segunda-feira, 23 de junho de 2025

Boletim Focus: mercado reduz previsão de inflação e vê crescimento do PIB em 2,21%

A estimativa da inflação caiu de 5,25% para 5,24%

           Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)

Por Felipe Moreira, do Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação neste ano foram revisadas para baixo pela terceira semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira (23). A estimativa caiu de 5,25% para 5,24%.

A projeção do PIB, por sua vez, subiu de 2,20% para 2,21%.

A mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,77 para R$ 5,72.

Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano subiu de 14,75% para 15% após o Copom elevar a Selic para 15% ao ano na reunião da semana passada.

◆ Inflação - A projeção para inflação no próximo ano permaneceu em 4,50%. A projeção para 2027 ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,85%.

Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 4,16% para 3,86%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,55% para 4,50%. Para 2027 e 2028, a projeção de inflação ficou em 4%.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 caiu de 4,55% para 4,34%. As projeções para 2026 subiram de 4,31% para 4,32%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa caiu de 3,85% para 3,83%.

◆ Câmbio - Para 2026, a estimativa ficou em R$ 5,80, enquanto a projeção para recuou de R$ 5,80 para R$ 5,75. Para 2028, a projeção permaneceu em R$ 5,80.

◆ PIB - Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2026 subiu de 1,83% para 1,85%. A projeção permaneceu ficou em 2,00% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 67 semanas.

◆ Selic - A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 26 semanas.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Camilo Santana: "sou terminantemente contra qualquer corte em educação"

Ministro cobra o Congresso por emendas e defende ampliar o Pé-de-Meia para todos os jovens do ensino médio no Brasil

     Camilo Santana e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em meio às discussões sobre cortes de gastos no governo federal, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), defendeu a ampliação dos investimentos na área e criticou abertamente a possibilidade de redução de recursos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Santana foi enfático: “sou terminantemente contra qualquer corte em educação”. Para ele, o foco do país deve ser o fortalecimento das políticas públicas voltadas à juventude e à qualidade do ensino.

O ministro apontou o programa Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio, como prioridade da atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O programa, que atualmente atende 4 milhões de jovens inscritos no Cadastro Único com custo anual de R$ 12 bilhões, poderia alcançar a totalidade dos 6,7 milhões de estudantes dessa etapa com apoio do Congresso. “Quem foi eleito para governar o país foi o presidente”, afirmou, ao criticar o volume de emendas parlamentares que moldam o orçamento federal sem diálogo com as diretrizes do Executivo.

Defesa da juventude e cobrança ao Legislativo - Santana criticou a crescente fatia do orçamento controlada pelo Legislativo e lamentou cortes feitos na sua pasta. Segundo ele, o orçamento enviado pelo MEC ao Congresso já prevê limitações, mas mesmo assim foi reduzido em quase R$ 3 bilhões em 2025. “Isso mexe com os objetivos e resultados”, advertiu. Para o ministro, parte das emendas deveria ser destinada à educação de forma vinculada a programas estruturantes: “por que eu não estabeleço que parte das emendas vá para a educação?”.

Além de universalizar o Pé-de-Meia, Camilo quer garantir a expansão do ensino integral e ações de alfabetização. Ele lembra que esses programas exigem infraestrutura, alimentação, professores e laboratórios. “Não se faz só com boa vontade, precisa ter condições”, destacou.

Ensino integral e obras inacabadas - O ministro reconhece os desafios para expandir o ensino integral, mas afirma que a meta de um milhão de matrículas por ano será mantida, mesmo diante de restrições orçamentárias. Quanto às obras paralisadas, ele diz que “nenhuma teve problema de recurso”, e que o objetivo é entregar todas até o fim de 2026. Ele também menciona a atualização dos valores e a desburocratização dos processos como medidas já adotadas para destravar os projetos.

