domingo, 1 de junho de 2025

Pix automático democratiza pagamentos recorrentes e inclui milhões de brasileiros no crédito

Nova função do Banco Central amplia acesso a serviços e facilita vida de quem não tem cartão

Pix (Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

O Banco Central vai lançar na próxima quarta-feira (5) o aguardado Pix Automático, recurso que promete revolucionar a forma como os brasileiros realizam pagamentos recorrentes — como contas de luz, água, mensalidades escolares e serviços de assinatura — ao permitir débitos diretos na conta bancária, sem necessidade de cartão de crédito. A cerimônia de lançamento contará com a presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

A novidade tem potencial para incluir financeiramente milhões de pessoas que hoje estão fora do sistema de crédito tradicional. Segundo o Valor Investe, a nova funcionalidade amplia as possibilidades do já consolidado sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, o Pix, oferecendo mais autonomia, controle financeiro e acesso a serviços para a população desbancarizada ou sem cartão de crédito. O Pix Automático deve começar a funcionar efetivamente a partir de novembro de 2024, com adesão gradual das instituições financeiras.

✱ Inovação com impacto social

Com mais de 150 milhões de usuários e R$ 2 trilhões movimentados mensalmente, o Pix já havia transformado o mercado de pagamentos. Agora, com o novo recurso automático, o Banco Central dá mais um passo na inclusão digital e financeira, ao permitir que até mesmo quem não tem crédito aprovado possa pagar compromissos mensais de forma simples, rápida e segura.

“Hoje, muitos serviços exigem cartão de crédito para o débito automático, o que exclui grande parte da população”, afirmou o coordenador do projeto Pix no Banco Central, Aristides Cavalcante. “O Pix Automático corrige essa distorção.”

Segundo dados do próprio BC, cerca de 60 milhões de brasileiros não possuem cartão de crédito ativo. Esses cidadãos agora poderão assinar serviços de streaming, academias, planos de saúde ou qualquer serviço com cobrança periódica, sem depender da aprovação de crédito.

✱ Como vai funcionar

O Pix Automático funcionará de forma semelhante ao débito automático tradicional, mas com mais transparência e controle para o usuário. A autorização do pagamento é dada uma única vez, no início da contratação do serviço, e o valor será debitado automaticamente na data combinada.

O usuário poderá, a qualquer momento, cancelar ou suspender o débito diretamente pelo aplicativo do banco, com poucos toques na tela. “É uma experiência muito mais moderna e acessível do que o débito automático tradicional”, explica Cavalcante.

As instituições financeiras terão até o final de outubro para se adequar ao novo sistema e garantir que a funcionalidade esteja disponível a partir de novembro. Empresas como Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PicPay, Banco do Brasil e Caixa já estão entre as que firmaram compromisso com o BC para integrar a solução.

✱ Benefícios para consumidores e empresas

A novidade não beneficia apenas os usuários finais. Pequenas e médias empresas também poderão se beneficiar do novo sistema de recebimento automático. “O Pix Automático é uma ferramenta importante para a previsibilidade do fluxo de caixa das empresas”, destaca João Manoel Pinho de Mello, ex-diretor do Banco Central.

Para prestadores de serviço, o novo recurso pode ajudar a reduzir a inadimplência e a dispensa da cobrança manual. Já para os consumidores, representa praticidade, segurança e economia, já que o Pix é gratuito para pessoas físicas e mais barato para empresas do que os tradicionais boletos ou maquininhas.

✱ Um passo a mais para o Brasil digital

Desde seu lançamento em 2020, o Pix vem sendo considerado um modelo de sucesso internacional. Com o Pix Automático, o Banco Central reforça seu papel de indutor da inclusão digital e da modernização financeira do país.

A expectativa é que a nova funcionalidade impulsione ainda mais a digitalização da economia, e que represente mais liberdade e igualdade de acesso a serviços essenciais, especialmente para os mais pobres, os jovens e os informais, que costumam enfrentar dificuldades para acessar instrumentos de crédito.

