sexta-feira, 27 de junho de 2025

Em novo recado à extrema-direita, Lula garante: não se permitirá 'nunca mais', que um 'mentiroso' ganhe a eleição

Contudo, Lula não citou diretamente o ex-mandatário Jair Bolsonaro, que está inelegível

                                  Lula - 27/06/2025 (Foto: Cláudio Kbene/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou, nesta sexta-feira (27), a sugerir que está disposto a concorrer novamente à presidência da República nas eleições de 2026. Lula afirmou que, se for necessário, será candidato para impedir que figuras políticas que considera desonestas retornem ao poder.

Sem citar diretamente nomes, Lula mirou adversários do campo da extrema-direita, evitando menções explícitas a Jair Bolsonaro, que se mantém inelegível.

"Enquanto eu tiver forças, nunca mais um cidadão mentiroso vai ganhar as eleições nesse país para enganar o povo. Eu tenho 79 anos de idade, tenho falado com Deus e quero viver até 120 anos, primeiro porque estou com muita saúde. Digo para a Janja que estou melhor agora [quase com] com 80 [anos] do que quando tinha 50", afirmou Lula em evento oficial no Tocantins.

O presidente Lula está no Tocantins nesta sexta-feira (27), para anunciar medidas que visam fortalecer a governança fundiária, promover a justiça social e impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado.

Lula e o governo seguem Inabalados pela ofensiva legislativa contra suas medidas propostas. Os ataques são liderados, em grande parte, pela extrema-direita bolsonarista no Congresso Nacional.

As declarações do presidente Lula surgem em meio a um cenário de acirramento nas pesquisas de opinião para as eleições de 2026. Uma pesquisa Quaest, divulgada no início deste mês, apresenta um possível cenário om empate técnico entre o presidente Lula, do PT, e quatro candidatos opositores em um eventual segundo turno: Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Eduardo Leite (PSD) e Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Fonte: Brasil 247

Moraes abre prazo para alegações finais da PGR e julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe se aproxima

Procuradoria-Geral da República tem 15 dias para se posicionar. Depois, será a vez de Mauro Cid e, por fim, de Bolsonaro e demais réus

           Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes no STF - 10/06/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta sexta-feira (27) prazo para que acusação e defesas apresentem suas alegações finais na ação penal que tem como alvo o núcleo crucial de uma trama golpista cujo objetivo seria manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após derrota eleitoral.

Pelo despacho, a partir da intimação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) terá o prazo de 15 dias para apresentar sua versão final dos fatos investigados. Após esse tempo, o delator do complô golpista, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, terá o mesmo tempo pra apresentar suas próprias alegações finais.

Por último, as defesas dos outros sete réus da Ação Penal 2.668 terão também 15 dias para apresentar ao Supremo sua última manifestação antes do julgamento do caso pela Primeira Turma, composta por cinco ministros: além de Moraes, Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flavio Dino.

Segundo o STF, o prazo para as alegações finais não deve ser interrompido durante o recesso judicial de julho, porque a ação penal possui um réu preso, o general Walter Braga Netto, motivo pelo qual a contagem a partir da intimação de cada réu deve seguir normalmente.

Todos os oito réus, incluindo o próprio Bolsonaro, foram denunciados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, pelos mesmos cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolir violentamente o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Somadas, as penas podem ultrapassar os 40 anos de prisão.

Segundo a denúncia, o plano golpista começou a ser posto em ação em meados de 2021, com ataques sistemáticos ao processo eleitoral e à urna eletrônica, e culminou nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores de Bolsonaro.

Ainda segundo a acusação, os planos golpistas chegaram a incluir, no fim de 2022, o monitoramento e até assassinato de autoridades públicas, entre as quais o próprio Moraes e o então presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como seu vice, Geraldo Alckmin.

À exceção dos advogados do delator Mauro Cid, as defesas dos demais sete réus negam qualquer envolvimento de seus clientes na suposta trama e alegam, entre outros pontos, que a denúncia é inepta, por não ter especificado em detalhes as condutas criminosas de cada acusado.

Ao todo, foram abertas cinco ações penais relativa à trama golpista, cada uma focando em um núcleo com atribuições específicas dentro do complô. Nos últimos meses, a Primeira Turma do Supremo tornou 31 acusados réus no caso.

Instrução encerrada

Ao abrir prazo para as alegações finais, Moraes declarou encerrada a instrução da ação, isto é, fechou a fase em que são ouvidas as testemunhas e os próprios réus, bem como são analisados pedidos de defesa e acusação por providências adicionais que possam ajudar a esclarecer o caso.

