segunda-feira, 14 de julho de 2025

Rumble desafia nova ordem de Moraes e aciona Justiça dos EUA após bloqueio no Brasil

Empresa diz que medida viola leis americanas e afirma que decisões do STF são “inexequíveis”. Rede de Trump também assina petição

       Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

A plataforma de vídeos Rumble acionou neste domingo (13) a Justiça da Flórida, nos Estados Unidos, contra uma nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou o bloqueio de uma conta na rede vinculada ao comentarista Rodrigo Constantino, informa a Folha de S. Paulo.

A determinação, expedida na sexta-feira (11), exige a remoção do perfil em todo o território brasileiro e o fornecimento dos dados do usuário. Caso a Rumble descumpra a ordem, está sujeita a uma multa diária de R$ 100 mil (aproximadamente US$ 20 mil) a partir da noite de domingo. O documento protocolado nos EUA também é assinado pela Truth Social, rede social ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

☆ Rumble alega violação de soberania dos EUA - Na petição, as empresas alegam que a ordem brasileira é inválida e foi transmitida de maneira irregular, por e-mail, sem seguir o protocolo legal exigido para cooperação internacional. “A ordem não foi entregue através de qualquer mecanismo legal de tratado e parece ter sido emitida sem notificação ao governo dos EUA”, afirmam os advogados.

A Rumble argumenta que Rodrigo Constantino é cidadão norte-americano e que o fornecimento de seus dados violaria a legislação dos Estados Unidos. Também declara que a conta mencionada encontra-se inativa desde dezembro de 2023 e que os conteúdos da plataforma estão indisponíveis no Brasil desde fevereiro deste ano, quando Moraes determinou a suspensão completa do serviço em território nacional. Desde então, a empresa acumula multa diária de R$ 50 mil.

“A Rumble não pretende cumprir com as exigências do réu porque são inválidas e inexequíveis”, afirma o documento protocolado na Justiça da Flórida.

☆ Trump usou decisões de Moraes para justificar tarifa ao Brasil - A nova ordem do ministro Alexandre de Moraes foi emitida dois dias após o presidente Donald Trump anunciar a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Na petição enviada à Justiça dos EUA, a Rumble sugere que a decisão do magistrado é uma retaliação à postura do governo norte-americano.

“A ordem de 11 de julho foi emitida apenas dois dias após o Presidente Donald J. Trump enviar uma carta formal ao Presidente Lula da Silva expressando preocupação com o tratamento do Brasil às empresas de tecnologia dos EUA”, afirma a plataforma.

No mesmo texto, os advogados das redes sociais mencionam que decisões do STF como essa foram citadas por Trump em sua correspondência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que acusa o Brasil de promover “centenas de ordens” que caracterizariam censura à liberdade de expressão de cidadãos norte-americanos.

☆ Escalada de tensão diplomática - Na visão do advogado da Rumble, Martin de Luca, a nova decisão judicial representa “uma escalada irresponsável que expõe o Brasil a uma crise diplomática ainda mais grave”.

Nos bastidores, integrantes das plataformas consideram a nova ordem de Moraes uma provocação e destacam que ela contraria o teor de uma carta enviada pelo Ministério da Justiça brasileiro ao Departamento de Justiça dos EUA, onde o governo brasileiro expressa interesse em manter a cooperação internacional e reforça que decisões judiciais devem se limitar à jurisdição nacional.

Além disso, a empresa sustenta que a medida atual repete o padrão das determinações anteriores do ministro, que já haviam sido contestadas em fevereiro, quando a Rumble se recusou a remover o perfil do bolsonarista Allan dos Santos — decisão que, segundo os advogados, teria efeitos extraterritoriais ao ser interpretada como válida para o mundo inteiro.

☆ Empresas pedem responsabilização civil de Moraes - Ainda em maio, Rumble e Truth Social solicitaram à Justiça americana a responsabilização civil de Alexandre de Moraes e o pagamento de indenizações por danos compensatórios. Os advogados classificam as decisões do magistrado como “ordens da mordaça” e alegam que elas configurariam censura.

A escalada das tensões se dá no contexto de discussões no Brasil sobre a regulamentação das redes sociais, após o julgamento no STF do Marco Civil da Internet, que ampliou a responsabilização das plataformas digitais pelo conteúdo publicado por usuários.