Em um país com profundas desigualdades, oferecer alternativas de pagamento que não dependem do acesso ao crédito bancário é um avanço social significativo. O Pix Automático surge, portanto, como um instrumento de cidadania financeira — simples, direto e acessível.

Fonte: Brasil 247

Alckmin na Vice-Presidência é uma lição para a democracia, diz Lula

Petista lembrou o histórico de disputas eleitorais entre os dois e comentou a formação da chapa presidencial que saiu vitoriosa das eleições de 2022

          Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou seu discurso na Convenção Nacional do PSB, neste domingo (1º), para destacar a parceria com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como um sinal da força da democracia brasileira. No evento, Lula lembrou o histórico de disputas eleitorais entre os dois e comentou a formação da chapa presidencial que saiu vitoriosa das eleições de 2022.

"A presença do Alckmin aqui, na Vice-Presidência e no Ministério [de Desenvolvimento, Indústria e Comércio], é uma lição para a democracia deste país", afirmou Lula.

“A gente faz uma avaliação política das pessoas por algum gesto das pessoas no passado, e a gente só vê os defeitos, não vê as virtudes. Eu queria dizer para vocês que o Alckmin foi meu adversário por muito tempo em SP, e sempre ganhou da gente. Foi meu adversário em 2006, e aí eu ganhei dele.”

O presidente também ironizou os analistas que consideraram “impensável” a parceria: “A democracia não tem limite”, afirmou.

“Todo mundo esperava que fosse ter uma reação dos setores mais à esquerda do PT e, pelo contrário, depois do discurso dele, foi aplaudido de pé por todo o conjunto do PT”, disse Lula.

Fonte: Brasil 247

Em congresso do PSB, Alckmin se refere a Lula como “companheiro de trincheira na defesa da democracia”

“A democracia esteve em risco. Se, perdendo a eleição, tentaram um golpe, imagine se tivessem ganho?”, disse o vice

     Vice-presidente Geraldo Alckmin 10/12/024 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Adriano Machado)

Durante o encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB, neste domingo (1º), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou sua parceria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de “companheiro de trincheira na defesa da democracia”. A declaração reforça os laços entre os dois, que foram adversários políticos antes de formarem a chapa vitoriosa nas eleições de 2022.

Em discurso, Alckmin também valorizou a presença de Lula no evento, observando que é incomum um presidente comparecer a congressos de partidos que não o próprio.

“Dizem que houve um diálogo, e um soldado pergunta ao outro: ‘Quem é seu companheiro de trincheira?’. E ele respondeu: ‘De que isso importa?’. E ele disse: ‘Importa mais que a própria guerra’. Nós estamos honrados, presidente, felizes por ser o seu companheiro de trincheira na defesa da democracia”, afirmou Alckmin.

“A democracia esteve em risco. Se, perdendo a eleição, tentaram um golpe, imagine se tivessem ganho?”, continuou.

O vice também destacou avanços do atual governo, como a queda do desmatamento, a valorização das vacinas e ressaltou a realização da COP30 em Belém (PA). “No principal, avançamos: emprego, renda e massa salarial”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Gleisi Hoffmann confirma candidatura à Câmara em 2026

“Possivelmente, se eu for candidata a algum cargo, serei candidata novamente a deputada federal”, disse a atual ministra das Relações Institucionais

                                    Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira / Divulgação)

Blog do Esmael - Durante um jantar com 2 mil pessoas em Curitiba, nesta sexta-feira (30), em sua homenagem, a ministra Gleisi Hoffmann cravou: pretende disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados em 2026. A declaração, embora breve, carrega implicações profundas para o tabuleiro do PT e da coalizão lulista no ano eleitoral que se aproxima.

“Possivelmente, se eu for candidata a algum cargo, serei candidata novamente a deputada federal”, disse Gleisi, em tom reservado. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, licenciada do mandato parlamentar, foi homenageada por aliados locais e líderes petistas no Paraná.

★ Uma noite de reencontros e compromissos

“Sem palavras para agradecer o carinho que recebi”, disse Gleisi Hoffmann, emocionada, ao comentar a homenagem em Curitiba. O evento reuniu lideranças de diferentes setores — de centrais sindicais a representantes do setor produtivo — numa demonstração pública de apoio à ministra, que desponta como uma das figuras mais influentes do governo Lula.

