sexta-feira, 27 de junho de 2025

STF reúne Dino, Motta e Alcolumbre em audiência sobre emendas

Objetivo é debater a transparência no pagamento de emendas parlamentares

        Flávio Dino (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

André Richter, repórter da Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta sexta-feira (27), às 9h, audiência pública para debater a transparência no pagamento de emendas parlamentares a deputados federais e senadores.

A audiência foi convocada pelo ministro Flávio Dino, relator das ações, que tratam da questão no STF. Os debates contarão com falas dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, críticos das decisões da Corte que restringiram o pagamento das emendas.

Pela manhã, também estão previstas as manifestações do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Jorge Oliveira.

Na parte da tarde, serão ouvidos representantes de organizações da sociedade civil que atuam no monitoramento das contas públicas, como a Transparência Brasil, o Instituto Não Aceito Corrupção e a Transparência Internacional.

Impasse

O impasse sobre o pagamento das emendas começou em dezembro de 2022, quando o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 (comissão) e RP9 (relator) eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição dos recursos para cumprir a determinação da Corte.

No entanto, o Psol, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.

Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original da matéria, Flávio Dino assumiu a condução do caso.

Em agosto do ano passado, o ministro determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade, como a identificação dos parlamentares autores das emendas.

O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.

Em fevereiro deste ano, Dino homologou o plano de trabalho no qual o Congresso se comprometeu a identificar os deputados e senadores responsáveis pelas emendas ao Orçamento e os beneficiários dos repasses.

A decisão do ministro também liberou o pagamento das emendas deste ano e dos anos anteriores que estavam suspensas por decisões da Corte.

Pelo plano de trabalho da Câmara e do Senado, a partir do exercício financeiro deste ano, não será mais possível empenhar emendas sem a identificação de parlamentar que fez a indicação da emenda e da entidade que vai receber os recursos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Embraer apresenta carro voador em Paris e já recebe 3 mil encomendas

                           Protótipo do eVTOL desenvolvido pela Eve Air Mobility – Foto: Reprodução


A Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, apresentou seu eVTOL — veículo elétrico de decolagem e pouso verticais — no Paris Air Show, um dos maiores eventos da aviação mundial. O modelo 100% elétrico, com capacidade para quatro pessoas e funcionamento silencioso, já acumulou cerca de 3 mil encomendas de empresas ao redor do mundo, destacando o potencial brasileiro no setor de mobilidade aérea urbana.

O veículo foi desenvolvido com o apoio de grandes empresas internacionais, como Porsche Consulting, DHL, Nidec, Honeywell e RECARO. A produção será realizada na fábrica da Embraer em Taubaté (SP), que tem capacidade para fabricar até 480 unidades por ano.

Mais de R$ 1 bilhão já foi investido no projeto, com aportes de US$ 94 milhões de investidores internacionais, US$ 88 milhões do BNDES e US$ 50 milhões do Citibank. As entregas estão previstas para 2027, mas o veículo ainda aguarda a certificação da ANAC. “O eVTOL vai ser uma opção mais segura, silenciosa, sustentável e menos cara do que helicópteros”, explicou Emerson Granemann, CEO da MundoGEO.

Fonte: DCM

Os melhores carros usados para comprar em 2025

Hyundai IX35 2019 – Foto: Reprodução
Com o alto custo dos veículos novos no Brasil, que ultrapassam R$ 80 mil mesmo em versões básicas, muitos brasileiros têm migrado para o mercado de carros usados em 2025. Essa alternativa tem se mostrado uma excelente opção para quem busca um veículo de qualidade, seguro e confortável, mas sem comprometer o orçamento.

Entre os destaques de custo-benefício, o Volkswagen Virtus Comfortline 2021 se sobressai pelo espaço interno e motor 1.0 TSI de 128 cv. Já o Toyota Yaris XLS 2019 atrai pela confiabilidade da marca japonesa, com sete airbags e teto solar. Para quem prefere SUVs, o Hyundai IX35 2019 com motor 2.0 flex e o Volkswagen T-Cross Highline 2020 são ótimas opções.

Antes de fechar negócio, é fundamental verificar o histórico do carro e simular o financiamento e o seguro, que podem impactar diretamente no custo final. Solicitar laudo cautelar, manual do veículo e histórico de manutenções são passos essenciais para evitar dores de cabeça.

Fonte: DCM

Desemprego no Brasil recua para 6,2% em maio e atinge menor nível histórico para o período

IBGE aponta alta recorde no emprego com carteira assinada, queda na informalidade e menor número de desalentados desde 2016

15.04.2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita às obras da Rodovia Presidente Dutra, na Serra das Araras. Paracambi - RJ. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, a menor já registrada para o período desde o início da série histórica da PNAD Contínua. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam uma redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (6,8%) e de 1,0 ponto percentual frente ao mesmo trimestre de 2024 (7,1%).