A expectativa é de que o novo embate tenha repercussões diplomáticas e jurídicas ao longo desta semana, podendo intensificar a pressão de Washington sobre Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Cid presta novo depoimento nesta segunda (14) ao STF sobre a trama golpista

 

O tenente-coronel Mauro Cid durante depoimento sobre a trama golpista no STF. Foto: Ton Molina/STF

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), volta a ser ouvido nesta segunda-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de três ações penais relacionadas à tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. O militar firmou uma delação premiada com a Polícia Federal (PF).

Cid prestará novo depoimento nos processos que tratam dos três núcleos da trama golpista, que juntos somam 23 réus: o núcleo 2, de gerenciamento de ações (6 réus); o núcleo 3, de ações coercitivas (10 réus); e o núcleo 4, de operações estratégicas de desinformação (7 réus).

Em junho deste ano, Mauro Cid foi interrogado no STF dentro da ação contra o chamado “núcleo crucial” da organização criminosa, da qual ele também é réu, junto a Bolsonaro. Ele foi o primeiro dos oito réus ouvidos na ocasião, em razão do acordo de colaboração firmado com a PF.

Cid confirmou plano de golpe

Logo no início do depoimento, Cid disse que a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe era verdadeira e afirmou: “Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”. Ele ainda negou ter sofrido qualquer tipo de pressão ou coação e confirmou o teor dos depoimentos anteriores prestados à PF.

Bolsonaro leu e alterou minuta golpista

Um dos principais trechos do depoimento de Cid diz respeito à chamada “minuta do golpe”. Segundo ele, Jair Bolsonaro recebeu, leu e pediu alterações no texto, que previa a prisão de diversas autoridades para anular o resultado das eleições.

“O documento mencionava vários ministros do STF, o presidente do Senado, o presidente da Câmara… eram várias autoridades, tanto do Judiciário quanto do Legislativo”, disse Cid, relatando que Bolsonaro “enxugou o conteúdo”, retirando ordens de prisão, mas mantendo Alexandre de Moraes como alvo.

“O documento mencionava vários ministros do STF, o presidente do Senado, o presidente da Câmara… eram várias autoridades, tanto do Judiciário quanto do Legislativo”, afirmou.

Pressão sobre ministro da Defesa

Cid também relatou que Bolsonaro pressionou o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, por um relatório crítico sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Cid confirmou que Bolsonaro queria um documento “duro” contra o sistema eleitoral e que Nogueira chegou a cancelar uma reunião no TSE para apresentar o material, por pressão do presidente.

Para a PGR, isso integrava uma estratégia para descredibilizar o processo eleitoral e justificar uma possível intervenção.

Braga Netto foi elo com acampamentos

Cid afirmou que o general Walter Braga Netto, então vice na chapa de Bolsonaro, era o elo entre o ex-presidente e os acampamentos golpistas montados em frente aos quartéis.

Segundo Cid, Braga Netto entregou a ele uma caixa de vinho contendo dinheiro, que foi repassada ao major Rafael de Oliveira, do grupo “kids pretos”, suspeito de envolvimento em plano para assassinar autoridades, como Lula, Alckmin e Moraes.

Entrega de dinheiro em caixa de vinho

Cid reafirmou que entregou a caixa de vinho com dinheiro ao major Rafael de Oliveira, a pedido de Braga Netto. “Recebi no Palácio da Alvorada e repassei a ele”, disse. Ele afirmou não saber a quantia.

Monitoramento de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes questionou Cid sobre o monitoramento de suas atividades. Segundo Cid, “por várias vezes, o presidente [Bolsonaro] recebia informações de que aliados estariam se encontrando com adversários”, e pediam para a Aeronáutica ou ministros verificarem.

Cid afirmou que o monitoramento foi feito pelo major Rafael de Oliveira e, depois, pelo coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro.

Plano “Punhal Verde e Amarelo”

Cid negou ter conhecimento do plano batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que visava matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e Moraes.

“Eu fiquei sabendo pela imprensa, no dia da prisão dos militares [kids pretos], inclusive, meu nome nem constava naquele gabinete de crise que foi criado, ou que seria criado”, afirmou.

Para Moraes, há elementos que comprovam que Braga Netto contribuiu — “em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente” — para o planejamento e financiamento das práticas ilegais.

Cid, ao ser questionado sobre a origem de recursos para ações, disse que seria do “pessoal do agronegócio”.

Bolsonaro queria provas de fraude

Questionado por seu advogado, Cid afirmou que “a grande preocupação do presidente, no meu ponto de vista, sempre foi encontrar uma fraude nas urnas”.

