domingo, 4 de maio de 2025

Com 2,1 milhões de fãs presentes, Lady Gaga supera Madonna, mas Rod Stewart segue no topo; veja maiores públicos de shows em Copacabana

No réveillon de 1994, público atribuído ao cantor britânico ficou entre 3,5 milhões e 4,2 milhões de pessoas; ele entrou no Guinness Book como protagonista do maior show gratuito da história

O show de Lady Gaga na noite de sábado (3), em Copacabana, entrou para a história dos grandes espetáculos realizados na praia mais famosa do Rio de Janeiro. Segundo estimativa da Riotur, 2,1 milhões de pessoas acompanharam a apresentação gratuita da popstar estadunidense, superando o público de Madonna em 2024 e dos Rolling Stones em 2006, ambos com cerca de 1,6 milhão de espectadores.

Apesar da multidão recorde de Gaga, o título de maior público já registrado em um show internacional em Copacabana ainda pertence ao cantor britânico Rod Stewart. Em 1994, o astro atraiu entre 3,5 milhões e 4,2 milhões de pessoas durante o réveillon, número que o levou a entrar no Guinness Book como protagonista do maior show gratuito da história. Há, porém, questionamentos sobre essa contagem, já que parte significativa da plateia estaria na praia apenas para acompanhar a virada do ano, sem necessariamente ter assistido ao show.

Lady Gaga, por sua vez, entregou um espetáculo completo com elementos da turnê de seu novo disco Mayhem, envolvendo figurinos elaborados, coreografias impactantes, estrutura cênica grandiosa e um discurso emocionado dedicado ao público brasileiro. O evento marcou sua primeira apresentação no Brasil desde 2012 e coroou o reencontro com os fãs com números impressionantes.

Confira abaixo os maiores shows internacionais realizados em Copacabana antes de Gaga:

Rod Stewart (1994)

O cantor britânico fez história ao se apresentar no réveillon de 1994, com um público estimado em até 4,2 milhões de pessoas. Stewart interpretou clássicos como “Maggie may”, “Baby jane” e “Stay with me”. Em entrevista ao programa Fantástico, em 2023, relembrou o feito e contou um episódio curioso: foi expulso do Copacabana Palace após jogar futebol dentro do quarto.

Lenny Kravitz (2005)

Celebrando os 440 anos da cidade do Rio de Janeiro, o cantor estadunidense reuniu entre 300 mil e 600 mil pessoas na praia. A apresentação foi marcada pela recepção calorosa do público em sua estreia no Brasil.

Rolling Stones (2006)

Mick Jagger e sua lendária banda lotaram Copacabana com um show gratuito que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas. O palco, ligado por uma passarela ao Copacabana Palace — onde os músicos estavam hospedados —, se tornou cenário de um dos concertos mais emblemáticos da cidade, com hits como “Start me up” e “Satisfaction”.

Stevie Wonder (2012)

Ao lado de Gilberto Gil, Stevie Wonder celebrou o Natal em grande estilo no Rio. O show, que teve duração superior a quatro horas, mesclou clássicos internacionais, canções brasileiras e músicas natalinas. Embora os organizadores esperassem 500 mil pessoas, não houve divulgação oficial do público final.

Madonna (2024)

Em abril do ano passado, Madonna encerrou a turnê The Celebration Tour com um megashow para 1,6 milhão de pessoas em Copacabana, o maior de sua carreira. A apresentação contou com participações cênicas de Anitta e Pabllo Vittar e selou o retorno triunfal da artista ao Brasil após 12 anos de ausência.

Com o marco atingido por Lady Gaga neste fim de semana, a praia de Copacabana reafirma sua posição como um dos maiores palcos a céu aberto do mundo, palco de encontros históricos entre astros da música internacional e o calor do público brasileiro. E, mais uma vez, as areias cariocas foram testemunhas de um espetáculo que vai entrar para a memória coletiva.

Fonte: Agenda do Poder

Ministério da Saúde abre mais de 3 mil vagas no Mais Médicos para reforçar atendimento básico no SUS

Edital prioriza regiões vulneráveis e indígenas; inscrições começam em 5 de maio e seguem até o dia 8, com foco em ampliar a cobertura da atenção primária

      Mais Médicos (Foto: Alejandro Zambrana/MS)

O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira (2/5), um novo edital do Programa Mais Médicos, com o objetivo de expandir o atendimento na atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa, divulgada pelo portal do governo federal, prevê a abertura de 3.174 vagas, sendo 3.066 distribuídas entre 1.620 municípios de todo o país e 108 destinadas aos 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), reforçando a presença médica em regiões de difícil acesso e alta vulnerabilidade social.