Outro marco importante foi o recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que alcançou 39,8 milhões. O resultado mostra estabilidade frente ao trimestre anterior e crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A informalidade também apresentou queda, ao passo que o desalento recuou para o menor patamar desde 2016, consolidando um cenário de melhora sustentada no mercado de trabalho.

◆ Queda expressiva da desocupação e aumento da ocupação formal - No total, 6,8 milhões de pessoas estavam desocupadas entre março e maio de 2025. Em comparação com o trimestre móvel anterior, houve recuo de 8,6% — o equivalente a 644 mil pessoas a menos buscando emprego. Na comparação anual, a redução foi de 12,3%, com menos 955 mil pessoas desocupadas.

“Os principais responsáveis para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento do contingente de ocupados, que cresceu 1,2 milhão de pessoas, naturalmente reduzindo a desocupação, além de taxas de subutilização mais baixas. Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, afirmou William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE.

O número de pessoas ocupadas chegou a 103,9 milhões, com avanço de 1,2% frente ao trimestre anterior e de 2,5% na comparação com o mesmo período de 2024. O nível da ocupação também subiu, atingindo 58,5% da população em idade de trabalhar.

◆ Informalidade em queda e desalento no menor nível em nove anos - A taxa de informalidade caiu para 37,8%, o que representa 39,3 milhões de trabalhadores informais. Esse índice é inferior ao do trimestre anterior (38,1%) e ao do mesmo período de 2024 (38,6%). A redução é explicada pela estabilidade no número de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), somada ao crescimento do trabalho por conta própria com CNPJ, que aumentou 3,7% em três meses e 8,4% em um ano.

◆ Já o número de desalentados — pessoas que desistiram de procurar emprego por não acreditar em oportunidades — caiu para 2,89 milhões, o menor volume desde 2016. “Essa queda pode ser explicada pela melhoria consistente das condições do mercado de trabalho. O aumento da ocupação gera mais oportunidades, percebidas pelas pessoas que estavam desmotivadas”, observou William Kratochwill.

◆ A taxa composta de subutilização da força de trabalho — que considera desocupados, subocupados e aqueles que gostariam de trabalhar, mas não procuram vaga — também apresentou recuo, passando de 15,7% para 14,9% em um trimestre, e ficando 1,9 ponto percentual abaixo do registrado em igual período do ano passado.

◆ Setor público puxa crescimento das ocupações no trimestre - Entre os dez grupamentos de atividade analisados, apenas o setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais registrou crescimento na comparação com o trimestre anterior. Segundo Kratochwill, “esse grupamento possui uma característica peculiar neste trimestre, pois é quando ocorre o início do ano letivo. Consequentemente, é preciso uma estrutura de suporte, com a contratação de professores, ajudantes, cuidadores, cozinheiros e recepcionistas”.

Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, cinco setores ampliaram seus contingentes de trabalhadores: Indústria Geral (mais 501 mil pessoas), Comércio e reparação de veículos (655 mil), Transporte, armazenagem e correio (395 mil), Informação, comunicação e atividades financeiras e administrativas (475 mil) e o setor público ampliado (625 mil). Já a Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura perdeu cerca de 307 mil ocupações.

◆ Massa salarial registra novo recorde - O rendimento médio mensal real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.457, valor considerado estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve aumento de 3,1%. Já a massa de rendimento real habitual, que corresponde à soma dos rendimentos de todos os ocupados, chegou ao recorde de R$ 354,6 bilhões — alta de 1,8% no trimestre (R$ 6,2 bilhões a mais) e de 5,8% no ano (acréscimo de R$ 19,4 bilhões).

De acordo com o analista do IBGE, o crescimento da massa salarial não veio de aumentos salariais, mas da expansão no número de trabalhadores: “Como o rendimento médio real permaneceu estável, consequentemente ocorreu aumento da massa de rendimentos, ou seja, a maior massa de rendimentos resultou quase exclusivamente da expansão do volume de ocupados, e não de aumento do rendimento médio”.

Fonte: Brasil 247

Governo aposta em discurso social enquanto prepara diálogo com o Congresso

Lula evita confronto direto com chefes da Câmara e do Senado, mas planeja intensificar discurso que favoreça o apoio popular

       Lula (Foto: Claudio Kbene/ PR)

Diante das derrotas sucessivas no Congresso, especialmente a derrubada do decreto que prorrogava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu adotar uma postura pragmática e, ao mesmo tempo, preparar o terreno para 2026 com um discurso mais afirmativo em defesa dos pobres. As informações são jornal O Globo.