As Forças Armadas participaram da comissão de fiscalização das eleições e produziram relatório que não identificou fraudes.

Omissão nos acampamentos golpistas

Cid disse que Bolsonaro não atuou para desmobilizar os acampamentos em frente aos quartéis: “Não fui eu que chamei, não sou eu que vou mandar embora”, teria dito o ex-presidente.

Investigadores consideram que a omissão de Bolsonaro funcionou como sinal de anuência aos atos que pediam intervenção militar e rejeitavam o resultado das eleições.

Moraes alvo de memes e xingamentos

Cid também relatou que Moraes era alvo de memes, figurinhas e xingamentos em conversas entre os “kids pretos”. Questionado pelo magistrado se o nome dele foi citado nas reuniões, Cid respondeu: “Sim, senhor. O senhor foi muito criticado”.

“Só? O senhor tem que falar a verdade”, perguntou o ministro do Supremo, arrancando risos constrangidos dos presentes na Primeira Turma do STF. “Eu estou acostumado já”, brincou Moraes.

E completou: “E só uma coisa. É que a Polícia Federal não está aqui, mas há uma contradição no depoimento, porque ele [Cid] falou que era uma conversa de bar, com guaraná e salgadinho. Então, não é conversa de bar”, acrescentou Moraes.

Fonte: DCM

domingo, 13 de julho de 2025

VÍDEO – Técnico do PSG agride jogador brasileiro do Chelsea

 

Luís Enrique, em confronto físico com o jogador João Pedro. Foto: Divulgação

Durante a final do Mundial de Clubes da FIFA deste domingo (13) o técnico do Paris Saint-Germain (PSG), Luís Enrique, agrediu o jogador João Pedro, do Chelsea, após o término da partida.

A confusão teve início quando João Pedro estava comemorando e foi empurrado pelo goleiro Gianluigi Donnarumma, o que gerou um confronto entre os dois. Em meio ao tumulto, o técnico espanhol perdeu o controle e deu um tapa no jogador brasileiro, aumentando ainda mais a tensão no ambiente.

O clima já estava quente durante a partida, com diversos desentendimentos em campo, incluindo a expulsão do jogador João Neves do PSG. A partida, que foi recheada de confrontos, teve como desfecho a conquista do Chelsea pelo título do Mundial de Clubes, com uma vitória imponente por 3 a 0 sobre os atuais campões da Europa.

O grande destaque da final foi o meia Cole Palmer, que teve uma atuação decisiva ao marcar dois gols e dar uma assistência no primeiro tempo, assegurando uma vantagem considerável para os ingleses antes do intervalo. O atacante João Pedro completou a vitória com o terceiro gol, confirmando a superioridade do Chelsea na partida.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Licença acaba, mas Eduardo Bolsonaro segue nos EUA à espera de retaliação que não veio

 

Eduardo Bolsonaro


A licença de 122 dias concedida ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chega ao fim no próximo domingo, mas tudo indica que o parlamentar seguirá nos Estados Unidos. Desde o início do afastamento, Eduardo afirmou que só retornaria ao Brasil após uma “sanção” ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em sua declaração, Eduardo Bolsonaro deixou claro que seu exílio político voluntário estava vinculado à retaliação contra Moraes, a quem acusa de perseguição. Apesar das tensões diplomáticas envolvendo o ministro e o ex-presidente Jair Bolsonaro, nenhuma sanção efetiva foi aplicada pelo governo dos Estados Unidos até o momento.

Mesmo com recentes medidas hostis, como a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e declarações públicas de Donald Trump em defesa de Bolsonaro, o governo americano ainda não anunciou qualquer tipo de restrição ao ministro do STF. O gesto esperado por Eduardo segue ausente, o que põe em dúvida sua disposição de retornar.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de perfil, em close, cabisbaixo, com a mão no rostoO deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – Reprodução

Nos bastidores, a permanência de Eduardo Bolsonaro nos EUA é lida como parte de uma estratégia coordenada com o bolsonarismo internacional, incluindo articulações com a extrema direita americana. O deputado também estaria atuando para influenciar decisões do Congresso norte-americano em relação ao Brasil.

Ao mesmo tempo, Jair Bolsonaro articula a candidatura de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) ao Senado pelo Rio de Janeiro, como forma de manter influência política direta no Legislativo em meio à sua inelegibilidade. A movimentação faz parte do esforço do ex-presidente para manter o controle do PL e garantir palanques regionais em 2026.