As inscrições estarão abertas de 5 a 8 de maio, e o programa contempla três perfis de profissionais: médicos com registro no Brasil, brasileiros formados no exterior e médicos estrangeiros habilitados. Para esses dois últimos grupos, a participação no Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) é obrigatória, garantindo preparação específica para os desafios enfrentados nas áreas mais remotas.

"Existe uma importante conexão entre o Mais Médicos, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, e o nosso esforço contínuo em acelerar o atendimento especializado no SUS, que é uma das principais preocupações da nossa gestão", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "A atuação integrada desses profissionais, pelo prontuário eletrônico e os fluxos que vão reduzir o tempo de espera do paciente, vai facilitar o acesso à média e alta complexidade para todos os cidadãos”, completou.

Os profissionais do programa passam a integrar as equipes da Estratégia de Saúde da Família, garantindo acompanhamento contínuo da população. As consultas, exames e encaminhamentos são registrados no Prontuário Eletrônico (e-SUS APS), permitindo a integração entre atenção básica e serviços de maior complexidade.

Segundo o estudo Demografia Médica 2025, lançado em 30 de abril, ainda há grande desigualdade na distribuição de médicos pelo país. O novo edital do Mais Médicos leva esses dados em consideração para alocar profissionais onde há mais escassez. A maior parte das vagas (75,1%) será direcionada a municípios de pequeno porte, seguidos pelos de médio (11,1%) e grande porte (13,8%).

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, o programa segue cumprindo sua missão de levar atendimento às populações mais necessitadas. “Mais uma vez, o Mais Médicos está cumprindo seu papel de prover profissionais para as áreas mais remotas e de maior vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que possibilita ofertas de formação para os médicos, que vão desde a especialização em Medicina de Família e Comunidade até o mestrado e doutorado em Saúde da Família”, destacou. “Isso significa um melhor cuidado para a população e profissionais mais qualificados para a atenção primária à saúde.”

Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos atuam pelo programa em 4,2 mil municípios, abrangendo 77% do território nacional. Entre essas localidades, 1,7 mil apresentam altos índices de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o Mais Médicos alcançou um marco importante, com 601 profissionais ativos nos DSEIs — o maior número já registrado nessas regiões.

Além do novo edital, o Ministério da Saúde também implementou em março um cadastro reserva, possibilitando maior agilidade na reposição de profissionais. Com isso, 2.450 municípios e oito DSEIs que participaram de editais anteriores puderam manifestar interesse em manter ou ampliar suas equipes. O mecanismo visa garantir que a assistência médica chegue de forma contínua e eficaz às populações que mais dependem do SUS.

Fonte: Brasil 247

Plano de ressarcimento de aposentados vítimas de fraudes do INSS será apresentado ao Planalto na próxima semana, diz AGU

Proposta da AGU deve ser submetida à Casa Civil e envolve responsabilização de entidades e agentes públicos envolvidos no esquema

Advogado-geral da União, Jorge Messias (ao centro, na foto), com outras lideranças (Foto: Renato Menezes/AscomAGU)

A proposta de ressarcimento dos aposentados e pensionistas vítimas de fraudes será apresentada no início da semana que vem ao Palácio do Planalto, segundo informações da Advocacia-Geral da União (AGU). Ainda de acordo com o órgão, o plano está em fase final de elaboração. Uma investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um esquema de descontos indevidos de benefícios pagos pelo INSS.

"Tão logo seja concluída [a proposta], será submetida no início da próxima semana à Casa Civil da Presidência da República, para posterior apresentação ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União", afirmou a AGU, de acordo com o g1.

Após uma reunião entre representantes do INSS e da AGU nesta sexta-feira (2), o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a decisão de abertura de procedimentos administrativos para responsabilizar entidades envolvidas no esquema. Paralelamente, o AGU determinou a instauração de procedimentos para averiguar a conduta dos agentes públicos e pessoas jurídicas alvo da operação da PF e da CGU.

