terça-feira, 26 de agosto de 2025

Trump demite diretora do banco central dos EUA e inicia crise inédita no Fed


Jerome Powell, presidente do Fed, e Donald Trump, presidente dos EUA. Foto: Carlos Barria/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a ameaça feita na semana passada e anunciou a remoção imediata de Lisa Cook, governadora do Federal Reserve (Fed), acusando-a de fraude em pedidos de hipoteca. A medida é considerada inédita e juridicamente questionável, pois desafia a independência da autoridade monetária dos país. Cook havia sido indicada em 2022 por Joe Biden, tornando-se a primeira mulher negra a integrar o conselho do banco central, com mandato até 2038.

Trump alegou que a decisão foi tomada com base na necessidade de preservar a confiança no Fed. “O povo americano precisa ter plena confiança na honestidade dos membros encarregados de definir a política e supervisionar o Federal Reserve. À luz da sua conduta enganosa e possivelmente criminosa em um assunto financeiro, eles não podem — e eu também não — ter tal confiança em sua integridade”, escreveu o presidente em carta.

Juristas, no entanto, questionam a legalidade da medida, já que a legislação só autoriza a demissão de um governador do Fed em caso de justa causa, como negligência ou má conduta comprovada.

Com a saída de Lisa Cook, Trump passa a ter a chance de consolidar maioria de aliados no conselho do Fed, responsável por definir a taxa básica de juros da economia estadunidense. O colegiado tem sete cadeiras, das quais três já foram ocupadas por nomes indicados pelo republicano.

Lisa Cook, afastada do Fed por Trump. Foto: Bloomberg

A ofensiva sobre Cook surge após meses de críticas de Trump ao presidente do Fed, Jerome Powell, por manter os juros na faixa de 4,25% a 4,5% ao ano, patamar que o governo considera elevado e prejudicial ao crescimento econômico.

As acusações contra Lisa Cook partiram de Bill Pulte, diretor da Federal Housing Finance Agency (FHFA), que enviou denúncia ao Departamento de Justiça.

Segundo o documento, ela teria falsificado registros para obter condições mais favoráveis em um financiamento imobiliário, o que configuraria fraude hipotecária. Cook negou as acusações e afirmou que “não tem intenção de ser intimidada a renunciar ao meu cargo por causa de perguntas levantadas em um tweet”.

Em nota, acrescentou que está reunindo documentos para esclarecer seu histórico financeiro e tratar as suspeitas de forma “séria e transparente”.

Especialistas avaliam que Cook poderá recorrer à Justiça, iniciando uma batalha sobre os limites do poder presidencial em relação ao Fed.

O jornal New York Times destacou que não há condenações ou provas apresentadas até agora, o que enfraquece juridicamente a tese de justa causa para a remoção. A eventual disputa pode se transformar em um marco histórico para a autonomia do banco central estadunidense, criado para evitar interferências políticas diretas em decisões monetárias.

A pressão sobre o Fed não se restringe ao caso Cook. Em agosto, a diretora Adriana Kugler renunciou ao cargo meses antes do fim do mandato, sem apresentar explicações. Trump nomeou em seu lugar Stephen Miran, que já manifestou apoio a cortes agressivos na taxa de juros. O movimento indica uma estratégia para acelerar mudanças na política monetária, apesar do impacto do tarifaço sobre produtos importados na inflação doméstica.

Fonte: DCM

VÍDEO – Zema tenta se distanciar de Bolsonaro de olho em 2026: “Nunca caminhamos juntos”


       Romeu Zema, governador de Minas Gerais em entrevista ao “Roda Viva”. Foto: reprodução

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), buscou na última segunda-feira (25) afastar sua imagem da de Jair Bolsonaro (PL) durante entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura. Questionado sobre a proximidade política com o ex-presidente, o mineiro negou que tenha “sempre caminhado” ao lado dele e ressaltou que a ligação foi restrita a momentos pontuais, como o apoio no segundo turno da eleição de 2022, quando já havia garantido sua reeleição.