Ao todo, de 19 de maio a 2 de junho, foram ouvidas 52 testemunhas de acusação e defesa, além de mais duas que apresentaram manifestações por escrito. Não sendo obrigadas a falar, outras 28 foram dispensadas pelas defesas. Elas falaram em sessões fechadas, que puderam ser acompanhadas apenas por jornalistas, sem nenhum tipo de gravação.

Os oito réus foram também interrogados por Moraes. O ministro Luiz Fux também fez perguntas. Nesse caso, os depoimentos foram transmitidos ao vivo pela TV Justiça, em sinal aberto, procedimento inédito no Supremo.

Foram feitas duas acareações a pedido de defesas: entre Cid e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e entre Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército e que figura apenas como testemunha no processo.

Ao contrário das etapas anteriores, as acareações foram totalmente fechadas, sem a presença do público ou da imprensa. Também não foram feitas gravações, por determinação de Moraes, mas somente o registro em ata do que foi dito.

Fonte: Brasil 247

STF julga primeiro financiador dos atos golpistas do 8/1e Moraes propõe 17 anos de prisão

Pedro Luís Kurunczi é acusado de pagar ônibus para levar manifestantes a Brasília

                           Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: STF via Flickr)

Pela primeira vez, o Supremo Tribunal Federal julga um réu acusado não de participar diretamente, mas de financiar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Trata-se de Pedro Luís Kurunczi, que responde por bancar o transporte de dezenas de manifestantes até Brasília, em ônibus fretados. Kurunczi nega as acusações e afirma que apenas arrecadou recursos junto a outros apoiadores do movimento. As informações são do jornal O Globo.

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF e deve se estender até agosto, após o recesso do Judiciário. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de Kurunczi a 17 anos de prisão.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o acusado teve “ativa contribuição” nos eventos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Em sua argumentação, o órgão afirmou que Kurunczi participou de um acampamento em Londrina (PR) com conteúdo golpista e arcou com os custos de quatro ônibus que transportaram 153 pessoas à capital federal, ao custo de R$ 59 mil.

“Com sua conduta, Pedro Luís Kurunczi custeou e, assim, materialmente viabilizou a participação de dezenas de pessoas nos atos de violência”, sustentou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, nas alegações finais do processo.

Já a defesa alegou que Kurunczi apenas frequentava o acampamento instalado diante do Tiro de Guerra de Londrina, descrito como um espaço de protesto “pacífico e ordeiro”. Ainda segundo os advogados, ele teria apenas se encarregado de “fazer uma tomada de preços para fretar quatro ônibus”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Overclean: STF afasta prefeitos na Bahia e mira esquema ligado a emendas de deputado investigado

Nova fase da Operação Overclean investiga contratos suspeitos e aponta conexão com o deputado Félix Mendonça Júnior, do PDT

               Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento de dois prefeitos da Bahia suspeitos de desvio de emendas parlamentares na quarta fase da Operação Overclean, deflagrada nesta sexta-feira (27) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Foram afastados cautelarmente de suas funções os prefeitos dos municípios baianos de Ibipitanga, Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, e de Boquira, Alan Machado.

O deputado federal Félix Mendonça (PDT-BA) é alvo de uma quebra de sigilo telefônico e buscas são realizadas em endereços ligados a um de seus assessores, Marcelo Chaves Gomes. Outro alvo de buscas é o ex-prefeito de Paratinga (BA), Marcel José Carneiro de Carvalho.

A Polícia Federal (PF), a Receita Federal (RFB) e a Controladoria-Geral da União (CGU) participam da quarta fase da operação Overclean, que mira uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos.

Segundo a PF, o “núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios baianos de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, no período de 2021 a 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na manipulação de procedimentos licitatórios”.

Crimes

Os alvos são investigados pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.

A Agência Brasil tenta contato com os citados.

A quarta fase da Operação Overclean foi deflagrada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza uma audiência pública sobre a constitucionalidade de emendas impositivas ao Orçamento, aquelas de execução obrigatória pelo governo.

A audiência foi convocada pelo ministro Flávio Dino, relator de três ações que questionam as emendas impositivas. Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estão previstos entre os palestrantes.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Apucarana aumenta o combate aos “borrachudos” com larvicida gratuito e capacitação dos agricultores

Programa já atende 125 produtores rurais, que receberam orientações sobre controle, manejo e aplicação correta do produto


A Prefeitura de Apucarana está fornecendo gratuitamente aos agricultores o larvicida biológico utilizado no controle do inseto conhecido como borrachudo. Além disso, promoveu uma orientação técnica especializada para garantir a correta aplicação do produto nos rios e córregos que cortam as propriedades rurais.

