segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Mauro Cid abre mão de comparecer ao julgamento no STF por orientação de advogados

Defesa avaliou que presença do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não traria benefício durante julgamento do inquérito do golpe

Mauro Cid - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), decidiu não comparecer pessoalmente ao julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), relacionado ao inquérito do golpe. Segundo aliados ouvidos pela coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, os advogados avaliaram que a presença de Cid na sessão não lhe traria qualquer vantagem jurídica. Por isso, ele acompanhará o processo de casa, na Vila Militar de Brasília, enquanto seus representantes legais estarão no plenário do Supremo.

O julgamento do primeiro núcleo de investigados no inquérito do golpe começa nesta terça-feira (2) e está previsto para se estender até o dia 12 de setembro. Todos os réus têm o direito de acompanhar o processo presencialmente no STF. Entre eles está Jair Bolsonaro (PL), que, por estar em prisão domiciliar, precisa solicitar autorização para comparecer ao tribunal.Mauro Cid, peça-chave nas investigações por sua proximidade com Bolsonaro durante o mandato presidencial, optou por manter distância física do julgamento, reforçando a estratégia de sua defesa de reduzir sua exposição pública.

De acordo com informações repassadas por interlocutores, os advogados consideram que a ausência do militar no plenário não prejudica sua situação e permite que a equipe jurídica conduza as alegações de forma técnica, sem que a presença do cliente influencie o andamento do processo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

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