Em entrevista à GloboNews nesta sexta, Waller mencionou também a intenção de que o dinheiro do ressarcimento venha das próprias entidades envolvidas nas fraudes. "O que a gente está preocupado agora é assegurar que essas instituições que se beneficiaram injustamente, ilegalmente do segurado, que elas tenham seus bens acautelados pela Justiça, por meio da Advocacia-Geral da União, para que assegure que não seja o cidadão que pague esse rombo, que efetivamente ele seja ressarcido e a gente pode retirar de quem realmente cometeu a fraude ali dentro", mencionou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu, em pronunciamento em rede nacional na quarta-feira (30), que os prejudicados serão ressarcidos. “Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, disse Lula, que também deu carta branca ao novo presidente do INSS para reformar o órgão e adotar as medidas que considerar necessárias.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Wolney Queiroz assume Previdência e diz que irá defender aposentados após fraude no INSS

Novo ministro diz estar animado e com energia para enfrentar crise causada por fraudes em descontos de benefícios reveladas por operação da PF e CGU
Wolney Queiroz e Ministério da Previdência Social (Foto: Reprodução/Instagram | Agência Brasil )


Em vídeo publicado nas redes sociais neste sábado (3), o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou estar “animado, com muita energia” para enfrentar a “tarefa árdua” de comandar a pasta em meio a uma grave crise institucional. A declaração foi dada um dia após sua nomeação, que se seguiu à saída de Carlos Lupi, afastado depois da operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) que revelou fraudes nos descontos aplicados em aposentadorias e pensões do INSS.

“Eu quero dizer a vocês que eu tô animado, com muita energia. Sei que a tarefa é árdua, mas eu vou honrar a confiança do presidente Lula, do PDT e, principalmente, dos aposentados. Das pessoas que trabalharam a vida inteira e merecem ter sua velhice amparada”, declarou Queiroz.

No vídeo, gravado em seu gabinete, o novo ministro afirma que já iniciou os trabalhos no sábado para se inteirar das questões mais urgentes da pasta. Ele disse também que já conversou com o novo presidente do INSS, o procurador Gilberto Waller Júnior, e com o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para obter informações atualizadas sobre as reuniões que discutem a devolução dos valores indevidamente descontados.

Wolney Queiroz exerceu seis mandatos consecutivos como deputado federal pelo PDT, legenda da qual é presidente em Pernambuco. Em 2022, não conseguiu se reeleger, mas foi nomeado secretário-executivo da Previdência. Agora, retorna à linha de frente como titular da pasta após o desgaste provocado pela revelação de fraudes sistêmicas no INSS.

A operação que derrubou Carlos Lupi aponta suspeitas de desvio de dinheiro público, falsificação de assinaturas e adesões forjadas de aposentados a entidades sindicais e associativas — tudo sem o consentimento dos beneficiários. Segundo a CGU, essas entidades se cadastravam indevidamente no sistema do INSS e realizavam descontos diretamente na folha de pagamento.

Em muitos casos, os beneficiários sequer percebiam os abatimentos, pois não acessavam o sistema Meu INSS ou não conseguiam identificar o desconto entre outros já aplicados, como empréstimos consignados ou o Imposto de Renda. Entre 2019 e 2024, o total de descontos realizados nesses moldes chegou a R$ 6,3 bilhões, conforme auditoria, embora ainda esteja em apuração qual porcentagem desse montante foi ilegalmente subtraída.

Wolney também recorreu à memória de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, morto em 2014, para expressar o espírito com que assume a função: “Ele dizia que o sujeito desanimado não vai a lugar algum”, disse o novo ministro.

Fonte: Brasil 247

José Dirceu planeja voltar à Câmara com apoio de Lula e mobiliza base do PT

Ex-ministro avalia candidatura a deputado federal em 2026 e intensifica articulações no estado de São Paulo com respaldo da direção petista

      (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Vinte anos após ter o mandato de deputado federal cassado no escândalo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu prepara seu retorno à política institucional. Segundo informou o jornal O Globo, ele avalia disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. A iniciativa conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e é vista por aliados como uma reafirmação de seu vínculo histórico com o Partido dos Trabalhadores (PT), que ajudou a fundar.

Embora a candidatura ainda não tenha sido anunciada oficialmente, Dirceu já se movimenta em eventos públicos e reuniões com militantes, buscando fortalecer as bases do partido no estado de São Paulo. A possível volta ao Congresso é considerada legítima por petistas e ocorre num contexto em que o ex-ministro está plenamente apto, do ponto de vista jurídico, a disputar eleições — conforme prevê a Lei da Ficha Limpa.

Deputado federal entre 1999 e 2005, Dirceu mantém interlocução constante com lideranças do PT e recebeu de Lula, em reunião interna sobre a sucessão de Gleisi Hoffmann na presidência do partido, um sinal claro de respaldo à sua eventual candidatura. O presidente também pediu que ele apoiasse o nome de Edinho Silva, atual prefeito de Araraquara (SP), para o comando nacional da legenda.