“Quem conhece minha história sabe que em 2018 eu caminhei de um lado e Bolsonaro, de outro. Em 2022, a mesma posição, exceto no segundo turno, quando já estava reeleito. Eu nunca fui do mesmo partido dele. Em 22, ele apoiou outro candidato ao governo de Minas, então essa minha vinculação com ele não é tão grande quanto alguns alardeiam”, disse Zema, em referência a Carlos Viana, nome apoiado por Bolsonaro na disputa estadual.

Apesar de reconhecer que compartilha pautas comuns com o ex-presidente, Zema insistiu que sua trajetória política tem sido independente.

“Temos sim propostas que acreditamos e temos comum acordo. Queremos um estado mais leve, o combate à corrupção. Eu valorizo a família, sou cristão. Mas dizer que eu sempre caminhei com ele, quem sabe da minha vida, analisa perfeitamente que nunca estivemos no mesmo partido disputando as eleições lado a lado”, afirmou o governador que aumentou o próprio salário em quase 300% em 2023.


Aviso antecipado a Bolsonaro

Zema também revelou que informou pessoalmente a Bolsonaro sobre sua decisão de disputar a Presidência em 2026, afastando rumores de surpresa ou de ruptura dentro da direita.

“Há cerca de trinta dias atrás eu fui a Brasília para uma série de compromissos, entre eles encontrar o Bolsonaro. Comuniquei a ele, em primeira mão, que iria lançar minha pré-candidatura pelo Partido Novo. O que ele disse, e o Caiado já repetiu isso, quanto mais candidatos a direita tiver, melhor, mais forte ela fica. Em Minas Gerais, com certeza minha candidatura trará mais votos para a direita, e o mesmo acontece em outros estados”, declarou.

O governador de Minas Gerais segue, assim, a trilha de Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, que em abril também anunciou seu interesse em concorrer ao Planalto. Ambos se apresentam como alternativas diante da inelegibilidade de Bolsonaro e da indefinição sobre quem herdará a liderança nacional do campo conservador.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de abrir mão da candidatura para compor como vice em outra chapa de direita, Zema descartou categoricamente.

Segundo ele, a decisão de concorrer está consolidada, inclusive em caso de entrada de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, no páreo. “Está definido que a campanha vai até o fim. Eu sempre fui a pessoa que montou o time, que coordenou”, disse.

Fonte: DCM

Electrolux investe R$ 700 milhões em fábrica no PR e descarta efeito do tarifaço de Trump


Fachada da nova fábrica da Electrolux em São José dos Pinhais (PR) – Foto: Reprodução

A Electrolux inaugurou em São José dos Pinhais uma nova fábrica de R$ 700 milhões para nacionalizar linhas antes importadas, como liquidificadores e ventiladores, e ganhar mercado no Brasil. “É o nosso maior investimento no Brasil. É um passo essencial para nosso plano de expansão. A empresa vem crescendo bastante nos últimos anos, atingimos a liderança no setor de eletrodomésticos no país, estamos em mais de 70% dos lares e vendemos mais de 15 milhões de produtos por ano”, disse Leandro Jasiocha, CEO do Grupo Electrolux na América Latina.

A planta é a maior expansão da companhia na América Latina e foi desenhada para escalar produção e reduzir dependência de importados. A projeção é chegar, a partir de 2027, a mais de 5 milhões de unidades ao ano, representando 25% do faturamento de eletroportáteis no país, após R$ 37 milhões em P&D. “O investimento de R$ 700 milhões é coerente com as necessidades locais, mas precisamos crescer para garantir que o negócio se pague. Em dois meses, já fabricamos mais de 100 mil produtos. O projeto já está começando a dar frutos e temos a confiança de que logo vamos entregar o retorno aos acionistas da Electrolux.”

A empresa diz não temer as tarifas de 50% dos EUA. Segundo Jasiocha, a operação brasileira não exporta para o mercado americano, onde o grupo atua com a marca Frigidaire. “As tarifas não vão impactar diretamente nossa operação no Brasil e em outros países da América Latina. Como o mercado americano está se fechando e dificultando as possibilidades de negócios para as empresas, a tendência é que as vendas e os volumes de produtos antes focados nos Estados Unidos sejam redirecionados a outros mercados. E como consequência, haverá oportunidades para novas marcas ganharem espaço.” Ele completou: “O momento que passamos gera incertezas e medo, mas acredito muito no potencial do Brasil.”