A palestra de orientação aos produtores foi realizada nesta sexta-feira (27/06), no salão nobre da Prefeitura. A bióloga e mestre em medicina tropical, Joyce Mendes Pereira, conduziu o treinamento, acompanhada da consultora técnica Bianca Zotti. Ambas representam a empresa Neogen Brasil, vencedora da licitação, responsável pelo fornecimento do larvicida e da assistência técnica.



O vice-prefeito, Marcos da Vila Reis, esteve na abertura do treinamento, lembrou que a capacitação reforça as ações da programação do Mês do Meio Ambiente e agradeceu os agricultores pela parceria. “O Município fornece o larvicida, viabiliza o treinamento e os agricultores fazem a aplicação”, explica o vice-prefeito.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Diego Silva, informou que o programa já atende 125 produtores rurais em Apucarana. Ele reforçou que, embora o trabalho seja direcionado à zona rural, os benefícios também se estendem à área urbana. Segundo ele, serão realizadas quatro a cinco entregas de larvicida por ano e o investimento total neste período vai ultrapassar os R$ 200 mil. “O treinamento é essencial para garantir a eficácia da aplicação. Produtores interessados em participar devem procurar a Secretaria de Meio Ambiente e preencher um cadastro”, orientou.

CONTROLE E MANEJO – Durante o treinamento, a especialista repassou informações sobre o comportamento, a biologia do inseto e as doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos. Joyce explicou que o controle dos borrachudos ocorre por meio da aplicação do larvicida diretamente em cursos de água, como córregos, rios e lagos. “É um larvicida biológico, certificado e aprovado pela Anvisa. Não causa impacto negativo ao meio ambiente, nem oferece risco à população”, garantiu.

A capacitação abordou orientações sobre controle, manejo e aplicação correta do produto. A cada entrega, o agricultor recebe cinco doses, que devem ser aplicadas em intervalos de 15 dias. A especialista ressaltou a importância do uso contínuo do larvicida para prevenir infestações, que podem causar dermatites, afetar o rebanho bovino e prejudicar o turismo rural.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Crise com Congresso é “oportunidade rara” para Lula, diz coordenador do Prerrogativas

 

Marco Aurélio de Carvalho, advogado e coordenador do grupo Prerrogativas

A crise institucional provocada pela derrubada do decreto presidencial que reajustava alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) ganhou novos contornos com a avaliação do advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas. Em declaração ao DCM, ele classificou a manobra do Congresso como uma “oportunidade rara” que o presidente Lula (PT) pode usar a seu favor, apesar dos riscos que o episódio representa para a estabilidade política e econômica do país.

Segundo Marco Aurélio, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), cometeu um erro grave ao liderar o movimento pela suspensão do decreto, violando competências constitucionais do Executivo em matéria tributária. “Ele colocou a crise no próprio colo. Como médico, não dosou corretamente o remédio. O risco de matar o paciente é real — e a responsabilidade é dele também”, disse.

O jurista acredita que Motta subestimou o impacto da medida e agora se encontra no centro do problema. “O sujeito quer sentar à mesa, mas não quer deitar na cama, como diz o ditado. Ele criou despesa no mesmo dia em que disse querer cortar gastos”, afirmou, sugerindo que a iniciativa teve motivação política e eleitoral.

Hugo Motta e Lula.
Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

Para Carvalho, a situação representa uma oportunidade para o presidente Lula. “O presidente tem uma chance riquíssima de mostrar que sabe lidar com crises. Ele é craque no diálogo. Agora é o momento de dizer: eu vou para cima. Porque, com franqueza, mesmo com as diferenças, não se pode aceitar um precedente desses”, afirmou.

O coordenador do Prerrogativas destacou ainda que a ruptura de competências entre os Poderes pode causar um precedente institucional perigoso. “Se esse tipo de coisa passa, amanhã você não está aqui, eu não estou aqui, e não sabemos o que vai acontecer. É uma erosão da legalidade. O governo precisa reagir à altura”.

Segundo ele, o episódio é inédito em quase quatro décadas. “Não víamos uma afronta dessas à competência tributária do Executivo há 35 anos. É um tapa na cara da sociedade”, declarou. Para o jurista, a resposta do Planalto deve vir com firmeza, seja por meio de articulação política, seja por via judicial.