“Foi mais que um reconhecimento: foi um reencontro com pessoas que fizeram e fazem parte da minha trajetória”, declarou Gleisi. A fala, feita com a solenidade de quem sabe o peso da história, também deixou entrelinhas políticas. Ao agradecer o apoio de “companheiras e companheiros” e reafirmar seu compromisso com a democracia, a ministra sinalizou que seguirá como peça de sustentação do projeto lulista — tanto no Congresso quanto no imaginário da militância.

“Sigo com o coração cheio de gratidão e a mesma disposição de sempre para trabalhar pela nossa gente. Vamos juntos pela nossa democracia, fortalecendo o Governo do Presidente Lula e lutando por uma sociedade mais justa e igualitária”, concluiu Gleisi, com tom de campanha e eco de liderança nacional.

★ Papel-chave nos bastidores de Lula

Mesmo com sua escolha pela reeleição à Câmara, Gleisi continua sendo uma figura-chave dentro da engrenagem petista. Sua atuação como ponte entre o Palácio do Planalto e o Congresso garantiu a aprovação de pautas estratégicas para o governo Lula, como o Orçamento, e blindou o governo contra investidas da extrema-direita. O entorno de Lula a enxerga como uma operadora política de altíssimo desempenho — uma “construtora de maiorias”.

Fontes ouvidas pelo Blog do Esmael confirmam que a opção pela Câmara, em vez de uma candidatura ao Senado ou ao governo do Paraná, não diminui seu protagonismo. Pelo contrário: pode ser o prenúncio de uma atuação ainda mais decisiva no miolo da disputa nacional.

★ Gleisi vice de Lula ou candidata à Presidência?

A ministra não está descartada em movimentos maiores. Em meio à incerteza sobre a candidatura de Lula à reeleição, seu nome já foi ventilado para duas funções centrais: vice-presidente em uma chapa puro-sangue ou até mesmo cabeça de chapa, caso Lula decida não disputar o Planalto em 2026.

Os bastidores do PT confirmam que Gleisi representa a ala ideológica mais fiel ao lulismo. Sua possível entrada em uma chapa nacional atende tanto ao núcleo militante quanto a setores do partido que desejam manter o discurso de enfrentamento à extrema-direita sem concessões. Em tempos de avanço conservador, sua presença é lida como sinal de firmeza.

★ Candidatura à Câmara como blindagem estratégica

A escolha pela reeleição à Câmara dos Deputados também tem um componente tático. Em momentos de instabilidade institucional e tensão com a extrema-direita, manter uma base sólida na Câmara é essencial. Gleisi pode funcionar como âncora ideológica e parlamentar de um eventual quarto mandato de Lula, garantindo votos e freando sabotagens no Congresso.

Além disso, a eleição proporcional permite articulações mais amplas no Paraná, onde o PT tenta reconstruir musculatura após anos de ofensiva da direita bolsonarista. Gleisi, com forte presença na capital e na base sindical, tem potencial para puxar votos e eleger uma bancada federal robusta no estado.

★ O que dizem os aliados

Petistas paranaenses ouvidos pelo blog enxergam a candidatura como uma “decisão sensata e estratégica”. A manutenção de Gleisi na Câmara é vista como fator de estabilidade interna para o partido e elemento de coesão na base lulista.

“Ela vai liderar a tropa no Congresso. É o que o governo mais precisa em 2026”, comentou um dirigente do partido na capital paranaense, sob reserva. Outro interlocutor lembrou que a sigla ainda aguarda uma definição mais clara de Lula sobre seu próprio futuro — o que pode reembaralhar todas as cartas.

★ Gleisi no centro do poder

A confirmação de Gleisi Hoffmann como candidata à reeleição à Câmara dos Deputados em 2026 não é apenas uma escolha eleitoral — é uma estratégia política de envergadura nacional. Mesmo fora dos holofotes de uma candidatura majoritária, ela se posiciona para seguir operando o coração do sistema político petista, com olhos atentos ao futuro da esquerda no Brasil.