A estratégia, segundo interlocutores do Palácio do Planalto, é evitar o agravamento da crise institucional com o Legislativo, mantendo as portas abertas para o diálogo, mas sem abrir mão de explorar politicamente o embate tributário. O governo avalia que o discurso de "ricos contra pobres", já utilizado nas discussões sobre mudanças no sistema tributário, pode ser o caminho para reconectar o presidente Lula à sua base social e criar uma marca para o terceiro mandato.

Entre as prioridades do Planalto está a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha de Lula. Assessores presidenciais consideram que o não cumprimento dessa medida geraria forte desgaste ao final do mandato, além de prejudicar as pretensões eleitorais do petista e de seu grupo político em 2026.

Outro ponto de preocupação é a movimentação de partidos do Centrão, como União Brasil, PP, MDB e PSD. Apesar de ocuparem ministérios, essas siglas têm protagonizado votações contra o governo e sinalizam articulações com possíveis adversários de Lula nas eleições presidenciais.

Dentro do PT, há o entendimento de que as recentes derrotas no Congresso são resultado de uma ação coordenada do Centrão para enfraquecer Lula politicamente. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP e considerado padrinho político de Hugo Motta, é apontado como articulador desse movimento. Nogueira estaria buscando o apoio de líderes partidários para formar um bloco de oposição ao presidente, mirando as eleições de 2026.

A atuação do MDB também preocupa o Planalto. Embora tradicionalmente aliado em votações estratégicas, o partido deu 41 dos 43 votos favoráveis à derrubada do decreto do IOF. No Republicanos, legenda de Hugo Motta, 42 dos 44 deputados votaram contra o governo. O PP contribuiu com 48 de 50 votos contrários, e o PSD, com 28 de 45. Todos esses partidos possuem ministérios na Esplanada.

No Senado, o ambiente também é de tensão. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, trava embates públicos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A disputa envolve projetos de interesse de empresas do setor elétrico e indicações para agências reguladoras, o que praticamente paralisou as votações no Senado.

Diante do cenário de enfraquecimento no Congresso, integrantes do governo defendem dobrar a aposta no embate político e explorar temas que possam gerar mobilização popular. A bandeira da "justiça fiscal", com foco na taxação dos ricos, no aumento da isenção do Imposto de Renda, no combate aos supersalários e no fim da jornada 6x1, é vista como uma das poucas alternativas para reconquistar a opinião pública.

Fonte: Brasil 247

MBL diz que obteve assinaturas para fundar novo partido de extrema-direita

Grupo afirma ter superado número mínimo de apoios exigido pela Justiça Eleitoral para criar o partido "Missão", que pode disputar as eleições de 2026

Live do MBL que registrou o alegado alcance de assinaturas para abertura de partido próprio - 26/06/2025 (Foto: Reprodução/Youtube via G1)

O Movimento Brasil Livre (MBL) informou nesta quinta-feira (26), em reportagem divulgada inicialmente pela CNN Brasil, que alcançou o número mínimo de apoios exigido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para oficializar a criação de um novo partido político, o "Missão".

Segundo o grupo, foram registradas 547.110 assinaturas válidas no Sistema de Apoiamento a Partido em Formação (SAPF), superando por margem estreita o mínimo necessário de 547.042 apoios.

Desde 2023, o MBL tem se mobilizado para sair da condição de grupo de pressão e consolidar-se como legenda própria, com presença nas urnas. Ao longo desse processo, os integrantes do movimento alegam ter reunido mais de 800 mil assinaturas em todo o país, embora somente parte delas tenha sido validada pelo TSE até o momento.

◉ Live para celebrar e formalização no TSE

A confirmação do marco foi comemorada em uma transmissão ao vivo nas redes do movimento. Durante a live, realizada por volta das 13h30, o secretário-geral da futura legenda, Victor Couto, apresentou um documento emitido pela Justiça Eleitoral. "É com esse documento que a gente pode ir para o TSE", declarou, enfatizando a nova etapa do processo.

Agora, o grupo poderá protocolar o pedido de registro formal do partido junto ao TSE. A criação oficial depende da aprovação do estatuto e do registro do órgão de direção nacional pela Corte Eleitoral.

Se autorizado, o Missão será a 30ª legenda política oficialmente registrada no Brasil. A última sigla a obter esse reconhecimento foi a Unidade Popular, em 2023.