O governo Lula já estuda acionar o Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a derrubada do decreto. A avaliação é que a Câmara extrapolou seu papel ao revogar um instrumento de gestão fiscal legítimo. Fernando Haddad e Jorge Messias, ministros da Fazenda e da AGU, acompanham o caso de perto.

Mesmo diante da crise, Carvalho afirma ter convicção de que Lula saberá conduzir a resposta. “Conversei com ele brevemente antes de um evento. Acho que ele vai aproveitar esse erro e usar a situação como poucos saberiam fazer. Vai transformar crise em ação”, disse o advogado.

Por fim, o jurista reforçou que liberdade política não pode se confundir com oportunismo. “Você quer mandar um recado? Há outros meios. Mas não se cria precedente institucional para isso. É irresponsável e perigoso”, concluiu. A expectativa agora é pelo desfecho jurídico e político da disputa, que pode marcar um novo capítulo nas relações entre Executivo e Legislativo.

Fonte: DCM

Atrações culturais em Apucarana ganham novo impulso com o Festival de Inverno

Evento foi aberto na noite de quinta e, até 9 de agosto, as famílias vão celebrar a amizade, a alegria, a cultura, o lazer e o entretenimento.


Apucarana voltou a ter um evento para movimentar a cena cultural entre os meses de junho, julho e agosto. O 1º Festival de Inverno começou nesta quinta-feira (26/06) e levará atrações para vários pontos da cidade. Até 9 de agosto, as famílias vão celebrar a amizade, a alegria, a cultura, o lazer e o entretenimento.

A abertura do festival aconteceu no Cine Teatro Fênix. O prefeito Rodolfo Mota destacou que a iniciativa preenche uma lacuna deixada pela antiga Festa da Cerejeira e inaugura um novo tempo de valorização da cultura, de descentralização dos eventos e de acesso democrático à arte.

“Apucarana vive um novo tempo e a cultura é parte fundamental desse movimento. Queremos que as famílias aproveitem cada momento, que foi muito esperado e preparado com carinho pelo secretário de Cultura, Recife. Teremos muitas atrações neste período de inverno para movimentar a cidade e levar alegria à nossa gente”, afirmou Mota.

O secretário municipal de Cultura, Rodrigo Lievore (Recife), explicou que o festival também marca o início da descentralização dos eventos culturais no município. “Temos certeza de que será um sucesso. O festival vai passar por vários pontos da cidade. Haverá cinema e música na praça, o Dia do Rock na Rua Gastronômica Osvaldo Cruz, o Arraiá Julino no Espaço das Feiras, o Encontro de Carros Antigos no Lagoão e o Capivara Fest no Parque Jaboti”, detalhou o secretário. A programação completa está disponível no site e nas redes sociais da Prefeitura.

BANDA MUNICIPAL EM NOVA FASE – A primeira noite do festival foi embalada pelos ritmos animados e contagiantes da Banda Municipal Maestro João Florindo da Silva. “O festival também oportuniza essa apresentação da banda em uma nova roupagem, atendendo a um pedido do prefeito Rodolfo Mota. Este é um dia que marca a história da banda, consolidando essa virada e tornando realmente um verdadeiro grupo de concerto”, destacou o maestro André de Melo.

Mesmo com chuva e frio, o evento atraiu um bom público. “Tocamos temas de jazz, como A Pantera Cor-de-Rosa, e misturamos com clássicos da música brasileira, como Tim Maia, Aquarela do Brasil e Roberto Carlos”, contou o maestro.

PRESENÇAS – O prefeito Rodolfo Mota esteve acompanhado da primeira-dama e secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota. Também estiveram presentes o vice-prefeito, Marcos da Vila Reis, e secretários municipais.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula autoriza e governo vai acionar o STF contra decisão do Congresso que derrubou aumento do IOF

AGU argumentará que Congresso invadiu competência do Executivo ao anular decreto de Lula sobre aumento do imposto

    Davi Alcolumbre, Luís Roberto Barroso, Lula e Hugo Motta no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Após um revés significativo no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a suspensão do decreto presidencial que aumentava a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão, segundo a coluna da jornalista Renata Agostini, de O Globo, foi tomada após reunião com o advogado-geral da União, Jorge Messias, na noite de quinta-feira (27), em Brasília.