Leandro Jasiocha, CEO do Grupo Electrolux na América Latina – Foto: Reprodução

A fábrica é verticalizada e tem mais de 70% dos componentes de matéria-prima local, diminuindo OEM e ODM asiáticos e custos de frete marítimo. O plano é ampliar portfólio made in Brazil e disputar participação com rivais consolidadas no varejo nacional. Estimativas da consultoria Mordor Intelligence apontam que o mercado de eletrodomésticos no Brasil deverá movimentar US$ 2,14 bilhões até 2029.

Sustentabilidade é eixo central do projeto. “Essa é a primeira planta 100% sustentável do grupo. A gente se preocupou com isso desde o início da construção dessa unidade. Faz parte da nossa cultura. A sustentabilidade é o ponto central de nossas ações. “Temos objetivos bem agressivos de descarbonização e estamos sendo bem sucedidos””, afirmou Ramez Chamma, COO do grupo. A unidade usa energia renovável, veículos internos elétricos, processos de solda de baixo carbono e reaproveitamento de água que economiza 83% do consumo, com redução anual de mais de 2,6 milhões de litros.

O investimento foi pactuado com o Governo do Paraná e a prefeitura local e prevê cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos, com 90% das contratações na região. A meta é ser Zero Aterro desde o início, preservar 138 mil m² de área verde com o plantio de mais de 3 mil mudas e buscar certificação LEED nos próximos meses.

“São vários esforços e planejamentos para depender cada vez menos de recursos poluentes, gerar poucos resíduos e descarbonizar nosso trabalho”, disse Chamma. “Nosso compromisso é gerar impactos positivos nas comunidades em que atuamos, sempre colocando as pessoas e o planeta no centro do nosso desenvolvimento.”

Fonte: DCM

Efeito Lula: Mercado espera hoje primeira deflação do IPCA-15 em 3 anos; entenda


       Usina hidrelétrica de Itaipu. Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

O IPCA-15 de agosto, que será divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (26), deve marcar a primeira deflação (-0,20%) em três anos, segundo mediana das projeções da Bloomberg. A última vez que o índice ficou negativo em agosto foi em 2022 (-0,73%). A principal causa do recuo é o crédito do Bônus de Itaipu na conta de luz, que compensa parcialmente o efeito da bandeira tarifária vermelha patamar 2.

Economistas da Warren Investimentos projetam deflação de 0,22%, o que reduziria a inflação acumulada em 12 meses para 4,87%. Setores como alimentos (com queda no preço das carnes), transportes (passagens aéreas mais baratas) e vestuário (troca de coleções) contribuem para o resultado negativo. Itens como loterias e planos de saúde exercem pressão contrária.

O alívio deve ser temporário: para setembro, espera-se alta de 0,80% devido ao fim do bônus energético e menor deflação de alimentos. A energia elétrica, que puxou a inflação de julho (0,33%), torna-se agora fator de desaceleração, ilustrando a volatilidade do segmento.

Fonte: DCM

Cada vez mais “eleitores nem-nem” culpam Bolsonaro pela trama golpista, diz Quaest

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante depoimento no STF. Foto: Antonio Augusto/STF

A poucos dias do início do julgamento do núcleo considerado crucial da trama golpista, uma nova pesquisa Genial/Quaest revelou que a maioria da população apoia a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). O levantamento mostra que 55% dos entrevistados consideram justa a medida imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 39% a classificam como injusta e 6% não souberam responder.

Além disso, mais da metade dos brasileiros (52%) acredita que o ex-presidente participou da tentativa de golpe após a eleição de 2022, percentual que vinha crescendo desde dezembro do ano passado, quando era de 47%.

Segundo o estudo, divulgado ontem, os eleitores “nem-nem”, que não se identificam nem com a esquerda nem com a direita, foram decisivos para essa avaliação desfavorável a Bolsonaro. Em dezembro de 2023, 45% desse grupo enxergavam participação do ex-mandatário no plano golpista. Agora, o índice subiu para 58%.