◉ Planos para 2026 e reunificação interna

A expectativa do MBL é concluir a formalização do Missão a tempo das eleições gerais de 2026. Embora não tenha direito aos recursos plenos do fundo partidário — que são distribuídos com base no desempenho eleitoral —, a nova sigla poderá lançar candidatos tanto para o Legislativo quanto para o Executivo.

O grupo também anunciou que pretende organizar prévias internas para escolher um nome à Presidência da República. Outro objetivo declarado é reunir, sob o novo partido, todos os seus membros que atualmente estão filiados a diferentes siglas, promovendo uma centralização de forças e estratégias.

A legenda pretende usar o número 14 nas urnas — algarismo que já foi símbolo de partidos de esquerda no passado, o que pode gerar disputas jurídicas pela numeração.

Fonte: Brasil 247

O que muda para as redes sociais com novas regras definidas pelo STF

 

Algumas das redes sociais mais usadas no Brasil. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira (26) um julgamento histórico que redefine as regras de responsabilidade civil das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários. Por 8 votos a 3, os ministros declararam a inconstitucionalidade parcial do artigo 19 do Marco Civil da Internet (MCI), que exigia ordem judicial específica para responsabilizar redes sociais por postagens ofensivas.

A decisão estabelece três níveis distintos de responsabilização para provedores e redes sociais:

1. Remoção proativa para casos graves: plataformas deverão agir imediatamente, sem necessidade de notificação ou ordem judicial, para remover conteúdos com discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência ou defesa de golpe de Estado. A omissão nesses casos poderá levar à responsabilização civil direta.

2. Notificação extrajudicial como gatilho: para outros tipos de conteúdo ilícito, como ataques pessoais e desinformação grave, as empresas serão responsabilizadas se não removerem o material após notificação extrajudicial e posterior reconhecimento judicial da ofensa.

3. Crimes contra a honra: mantém-se a exigência de ordem judicial para remoção de conteúdos envolvendo difamação, calúnia e injúria, como forma de preservar a liberdade de expressão.

O ministro relator Dias Toffoli destacou em seu voto que “o artigo 19 do Marco Civil da Internet é parcialmente inconstitucional por omissão na proteção de direitos fundamentais”. A decisão vale até que o Congresso Nacional aprove nova legislação sobre o tema, com a Corte fazendo um apelo expresso para que os parlamentares se debrucem sobre a matéria.

Os 11 ministros do STF e Paulo Gonet, PGR. Foto: Fellipe Sampaio/STF

A expectativa é que o julgamento force mudanças significativas na atuação das plataformas digitais no Brasil. As grandes redes sociais deverão revisar suas políticas de moderação de conteúdo, implementar protocolos mais rigorosos para casos graves e estruturar canais eficientes para recebimento e processamento de notificações.

Também ficam obrigadas a manter relatórios de transparência sobre notificações recebidas e estabelecer representação formal no país.

A decisão lista categorias de conteúdo que exigem ação imediata das plataformas:

– Atos antidemocráticos (golpe de Estado, violência política)
– Terrorismo e atos preparatórios
– Indução ao suicídio ou automutilação
– Incitação à discriminação (racial, religiosa, de gênero)
– Crimes contra mulheres
– Pornografia infantil e crimes contra menores
– Tráfico de pessoas

O STF ressaltou que a responsabilidade surge quando há “falha sistêmica” – ou seja, quando a plataforma deixa de adotar medidas preventivas ou de remoção adequadas. Casos isolados não configuram automaticamente responsabilidade.

A Corte fez um apelo ao Legislativo para que elabore nova legislação sobre o tema, afirmando que a decisão judicial vale “enquanto não houver nova lei capaz de sanar as deficiências do atual regime quanto à proteção de direitos fundamentais”.

A expectativa é que o julgamento force uma maior autorregulação por parte das plataformas e acelere a tramitação de projetos de lei sobre o tema no Congresso Nacional.

Fonte: DCM

7 truques escondidos do seu Samsung que você deveria usar

 

Celulares da Samsung
Celulares da Samsung contam com diversos recursos nativos que passam despercebidos por muitos usuários, apesar de melhorarem bastante a experiência de uso. Um dos mais úteis é a possibilidade de ocultar aplicativos da tela inicial, ideal para proteger informações pessoais de olhares curiosos. Outro recurso pouco explorado é a criação de GIFs diretamente na galeria, sem precisar instalar apps adicionais.

Entre os truques disponíveis nos aparelhos da marca, também estão os gestos de deslizamento que facilitam a navegação e os alertas personalizados para bateria fraca, que ajudam a evitar desligamentos inesperados. Além disso, os smartphones permitem fixar janelas para limitar o acesso de outras pessoas a apenas um app, o que pode ser útil ao emprestar o celular a alguém. Tudo isso já está incluído no sistema One UI, presente nos modelos mais recentes da fabricante.