Lula e Messias viajaram juntos de São Paulo à capital federal e seguiram em conversas no Palácio da Alvorada, onde consolidaram o entendimento de que o ato do Congresso afronta diretamente a separação entre os poderes da República. Segundo o governo, ao sustar um decreto do Executivo que trata de um imposto cuja alíquota pode ser alterada por ato presidencial, o Legislativo teria extrapolado suas competências constitucionais.

Ainda conforme a reportagem, o presidente delegou a Messias a tarefa de definir a estratégia jurídica a ser adotada pela Advocacia-Geral da União (AGU) na ação a ser protocolada no STF. O objetivo central será sustentar que houve usurpação de atribuições exclusivas do Executivo.

A resistência inicial da AGU à judicialização foi superada diante da pressão de ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais). Para eles, a decisão do Congresso de barrar o aumento do IOF tem forte conteúdo político, servindo como prenúncio da disputa eleitoral de 2026. A avaliação compartilhada no núcleo duro do governo é que parte dos parlamentares já se articula com o objetivo de enfraquecer Lula e sua agenda econômica.

Durante a reunião com Messias, o presidente indicou que concorda com a tese de que o Palácio do Planalto deve adotar uma postura mais assertiva em relação ao Legislativo, apresentando ao público o discurso de que está comprometido com a tributação dos “super-ricos”, das casas de apostas e dos setores que acumulam grandes fortunas.

A fundamentação jurídica da ação se apoia no artigo 153 da Constituição Federal, que atribui à União a competência para instituir e alterar a alíquota de impostos como o IOF, que incide sobre operações de crédito, câmbio, seguro e títulos mobiliários. A equipe econômica argumenta que a Carta de 1988 confere ao Executivo federal o poder de modificar essas alíquotas por decreto, justamente pela natureza regulatória e de gestão de fluxo de capitais do tributo. Dessa forma, o Congresso não poderia intervir na prerrogativa exclusiva do Executivo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lindbergh Farias denuncia sabotagem ao governo: “A cara de pau da elite me revolta!”

Deputado acusa Congresso de agir para asfixiar Lula e diz que governo vai ao STF contra manobra que derrubou o IOF

   (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados )

Durante entrevista à 247, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) fez duras críticas à ofensiva articulada no Congresso Nacional para derrubar o decreto presidencial que aumentava a alíquota do IOF sobre investimentos, medida voltada a ampliar a arrecadação e financiar programas sociais.

Segundo Lindbergh, a manobra — executada durante uma noite de festa junina, sem aviso prévio — escancarou a existência de uma “coalizão econômica e política” interessada em enfraquecer o governo Lula. “A cara de pau da elite me revolta. Eles fazem um discurso de responsabilidade fiscal, mas quando são cobrados, fazem escândalo. Cheios de isenções, cheios de desigualdade tributária”, disparou.

◉ “O alvo é Lula, não o IOF”

Para o deputado, a votação simbólica que derrubou o decreto do IOF não foi um simples revés legislativo, mas parte de uma estratégia para inviabilizar a agenda econômica do governo e desgastar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eles querem garrotear o presidente Lula. Cortar recursos dos programas sociais para gerar crise. É uma disputa centavo a centavo do orçamento com os mais pobres”, afirmou.

Lindbergh destacou que a derrubada do decreto ocorreu após o governo apresentar uma medida provisória que previa taxação das casas de apostas (“bets”), dos grandes bancos e dos fundos LCI/LCA, que hoje são isentos de imposto de renda. Ele acredita que isso provocou reação das elites econômicas que operam no Congresso: “As bets têm muito poder no parlamento. Os bancões também. Só o Itaú, com a isenção de JCP, tem vantagem de R$ 5 bilhões”.

◉ STF e mobilização popular

O parlamentar informou que o governo deve acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o que classificou como usurpação de prerrogativa do Executivo. “Essa decisão foi desleal. O decreto é prerrogativa do Executivo. O Congresso não pode simplesmente derrubar isso”, explicou. E rebateu críticas de que acionar o STF seria desrespeitar o parlamento: “A chantagem é deles. O Executivo é obrigado a entrar no Supremo”.

Lindbergh também sinalizou que o governo está preparado para uma mobilização direta com a população. “O presidente Lula quer fazer a disputa com a sociedade. Está disposto a ir para a TV aberta, a fazer campanha pública. Ele não aceita abrir mão da justiça tributária. Nós vamos enfrentar isso”, garantiu.