Entre os mesmos eleitores, 60% consideram justa a prisão domiciliar contra 38% que a veem como injusta. Lulistas reforçaram ainda mais a percepção negativa sobre Bolsonaro, enquanto seus apoiadores ampliaram a blindagem ao líder, mas não conseguiram reverter a tendência.

Gráfico: Globo

Outro dado relevante do levantamento trata das chamadas de vídeo feitas por Bolsonaro durante atos em 3 de agosto, episódio que levou ao endurecimento das medidas cautelares. Para 57% dos entrevistados, a participação foi proposital e buscou provocar Moraes, enquanto 30% acreditam que ele não compreendeu as restrições impostas.

A ampla maioria da população (86%) já sabe que o julgamento de Bolsonaro terá início em 2 de setembro no Supremo Tribunal Federal (STF). Há cinco sessões reservadas na Primeira Turma, com possibilidade de extensão até 12 de setembro.

Nos bastidores da Corte, calcula-se que o voto do relator, Alexandre de Moraes, seja lido em 9 de setembro, após as sustentações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e das defesas dos oito réus.

A prisão domiciliar foi decretada em 4 de agosto após Bolsonaro descumprir medidas ligadas ao uso de redes sociais. A Polícia Federal destacou em relatório que a decisão está associada às tentativas de obstrução das investigações, que envolvem também a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no exterior.

Gráfico: Globo


De acordo com mensagens recuperadas no celular apreendido do ex-presidente, ele discutiu estratégias para articular sanções estadunidenses contra ministros do STF. As provas coletadas resultaram no indiciamento de Bolsonaro e de seu filho. O inquérito aponta, ainda, que o ex-presidente buscou aconselhamento com um advogado ligado a Donald Trump para moldar publicações em redes sociais.

A Procuradoria-Geral da República deve se manifestar até amanhã sobre o descumprimento das cautelares. A defesa de Bolsonaro insiste que ele não violou nenhuma regra, nega planos de fuga e acusa a PF de praticar lawfare. Os advogados sustentam que Bolsonaro “jamais esteve proibido de usar WhatsApp, de trocar mensagens e de se manifestar”. O argumento remete ao mesmo tipo de alegação usado por aliados de Lula durante processos da Operação Lava Jato.

Outro ponto abordado pela pesquisa foi a aplicação da Lei Magnitsky, do governo estadunidense, contra Moraes. Para 49%, a medida é injusta; já 39% a consideram adequada. O tema se torna mais polêmico ao tratar de um eventual impeachment do ministro: 46% são favoráveis e 43% contrários, caracterizando empate técnico dentro da margem de erro.

A sondagem reforça que, apesar de divisões, cresce a percepção de que Bolsonaro não apenas descumpriu medidas judiciais, mas também teve participação direta na tentativa de golpe.

Fonte: DCM

Boulos diz que esquerda não fará ato pela prisão de Bolsonaro, mas prevê churrasco

O deputado federal Guilherme Boulos. Foto: Guilherme Santos/Sul21

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que movimentos sociais, incluindo o MTST, ainda debatem a realização de atos de rua durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para começar em 2 de setembro. “Manifestação eu não sei se vai ter, mas churrasco vai ter com certeza”, declarou o parlamentar, em entrevista à Folha de S.Paulo.

O que está confirmado são atos de esquerda no 7 de setembro, focados na defesa da soberania nacional contra as tarifas de Donald Trump.

A data coincidirá com protestos bolsonaristas contra a possível prisão de Bolsonaro, criando um embate simbólico sobre ocupação das ruas. “Mais importante para nós do que o tamanho das manifestações é deixar claro que as ruas e o 7 de setembro não pertencem apenas à extrema-direita”, destacou Boulos.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Frente fria avança sobre o Brasil e muda o tempo, com temperaturas perto de 1°C

Sistema de frente fria muda o tempo em parte do país

São Paulo registra dia mais frio do ano - 25/06/2025 (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Após um período de “veranico” que elevou as temperaturas, uma frente fria avança sobre o Brasil, alterando o clima em diversas regiões. A mudança no tempo, com o retorno da chuva, frio e até risco de geada no Sul, contrasta com o calor intenso e a baixa umidade que se mantêm no Centro-Oeste e Nordeste. As informações são do portal G1.