Enquanto isso, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, intensifica sua aproximação com Donald Trump. Ele tem dobrado a aposta na aliança com o ex-presidente americano, em contraste com sua postura mais moderada no trato com o STF, o que tem causado desconforto entre os aliados mais fiéis de Bolsonaro.

Fonte: DCM

Mulher de Eduardo Bolsonaro posta imagem desesperada do marido na madrugada

 

Heloísa Bolsonaro, mulher de Eduardo, descreve as noites do casal

Heloísa Bolsonaro postou uma foto de seu marido nas redes sociais. Eduardo Bolsonaro aparece sozinho, ao lado de uma fogueira, nas imediações de um motorhome, um gorro ridículo na cabeça, os olhos fixos no celular.

A legenda escrita pela esposa sugere uma madrugada de inquietação: “Indo dormir e flagrei ele pela janela, sozinho sem conseguir dormir, lá fora. Cabeça à (sic) milhão, o dia inteiro em ligações tensas, preocupações”.

A cena ilustra o desdobramento emocional de uma das maiores investidas antidemocráticas já articuladas por um parlamentar brasileiro no exterior.

O golpista Eduardo, um dos mentores da pressão junto ao governo Trump para interferir no Judiciário brasileiro, é consumido pelas próprias escolhas. A tentativa de usar tarifas econômicas como moeda de troca para proteger o pai réu e desestabilizar a democracia brasileira cobra seu preço — e não há fogueira que aqueça a alma de um golpista quem carrega esse fardo.

Enquanto Heloísa tenta humanizar o marido ao mostrar sua angústia, a imagem entrega um homem isolado, acuado, que talvez tenha finalmente compreendido a gravidade do que ajudou a orquestrar. Longe do Brasil e refém de suas próprios crimes, Eduardo parece perceber que traições não se resolvem com retórica ou frases feitas.

Quanto tempo Heloísa vai aguentar enquanto o sujeito a abandona em nome de tirar o sogro dela da forca? Como defender aquele porco que comanda seu marido?

A madrugada silenciosa contrasta com a tempestade política que ele ajudou a deflagrar. E agora, sem poder dormir, resta-lhe o peso da culpa — e o medo, talvez inevitável, de que sua história esteja apenas começando a desmoronar. Ele sonha com a cadeia.

Fonte: DCM

Trump é vaiado na final do Mundial de Clubes e imagem some às pressas do telão

 

Donald Trump com a mulher Melania e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, na final do Mundial de Clubes

Durante a final da Mundial de Clubes neste domingo (13), no MetLife Stadium, em Nova Jersey, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi vaiado.

Trump apareceu nos telões do estádio pouco antes do hino nacional, mas a reação de parte da torcida foi negativa: xingamentos e assobios se espalharam pelo estádio, forçando os organizadores a trocar rapidamente a imagem exibida.

Trump era convidado de honra da final entre Chelsea e Paris Saint-Germain, reforçando sua proximidade com o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Ambos vêm atuando juntos na preparação para a Copa do Mundo de 2026, que terá os EUA como um dos países-sede. No sábado, Infantino chegou a participar de uma rara coletiva de imprensa diretamente da Trump Tower, onde elogiou abertamente o presidente americano e sua suposta paixão pelo futebol.


Segundo Infantino, “a era de ouro do futebol de clubes global começou”, e afirmou que Trump teria até instalado uma trave no jardim da Casa Branca em seu primeiro mandato. O presidente da Fifa também destacou que Trump “abraçou de imediato” a ideia do novo formato da competição.

Apesar do esforço para posicionar Trump como entusiasta do futebol internacional, a recepção do público mostrou que sua presença ainda é marcada pelo ódio que ele desperta. A tentativa de capitalizar politicamente com o torneio não impediu as manifestações de rejeição.

Fonte: DCM

Camaro em alta velocidade mata piloto da Fórmula Truck e assessor de parlamentar


   Piloto da Fórmula Truck e assessor. Foto: Reprodução

O piloto de Fórmula Truck Márcio da Rosa, conhecido como “Márcio Limestone” ou “Piolho”, e o assessor parlamentar Roberto Cardoso, chamado de “Formigão”, morreram na noite de sábado (12) após um grave acidente na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba. Ambos estavam em um Camaro que colidiu com outro veículo, segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

O condutor do segundo carro envolvido na batida, identificado como Guilherme Rocha, chegou a ser socorrido pelo Siate, mas morreu no hospital no domingo (13). As causas do acidente ainda serão investigadas pelas autoridades competentes. As três vítimas eram moradores da cidade onde o acidente ocorreu.