Santana reforçou que o Plano Nacional de Educação (PNE) está alinhado com a atuação do MEC e que as políticas de tempo integral e ensino técnico são fundamentais para o futuro do país. Segundo ele, “quando a gente fez as mudanças no ensino médio, uma consulta pública mostrou que a maioria dos alunos quer ensino técnico”.

Orçamento, Fundeb e o papel do Estado - Sobre os debates recentes envolvendo a compensação para o IOF, Santana se posicionou contra a redução da parcela da União no Fundeb. Também rejeitou a proposta de fim dos pisos constitucionais para saúde e educação. “Se tira, cria condições para reduzir. E, ao contrário, devemos aumentar”, disse, defendendo o cumprimento da meta de 10% do PIB para a educação prevista no PNE.

Para ele, o desafio fiscal não pode ser argumento para retrocessos: “acho que o governo não deveria ter proposto déficit zero logo no primeiro ano. Isso amarrou, engessou a capacidade de investimento”. Santana cita os R$ 800 bilhões em subsídios fiscais como fonte de recursos que deveriam ser reavaliados, afirmando que esse valor supera os orçamentos somados dos ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social.

Pé-de-Meia como eixo de transformação - Apesar de representarem uma fatia menor do orçamento discricionário, as despesas com tempo integral e alfabetização são, segundo o ministro, estratégicas. Mas o destaque maior está no Pé-de-Meia, que busca manter o jovem na escola e inclui contrapartidas como frequência e aprovação. “Ele é um dos instrumentos. É preciso ter uma escola que acolha o aluno, com infraestrutura, internet, ter um bom professor”, explicou.

Santana assegura que o programa tem potencial para reduzir em até 25% a evasão escolar e que sua universalização é desejo compartilhado com o presidente Lula. “Eu vou lutar por isso. O [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad curtiu isso”, declarou.

Impacto político e defesa do governo - Questionado sobre a possível influência do trabalho do MEC na imagem do governo, Camilo Santana apontou para comparações inevitáveis nas eleições: “ir para uma reeleição sempre é um plebiscito. Vamos comparar os quatro anos do Bolsonaro com os quatro anos do Lula”. Para ele, os resultados da atual gestão são claros: “inflação melhor, temos pleno emprego, menor índice de desigualdade, aumentamos a renda média, PIB crescendo, o Brasil tirou, em um ano, 15 milhões de brasileiros da fome”.

Santana conclui reforçando que Lula será um “candidato imbatível, independentemente de quem seja o concorrente”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Com maioria, STF retoma quarta-feira julgamento sobre redes sociais

Plenário já formou maioria pela responsabilização das empresas

      Facebook, Instagram e WhatsApp (Foto: Reuters)

Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) tem marcada para a próxima quarta-feira (25) a retomada do julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais por publicações ilegais feitas por usuários em suas plataformas.

Em sessão anterior neste mês, o plenário formou maioria de 7 a 1 pela possibilidade de responsabilização, na esfera cível, das empresas caso permitam que seus usuários publiquem mensagens que violem a lei.

Essas mensagens podem conter, por exemplo, conteúdos racistas, homofóbicos, misóginos, de ódio étnico, contra a honra ou antidemocráticos, entre outros tipos de crimes cometidos online.

O alcance real do entendimento da maioria e como ele deve ser aplicado são questões que ainda devem ser esclarecidas ao final do julgamento, uma vez que cada ministro votou de forma própria.

Na essência, porém, a maioria entende que as empresas de tecnologia têm responsabilidade pelo que é publicado em suas plataformas, podendo ser punidas a pagar indenizações. Votaram nesse sentido os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flavio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

O único a divergir até o momento foi André Mendonça, para quem as plataformas não têm responsabilidade pelo exercício da liberdade de expressão feito por seus usuários. Ainda devem votar os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia.

O plenário julga dois recursos que questionam o artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014). O dispositivo prevê que, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as empresas provedoras de aplicações na internet somente podem ser responsabilizadas civilmente por publicações de terceiros se descumprirem alguma ordem judicial prévia de retirada.