Usuários também podem ativar o modo de operação com uma mão, função ideal para quem usa o celular em movimento ou em telas grandes. Outro destaque é o painel Edge, que permite acessar apps e ferramentas rapidamente, apenas deslizando a lateral da tela. Todos esses recursos estão disponíveis em aparelhos intermediários e topo de linha da Samsung, bastando explorar as configurações do sistema.

Conhecer e ativar essas funções pode transformar a forma como se usa o celular no dia a dia. Muitos desses truques ficam escondidos entre menus ou exigem um primeiro acesso para funcionar corretamente. Por isso, vale a pena investir alguns minutos para personalizar o aparelho e aproveitar melhor tudo o que ele oferece sem precisar recorrer a aplicativos externos.

Fonte: DCM

Por que Zambelli ainda não foi presa, segundo embaixador do Brasil na Itália

 

Carla Zambelli, deputada federal foragida na Itália. Foto: reprodução
O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, afirmou que a captura e o processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) podem levar meses para serem concluídos. Condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Zambelli está foragida na Itália desde 5 de junho, quando teve seu nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol.

“Ela se encontra foragida. Depois de quase três semanas, não se tem ainda nenhuma informação concreta da localização dela. Nós temos acompanhado a investigação junto às polícias italianas para possibilitar o cumprimento desse mandado de prisão”, disse Mosca em entrevista ao Uol.

O embaixador entregou o pedido de extradição ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Itália em 12 de junho, mas o caso ainda não avançou.

Mosca revelou que as autoridades receberam informações de que Zambelli e seu marido, o secretário municipal de Caucaia (CE), coronel Aginaldo Oliveira, teriam alugado um apartamento em Roma e depois seguido para a região de Nápoles. No entanto, nenhuma das pistas foi confirmada até o momento.

O embaixador explicou que o processo de extradição é complexo e pode se estender por até um ano, incluindo análises jurídicas e políticas. “As pessoas tendem a focar nessa captura por ser uma pessoa pública, mas está dentro dos padrões. Isso pode levar 30, 60, 90 dias. Não é um caso que vai se resolver em uma ou duas semanas”, disse.

Mosca destacou que, após a eventual prisão, a Justiça italiana avaliará o crime pelo qual a deputada foi condenada no Brasil, incluindo garantias sobre as condições carcerárias que ela enfrentaria. “A Justiça italiana vai requerer do Brasil garantias no que diz respeito às condições carcerárias que ela terá no Brasil, qual o tipo de tratamento e os direitos que ela terá. Não há uma previsão”, completou.

Renato Mosca, embaixador do Brasil na Itália. Foto: reprodução
Questionado sobre a possibilidade de politização do caso, considerando que Zambelli é aliada da extrema-direita no Brasil e a Itália é governada pela primeira-ministra Giorgia Meloni, também de direita, Mosca afirmou confiar nos acordos de extradição entre os dois países. “O processo é jurídico e técnico e será decidido pelas autoridades judiciais italianas”, disse.

A bolsonarista entrou na Itália poucas horas antes de seu nome ser incluído na lista da Interpol. “No final da tarde [do dia 5], esse pedido entrou em vigor. Desde então, a situação permanece assim. Ela é foragida da Justiça internacional, tem sido procurada, mas depende, enfim, do momento que isso vai acontecer”, explicou Mosca.

Atualmente, não há um mandado de busca contra a deputada, o que significa que ela só pode ser detida em locais públicos, não em sua residência. “Enquanto ela estiver em locais que representem o seu domicílio, ela não pode ser presa”, afirmou o embaixador.

Mosca também ressaltou que a embaixada trata o caso com a mesma atenção dedicada a outros 15 pedidos de extradição pendentes. “No caso da Zambelli, cria-se uma repercussão maior, mas temos muitos casos que acompanhamos com o mesmo cuidado e atenção”, disse.

Fonte: DCM com informações do UOL

Pesquisa inédita mostra os alimentos que mais envelhecem o cérebro


       Alimentos ultraprocessados

Um estudo publicado pela Monash University, na Austrália, revelou que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados está associado ao envelhecimento biológico acelerado, inclusive do cérebro. A pesquisa, feita com mais de 4 mil adultos, identificou que esses produtos — como refrigerantes, biscoitos recheados, embutidos e pratos prontos congelados — provocam inflamações sistêmicas que afetam diretamente a saúde cerebral. Esse processo inflamatório pode comprometer funções cognitivas como atenção, memória e raciocínio ao longo do tempo.