Márcio da Rosa era figura conhecida no automobilismo nacional, com passagens marcantes na Fórmula Truck, categoria de corridas com caminhões de alta performance. A organização da competição lamentou sua morte em nota oficial, destacando sua trajetória como piloto aguerrido e amigo leal. A Prefeitura de Almirante Tamandaré também emitiu pesar, com o prefeito Daniel Lovato ressaltando a convivência pessoal com o piloto.

As mortes geraram grande comoção nas redes sociais e na comunidade esportiva. O acidente, envolvendo um carro esportivo de alta velocidade, reacende o alerta para os riscos nas rodovias da RMC. O caso segue sob apuração da PRE para esclarecer as circunstâncias exatas da colisão fatal.

Fonte: DCM

Chelsea goleia PSG e conquista Mundial com show de Cole Palmer e João Pedro

 

João Pedro fez terceiro gol. Foto: Reprodução

O Chelsea é o novo campeão do Mundial de Clubes após uma atuação dominante na final contra o Paris Saint-Germain, vencendo por 3 a 0 neste domingo (13). O destaque da decisão foi o meia Cole Palmer, autor de dois gols e uma assistência no primeiro tempo, que garantiu ampla vantagem para os ingleses ainda antes do intervalo.

Aos 22 minutos, Palmer abriu o placar aproveitando sobra após jogada de Malo Gusto. Pouco depois, ampliou com uma jogada individual, driblando a zaga do PSG e finalizando com categoria no canto. O jovem inglês, que vem se destacando em partidas decisivas, voltou a ser decisivo na final do Mundial.

O terceiro gol foi marcado pelo brasileiro João Pedro, que já havia sido o herói da semifinal contra o Fluminense. Ele recebeu um passe açucarado de Palmer e, com frieza, encobriu o goleiro Donnarumma, encerrando um primeiro tempo de absoluto domínio dos Blues sobre o time francês.

O PSG, com Marquinhos, Dembélé e companhia, não conseguiu reagir. Apático em campo, o time comandado por Luis Enrique sofreu com a intensidade e a velocidade do Chelsea.


Com o título, o Chelsea levanta o troféu do Mundial de Clubes pela segunda vez na história e reafirma sua força no cenário internacional. Já o PSG segue sem conquistar o torneio, mesmo com seu elenco estelar.

Fonte: DCM

Tarifaço de Trump implode candidatura de Tarcísio e expõe racha na direita, avalia Breno Altman

Para o jornalista, apoio de Trump ao clã Bolsonaro isola o governador paulista, que se vê pressionado entre seu mentor político e os interesses da elite

      (Foto: Reprodução )

Em sua página nas redes sociais, o jornalista Breno Altman afirmou que as recentes sanções econômicas anunciadas por Donald Trump contra o Brasil, interpretadas como uma retaliação do presidente dos EUA em defesa de Jair Bolsonaro, provocam um “rombo no casco” da pré-candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência da República.

Segundo Altman, o governador de São Paulo fica agora em uma posição delicada, espremido entre a lealdade ao bolsonarismo, do qual foi criado politicamente, e as pressões da burguesia paulista, que teme os impactos das medidas sobre as exportações e a economia do estado.

“O tarifaço de Trump, em favor de Bolsonaro, compromete seriamente Tarcísio. Ele foi rifado por seu próprio padrinho político, que agora trabalha por uma candidatura do clã, seja de Eduardo ou Michelle Bolsonaro”, declarou Altman.

Fonte: Brasil 247

Senador bolsonarista quer proibir narguilé no Brasil

Projeto de lei do senador do Novo, Eduardo Girão, propõe banimento total do dispositivo e cita aumento do consumo entre jovens

      Eduardo Girão (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) apresentou um projeto de lei que propõe a proibição completa do narguilé em todo o território nacional. A proposta, registrada como PL 3267/2025, pretende alterar a Lei nº 9.294/1996 — que já restringe o uso de produtos fumígenos — para incluir o dispositivo, seus acessórios e insumos na lista de itens vetados no Brasil.

De acordo com reportagem do Congresso em Foco, a medida abrange desde a fabricação e comercialização até o transporte e o consumo do narguilé. Também seriam proibidas a exposição para venda, a publicidade e a distribuição de essências, carvões, filtros e demais componentes.