Na Região Sul, o amanhecer será frio, especialmente no Rio Grande do Sul. Em Dom Pedrito, a previsão é de apenas 1°C, com risco de geada em áreas rurais. A capital, Porto Alegre, terá uma mínima de 8°C e máxima de 18°C, com sol entre nuvens. Em Santa Catarina, a chuva predomina em Florianópolis, onde os termômetros devem variar entre 12°C e 15°C. No Paraná, Curitiba enfrentará um dia chuvoso com sensação de frio, registrando mínima de 10°C e máxima de 14°C.

Tempo firme e ar seco no Centro-Norte

Enquanto o Sul se resfria, um bloqueio atmosférico mantém o calor e o ar seco em parte do país. No Centro-Oeste, a temperatura volta a subir, com a previsão de 34°C em Goiânia e até 39°C em Cuiabá nos próximos dias. No interior do Nordeste, a situação é ainda mais crítica: a umidade relativa do ar pode cair abaixo de 30% em estados como Paraíba, Pernambuco e Bahia. Em Teresina, no Piauí, a máxima pode chegar a 35°C, com a umidade caindo abaixo de 20%.

No Sudeste, a frente fria influencia principalmente São Paulo e Rio de Janeiro. A capital paulista terá pancadas de chuva à tarde e à noite, com temperaturas entre 15°C e 25°C. Já no Rio, há chances de pancadas no fim do dia, com máximas de até 29°C. Em Belo Horizonte e Vitória, o tempo permanece firme, mas com a umidade do ar em declínio durante a tarde.

Na Região Norte, Belém e Manaus terão tardes abafadas, com máximas de 33°C e chuvas no fim do dia. No Acre, Rondônia e Tocantins, o clima continua firme e quente.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Haddad e Eduardo Bolsonaro lideram disputa pelo Senado em SP, diz Paraná Pesquisas

Levantamento mostra o ministro da Fazenda e o deputado federal à frente na disputa pelas duas vagas de SP em 2026

      Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasi)

Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (26) pelo portal Metrópoles, aponta que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) são hoje os nomes mais fortes na corrida pelas duas cadeiras de São Paulo no Senado que estarão em disputa nas eleições de 2026.

Segundo a pesquisa estimulada, na qual os entrevistados escolhem a partir de uma lista pré-definida de candidatos, Haddad lidera no primeiro cenário com 36,8% das intenções, seguido de perto por Eduardo Bolsonaro, que registra 33,6%. Na terceira posição aparece o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), com 21,7%.

◉ Desempenho em diferentes cenários

O instituto também simulou uma disputa sem a presença dos favoritos Haddad e Eduardo Bolsonaro, inserindo o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Nesse cenário, Alckmin aparece em primeiro lugar, com 39,3% das intenções, enquanto Derrite mantém um desempenho relevante, somando 23,2%.

Ainda nesse quadro, Ricardo Salles (Novo) surge com 16,8%, seguido pelo deputado federal Pastor Marco Feliciano (PL), com 12,4%. Outros nomes, como Baleia Rossi (MDB), Mara Gabrilli (PSD) e Luiz Marinho (PT), aparecem com percentuais menores, mas que podem influenciar no equilíbrio da disputa.

◉ Detalhes da pesquisa

O levantamento foi realizado presencialmente entre os dias 21 e 24 de agosto, com 1.680 eleitores distribuídos em 85 municípios paulistas. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.

◉ Cenário 1 – com Haddad e Eduardo Bolsonaro 

  • Fernando Haddad (PT): 36,8%
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 33,6%
  • Guilherme Derrite (PP): 21,7%
  • Ricardo Salles (Novo): 14,2%
  • Baleia Rossi (MDB): 10,5%
  • Mara Gabrilli (PSD): 7,5%
  • Luiz Marinho (PT): 5,9%
  • Robson Tuma (Republicanos): 5,1%
  • Cezinha de Madureira (PSD): 2,5%
  • Giordano (MDB): 0,5%
  • Não sabe/não opinou: 4,3%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 11,9%