A política, como se sabe, é feita de sinais. E o de Gleisi foi claro: ela segue no jogo — e no centro do tabuleiro.

Fonte: Brasil 247 com Blog do Esmael

Municípios com os piores IDH do país são os que menos recebem verba; entenda


       O município de Melgaço, no Pará: a cidade possui o pior IDH do país (0,418) – Foto: Reprodução

No Brasil, os municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) seguem na parte final da fila para o recebimento de emendas parlamentares. Das 20 cidades com os menores IDHs, 15 não receberam repasses há pelo menos um ano. “As emendas nem sempre seguem a lógica da necessidade real. Temos cidades muito pobres sendo sistematicamente preteridas”, afirmou Luciana Santana, professora da UFAL.

O município de Melgaço (PA), com o pior IDH do país (0,418), recebeu apenas R$ 500 mil em abril de 2024, valor destinado ao Fundo Municipal de Saúde. Em contraste, Gurupá (PA), com um IDH superior, obteve R$ 9,3 milhões. Já Inhapi (AL), 14º no ranking, recebeu R$ 900 mil, enquanto Delmiro Gouveia (AL), próxima e com melhores índices, foi contemplada com R$ 9 milhões.

A cientista política Mayra Goulart, da UFRJ, destaca que essas emendas são vitais para as cidades mais pobres, que mal conseguem arrecadar impostos. “Muda completamente a vida dos políticos e dos cidadãos. Muitas vezes, [o valor das emendas] ultrapassa o próprio orçamento”, disse ao Globo.

Fonte: DCM

"O Brasil não pode tolerar terrorismo", diz Jorge Messias

Ministro da AGU defende punição rigorosa a envolvidos em atentados à bomba e reafirma compromisso com a proteção da democracia

      Jorge Messias (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, se manifestou neste sábado (31) sobre o caso do bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, condenado por tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, em 2022, e atualmente em prisão domiciliar. Em publicação nas redes sociais, Messias ressaltou a gravidade do crime e defendeu punição severa a atos que ameacem vidas e a democracia.

“O Brasil não pode tolerar atos de terrorismo. É fundamental que a Justiça seja rigorosa na punição de crimes que colocam vidas em risco e atentam contra a democracia. A tentativa de explodir uma bomba em aeroporto é um ataque gravíssimo à sociedade”, escreveu o ministro.

Ele também alertou para os riscos da banalização desses crimes. “Não podemos normalizar o absurdo. Atos de terrorismo precisam ser enfrentados com todo o rigor da lei, para que a democracia e a paz social prevaleçam.”

Por fim, Jorge Messias reafirmou o papel da AGU na responsabilização dos envolvidos nos atos extremistas. “A Advocacia Geral da União (AGU) continuará a responsabilizar os indivíduos envolvidos nos atentados à bomba, em virtude dos danos ocasionados à coletividade e, especialmente, à nossa democracia.” 
Confira:
Fonte: Brasil 247

Bolsonaristas espalham fake news de que AVC de Pirulla foi causado por vacina anti-Covid


       Pirulla

Bolsonaristas estão espalhando nas redes uma versão infundada que associa o AVC sofrido pelo youtuber Pirulla à vacina contra a Covid-19. Essa teoria, propagada por negacionistas, é completamente desprovida de qualquer embasamento científico e distorce os fatos.

Pirulla, de 43 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no último domingo (25). No momento, seu quadro é estável, mas ele segue internado em uma UTI em São Paulo. Sua recuperação tem sido acompanhada com mobilização para arrecadar fundos, como revelado pelos youtubers parceiros e pelo coletivo Os Três Elementos, do qual ele faz parte.

É fundamental destacar que, embora o AVC seja mais comum entre pessoas mais velhas, ele também pode afetar indivíduos mais jovens. Estima-se que, no Brasil, cerca de 45 mil pessoas com menos de 60 anos sofram AVC todos os anos, representando 20% dos casos totais. Fatores como doenças genéticas, hipertensão não diagnosticada, problemas cardíacos e até mesmo traumas físicos podem contribuir para o surgimento de um AVC em pessoas jovens.