◉ Justiça tributária e pressão popular

O parlamentar afirmou que há amplo apoio popular à agenda de taxar os mais ricos. Segundo ele, medidas como isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil contam com 75% de aprovação, enquanto a tributação dos super-ricos chega a 80% de apoio. “Esses projetos estão sendo até moderados. O 0,01% mais rico do país paga 1,76% de imposto. Estamos propondo que paguem 10%. É suave”, argumentou.

Ele ainda lembrou que o governo Lula já promoveu cortes significativos de impostos para os mais pobres. “No governo Bolsonaro, a faixa de isenção era de R$ 903. Nós já subimos para R$ 3.030 e vamos chegar a R$ 5 mil. Isso cobre 92% da população. Estamos baixando impostos para o povo trabalhador”, completou.

◉ Críticas ao Congresso

Durante a entrevista, Lindbergh também ironizou a postura de parlamentares da extrema direita e criticou o ambiente hostil da atual legislatura: “Tenho saudade dos tucanos antigos. A gente debatia, havia racionalidade. Agora é só gritaria e confusão”.

Lindbergh finalizou com otimismo: “Eu nunca senti uma unidade política tão grande no nosso campo. Estamos com disposição de luta. O presidente Lula está animado, e isso dá muita esperança”. Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Prefeito de Palmas é preso pela PF em nova fase da Operação Sisamnes, que investiga venda de decisões no STJ

PF mira esquema de vazamento sistemático de informações sigilosas envolvendo políticos, advogados e agentes públicos

      Eduardo Siqueira Campos (Foto: Edu Fortes/Secom Palmas)

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (27), a décima fase ostensiva da Operação Sisamnes, voltada à apuração de um esquema de venda de sentenças judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a coluna do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de s. Paulo, três pessoas foram presas preventivamente: o prefeito de Palmas (TO), Eduardo Siqueira; o policial civil Marcos Albernaz; e o advogado Antonio Ianowich Filho, que tiveram a prisão preventiva decretada.

As diligências foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por conduzir a investigação. A PF cumpriu mandados de busca em três endereços da capital tocantinense, com foco na obtenção de provas relacionadas ao vazamento de informações sigilosas de inquéritos e processos sob sigilo.

“A apuração revelou indícios de que informações confidenciais estariam sendo antecipadamente acessadas, articuladas e repassadas a investigados, com o envolvimento de agentes públicos, advogados e operadores externos”, informou a Polícia Federal em nota.

Segundo a corporação, os vazamentos eram recorrentes e tinham como objetivo frustrar operações em curso, proteger aliados e fortalecer redes de influência. A Operação Sisamnes — cujo nome remete ao juiz persa mitológico punido por corrupção — aponta para uma estrutura organizada de repasse ilegal de informações.

A primeira fase da investigação resultou na prisão do empresário Andreson Gonçalves, apelidado de “lobista dos tribunais”, e em buscas em endereços ligados a assessores de ministros do STJ. Os servidores foram afastados e respondem também a processos administrativos. O tribunal, por sua vez, afirmou que nenhum dos magistrados tinha ciência das irregularidades. O inquérito da PF indica que o suposto esquema reunia advogados, lobistas, empresários, chefes de gabinete, assessores e magistrados de tribunais estaduais.

Em fases subsequentes, a operação passou a investigar movimentações imobiliárias suspeitas, com o afastamento de servidores do Judiciário e o bloqueio de imóveis de um juiz. Já em março, a PF concentrou esforços em um grupo que estaria comercializando dados sigilosos de investigações em andamento.

Outro foco da investigação recaiu sobre empresários acusados de lavar o dinheiro oriundo de propinas pagas em troca de decisões judiciais. A tática seria ocultar a origem dos valores e romper o elo direto entre os agentes corruptores e os servidores públicos corrompidos.

Ainda conforme a reportagem, o ponto de inflexão da operação ocorreu há cerca de um mês, com a prisão de cinco pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, considerado peça-chave da investigação. O conteúdo encontrado em seu celular revelou mensagens que despertaram a suspeita sobre a compra de decisões judiciais.

A PF investiga se os detidos pertencem a uma organização criminosa especializada em espionagem e assassinatos por encomenda. Um dos elementos mais graves foi a apreensão de uma lista com nomes de ministros do STF e parlamentares, acompanhada de valores que supostamente seriam cobrados para atentados contra essas autoridades. Em maio, os agentes federais também cumpriram mandados no estado do Mato Grosso para apurar um possível esquema de lavagem de dinheiro ligado à compra de sentenças judiciais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Psol se antecipa ao governo e vai ao STF contra revogação do decreto do IOF

Deputado federal Guilherme Boulos anunciou que o partido irá ao Supremo para reverter decisão do Congresso; Planalto ainda avalia se entrará na disputa

Guilherme Boulos (Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados)

A bancada do Psol na Câmara dos Deputados decidiu tomar a dianteira e recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a revogação do decreto que reduzia a alíquota do IOF sobre operações de crédito. Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) confirmou que a legenda acionará o STF já nesta sexta-feira (28).