Os recursos em julgamento têm repercussão geral. Isso significa que o plenário do Supremo vai estabelecer uma tese vinculante, que deverá ser seguida obrigatoriamente por todos os tribunais do país ao julgar processos sobre o assunto.

◆ Votos - Os primeiros a votar no julgamento do tema foram os relatores dos recursos, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux. Os dois entenderam que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é inconstitucional, por conferir imunidade indevida às plataformas de redes sociais.

Para os relatores, não é necessário que as empresas aguardem uma ordem judicial para que sejam obrigadas a retirar do ar o conteúdo considerado ilícito, bastando para isso a notificação extrajudicial por alguém que se sinta vítima da publicação.

Presidente do Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso votou de forma similar, ressalvando somente que nos casos de crimes contra a honra – injúria, calúnia e difamação – ainda seria preciso uma ordem judicial prévia para a derrubada de postagens dos usuários de redes sociais.

Flávio Dino votou de forma semelhante a Barroso, no sentido de que, em regra, seja aplicado o previsto no artigo 21 do Marco Civil da Internet. Por esse dispositivo, basta a notificação extrajudicial de vítima ou advogado para que um conteúdo ilícito seja removido. Nos crimes contra a honra, ainda seria aplicado o artigo 19.

Formando maioria, Gilmar Mendes previu em seu voto diferentes regimes de aplicação das regras do Marco Civil, desde uma aplicação geral do artigo 21 até uma aplicação residual do artigo 19 nos casos de crimes contra a honra e de responsabilização presumida nos anúncios e impulsionamentos ilegais aceitos pelas plataformas.

Alexandre de Moraes foi o sétimo a se juntar à maioria. Para ele, as big tech que atuam no ramo das redes sociais podem ser equiparadas a empresas de mídia, sendo assim responsáveis pelo que é publicado em suas plataformas.

◆ Outro lado - O julgamento é acompanhado de perto pelas chamadas big tech - grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado de redes sociais, como Google e Meta. No início do julgamento, em sustentação oral, representantes do setor defenderam a manutenção do Marco Civil da Internet como está, protegendo as aplicações do uso que é feito por seus usuários.

Representantes das redes sociais defenderam a manutenção da responsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial e que o eventual monitoramento prévio do que é publicado pelos usuários configuraria censura.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Deputados consideram inevitável a cassação do mandato de Carla Zambelli

Seu nome já foi incluído na lista de procurados da Interpol, e o Ministério da Justiça brasileiro formalizou o pedido de extradição.

Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil )

Parlamentares da cúpula da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados avaliam, nos bastidores, que a perda do mandato de Carla Zambelli (PL-SP) é apenas uma questão de tempo. Segundo informações do Metrópoles, mesmo que a deputada consiga postergar o processo ou recorrer, o afastamento prolongado e as faltas acumuladas levarão inevitavelmente à cassação.

Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão dos sistemas internos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde então, fugiu do país e atualmente encontra-se na Itália, segundo ela própria confirmou. Seu nome já foi incluído na lista de procurados da Interpol, e o Ministério da Justiça brasileiro formalizou o pedido de extradição.

Dentro do Congresso, cresce a percepção de que não há mais espaço para articulações que tentem preservar o mandato da deputada bolsonarista. “Ela acabará perdendo o mandato de uma forma ou de outra”, confidenciou um parlamentar ouvido reservadamente pela reportagem.

◆ CCJ já notificou Zambelli e processo segue

Na sexta-feira (20/6), a CCJ notificou oficialmente Zambelli sobre o início do processo que pode culminar em sua cassação. O presidente da comissão, Paulo Azi (União-BA), informou que a deputada já acusou o recebimento da notificação e tem agora um prazo para apresentar sua defesa.

“Ela tem cinco sessões para apresentar a defesa. O prazo é até a primeira semana de julho”, explicou Azi à coluna do Metrópoles.