A movimentação de Dirceu ocorre paralelamente a outras pré-candidaturas já colocadas no PT paulista, como a de Rui Falcão, ex-presidente nacional da sigla. Falcão, no entanto, rejeita qualquer ideia de disputa interna e destaca o direito de Dirceu de concorrer. “Ele tem o direito de ir às urnas”, afirmou o deputado, minimizando qualquer desconforto entre correligionários.

Na bancada do partido em São Paulo, há parlamentares com perfis eleitorais diversos. Enquanto nomes como Alencar Santana (Guarulhos), Luiz Marinho (ministro do Trabalho) e Kiko Celeguim (ex-prefeito de Franco da Rocha) têm votos mais concentrados em suas regiões, Dirceu, Rui Falcão e Arlindo Chinaglia têm atuação mais difusa no território paulista. Ainda assim, lideranças avaliam que há espaço político para que diferentes candidaturas coexistam, reforçando o projeto nacional do partido.

Durante a comemoração de seu aniversário de 79 anos, em março, ao lado de militantes do MST, Dirceu confirmou que Lula o estimulou a considerar uma nova candidatura. Segundo relatos de presentes, o ex-ministro afirmou que iria refletir com seriedade sobre o pedido. Outra possibilidade ventilada nos bastidores seria uma candidatura ao Senado, embora essa hipótese seja considerada mais arriscada, já que o PT não elege um senador por São Paulo desde 2010, com Marta Suplicy.

Enquanto não toma uma decisão definitiva, Dirceu vem participando ativamente de encontros políticos e debates públicos. Em abril, durante um evento promovido pelo grupo Prerrogativas na PUC-SP, em referência aos 61 anos do golpe militar, ele fez um alerta à esquerda: “A direita sabe o que quer, nós não”.

O deputado estadual Mário Maurici, que se reuniu com Dirceu em março, relatou que o ex-ministro está atento à necessidade de reorganizar as bases partidárias, especialmente no interior paulista. Dirceu tem expressado preocupação com o avanço de grupos conservadores, como igrejas evangélicas e entidades como o Rotary Club, e a dificuldade da esquerda em construir redes de mobilização de mesma envergadura.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Traição está instalada na base de apoio ao governo Lula

Insatisfação com ministérios e aposta em Tarcísio como alternativa à esquerda minam coesão dos partidos do centrão na coalizão do Planalto

Presidente Lula durante reunião com ministros e integrantes do governo (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que é “candidatíssimo” à reeleição em 2026, feito em jantar com deputados em abril, ainda não conseguiu conter insatisfações em sua base de apoio. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste domingo (4), os cinco partidos de centro e direita que integram a coalizão do governo — União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos — seguem instáveis, não garantem apoio à candidatura do petista e, em boa parte, flertam com a possibilidade de apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como alternativa à esquerda.

Embora essas legendas controlem 11 ministérios e reúnam cerca de 240 deputados — quase metade da Câmara —, o Planalto sofre para garantir fidelidade. A reforma ministerial prometida no ano passado emperrou e o apoio político não avançou. Uma cena que ilustra a fragilidade da articulação ocorreu com Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), anunciado como ministro das Comunicações, mas que recuou diante de pressões internas, mesmo após aceitar o convite.

Para parlamentares ouvidos pela Folha, há pouco incentivo para grandes mudanças até 2026. A avaliação é que, mesmo críticos, os partidos devem permanecer próximos do governo ao menos até o fim do mandato, garantindo acesso à máquina pública. Ao mesmo tempo, o PT não tem força no Congresso para dispensar essas alianças, mesmo que sejam instáveis e pouco confiáveis.

Entre as siglas, o União Brasil se destaca como símbolo do vaivém. Com três ministérios e dividido entre alas fisiológicas, bolsonaristas e independentes, o partido caminha com o PP para formar uma federação. A união foi anunciada em clima oposicionista, com pouca presença de governistas, reforçando a ideia de afastamento do governo Lula.

O PSD, comandado por Gilberto Kassab — secretário de Tarcísio e defensor de sua eventual candidatura presidencial —, também mantém postura ambígua, apesar de ocupar três ministérios. O MDB, que abriga quadros próximos de Lula como Helder Barbalho e Renan Calheiros, segue rachado, com alas no Sul e Sudeste alinhadas à oposição. O PP e o Republicanos, embora contemplados com cargos importantes como a Caixa e o Ministério do Esporte, mantêm líderes como Arthur Lira e Ciro Nogueira atuando nos bastidores contra os interesses do governo.