Segundo Girão, o projeto tem como objetivo conter o avanço do consumo entre adolescentes e jovens adultos, além de evitar prejuízos à saúde pública e aos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS). O senador cita dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apontam que uma única sessão de narguilé pode equivaler ao consumo de dezenas de cigarros em termos de nicotina, monóxido de carbono e metais pesados.

“O narguilé é uma porta de entrada para o tabagismo entre os jovens, com apelo visual e sabores adocicados que mascaram seus riscos reais”, argumenta Girão.

Além da questão sanitária, o parlamentar destaca o impacto econômico do tabagismo no país. De acordo com estudo citado na justificativa do projeto, para cada R$ 1 arrecadado com a indústria do fumo, o Brasil gasta cerca de R$ 5 no tratamento de doenças relacionadas, como câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios. O projeto agora aguarda análise nas comissões do Senado.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh denuncia Flávio e Bolsonaro por obstrução da justiça, associação criminosa e atentado à soberania

Líder do PT aponta atuação coordenada da família Bolsonaro em estratégia de guerra híbrida contra o Judiciário e pede prisão preventiva de Eduardo

Lindbergh Farias | Jair Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | REUTERS/Bernadett Szabo)

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), protocolou neste domingo (13) uma petição complementar no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o aprofundamento das investigações contra a família Bolsonaro no Inquérito 4995 — que apura a organização de atos golpistas ligados aos ataques de 8 de janeiro de 2023. O documento requer a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como investigados por crimes como coação no curso do processo, obstrução de Justiça, atentado à soberania nacional, ataque à liberdade de magistrado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.

A petição reforça ainda o pedido de prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), já investigado, sob alegação de novos elementos de prova que indicam sua liderança em ações externas para desestabilizar o Supremo e blindar os responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro. Lindbergh acusa o parlamentar de operar como lobista da extrema direita internacional, buscando apoio nos EUA para enfraquecer instituições brasileiras.

Segundo o petista, o trio Bolsonaro protagoniza uma “nova fase do golpe”, travestida de chantagem econômica. Ele cita as recentes tarifas anunciadas por Donald Trump contra o Brasil como parte de uma estratégia orquestrada para pressionar o STF e tentar anistiar golpistas. Lindbergh também aponta como escandalosa a declaração de Flávio Bolsonaro à CNN Brasil, sugerindo que a suspensão das tarifas dependeria de anistia aos envolvidos nos atos golpistas — o que, segundo o deputado, configura uma tentativa de barganha com a soberania nacional.

“A estratégia é clara: pressionar o Judiciário de fora para dentro, usando o discurso patriótico como fachada para interesses estrangeiros”, afirmou Lindbergh em nota à imprensa. “Não estamos diante de simples discursos, mas de uma guerra híbrida com quintas-colunas infiltradas nas instituições.”

O parlamentar ainda solicitou ao STF a adoção de medidas cautelares como suspensão de passaportes, restrição de contatos com autoridades estrangeiras, monitoramento eletrônico e limitação das movimentações políticas e diplomáticas dos envolvidos. “O Brasil não é colônia. O Supremo não é refém. E a Constituição não será rasgada por chantagens vindas de fora ou de dentro”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Rui Costa compara filhos de Bolsonaro a sequestradores e critica apoio a tarifas dos EUA

Ministro da Casa Civil disse que vídeos da família Bolsonaro lembram cenas de sequestro e lamentou defesa de interesses estrangeiros contra o Brasil

Ministro da Casa Civil, Rui Costa (Foto: Agência Brasil )

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez duras críticas à família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (13), após a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Segundo o ministro, os vídeos publicados por filhos de Bolsonaro, em apoio à medida anunciada por Donald Trump, se assemelham a cenas de filmes de sequestro. As declarações foram registradas em entrevista repercutida pela CNN Brasil.

“Eu vi os vídeos dos filhos dele [Jair Bolsonaro]. Parece aqueles vídeos de filmes de sequestradores. O cara começa a estipular a condição e diz: ou você só me paga, ou faz o que eu quero, pago o preço, ou vocês vão sofrer as consequências. Parece vídeo de sequestrador que impõe às famílias condições para devolver o seu ente querido”, afirmou Rui Costa.