Mesmo diante da condenação do STF, o processo de cassação na Câmara precisa seguir os trâmites regimentais, garantindo o direito de defesa da parlamentar. No entanto, o fato de Zambelli estar fora do Brasil e acumular faltas reforça o entendimento entre os deputados de que a perda do mandato é “inevitável”.

◆ Condenação, fuga e extradição

O caso ganhou repercussão em 15 de maio, quando a Primeira Turma do STF condenou Zambelli por unanimidade a 10 anos de prisão e determinou a perda do mandato. A decisão ocorreu após a parlamentar ser responsabilizada por participação na invasão do sistema do CNJ.

Em coletiva realizada logo após a condenação, Zambelli alegou problemas de saúde como justificativa para não cumprir a pena em regime fechado. “Eu estou pegando vários relatórios dos meus médicos e eles são unânimes em dizer que eu não sobreviveria à cadeia”, afirmou.

Mesmo com o recurso apresentado em 23 de maio, a Primeira Turma do Supremo rejeitou os embargos em 6 de junho, consolidando a condenação e esgotando as possibilidades de apelação.

A parlamentar deixou o Brasil por via terrestre, atravessando a fronteira com a Argentina, e desde então afirma estar em Roma, na Itália. Em 7 de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o Ministério da Justiça formalizasse o pedido de extradição, o que já foi feito.

◆ Mandato politicamente insustentável

Aliados próximos de Zambelli reconhecem que a situação é praticamente irreversível e admitem, em conversas reservadas, que a prisão da deputada é “iminente”. Além disso, o suplente da parlamentar já começou a apresentar projetos na Câmara, sinalizando que sua saída é considerada certa pelos próprios integrantes da base governista e da oposição.

A expectativa é que o processo de cassação avance e seja votado ainda em julho. Se confirmada a perda do mandato, será o desfecho de uma trajetória marcada por polêmicas, enfrentamentos com o Judiciário e, agora, fuga internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Anvisa endurece regras para venda de remédios como Ozempic e Wegovy após uso abusivo crescer no Brasil

A decisão foi embasada em análises do sistema de farmacovigilância da própria Anvisa

     (Foto: Reuters/George Frey)

A venda de medicamentos agonistas do GLP-1, como Ozempic, Wegovy e Saxenda, usados tanto para o tratamento de diabetes quanto para a perda de peso, passará a ser mais rigorosamente controlada no Brasil. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após constatar um aumento preocupante no uso indiscriminado desses produtos, principalmente para fins estéticos, fora das indicações clínicas recomendadas. As informações são do G1.

Os medicamentos, conhecidos popularmente como “canetas emagrecedoras”, foram desenvolvidos originalmente para tratar o diabetes tipo 2 e, em alguns casos, a obesidade. No entanto, o uso sem prescrição médica tem se popularizado, especialmente entre pessoas que buscam emagrecimento rápido, o que, segundo especialistas, representa um grave risco à saúde.

Diante desse cenário, a Anvisa determinou que, além da exigência da receita médica, será obrigatória a retenção do documento no ato da compra. Embora esses medicamentos sejam classificados como de tarja vermelha — o que, na teoria, já obriga a apresentação da receita —, na prática, muitos estabelecimentos não fazem essa exigência de forma rigorosa. A nova medida entra em vigor 60 dias após sua publicação no Diário Oficial da União, por meio de uma atualização na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 471/2021.

A decisão foi embasada em análises do sistema de farmacovigilância da própria Anvisa, o VigiMed, que monitora efeitos adversos de medicamentos e compartilha dados com outros países. Segundo a agência, o Brasil apresenta um volume significativamente maior de eventos adversos relacionados ao uso inadequado desses medicamentos do que o observado em outros países.