Diante desse cenário, a candidatura de Tarcísio tem ganhado força como possibilidade de unificar forças conservadoras em 2026. Ainda há incertezas — como a eventual inelegibilidade de Jair Bolsonaro e a popularidade de Lula nos próximos meses.

Fonte: Brasil 247 com reportagem da Folha de S. Paulo

Guerra comercial entre EUA e China abre oportunidades para exportações brasileiras

Setores como calçados, soja e móveis registram alta na demanda, mas especialistas alertam para riscos de dumping chinês e instabilidade logística

       Exportações (Foto: ABr)

Um mês após o anúncio das tarifas comerciais pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China, o Brasil começa a colher benefícios em setores como calçados, soja e móveis, segundo informações do jornal O Globo. Importadores americanos estão buscando produtos brasileiros para substituir itens chineses, enquanto a China aumenta suas compras de soja no país.

No setor de soja, os embarques para a China já registravam alta de 34% no primeiro trimestre, totalizando US$ 6,7 bilhões. A demanda chinesa por grãos deve continuar crescendo, mas especialistas destacam a necessidade de políticas públicas para fortalecer a industrialização da soja no Brasil.

Os EUA também estão ampliando compras de produtos brasileiros, como alimentos e calçados. A Bella Giornata, por exemplo, prepara o envio de cinco contêineres de achocolatados e bebidas em pó, num negócio estimado em R$ 2 milhões. Já a indústria moveleira projeta crescimento de 47,9% nas exportações para os EUA nos próximos anos.

Entretanto, há preocupações com o dumping chinês, já que a China pode redirecionar seus excedentes para o Brasil. Em março, as importações de calçados chineses cresceram 51,7%, e o setor têxtil também teme uma invasão de produtos a preços artificialmente baixos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Mais um contrato liga governo Caiado a empresa investigada pela PF na Operação Overclean

Larclean, investigada por corrupção, assinou três contratos com o Estado de Goiás, incluindo um na EMATER, presidida por Rafael Gouveia

      Ronaldo Caiado (Foto: Secom-GO)

Uma nova frente de investigação reforça os indícios de corrupção que conectam a estrutura do União Brasil na Bahia ao governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), em Goiás. Segundo revelou o site Goiás24Horas, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (EMATER) firmou contrato com a Larclean Saúde Ambiental Ltda., empresa investigada na Operação Overclean da Polícia Federal.

O documento foi assinado em 11 de setembro de 2024 por Rafael Gouveia, presidente da EMATER. A Larclean tem como representante Fábio Rezende Parente, apontado pela PF como operador financeiro de uma organização criminosa envolvida em fraudes e lavagem de dinheiro. A assinatura de Parente também aparece no contrato firmado com a agência.

Contratos em série e padrão de atuação - A relação da Larclean com o governo goiano não se resume à EMATER. A empresa já havia sido contratada anteriormente pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por R$ 1,2 milhão, e também pela Secretaria de Administração (SEAD), sob gestão de Bruno D’Abadia. Em todas as ocasiões, o objeto do contrato foi o mesmo: serviços de dedetização com valores expressivos e a presença da assinatura de Fábio Parente.

A repetição do modelo indica que a empresa transitava com liberdade dentro da máquina estadual, levantando suspeitas sobre proteção política e falta de controle institucional.

A teia baiana: irmãos Parente e o “Rei do Lixo” - Fábio Parente e seu irmão, Alex Rezende Parente, têm ligações com Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”. Os três já foram presos na Bahia e são investigados por integrar um esquema de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro. De acordo com a Polícia Federal, o grupo operava com apoio político e ramificações em diversos estados.

A operação Overclean revelou que o núcleo expandiu sua atuação por meio de contratos públicos e emendas parlamentares, especialmente em administrações ligadas ao União Brasil — partido liderado nacionalmente por ACM Neto, que também apadrinha a candidatura presidencial de Ronaldo Caiado.

Acesso amplo à estrutura pública - A assinatura de contratos com três diferentes órgãos do governo estadual — SSP, SEAD e agora EMATER — evidencia que a Larclean foi favorecida sistematicamente pela gestão de Caiado. A natureza dos serviços prestados — em tese, simples dedetizações — contrastam com os valores dos contratos e os vínculos da empresa com esquemas de corrupção.