A medida protecionista foi anunciada por Donald Trump na rede social Truth Social. Na postagem, o ex-presidente norte-americano justificou a retaliação econômica como um gesto de apoio a Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Nos Estados Unidos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) celebrou publicamente a iniciativa de Trump.

Rui Costa lamentou o posicionamento da família Bolsonaro e disse que a postura ultrapassa os limites da ética e da lealdade institucional. “O que me entristece é ver brasileiros eleitos pelo povo trair o seu povo e defender outra nação, outro governo, em detrimento do nosso país”, declarou.

O ministro também resgatou críticas à condução do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Para ele, o comportamento do clã bolsonarista agora remete a uma prática coercitiva: “Com certeza ficará registrado na história como uma lembrança triste, como ficou o governo deles. A lembrança que o povo tem é um governo que levou a 700 mil mortes de covid porque ele pregava outro absurdo que era não usar máscara, não se vacinar. E agora a gente está vendo coisa até pior, uma postura de sequestrador por parte da família deles”, disse.

Em resposta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) rebateu as falas de Costa em entrevista à CNN Brasil, afirmando que o ministro da Casa Civil demonstra despreparo diante da situação internacional. “Fico impressionado com o amadorismo de Rui Costa. Está mais preocupado em culpar alguém do que resolver a grave situação que o Brasil se encontra, em parte por causa da catastrófica política externa de Lula”, afirmou. O senador ainda ironizou: “Ele prefere ver o Brasil ser taxado em 200% do que sentar como adulto na sala”.

A nova taxação norte-americana pode ter impactos significativos na economia brasileira, principalmente em setores exportadores. A repercussão política da medida, contudo, já se tornou um novo capítulo na disputa entre governo e oposição, acirrada pelos desdobramentos judiciais que envolvem o ex-presidente Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Com jabuticaba e ironia, Lula usa fruto para criticar tarifas de Trump e defende diplomacia (vídeo)


Lula se reuniu neste domingo com o vice-presidente Geraldo Alckmin para finalizar os termos do decreto de retaliação

Presidente Lula (Foto: Reprodução)

Em meio à crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou um tom irônico e bem-humorado ao comentar a decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

“Eu vou levar essa jabuticaba pra você, Trump, e você vai perceber que o cara que come jabuticaba de manhã, num país que só ele dá jabuticaba, não precisa de briga tarifária, precisa de muita união e muita relação diplomática”, declarou Lula em um vídeo publicado neste domingo (13) pela primeira-dama Janja da Silva nas redes sociais.

A fala ocorreu em meio às articulações do governo brasileiro para formular uma resposta à medida norte-americana, que afeta produtos de setores estratégicos como café, suco de laranja, carne bovina e petróleo.

Ainda neste domingo, Lula se reuniu em Brasília com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para finalizar os termos do decreto de retaliação. Segundo Alckmin, o documento deve ser publicado até terça-feira (15), estabelecendo medidas de reciprocidade contra os Estados Unidos.

No sábado (12), Lula já havia se manifestado publicamente sobre a questão, subindo o tom ao defender a soberania brasileira. "A Justiça brasileira precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano, e de tradições diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas", escreveu o presidente nas redes sociais.

Durante compromisso no Espírito Santo, na sexta-feira (11), Lula também afirmou que o Brasil responderá à ofensiva tarifária com base na Lei da Reciprocidade, dispositivo que autoriza a aplicação de medidas comerciais equivalentes contra países que prejudiquem o comércio nacional.

A decisão unilateral de Trump tem gerado reações em diferentes setores da política e da economia brasileira. O agronegócio, diretamente afetado, já pressionava o governo federal por uma resposta firme. Economistas e empresários, por sua vez, alertam para os impactos negativos da tarifa também para o consumidor norte-americano, como apontado pelo próprio Alckmin: "Essa medida prejudica não só o Brasil, mas também o consumidor americano."

A frase com a jabuticaba, fruta tipicamente brasileira e frequentemente usada como metáfora para situações que só ocorrem no Brasil, foi interpretada como um recado irônico, mas diplomático, de Lula a Trump. O gesto, ao mesmo tempo simbólico e provocativo, reforça o tom de resistência que o governo brasileiro pretende adotar nas negociações.

Enquanto isso, a expectativa é de que o decreto de retaliação brasileira traga medidas duras, mas alinhadas às regras internacionais do comércio, numa tentativa de pressionar Washington a rever sua decisão sem escalar o conflito a níveis mais graves.

Fonte: Brasil 247