeira-dama disse que é necessário ampliar a participação das "mulheres de bem" na política, por meio de atividades do PL Mulher e de iniciativas como o Projeto Alicerça Brasil, que busca alavancar candidaturas femininas do partido com apelo ao público conservador e evangélico.

"O meu futuro está totalmente entregue à vontade de Deus", disse Michelle, evitando uma resposta taxativa sobre uma possível entrada sua na corrida presidencial de 2026.

Fonte: Brasil 247