Esses achados são reforçados por um estudo de 2022 publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, que avaliou mais de 72 mil pessoas e descobriu que o alto consumo de ultraprocessados estava ligado a um risco 25% maior de demência. O efeito é atribuído à baixa densidade nutricional desses alimentos, rica em açúcares, gorduras saturadas e aditivos químicos que afetam o sistema nervoso central. Por outro lado, dietas baseadas em alimentos frescos e naturais demonstraram proteger o cérebro.

A chamada dieta MIND (sigla em inglês para “Intervenção Mediterrânea-DASH para Atraso Neurodegenerativo”) tem sido recomendada por pesquisadores por conter alimentos associados à preservação da cognição. Ela prioriza vegetais de folhas escuras, azeite de oliva, peixes ricos em ômega-3, frutas vermelhas, castanhas e cereais integrais. Estudos apontam que quem segue esse padrão alimentar apresenta melhor desempenho em testes de memória e menor risco de Alzheimer, mesmo com predisposição genética.

Para manter o cérebro jovem, especialistas recomendam evitar alimentos empacotados com muitos ingredientes artificiais e dar preferência a uma alimentação baseada em comida de verdade. Além da alimentação, praticar exercícios físicos, dormir bem e manter atividades intelectuais regulares compõem o conjunto de estratégias para desacelerar o envelhecimento cerebral. O impacto positivo é cumulativo e pode ser percebido mesmo por quem começa essas mudanças na meia-idade.

Fonte: DCM

Autópsia confirma que Juliana Marins morreu por trauma grave após queda em vulcão na Indonésia

Relatório médico aponta lesões internas e hemorragia como causa da morte; família acusa equipe de resgate de negligência e promete ir à Justiça

Juliana Marins, turista brasileira morta durante trilha na Indonésia - 25/06/2025 (Foto: Reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)

A autópsia realizada em Bali confirmou que a brasileira Juliana Marins, de 34 anos, morreu em decorrência de múltiplos traumas internos e hemorragia após cair no Monte Rinjani, na Indonésia. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (27) pela BBC, com base em declarações de autoridades forenses locais.

Juliana, que era publicitária e natural de Niterói (RJ), sofreu o acidente no último sábado (21) enquanto fazia trilha no segundo vulcão mais alto da Indonésia, localizado na Ilha de Lombok. O corpo da brasileira só foi resgatado quatro dias depois, após buscas prejudicadas pelo mau tempo e pelas condições difíceis do terreno.

De acordo com o especialista forense responsável pela análise, Ida Bagus Alit, a morte foi causada por ferimentos graves provocados pelo impacto da queda. "Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento", explicou o médico.Ainda segundo ele, a autópsia indicou que a morte ocorreu em um curto intervalo após o acidente. "A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", detalhou Alit.

O médico também afirmou que não havia indícios de que Juliana tenha sobrevivido por um longo período após o acidente. "Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos", disse o especialista, estimando que o óbito aconteceu cerca de 20 minutos após o impacto.

A família de Juliana, no entanto, questiona a versão oficial e acusa as autoridades indonésias de negligência no resgate. Em nota divulgada nas redes sociais, os familiares afirmaram que, se o socorro tivesse sido mais rápido, a brasileira poderia ter sobrevivido. "Juliana sofreu negligência grave por parte da equipe de resgate. Se a equipe de resgate tivesse conseguido salvá-la dentro das sete horas estimadas, Juliana ainda estaria viva", publicou o perfil @resgatejulianamarins no Instagram, que representa a família.A repercussão do caso mobilizou brasileiros nas redes sociais, que criticaram a demora das autoridades da Indonésia no resgate. Internautas lotaram os perfis da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e do presidente do país, Prabowo Subianto, com comentários exigindo explicações. Questionamentos como "por que o processo de resgate de Juliana foi lento?" e "por que o helicóptero demorou tanto para ser acionado?" foram recorrentes.

Enquanto isso, autoridades brasileiras se mobilizaram para apoiar a família. O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), garantiu que o município vai arcar com os custos do translado do corpo. "Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura com o traslado de Juliana da Indonésia para a nossa cidade, onde será velada e sepultada", anunciou o prefeito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou e informou que o Itamaraty está prestando todo o suporte necessário. "Determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil", escreveu o presidente nas redes sociais.

Embora acidentes fatais sejam relativamente comuns no Monte Rinjani, o caso de Juliana ganhou grande repercussão pela comoção gerada no Brasil e pela polêmica envolvendo a atuação das equipes de busca. A família já informou que pretende ingressar com uma ação judicial para apurar responsabilidades.