No caso específico de Pirulla, médicos explicam que as causas mais raras de AVC são mais comuns entre os jovens e podem envolver condições genéticas, como doenças vasculares, coagulopatias e dissecção arterial (lesão traumática em uma artéria cerebral), entre outras. É importante ressaltar que os AVCs também podem ser provocados por fatores como infecções, doenças autoimunes ou até mesmo trauma físico, como lesões decorrentes de acidentes.

Médicos como o neurologista Vinícius Viana Abreu Montanaro, do Hospital Sarah Kubitschek, destacam que “a maioria dos AVCs em jovens tem causas indeterminadas”, o que demonstra a complexidade do diagnóstico e da identificação de fatores de risco nesse público. Além disso, é preciso considerar o histórico familiar, pois a presença de aneurismas ou predisposição genética pode aumentar os riscos, mesmo sem sintomas prévios.

Portanto, qualquer tentativa de vincular o AVC de Pirulla à vacina contra a Covid-19 é uma delinquência. A vacina tem sido amplamente comprovada como segura e eficaz, com milhões de doses aplicadas ao redor do mundo, sem qualquer evidência de conexão com o desenvolvimento de AVCs.

O caso de Pirulla, assim como tantos outros, reforça a importância de se discutir abertamente os fatores de risco e a maneira como podemos atuar para evitar essas condições de saúde, sem recorrer a teorias sem fundamento.

Fonte: DCM

Tráfico: maconha apreendida com primo de Nikolas se chama “essa é da braba”


      Maconha “essa é da braba”

Glaycon Raniere de Oliveira, de 28 anos, primo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Federal (PF) em Uberlândia, Minas Gerais, na sexta-feira (23/05).

Ele foi encontrado transportando 30 kg de maconha no porta-malas de um Toyota Etios com destino a Nova Serrana (MG).

A apreensão chamou atenção pela frase “essa é da braba”, estampada nos adesivos colados nos tabletes de maconha, que indicavam a suposta “qualidade” do produto.

Em 2022, uma ocorrência em Anápolis, em Goiás, também chamou atenção pela forma como os traficantes marcaram os tabletes da erva: adesivos com imagem de Jair Bolsonaro.

Glaycon alegou ser motorista de aplicativo e afirmou que estava transportando a droga para outra pessoa, tendo retirado o material de uma padaria local. A droga foi transportada sem qualquer disfarce, com os adesivos claramente visíveis.

Maconha estampada com a cara de Bolsonaro

A operação envolveu a Polícia Federal e as polícias Civil, Militar e Penal, que fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO-MG). Durante as investigações, novos entorpecentes foram encontrados em um imóvel em Pitangui (MG), incluindo haxixe e crack. Uma mulher de 26 anos foi presa em flagrante.

O segundo homem que estava com Glaycon foi liberado, mas o primo de Nikolas Ferreira segue preso preventivamente. Glaycon é filho de Eneas Fernandes, candidato do PL à prefeitura de Nova Serrana neste ano. Até o momento, Eneas não foi alvo da operação.

“Ao contrário do que eles fazem comigo, não serei baixo e leviano como eles, por isso, é importante mencionar que até o momento, não existe ainda nenhuma prova cabal que ligue Nikolas Ferreira ao narcotráfico, porém as investigações seguem e a qualquer momento novas revelações virão à tona”, escreveu o deputado André Janones (Avante) nas redes sociais.

Fonte: DCM

General debocha no STF e diz que acampamento no QG era de moradores de rua


General Gustavo Henrique Dutra de Menezes em depoimento no STF nesta sexta (30). Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Nesta sexta-feira (30), o general da reserva Gustavo Henrique Dutra prestou depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. No melhor estilo diversionista, afirmou que, na véspera dos ataques de 8 de janeiro, o acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, era formado majoritariamente por pessoas em situação de rua.

O general também revelou ter se reunido em 6 de janeiro com o então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. O encontro aconteceu dois dias antes dos atos golpistas que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes.