◉ Cenário 2 – sem Haddad e Eduardo Bolsonaro

  • Geraldo Alckmin (PSB): 39,3%
  • Guilherme Derrite (PP): 23,2%
  • Ricardo Salles (Novo): 16,8%
  • Marco Feliciano (PL): 12,4%
  • Baleia Rossi (MDB): 11,6%
  • Mara Gabrilli (PSD): 8,1%
  • Luiz Marinho (PT): 6,6%
  • Robson Tuma (Republicanos): 6,4%
  • Cezinha de Madureira (PSD): 2,8%
  • Giordano (MDB): 1,0%
  • Não sabe/não opinou: 4,9%
  • Nenhum/Branco/Nulo: 15,5%

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Hacker preso por ameaçar youtuber Felca era líder de rede criminosa que invadia sistemas de governo

Jovem de 22 anos foi detido em Pernambuco e é apontado pela Polícia Civil como “membro proeminente” de grupo que atacou órgãos

Cayo Lucas foi preso em Pernambuco por investigadores da Polícia Civil de São Paulo (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de São Paulo prendeu em Olinda, Pernambuco, Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 22 anos, suspeito de ser o líder de uma organização criminosa que hackeava sistemas de alta segurança de órgãos governamentais. A informação, originalmente divulgada pelo portal Metrópoles, aponta que a prisão ocorreu após a ameaça de morte feita pelo jovem ao youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca.

Conhecido pelos apelidos F4llen ou Lucifage, Cayo Lucas agia de seu quarto em Olinda, invadindo e manipulando malotes digitais do Poder Judiciário, do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) e da Receita Federal. As investigações indicam que a organização, batizada de "Country", também fraudou sistemas das polícias civis de Pernambuco, Ceará e São Paulo.

Investigadores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo viajaram a Olinda para cumprir um mandado de prisão temporária de cinco dias, expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). A Corte destacou que o conhecimento técnico do criminoso “revela um grau de periculosidade e de desprezo pelas instituições estatais que transcende a criminalidade comum”.

☉ Crimes e ameaças

Cayo e um adolescente de 17 anos, que também tinha um papel de destaque na organização, são monitorados desde o segundo semestre do ano passado. O grupo teria vitimado pelo menos 400 pessoas com crimes de extorsão e invasões de sistemas, como o do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

A motivação para as ameaças contra o youtuber Felca teria sido uma série de vídeos em que ele denunciava casos de pedofilia e a adultização de crianças na internet. A atuação do influenciador culminou na prisão do influenciador Hytalo Santos por tráfico humano e exploração sexual infantil.

A organização criminosa reagiu, enviando ameaças por e-mail a Felca e, posteriormente, à psicóloga Ana Dornellas Chamati e sua família. As ameaças teriam sido feitas por Cayo via WhatsApp e, pelo adolescente, por e-mail.

☉ Em uma das mensagens, os criminosos afirmaram:

“Você vai morrer, sua vagabunda do caralho. Você mexeu em um ninho de abelhas, vamos matar você e sua família se o Felipe Bressanim Pereira [Felca] não apagar o vídeo.”

Na mesma ameaça, após citar o número de CPF da mãe da psicóloga, os criminosos afirmaram que iriam “desferir múltiplos golpes de faca na traqueia” da mãe de Ana, além de “estuprá-la com um pedaço de ferro quente”. “Vou torcer seu pescoço e beber o seu sangue. Nos aguarde.”

☉ Mandado de prisão fraudado

O monitoramento da Polícia Civil revelou ainda que Cayo usou o codinome F4llen para compartilhar um malote digital fraudado da Justiça, solicitando um mandado de prisão preventiva contra o youtuber Felca. O pedido foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e essa foi apenas uma das inúmeras práticas criminosas atribuídas ao hacker.

A dupla também usava o acesso ilegal para atingir "clientes" que não pagavam por serviços ilegais. Toda essa publicidade dos crimes era feita por meio das redes sociais do próprio Cayo Lucas. A defesa do acusado não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula convoca ministério para balanço de ações e definição de prioridades até o fim do atual mandato

Presidente comanda nesta terça-feira reunião para alinhar entregas e reforçar estratégia de governo

      Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A pouco mais de um ano das eleições gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne nesta terça-feira (26) todos os 38 ministros de seu governo no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro, noticiado tem como objetivo revisar o andamento das principais propostas, cobrar resultados e planejar as entregas previstas para os próximos 16 meses, período que antecede a disputa eleitoral de 2026.