Fonte: Brasil 247 com informações da BBC

Após derrota do decreto do IOF, Lula se reunirá com Hugo Motta e Davi Alcolumbre para dissipar crise política

Presidente busca restabelecer o diálogo após anulação de decreto pelo Legislativo

                   O presidente Lula entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu abrir uma interlocução direta com os principais protagonistas da derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), informa o jornalista Lauro Jardim em sua coluna no Globo. Nos próximos dias, Lula deverá se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sinalizando uma nova fase de articulação política .

A decisão do Congresso foi promulgada por Alcolumbre na manhã desta quinta-feira (26). A iniciativa, histórica por sua raridade desde a era Collor (1992), anulou o decreto que previa a arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões neste ano.

O movimento foi definido pelos líderes legislativos como uma “construção suprapartidária” – expressão usada por Hugo Motta para enfatizar a ampla articulação entre partidos.

A votação surpreendeu o governo, sobretudo após tentativas de acordos prévios entre governo e Congresso, que não se consolidaram.

Até esta quarta-feira, o Planalto considerava judicializar a questão, levando-a ao Supremo Tribunal Federal – estratégia que foi abandonada devido à pressão política. Em vez disso, Lula optou por um canal diplomático, buscando acalmar o ambiente com os presidentes do Senado e da Câmara e contornar a crise fiscal.

No governo, parcela interlocutora defende que o decreto corrigia distorções tributárias, evitando a evasão por meio de isenções para os mais ricos. Já no Congresso, prevaleceu o argumento de que a medida representava um aumento de imposto sem o devido diálogo político.

Depois da derrota no Congresso, o governo pretende recompor a recomposição da base aliada.

Em Brasília, a expectativa gira em torno do encontro entre Lula, Motta e Alcolumbre: se for bem conduzido, pode estabelecer um novo pacto político – caso contrário, há risco de tensão prolongada.

A troca entre judicializar o caso e retomar o diálogo reflete uma escolha do governo por não endurecer o confronto, evitando desgaste institucional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Marco Aurélio de Carvalho vê "usurpação de competências" e defende que governo vá à Justiça contra derrubada do decreto do IOF

Advogado denuncia “invasão das atribuições constitucionais do governo” pelo Congresso e alerta para “precedente gravíssimo”

Marco Aurélio de Carvalho (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, reagiu duramente à decisão do Congresso Nacional de anular o decreto presidencial que previa o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Em entrevista publicada pela Folha de S. Paulo, Carvalho classificou a medida como um “tapa na cara da sociedade” e apontou que o Legislativo ultrapassou seus limites constitucionais ao interferir em matéria tributária, competência exclusiva do Poder Executivo.

Para o jurista, a atitude do Congresso representa um precedente perigoso. “O que ocorreu nesta semana foi um procedimento que não era visto há 35 anos. Houve invasão das atribuições constitucionais do governo sobre matéria tributária. É um precedente gravíssimo que pode levar a um choque entre os Poderes”, alertou.

A derrubada do decreto ainda está sendo analisada pelo Palácio do Planalto, que avalia se irá ou não recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão do Congresso. A medida caberá ao presidente Lula (PT), em articulação com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

Carvalho, por sua vez, defende uma resposta institucional por meio do Judiciário, caso o governo decida seguir por esse caminho. Ele sustenta que há base jurídica sólida para que a medida seja revertida judicialmente.

O coordenador do Prerrogativas ainda mandou um recado direto ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que articulou a votação que barrou o aumento do imposto: “se o presidente Hugo Motta entende que há problemas na relação com o governo, esperamos que, antes de acionar a bomba nuclear, busque uma solução. Que ele, aproveitando sua formação de médico, não exagere na dosagem para não matar o paciente”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Omelete de forno: receita leve, prática e cheia de sabor caseiro


         Omelete de forno. Foto: Divulgação/TudoGostoso

A omelete de forno é daquelas receitas que resolvem a vida com simplicidade e sabor. Dispensa fritura, exige poucos ingredientes e ainda se adapta facilmente ao que se tem em casa. Feita com ovos, tomate picado, queijo e cheiro-verde, ela fica fofa, douradinha por cima e com aroma de comida caseira recém-saída do forno — ideal para um jantar leve, um almoço rápido ou até como lanche nutritivo.

O preparo é simples: em uma tigela, bata 4 ovos com um garfo ou fouet até espumar levemente. Acrescente 1 tomate picado, 1/2 xícara de queijo ralado (muçarela, minas ou o que tiver disponível), cheiro-verde a gosto, sal e pimenta-do-reino. Se quiser enriquecer, adicione legumes ralados como cenoura, abobrinha ou espinafre picado. Frango desfiado também combina bem e dá mais sustância ao prato.

