
Troféu do Mundial de Clubes Fifa 2025. Foto: Divulgação/FIFA
O novo formato do Mundial de Clubes de 2025 tem gerado discussões não só pelo desempenho esportivo, mas também pelos valores milionários de premiação da FIFA. Clubes brasileiros como Fluminense, Palmeiras, Flamengo e Botafogo receberam cifras expressivas por sua participação, com o Fluminense podendo alcançar R$ 550 milhões.
No entanto, esses valores não chegam integralmente aos clubes devido à tributação. Os Estados Unidos, país-sede do Mundial, retêm 30% das premiações de entidades estrangeiras. Além disso, no Brasil, apenas as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), como o Botafogo, estão sujeitas à tributação de 5% sobre a receita bruta.
O tributarista Aristóteles de Queiroz Camara, explicou à rede CNN que a retenção americana se aplica aos valores creditados nos EUA. Ele ressaltou que associações sem fins lucrativos, caso do Palmeiras, não são tributadas no Brasil sobre esses prêmios. A tributação brasileira incide apenas sobre SAFs, não havendo impostos estaduais ou municipais sobre essa receita, disse o profissional do Serur Advogados.
A FIFA, por sua vez, adiantou parte da cota de participação aos clubes, um valor que não é tributado, pois foi recebido no Brasil. A Seleção Brasileira, que disputará a Copa de 2026 também nos EUA, pode ter um cenário diferente, já que a FIFA costuma negociar isenções fiscais para eventos de grande porte, segundo o advogado Morvan Meirelles Costa Junior.
Fonte: DCM
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