Segundo a reportagem do G1, Lula tem alertado que "o governo não tem mais muito tempo". Esta é a segunda reunião ministerial de 2025 - em janeiro, Lula havia destacado a necessidade de corrigir falhas e chamou a atenção para o fato de que seus adversários "já estão em campanha".

☆ Contexto político e sucessão presidencial

O cenário eleitoral já começa a se desenhar. Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), governadores de partidos de direita surgem como potenciais nomes para a corrida presidencial. Entre eles, Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ratinho Jr (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ronaldo Caiado (Goiás). O Planalto acompanha de perto os movimentos desses líderes, que articulam candidaturas para 2026.

☆ Principais prioridades do governo

O encontro ministerial também é pautado pelas medidas consideradas estratégicas para os próximos meses:

  • Isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil: promessa de campanha de Lula, deve ser votada em setembro. 
  • Programa Gás para Todos: previsto para ser lançado em setembro, amplia o Auxílio Gás e deve beneficiar famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único. É visto como uma das principais apostas para fortalecer a popularidade de Lula.
  • PEC da Segurança Pública: aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara em julho, agora segue para análise de comissão especial. O texto prevê maior participação da União nas políticas de segurança, mas já enfrentou embates durante sua tramitação.
  • Regulamentação das big techs: conhecido como "PL das big techs", busca garantir mais transparência nas plataformas digitais, coibir o uso indevido de imagens de figuras públicas em golpes e desinformação.
  • Entregas do PAC: o Programa de Aceleração do Crescimento é a vitrine da infraestrutura do governo.

☆ Articulação no Congresso

A proposta de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda divide parlamentares. Parte da base aliada pressiona para acelerar a votação, enquanto líderes da Câmara, como Arthur Lira (PP-AL), sinalizam que só levarão o texto ao plenário após acordo para evitar alterações profundas.

No caso da PEC da Segurança, o relator Mendonça Filho (União-PE) retirou do texto a exclusividade da União em legislar sobre o tema, após resistência de parlamentares. Já no pacote das big techs, o governo enxerga a regulação como ferramenta de proteção da democracia diante do avanço da desinformação digital.

☆ Desafios à frente

O maior desafio do governo Lula é entregar resultados que impactem diretamente o cotidiano da população. Com o relógio eleitoral correndo, o encontro ministerial desta terça-feira evidencia a estratégia do presidente: alinhar sua equipe para fortalecer as políticas sociais e econômicas, garantindo terreno para a disputa de 2026.

Fonte: Brasil 247

CPMI do INSS conta com 910 requerimentos e convocações de ex-ministros e dirigentes

Parlamentares miram Carlos Lupi, “careca do INSS” e outros ex-gestores em apuração sobre fraudes bilionárias no órgão

     Fonte: Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já soma 910 requerimentos apresentados por deputados e senadores. O colegiado foi instalado na semana passada e tem como objetivo investigar desvios estimados em até R$ 6,3 bilhões, segundo cálculos da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). O esquema identificado envolvia descontos mensais indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, sem qualquer autorização. As informações são do g1.

O personagem mais citado nos requerimentos é Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”. Ele acumula 15 pedidos para ser ouvido, entre convocações obrigatórias e convites facultativos. Também há solicitações de quebra de sigilo bancário, telemático e fiscal, além de relatórios do Coaf sobre suas movimentações financeiras.

Outro nome em destaque é o do ex-ministro do Trabalho e Previdência Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, que exerceu funções no governo Jair Bolsonaro (PL) sob o nome de José Carlos Oliveira. Foram protocolados 13 pedidos de convocação contra ele, além de solicitações de relatórios de inteligência financeira.

O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto aparece em seguida, com 12 pedidos de convocação. Já o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi enfrenta 11 pedidos para comparecer, inclusive de parlamentares do próprio PDT, seu partido. Entre as solicitações, constam quebras de sigilo bancário e telemático, além da análise de movimentações financeiras. O atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, também está na mira: foram oito requerimentos, cinco de convocação e três de convite.