O objetivo é reverter a decisão do Congresso Nacional, que derrubou o decreto assinado pelo governo federal com previsão de queda na arrecadação de cerca de R$ 26 bilhões até 2027. Enquanto isso, o Palácio do Planalto ainda não definiu se também recorrerá judicialmente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que a alternativa está em estudo, mas o cenário interno no governo é de divisão. A chamada ala política se opõe à judicialização, argumentando que levar a disputa ao STF pode deteriorar ainda mais a já frágil relação com o Congresso Nacional. A avaliação é de que um novo embate jurídico poderia ampliar o desgaste político do Executivo em meio a votações estratégicas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Crise entre Congresso e Lula tem origem na investigação de Dino sobre emendas Pix; entenda

 

O ministro Flávio Dino, do STF – Foto: Reprodução
O agravamento da tensão entre o Senado e o Palácio do Planalto, que teve seu estopim com a derrubada do decreto do governo sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), tem origem mais profunda do que a disputa sobre a reforma política. O que realmente pesou para o racha entre Executivo e Legislativo foram as investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal, conduzidas pelo ministro Flávio Dino, sobre o uso das emendas parlamentares, em especial as chamadas emendas Pix.

Nos bastidores, já se comenta abertamente que a apuração atinge figuras centrais do União Brasil. O presidente do partido, Antonio de Rueda, esteve com o presidente Lula (PT) nesta quinta (27), sinal de que a legenda está sob pressão. A visita não foi protocolar e tampouco casual. A irritação de senadores se concentrou em um nome: Davi Alcolumbre (União-AP), que teria se movimentado para retaliar o governo com a aprovação do aumento no número de deputados federais.

No Congresso, Flávio Dino é tratado como uma extensão do governo Lula. Por isso, a ofensiva judicial comandada por ele no STF, ainda que tenha origem no Judiciário, acabou recaindo sobre o Executivo. O incômodo não se limita à União Brasil — a inquietação atinge várias siglas com parlamentares que fizeram uso das emendas sob suspeita.

A avaliação é de que o que já foi descoberto nas investigações é grave e compromete o ambiente político. A crise, que se expressa na pauta legislativa, tem raízes mais profundas. E há temor real de que os próximos passos do STF desestabilizem ainda mais a relação entre os Poderes.
Derrubada do IOF

O decreto foi derrubado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (25), com 383 votos a favor da suspensão. A medida foi articulada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Após o ocorrido, Lula, junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, avalia a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

O objetivo do governo agora é avaliar outras medidas para contornar o impacto da decisão. Entre as opções, estão o corte adicional de gastos públicos ou a busca por novas fontes de receita. Haddad afirmou que, caso não haja reversão da medida, “vai faltar recurso para a saúde, para a educação, para o Minha Casa, Minha Vida”.


Fonte: DCM

Saiu no Diário Oficial da União: Congresso derruba alta do IOF

Decisão impôs derrota ao governo, que perde R$ 20 bi com IOF menor. MP que taxa LCI, LCA, JCP e fintechs segue valendo com foco na arrecadação

        Fernando Haddad e Davi Alcolumbre (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O Congresso Nacional decidiu suspender os decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que aumentavam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), gerando impacto direto nas estratégias fiscais do governo federal. A medida foi oficializada nesta sexta-feira (27) com a publicação, no Diário Oficial da União, do decreto assinado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, informa o g1.

Com a derrubada, deixam de valer os aumentos de IOF para compras internacionais com cartão de crédito, aquisição de moeda estrangeira em espécie e remessas ao exterior. Também caem os reajustes para empresas, operações de risco sacado e investimentos como seguros VGBL e fundos de direito creditório. A expectativa de arrecadação com essas medidas era de R$ 20 bilhões ainda em 2025.

A revogação atinge três decretos editados por Lula entre maio e junho. O primeiro elevava o IOF; o segundo, publicado dias depois, recuava parcialmente; e o terceiro tentava ajustar pontos polêmicos. Com a derrubada completa, o sistema volta à alíquota anterior.