Segundo Dutra, a reunião com Torres teve um caráter informal e foi descrita por ele como um “cafezinho de cortesia”. Durante o encontro, o general afirmou ter mostrado imagens da desmobilização do acampamento e detalhado a situação dos presentes.

Na tentativa de atender os indivíduos ainda acampados, Dutra acionou a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra. Ele disse que levou a ela informações sobre o esvaziamento da área e destacou que a maioria dos que restavam eram pessoas vulneráveis, em situação de rua.

Acampamento golpista à frente do QG do Exército, em Brasília. Foto: Reprodução
O depoimento foi usado para reforçar a linha de defesa de Anderson Torres, que alega não ter tido indícios claros de risco antes de viajar, também no dia 6 de janeiro. A estratégia tenta afastar a responsabilidade do ex-secretário pelos eventos que se seguiram.

Contudo, outras testemunhas ouvidas pelo STF apresentaram versões divergentes. Informações obtidas durante a investigação indicam que, apesar da presença de moradores de rua, já havia movimentações suspeitas no local, como a chegada de ônibus com manifestantes na madrugada do dia 7.

Dutra insistiu que o objetivo do encontro com Torres era exclusivamente social e vinculado ao acolhimento das pessoas no acampamento. No entanto, a secretária Ana Paula Marra, também ouvida no processo, relatou que, além do atendimento social, houve discussões sobre possíveis mandados de prisão contra líderes do movimento.

O acampamento permaneceu por cerca de dois meses em frente ao Quartel-General do Exército e serviu como ponto de articulação dos atos extremistas que culminaram na tentativa de golpe em 8 de janeiro. As investigações continuam apurando omissões e responsabilidades no episódio.

Fonte: DCM

Climão? Sandy aparece com novo amor e cruza com Lucas Lima em show em SP


Sandy com o namorado Pedro Andrade, e o ex-marido Lucas Lima vão ao mesmo show em SP. Fotomontagem: Reprodução/ Instagram

Na última sexta-feira (30), a cantora Sandy e o músico Lucas Lima marcaram presença, separadamente, no show da banda holandesa Hozier, realizado no Espaço Unimed, em São Paulo. O ex-casal separado há quase dois anos, participou do evento em momentos distintos e não chegou junto ao local.

Sandy foi flagrada ao lado do novo namorado, o apresentador Pedro Andrade. Os dois chegaram juntos pelo estacionamento, acompanhados de seguranças, e apareceram em vídeo publicado pelo site “Meu Famoso Favorito”, demonstrando estarem em uma relação assumida.

Enquanto isso, Lucas Lima optou por manter a discrição. Ele chegou por outra entrada, evitou fotos com fãs e curtiu o show na companhia de duas amigas, posicionado próximo ao palco, sem interações públicas com Sandy ou Pedro.

A aparição pública de Sandy com o novo companheiro evidencia a nova fase pessoal da artista após o fim do casamento com Lucas, que, por sua vez, parece preservar sua vida privada. O reencontro em um mesmo evento chamou atenção pelo contraste entre exposição e discrição de ambos.

Fonte: DCM

É urgente investigar a ‘rede de apoio’ ao terrorista bolsonarista responsável por bomba em aeroporto


       O terrorista bolsonarista George Washington de Sousa no Senado

É absolutamente inconcebível que alguém como George Washington de Sousa, mentor de um ataque a bomba no aeroporto de Brasília, esteja praticamente livre de todas as acusações e seja tratado com tamanha impunidade.

É urgente a investigação da rede de apoio que permite que o terrorista siga vivendo como se nada tivesse acontecido.

George Washington, preso em dezembro de 2022, confessou ser responsável pela confecção de uma bomba que foi colocada em um caminhão-tanque com 60 mil litros de querosene próximo ao aeroporto da capital. Se o dispositivo tivesse explodido, o número de vítimas fatais seria altíssimo.