"A PF já mapeou o núcleo criminoso — falta descobrir quem garantiu o acesso à máquina pública em Goiás", destaca a reportagem do Goiás24Horas.

Com cada novo contrato revelado, a teia de relações entre agentes políticos e empresários investigados se amplia.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal Goiás 24 Horas

Bolsonaro confirma alta e diz que participará de ato pró-anistia em Brasília

 

Jair Bolsonaro durante internação no Hospital DF Star, em Brasília: ex-presidente afirmou que receberá alta neste domingo, 4 de maio – Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro afirmou que receberá alta hospitalar neste domingo (4), após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília. O comunicado foi feito por meio de seu perfil no X.

O ex-presidente passou por uma cirurgia de aproximadamente 12 horas para tratar uma obstrução intestinal, a sexta intervenção relacionada às complicações da facada sofrida em 2018.

“Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia)”, escreveu.

Na mensagem, ele também agradeceu à equipe médica, em especial ao doutor Cláudio Birolini, responsável por seu acompanhamento. Bolsonaro ainda anunciou que pretende participar do ato pró-anistia organizado pelo pastor Silas Malafaia e aliados, marcado para a próxima quarta-feira (7).

“Obrigado Dr. Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado. Meu próximo desafio: acompanhar a Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso”, afirmou.

O ato tem como objetivo pressionar o Congresso pela aprovação da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

A “Caminhada Pacífica pela Anistia Humanitária” sairá da Torre de TV, na região central de Brasília, em direção ao Congresso Nacional. Segundo Bolsonaro, cerca de 50 parlamentares já confirmaram presença no evento.

Vale lembrar que o ex-presidente se tornou réu por tentativa de golpe de Estado em julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal em março. Seus aliados articulam a aprovação da proposta de anistia que beneficiaria não apenas os golpistas condenados, mas também o próprio Bolsonaro.

Fonte: DCM

sábado, 3 de maio de 2025

Gleisi defende governo Lula na fraude do INSS: ‘Chegamos às raízes desse crime’

 

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT – Foto: Reprodução

Na sexta-feira (2), Gleisi Hoffmann (PT), presidente nacional do PT, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou o combate ao esquema de fraudes no INSS, após anos de inatividade no governo anterior. Segundo a parlamentar, em 2025, a Polícia Federal já realizou 10 operações focadas em crimes relacionados à Previdência, em contraste com a falta de investigações durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A operação “Sem Desconto”, realizada em abril, revelou um esquema em que entidades descontavam mensalidades dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS sem autorização. A fraude foi estimada em cerca de R$ 6,3 bilhões, o que levou à exoneração do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, por parte do presidente Lula.

Gleisi ressaltou que, ao contrário do governo anterior, a gestão atual está empenhada em aprofundar as investigações sobre o caso. Ela também destacou o trabalho da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU) no combate ao esquema fraudulento.

“Diferente do governo anterior, que nunca investigou as fraudes nem as quadrilhas que já estavam roubando os aposentados e pensionistas, a Polícia Federal já fez pelo menos 10 grandes operações só este ano no âmbito da Previdência, além da atuação contundente da CGU e da AGU contra os fraudadores de descontos”, escreveu a deputada em seu perfil no X.

Gleisi ainda cobrou explicações dos ex-gestores da Previdência sobre os acordos firmados com as entidades investigadas durante o governo Bolsonaro.

“Os ex-dirigentes da Previdência daquele período, responsáveis pela maior parte dos acordos com as associações investigadas, devem muitas explicações ao país”.

Captura de tela de tuíte de Gleisi Hoffmann, onde a parlamentar critica a gestão Bolsonaro por não ter investigado as fraudes no INSS – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO – “Igualdade incomoda”: crítica de jornalista da CNN viraliza na web

 

A jornalista Elisa Veeck, da CNN Brasil viralizou por apontar atitudes elitizadas contra os trabalhadores. Foto: Reprodução/CNN Brasil
Uma declaração da jornalista Elisa Veeck, da CNN Brasil, ganhou destaque nas redes sociais após ser feita durante a cobertura do Dia do Trabalhador, na quarta-feira (1º). Em tom firme, a apresentadora condenou a atitude de quem menospreza trabalhadores que ganham salário mínimo e enfrentam as dificuldades da base social. Direta em sua crítica, afirmou: “Igualdade incomoda. Tem gente que só se sente grande se puder humilhar o outro.”

