segunda-feira, 21 de julho de 2025

Quaest: Trabalho do STF é aprovado por 41% dos brasileiros; 48% desaprovam

Dados revelam uma divisão clara na avaliação da Corte conforme o posicionamento político dos entrevistados

Ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes durante sessão do STF em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Uma nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (21) aponta que 41% dos brasileiros aprovam o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 48% expressam desaprovação. Outros 11% não souberam ou preferiram não responder. O levantamento foi realizado entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 pessoas em todos os estados do país, por meio de entrevistas presenciais.

Os dados revelam uma divisão clara na avaliação do STF conforme o posicionamento político dos entrevistados. Entre os que se identificam como lulistas ou petistas, o apoio à Corte é amplamente majoritário: 71% aprovam e apenas 18% desaprovam. O mesmo índice de aprovação se mantém entre pessoas que se declaram de esquerda, mas não apoiadoras de Lula, com 25% de desaprovação.

Já entre os que se posicionam à direita, os números se invertem de forma acentuada. No grupo bolsonarista, 71% desaprovam o Supremo e só 21% aprovam. Entre os eleitores de direita não bolsonarista, a reprovação sobe ainda mais: 75% consideram ruim o trabalho da Corte, contra 17% que avaliam positivamente. No centro político, os números refletem uma tendência mais crítica: 48% desaprovam o STF, enquanto 37% o aprovam.



Além do STF, a pesquisa também aferiu a percepção dos brasileiros sobre o Congresso Nacional. O desempenho dos parlamentares é ainda mais mal avaliado: 51% desaprovam a atuação do Legislativo, enquanto 42% a aprovam. A rejeição é maior entre homens (55%), pessoas com ensino superior completo (59%) e quem possui renda familiar acima de cinco salários mínimos (60%).

Apenas entre os brasileiros com renda de até dois salários mínimos o cenário se inverte: 47% aprovam e 44% desaprovam o Congresso. A Quaest também testou a proposta de aumentar o número de deputados federais de 513 para 531 — ideia que encontra ampla rejeição: 85% são contra, e apenas 9% aprovam a mudança.

Fonte: Brasil 247

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