Segundo levantamento do g1, a maior parte das solicitações (65%) partiu do Senado. Além de ex-ministros e gestores, associações acusadas de desviar recursos de aposentadorias também entraram na lista.

Três quartos dos pedidos, cerca de 75%, foram feitos por parlamentares da oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a reportagem, apenas nas convocações, oposição e base governista aparecem em equilíbrio: 212 contra 208 pedidos, respectivamente.

Entre os requerimentos, sete miram o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Lula. Já no campo das quebras de sigilo, foram 178 solicitações — a maioria oriunda da oposição.

A definição do vice-presidente da comissão ainda está em aberto. O presidente Carlos Viana (Podemos-MG) adiou a decisão após divergências internas. O deputado Marcel van Hatten (Novo-RS), nome da oposição, é cotado, mas não é consenso. Como alternativa, o governo avalia indicar Duarte Jr. (PSB-MA), de perfil moderado.

A CPMI terá prazo inicial de seis meses, prorrogáveis, com 32 membros titulares divididos entre Câmara e Senado. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) já indicou que o escopo pode se expandir para incluir fraudes em empréstimos consignados.

A oposição aposta que a CPI será um fator de desgaste para o governo Lula, enquanto governistas buscam vincular as irregularidades ao período em que Jair Bolsonaro ocupava a Presidência.

Carlos Viana, presidente da comissão, defendeu a independência do colegiado ao afirmar que “quem está aqui é um presidente eleito que quer esclarecer o que aconteceu, pedir a punição dos culpados e, principalmente, gerar novos projetos e políticas que não permitam a repetição de um momento tão vergonhoso para o Brasil como o desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas”.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PGR recomenda vigilância policial em tempo integral na casa de Bolsonaro

Medida busca impedir uma eventual tentativa de fuga e assegurar o cumprimento das restrições impostas pela Justiça

     Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou, nesta segunda-feira (25), que haja vigilância policial constante na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. A medida busca impedir uma eventual tentativa de fuga e assegurar o cumprimento das restrições impostas pela Justiça. A informação é da CNN.

"Parece ao Ministério Público Federal de bom alvitre que se recomende formalmente à polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral, para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas", diz a PGR na manifestação.

O documento reforça ainda que a atuação policial precisa ocorrer com discrição, sem invasão de privacidade e sem causar transtornos aos moradores da região.

Mais cedo, nesta segunda-feira, a Polícia Federal havia solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) reforço policial na casa do ex-mandatário, alegando risco de fuga e refúgio na Embaixada dos Estados Unidos. O pedido da PF foi assinado pelo diretor-geral Andrei Rodrigues e elaborado após solicitação do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada petista na Câmara.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Beto Preto comemora reconhecimento do Paraná pela OMS como referência mundial em políticas para idosos


Fotos: Divulgação

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, comemorou nesta segunda-feira (25), em Washington (EUA), o reconhecimento do Paraná pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), como Estado referência mundial em políticas para idosos.

Segundo Beto Preto, o título de “Estado Amigo da Pessoa Idosa” representa um marco histórico para o Paraná. Ele destacou que a conquista é fruto do trabalho liderado pelo governador Ratinho Junior desde 2019, com a implantação do Plano Estadual de Saúde e a organização do SUS no Estado, priorizando a atenção aos idosos em todas as fases do atendimento, da atenção primária à especializada.

“O Paraná sai na frente como o primeiro Estado brasileiro a receber esse reconhecimento internacional. Isso mostra que nossas políticas públicas têm feito a diferença na vida da população idosa. É um momento histórico para os paranaenses”, afirmou o secretário.

O reconhecimento também reforça a liderança do Estado em nível municipal. Das 51 cidades brasileiras certificadas pela OMS como “Cidades Amigas da Pessoa Idosa”, 38 estão no Paraná. Para o secretário, esse dado evidencia o empenho dos municípios em adotar políticas transversais que envolvem saúde, assistência social, emprego e renda, garantindo mais qualidade de vida à população idosa.

“Esse é o governo Ratinho Junior, que tem transformado a vida dos paranaenses e agora colhe os frutos de um trabalho iniciado em 2019. Temos muito a avançar, mas este é um passo histórico”, concluiu.


Fonte: Assessoria de Imprensa