Em uma sequência de situações do cotidiano — como portas giratórias de bancos e filas de embarque em aeroportos — Elisa Veeck criticou a falsa ideia de superioridade social. A frase “Você sabe com quem está falando?” foi usada por ela como símbolo de um autoritarismo que tenta diminuir o outro para inflar o próprio ego. Segundo a jornalista, certos comportamentos não são movidos pela indignação com injustiças, mas pela frustração de não ocupar o topo da cadeia de privilégios.

Ela também fez críticas ao sistema de embarque em voos que separa “clientes especiais” dos demais, ressaltando o desconforto de quem assiste aos mais ricos passarem na frente. Para Elisa, esse modelo estimula uma lógica elitista, onde o status vale mais do que a empatia. E foi contundente: “Tem gente que precisa ser diferente, precisa ser superior. Inclusive diante de um preto, de um pobre, de um trabalhador”.

A jornalista também destacou que dinheiro não isenta ninguém de seguir regras. “Se você não se comportar, vai ser retirado do vôo. Não importa se é rico, pobre, ou sua classe na fila de embarque”. Com firmeza e elegância, seu discurso foi um recado direto à elite que naturaliza a desigualdade social.

Ao expor hipocrisias e questionar a narrativa de meritocracia usada por quem vive cercado de privilégios, a fala de Veeck ganhou ainda mais peso por partir de uma mulher branca, bem-sucedida e com espaço na mídia — justamente alguém de quem se esperaria condescendência, e que optou por dizer o óbvio que muitos não têm coragem de ouvir.

Veja uma das postagens com o trecho da jornalista:

 

 

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Fonte: DCM

DATAFOLHA: Metade dos brasileiros diminuiu álcool no último ano; 18% ‘bebem demais’

 

Os brasileiros têm uma média de consumo anual de álcool estimada pela OMS em 7,7 litros. Foto: Keiny Andrade/Folhapress
Uma pesquisa Datafolha realizada entre os dias 8 e 11 de abril revelou que o Brasil está praticamente dividido quando o assunto é o consumo de álcool: 51% da população adulta afirma beber, enquanto 49% não consomem a substância. O levantamento foi feito com 1.912 entrevistados em 113 municípios e aponta mudanças importantes no comportamento da população, especialmente entre os mais jovens e as mulheres.

Entre os que consomem álcool, 53% afirmam ter diminuído a ingestão no último ano, contra apenas 12% que dizem ter aumentado o consumo. Além disso, a média de consumo semanal registrada foi de 4,5 doses. Ainda assim, 81% dos consumidores consideram que bebem na medida certa. Apenas 18% acreditam que passam do limite, sendo que “11% dizem beber mais do que deveriam e 7% acham que bebem muito mais do que deveriam”, aponta a pesquisa.

A faixa etária com maior consumo de bebidas alcoólicas é a dos 18 aos 34 anos, com 58% de adesão. A partir dos 35 anos, os índices caem progressivamente, chegando a 35% entre os idosos com 60 anos ou mais. A pesquisa também ouviu adolescentes entre 16 e 17 anos separadamente, revelando que 27% deles já ingerem álcool, sinal de alerta diante da precocidade no contato com a substância.

O estudo mostra ainda uma disparidade entre os gêneros: “os brasileiros bebem mais do que as brasileiras”. Enquanto 58% dos homens afirmam consumir álcool, apenas 42% das mulheres fazem o mesmo. As mulheres também são as que mais rejeitam o sabor da bebida: “25% das mulheres que não bebem” citaram isso como razão, contra 14% dos homens. Curiosamente, os homens também são mais críticos com o próprio consumo: 21% deles reconhecem exagero, ante 14% entre as mulheres.

Veja a cerveja
Cerveja. Foto: Agência Brasil
As motivações para não beber revelam aspectos culturais, sociais e de saúde. O principal motivo citado é preocupação com a saúde (34%), seguido por “não gostar do sabor” (21%) e questões religiosas (13%). “O desagrado com o comportamento de quem bebe” também apareceu como justificativa entre 7% dos entrevistados. A preocupação com dependência ou histórico familiar de alcoolismo aparece em menor proporção, com 8% e 7%, respectivamente.

A pesquisa também evidencia um padrão de consumo relacionado à renda. O álcool é menos presente entre os mais pobres — apenas 43% dos que vivem com até dois salários mínimos dizem beber. O percentual sobe para 64% entre os que ganham entre cinco e dez salários mínimos, mas curiosamente cai para 59% entre os que recebem mais de dez salários. Segundo a *Folha*, esses dados revelam uma relação complexa entre consumo, poder aquisitivo, cultura e percepção de risco no Brasil.