Despeje a mistura em uma assadeira untada (pode ser de vidro, cerâmica ou alumínio) e leve ao forno preaquecido a 180 °C por cerca de 25 a 30 minutos, ou até firmar e dourar levemente. O resultado é uma omelete leve, macia por dentro, com cobertura crocante e um sabor que acolhe.

É uma excelente forma de aproveitar sobras da geladeira e montar um prato saudável, rico em proteínas e baixo em gordura. A omelete de forno combina com arroz branco, salada verde ou pode ser servida sozinha, em porções individuais, acompanhada de um suco natural ou chá. Uma receita simples, que agrada e nutre — perfeita para manter no cardápio da semana.

Fonte: DCM

Menos de metade dos brasileiros quer Neymar na Copa 2026, diz Datafolha

 

Neymar em partida pela seleção brasileira. Foto: Reprodução

A menos de um ano da Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México, a possível convocação de Neymar ainda gera divisão entre os brasileiros. Segundo pesquisa do Datafolha, 48% da população quer ver o craque entre os escolhidos por Carlo Ancelotti, enquanto 41% são contra. Outros 7% disseram ser indiferentes e 3% não souberam responder.

A diferença entre os dois grupos é considerada pequena, especialmente dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Assim, a vantagem a favor da convocação poderia cair para 46% contra 43%.

A pesquisa também revela um padrão por faixa etária: Neymar é mais apoiado pelos jovens e mais rejeitado pelos mais velhos. Na faixa de 16 a 24 anos, o apoio chega a 62%, enquanto 27% são contra. Entre pessoas de 45 a 59 anos, o cenário se inverte, com 48% contra e 41% a favor.
Fora de forma e vida agitada fora dos gramados

Apesar de ser o maior artilheiro da história da seleção, com 79 gols, Neymar enfrenta críticas por seu desempenho recente. Após passar por Barcelona, PSG e viver sua pior fase no Al Hilal, o retorno frustrante ao Santos foi marcado por poucas partidas, lesões e vida agitada fora dos gramados, com festas e participações em eventos diversos.

Lesão após preparação estendida frustra planos de Neymar - 17/04/2025 - Esporte - Folha
Neymar deixa o gramado da Vila Belmiro chorando após lesão. Foto: Thiago Bernarde

Fora de forma, ficou de fora da lista de convocados de Ancelotti para os primeiros jogos do novo técnico da seleção brasileira, no começo do mês, nos amistosos contra Equador e Paraguai.

Embora o técnico italiano tenha dito que as portas da seleção estão abertas para o craque, ele só deverá ter nova chance com a amarelinha quando estiver em plenas condições. O último jogo dele pela seleção foi em outubro de 2023, contra o Uruguai, pelas Eliminatórias.

O Datafolha ouviu 2.004 pessoas em todo o Brasil, com 16 anos ou mais, distribuídas em 136 municípios. A pesquisa foi realizada nos dias 10 e 11 de junho de 2025.

Fonte: DCM

Escondidinho de carne seca: sabor do Nordeste com toque de aconchego

        Escondidinho de carne seca. Foto: Reprodução


Puro sabor do Nordeste, o escondidinho de carne seca com purê de mandioca é mais do que um prato típico — é uma celebração da comida afetiva, da memória e das raízes brasileiras. Com seu aroma marcante e camadas cremosas, ele costuma resgatar lembranças de viagens ao interior, almoços de família e domingos regados a conversas longas e fartura.

A base da receita é simples: mandioca bem cozida, amassada com manteiga e leite até virar um purê macio, e carne seca desfiada, refogada com cebola, alho, pimentão e cheiro-verde. Para fazer, primeiro dessalgue a carne seca deixando-a de molho em água fria por pelo menos 12 horas, trocando a água algumas vezes. Depois, cozinhe na pressão até ficar macia e desfie. Em outra panela, prepare o refogado e incorpore a carne.

Enquanto isso, cozinhe a mandioca em água com sal até desmanchar. Amasse ainda quente e misture manteiga, um pouco de leite ou creme de leite até formar um purê liso e encorpado. Em um refratário untado, monte camadas: primeiro o purê, depois a carne e finalize com mais purê por cima. Cubra com queijo ralado e leve ao forno pré-aquecido a 200 °C até dourar.

O resultado é um prato quente, perfumado e irresistível, com casquinha crocante por cima e recheio suculento por dentro. Pode ser servido em porções individuais ou em travessa, e aceita variações com frango desfiado, carne moída ou até cogumelos para quem busca uma versão sem carne.

Fonte: DCM