Chegou a ser condenado em 2023 a nove anos e oito meses pelos crimes de explosão e porte ilegal de arma. Descobriu-se que ele escreveu uma carta a Jair Bolsonaro, em nome de quem agiu: “Exmo Sr. Presidente JAIR MESSIAS BOLSONARO. Serei breve e direto, Meu nome GEORGE WASHINGTON DE OLIVEIRA SOUSA; O sr. despertou esse Espírito em nós, o Sr. sabe muito bem disso!. Sr. Presidente, onde o Sr. saltar em pé eu salto de cabeça!”

Interrogado, declarou que queria “aguardar o acionamento das Forças Armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo”.

Em fevereiro deste ano, já tinha migrado do regime semiaberto para o regime aberto por decisão do juiz Bruno Aielo Macacari. O magistrado entendeu que Sousa cumpriu os requisitos para a mudança de regime por não ter cometido falhas disciplinares no período em que esteve em cana.

Conta a Veja que, nas saídas temporárias, ele falava que não conhecia ninguém na capital federal e teve de dar um endereço fixo para garantir o benefício.

Uma aposentada de 74 anos, que alegou não saber quem era o sujeito, se dispôs a abrigá-lo em sua casa na cidade de Candangolândia, a 20 quilômetros do centro de Brasília.

Ela garantiu que que eles apenas se conheciam por redes sociais e por amigos em comum e um deles lhe pediu o acolhimento do bandido. Segundo as autoridades, a mulher contou que o abrigaria mesmo sem ter informações sobre a vida de George Washington, como seu estado civil, escolaridade, se usava drogas ou bebida.

Não é só isso. Em outubro de 2024, George Washington recebeu proposta de emprego em um laboratório médico, com a justificativa de ser parte de um processo de reintegração social. A ideia de que alguém que planejou um atentado terrorista e tem um histórico de envolvimento com o bolsonarismo seja tratado com tanto cuidado e consideração é sintomática.

“Ao justificar a oferta, a empresária disse que o objetivo era ajudar o retorno de George Washington ao convívio social e ressaltou que a empresa estaria engajada na ressocialização de presos. Com oito funcionários, o homem que planejou o ataque a bomba seria o primeiro contratado nesta condição”, relata a Veja. Direitos humanos para humanos direitos.

A questão é: quem está por trás de todo esse apoio a George Washington? Quem são as pessoas que estão protegendo esse homem, que se preparou para matar inocentes em nome de uma agenda política extremista?

Essas pessoas devem ser identificadas e investigadas, para que se possa entender até onde vão os tentáculos da gangue que tentou dar um golpe de estado no país — que ainda não terminou.

George Washington tem viagem marcada no dia 2 de junho para o Pará. Duas semanas, autorizadas pela Justiça, para tratar de “assuntos profissionais”. O mínimo que se espera é que ele seja devidamente monitorado para evitar surpresas como aquela ocasião em que seu mito foi parar na embaixada da Hungria.

Fonte: DCM

VÍDEO – Deputado bolsonarista ataca Paulo Freire e passa vergonha: “Paulo Frei”


       O ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Delegado Caveira. Foto: Reprodução

O deputado bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA) passou vergonha ao tentar atacar o educador Paulo Freire durante sua fala contra o Projeto de Lei 9263/17, aprovado na Câmara dos Deputados. O objetivo do PL é integrar ações voltadas à sucessão na agricultura familiar e à garantia de direitos da juventude.

Em seu discurso, o parlamentar criticou um suposto “comunista chamado Paulo Frei”. A confusão rapidamente chamou atenção nas redes sociais, já que o nome correto do educador é Paulo Freire, referência internacional na área de educação e considerado por muitos como o maior educador da história.

A fala equivocada do deputado repercutiu negativamente, sendo apontada como falta de conhecimento e preparo.

PL 9263/17

A proposta criticada pelo bolsonarista cria a Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural. O objetivo do PL é integrar ações voltadas à sucessão na agricultura familiar e à garantia de direitos da juventude. O projeto é de autoria do deputado Patrus Ananias (PT-MG) e de outros seis parlamentares do PT. Ele foi aprovado no Plenário na segunda-feira (26) e será enviado ao Senado, na forma do texto do relator, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG).