◉ Haddad reage e defende ida à Justiça - Diante da perda de receitas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), não descartou uma resposta jurídica. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele afirmou que “essa decisão ainda será tomada pelo presidente Lula”, sinalizando que o governo pode judicializar o caso.

Haddad justificou que o aumento do IOF era parte da estratégia para atingir o equilíbrio fiscal em 2025. A derrota obriga a equipe econômica a buscar alternativas — como novos bloqueios orçamentários ou aumento de outros tributos — para compensar o rombo.

◉ Medida Provisória ainda em vigor reforça arrecadação - Apesar da derrota no Legislativo com o IOF, o governo mantém em vigor uma Medida Provisória (MP) que eleva tributos em setores específicos. Estimada para gerar R$ 10 bilhões em 2025, a MP tem vigência garantida e concentra esforços em áreas de alta rentabilidade, como apostas, criptoativos e isenções do mercado financeiro. As principais medidas são:

    Apostas (bets): alíquota sobe de 12% para 18% sobre a receita líquida. Haddad explicou: “Esse setor, hoje, entre o que recebe de apostas e o que paga de prêmios, está tendo um lucro bruto de cerca de R$ 40 bilhões ao ano”. A medida começa a valer em 90 dias e não afeta o apostador.
    Juros sobre capital próprio (JCP): tributação sobe de 15% para 20%, com efeito a partir de 2026. O JCP é uma forma alternativa de distribuir lucros isenta de IR para o acionista.
  Títulos incentivados (LCI e LCA): passam de isentos para tributação de 5%, também a partir de 2026. Haddad rebateu críticas do setor afirmando que o custo da isenção é alto, de R$ 41 bilhões por ano, e que não haverá impacto nos preços.
    Aplicações financeiras: alíquota do IR será unificada em 17,5% a partir de 2026. Hoje varia entre 15% e 22,5% conforme o prazo da aplicação.
 Criptoativos: rendimentos e ganhos líquidos passam a ser tributados em 17,5% a partir de 2026. A medida visa alcançar transações digitais com fins de pagamento ou investimento.
  Fintechs: empresas de tecnologia financeira deixam de pagar 9% de CSLL e passam à alíquota de até 20%, equiparadas aos grandes bancos. Cooperativas de crédito também serão impactadas com elevação de 9% para 15%.
 Compensações tributárias: o governo restringe compensações consideradas “abusivas” por empresas, com a meta de arrecadar R$ 10 bilhões ainda em 2025.
 Pé-de-meia dentro do piso constitucional da educação: a inclusão do programa no cálculo do mínimo constitucional abre margem orçamentária de R$ 12 bilhões, mas reduz a verba disponível para outras ações do MEC.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula veta exame toxicológico para motoristas das categorias A e B na CNH

Presidente sanciona projeto da carteira social, mas retira obrigatoriedade de teste antidrogas para condutores de motos e carros de passeio

     CNH (Foto: ABr)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu vetar a exigência de exame toxicológico para candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias A e B, destinadas a motociclistas e motoristas de carros de passeio. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União, informa o g1.

A exigência havia sido introduzida por parlamentares durante a tramitação de um projeto que cria a chamada "carteira social", uma política pública que prevê o uso de recursos arrecadados com multas de trânsito para custear a emissão da CNH de pessoas de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Embora o presidente tenha sancionado o projeto principal, optou por suprimir o trecho que previa a obrigatoriedade do exame toxicológico para esses condutores.

Segundo a justificativa apresentada por Lula, a medida vetada poderia aumentar custos para a população e incentivar a condução irregular. “Contraria o interesse público, pois importaria em aumento de custos para a sociedade e poderia influenciar que mais pessoas optassem por dirigir sem a devida habilitação, o que comprometeria, por consequência, a segurança viária”, argumentou.

O veto foi elaborado com base em parecer técnico de quatro ministérios: Transportes, Saúde, Justiça e Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O dispositivo barrado alterava o artigo 148-A do Código de Trânsito Brasileiro, que já impõe a obrigatoriedade de exame toxicológico — com resultado negativo — para a obtenção ou renovação da CNH nas categorias C, D e E, voltadas ao transporte profissional de cargas e passageiros.

Apesar do veto presidencial, o Congresso Nacional poderá reverter a decisão. Se a maioria dos parlamentares votar pela derrubada do veto, o exame se tornará obrigatório também para as categorias A e B, mesmo para quem não atua profissionalmente no trânsito.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1