domingo, 20 de julho de 2025

Bolsonaristas fazem ato em Brasília contra tornozeleira do ex-presidente

 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em manifestação em Brasília. Foto: Reprodução
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizam, neste domingo (20), uma manifestação em Brasília contra as restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal. O protesto foi agendado após o ex-mandatário ser colocado em recolhimento domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica, medida determinada pela Justiça diante do risco de fuga e de articulações políticas internacionais.

O ato, denominado “Caminhada pela Liberdade”, teve concentração marcada para as 9h no Eixão Sul, em frente ao Banco Central. Parlamentares como Bia Kicis (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF) incentivaram a participação nas redes sociais, pedindo que os manifestantes vestissem verde e amarelo. Os organizadores defendem que a mobilização é uma resposta urgente ao que consideram perseguição política.

Em vídeo divulgado nas plataformas digitais, Bia Kicis afirmou que a situação requer mobilização imediata. Ela destacou a importância da presença popular como forma de resistência, reiterando a necessidade de “fé, esperança e garra”. A manifestação busca reverter a percepção de desgaste político enfrentado por Bolsonaro após as recentes decisões judiciais.



Fora de Brasília, lideranças bolsonaristas também articulam atos em outros estados. No Espírito Santo, o senador Magno Malta (PL-ES) promove uma carreata em Vila Velha, prevista para o meio-dia, criticando o que chamou de “injustiça brutal” contra o ex-presidente. Em Minas Gerais, apoiadores divulgaram convocação para um protesto na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

O Partido Liberal, legenda de Bolsonaro, divulgou nota incentivando manifestações pacíficas em todo o país. O líder do partido na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), reforçou o chamado por meio de suas redes sociais. A sigla aposta na pressão popular como estratégia para contestar as medidas cautelares que atingem o ex-presidente.

O golpista Paulo Figueiredo, próximo de Eduardo Bolsonaro, também incentivou as manifestações com publicações nas redes. Ele afirmou que “está chegando a hora de ir para as ruas como nunca antes”. O movimento acontece após o último flopado em São Paulo, que reuniu cerca de 12,4 mil pessoas, considerado um dos menores desde 2022.

Fonte: DCM

Nenhum comentário:

Postar um comentário