Arsenal na Câmara

Vale lembrar que Caveira é o mesmo deputado que entrou em seu gabinete na Câmara com um fuzil e uma pistola. O caso ocorreu em meados de maio, quando ele apareceu em fotos ao lado do vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL), de Belém (PA).

O deputado federal bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA) e o vereador Zezinho Lima (PL), de Belém (PA), armados na Câmara. Foto: Reprodução

Caveira é membro da “Bancada da Bala” e ficou conhecido por defender medidas inconstitucionais nas redes sociais, como a pena de morte.

Ex-cabo do Exército e ex-policial militar em Goiás, foi aprovado no concurso da Polícia Civil do Pará em 2011, em Redenção. Anos depois, iniciou sua carreira política em São Félix do Xingu. Além de deputado federal, foi vereador e deputado estadual no Pará.

Fonte: DCM

Bolsonarista que tentou explodir bomba em aeroporto é solto e ganha emprego e moradia

George Washington de Sousa, condenado por planejar um ataque com bomba no aeroporto de Brasília em 2022 – Foto: Reprodução

George Washington de Sousa, condenado por planejar um ataque com bomba no aeroporto de Brasília em 2022, foi liberado pela Justiça para cumprir prisão domiciliar. Além da concessão do benefício, o bolsonarista conta com uma rede de acolhimento formada por moradores da capital federal.

Preso em dezembro de 2022 após confeccionar e instalar uma bomba em um caminhão-tanque, o empresário confessou o plano e disse estar “preparado para a guerra”. Na época, ele também afirmou que planejava um atentado durante a cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o dia 01 de janeiro de 2023.

Durante as investigações, foram encontrados fuzis, pistolas e explosivos em seu carro e apartamento, além de registros de sua participação em protestos em frente ao Quartel-General do Exército.

Arsenal de George Washington apreendido pela polícia na época de sua prisão – Foto: Divulgação/PCDF

Durante sua prisão, o golpista buscou reduzir sua pena com cursos de direção defensiva, logística de transporte e leitura de obras literárias. Em maio de 2024, conseguiu progressão para o regime semiaberto e, posteriormente, o benefício das saídas temporárias, necessitando de um endereço fixo para garantir essas concessões.

Segundo relata a Veja, uma mulher de 74 anos, moradora de Candangolândia, ofereceu acolhimento ao bolsonarista. Ela declarou à Justiça que só conhecia Washington pelas redes sociais e por amigos em comum, mas aceitou hospedá-lo em sua residência, mesmo sem ter informações sobre sua vida pessoal ou antecedentes.

Em outubro de 2024, o bolsonarista recebeu uma proposta de emprego como auxiliar administrativo em um laboratório médico. A empresária responsável pela oferta afirmou que a contratação visa contribuir com a ressocialização de presos e ajudar na reintegração dele à sociedade.

A defesa de George Washington conseguiu autorização para a prisão domiciliar em fevereiro de 2025, sem necessidade de tornozeleira eletrônica.

Na próxima segunda-feira (2), ele fará sua primeira viagem desde o episódio da bomba, com destino a Belém, no Pará, para tratar de questões profissionais.

Impunidade

Neste sábado (31), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, denunciou por meio de uma postagem na rede social X a articulação de grupos golpistas ligados à extrema-direita que continuam protegendo agentes envolvidos em crimes graves contra a democracia brasileira. O alerta veio a partir do caso do empresário George Washington.

Segundo Gleisi, esses golpistas não só continuam ativos como também conspiram com autoridades estrangeiras para ameaçar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgam seus crimes. Gleisi destacou a gravidade da situação e o risco que esses grupos representam para a sociedade e o Estado democrático.

Em sua postagem, a ministra afirmou que “os golpistas continuam muito bem articulados para proteger seus agentes, inclusive os que planejaram assassinar inocentes em massa na véspera do Natal”. Ela ressaltou que eles “continuam ameaçando a sociedade e a democracia e até conspirando com autoridades de um país estrangeiro para punir ministros do STF que julgam seus crimes”.