Fonte: DCM

Lula demite Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres; Márcia Lopes deve assumir

 

Cida Gonçalves, atual ministra das Mulheres (à esquerda); e Márcia Lopes, que deve assumir o ministério – Marcelo Camargo/Agência Brasil-Reprodução PT
Fontes do Palácio do Planalto confirmaram com exclusividade ao Brasil de Fato que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que ela deixará o cargo nos próximos dias para, em seu lugar, assumir a ex-ministra do Desenvolvimento Social (2010-2011), Márcia Lopes.

A reportagem confirmou que Lopes recebeu o convite e aceitou. Já na próxima segunda-feira (5), ela deve ir a Brasília para uma conversa com o presidente e assinatura do termo de posse.

Dessa forma, o chefe do Executivo dá continuidade à reforma ministerial iniciada no começo do ano. Ainda não se sabe quando será feita a exoneração e nomeação da nova ministra. Fontes próximas a Gonçalves afirmam que ela saiu da audiência com o presidente bastante abalada. Ela é próxima da primeira-dama, Janja Silva.

A mudança no Ministério das Mulheres será a quinta troca na Esplanada. A última delas, ocorrida nesta mesma sexta-feira (2), quando o então ministro da Previdência, Carlos Lupi, decidiu deixar o governo, em meio ao desgaste gerado pela Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de descontos ilegais e desvios de recursos do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).

Em janeiro, a primeira troca ocorreu na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), quando Lula substituiu o então ministro, Paulo Pimenta (PT), pelo atual chefe da pasta, Sidônio Palmeira. No mês seguinte, o presidente demitiu a então ministra da Saúde, Nísia Trindade, que foi substituída por Alexandre Padilha (PT). Na época, a saída de Padilha da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) abriu lugar para a entrada de Gleisi Hoffmann (PT) na pasta.

No início do mês de abril, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), pediu demissão do cargo, após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando era deputado federal. O engenheiro civil Frederico de Siqueira Filho, próximo ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), assumiu o cargo.

Quem é Márcia Lopes?

Márcia Lopes é natural de Londrina (PR) e foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social quando a pasta era chefiada pelo ex-ministro Patrus Ananias. Assumiu o cargo em 2010, quando Ananias deixou o ministério para se candidatar a deputado federal nas eleições daquele ano.

Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social. Foto: Reprodução PT
A ex-ministra é assistente social e irmã do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência dos governos Lula e Dilma, Gilberto de Carvalho. Ela está filiada ao PT desde 1982 e já vinha sendo cotada para assumir um cargo no governo.

Fonte: DCM

Vaticano marca reunião extra de cardeais antes do conclave

 

Congregação dos cardeais reunida na Nova Sala do Sínodo após a morte do papa Francisco, no início da semana. Foto: Reprodução

Às vésperas do conclave que escolherá o próximo papa, o Vaticano anunciou, neste sábado (3), que os cardeais irão ampliar o tempo dedicado ao debate sobre o futuro da Igreja Católica. Uma reunião extra da Congregação Geral foi marcada para a próxima segunda-feira (5), como parte dos preparativos finais.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou que os cardeais participarão de dois encontros no dia 5: um pela manhã, às 9h (horário local), e outro à tarde, às 17h.

Já na terça-feira (6), está prevista apenas a congregação matinal, às 9h, mas a necessidade de uma reunião adicional à tarde será avaliada posteriormente, segundo o porta-voz.

A decisão foi anunciada ao final da congregação deste sábado, quando alguns cardeais, em conversa com jornalistas, indicaram que ainda não há consenso sobre o futuro da Igreja e que o tempo de discussão é essencial para o processo.

Hoje, 177 cardeais participaram da reunião pré-conclave, sendo 127 com direito a voto no processo de escolha do sucessor do papa Francisco, morto no mês passado.

No total, 133 cardeais eleitores entrarão na Capela Sistina, no Vaticano, na próxima quarta-feira (7), para iniciar o conclave que definirá o novo líder da Igreja Católica. Todos eles ficarão hospedados na Casa Santa Marta, que foi a residência do papa Francisco.

Segundo Bruni, as reformas na Casa Santa Marta e os ajustes nos quartos devem ser concluídos até 5 de maio. Os cardeais poderão começar a chegar entre a noite de terça-feira (6) e a manhã de quarta-feira (7), antes da missa “pro eligendo”.

Fonte: DCM