O alerta sobre o uso indiscriminado não vem apenas das autoridades sanitárias, mas também de especialistas e entidades médicas. A pesquisadora da USP Thamires Capello apresentou à Anvisa um estudo revelando que 45% das pessoas que utilizam as canetas emagrecedoras o fazem sem prescrição médica e, desse total, 73% nunca receberam orientação de um profissional de saúde. Além disso, mais da metade dos usuários consumiram o medicamento exclusivamente para emagrecimento.

Para a médica endocrinologista Cristina Schreiber, diretora do departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), os riscos são significativos. “Com o acompanhamento médico, a falta de apetite é monitorada, assim como o padrão alimentar, evitando que o paciente pare de se alimentar corretamente, por exemplo”, explica. Ela ressalta que o uso incorreto pode causar desnutrição grave, perda de massa muscular e queda de cabelo, entre outros problemas.

Outro risco apontado pelos especialistas é o chamado "efeito sanfona" após o uso indiscriminado do medicamento. O nutrólogo Noé Alvarenga alerta: “Sem o suporte contínuo de médico e nutricionista, a massa magra se perde de forma irreversível e, após a suspensão da medicação, esse desgaste atua como poderoso gatilho para o rápido reganho de peso”.

Além dos riscos à saúde individual, o consumo abusivo desses medicamentos tem causado escassez para quem realmente precisa, como os portadores de diabetes tipo 2. Segundo a médica endocrinologista e nutróloga Samara Rodrigues, do Grupo Valsa, o uso "off-label" — ou seja, fora das indicações aprovadas — tem crescido de forma preocupante. “Uma pesquisa revelou que, em 2022, o número de prescrições de medicamentos para perda de peso aumentou 41% em comparação com o ano anterior. Isso é preocupante, pois muitos pacientes podem não estar cientes dos possíveis efeitos colaterais, como problemas gastrointestinais, risco aumentado de pancreatite e até mesmo problemas de tireoide”, destaca.

Dados internacionais também apontam para o uso exagerado. Um estudo publicado na revista Diabetes Care mostrou que, em 2021, cerca de 30% das prescrições de Ozempic no mundo foram feitas para pessoas sem diabetes.

Para os especialistas, é fundamental ampliar a conscientização da população. “A obesidade é uma doença crônica, geneticamente herdada. Assim, durante o acompanhamento médico, importantes decisões como aumentar ou reduzir a dose são tomadas a fim de que o tratamento se torne eficaz e sustentável ao longo do tempo”, reforça Schreiber. Samara Rodrigues complementa que hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios, devem ser sempre a primeira alternativa no combate à obesidade.

A preocupação com o uso irregular dos medicamentos também se estende ao combate à falsificação e ao contrabando. Só este ano, segundo o programa Fantástico, já foram registradas mais de 350 apreensões de medicamentos falsificados em aeroportos brasileiros. Na semana passada, a Receita Federal apreendeu mais de 600 canetas no Aeroporto Internacional do Recife.

Em nota enviada ao g1, a fabricante Novo Nordisk, responsável pelo Ozempic e Wegovy, declarou que “compartilha das mesmas preocupações da Anvisa quanto ao uso irregular de medicamentos”.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Bolsonaro faz drama e diz que “ninguém consegue diagnosticar” seu problema

 

Jair Bolsonaro fala com a imprensa em frente ao Hospital DF Star, em Brasília – Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro (PL) afirmou, no sábado (22), que os médicos ainda não conseguiram identificar a origem das dores e dos sintomas que vem enfrentando nos últimos dias. “É uma coisa rara, ninguém consegue diagnosticar”, disse o ex-presidente na porta do Hospital DF Star, em Brasília.

O ex-mandatário relatou que sofre crises frequentes de soluço: “Às vezes dura 24 horas, às vezes até uma semana de vômito, de soluço, 24 horas por dia”. Ele afirmou que seu médico o liberou para comer o que quiser, mas recomendou que ele se alimente com mais calma.


Segundo o médico Cláudio Birolini, responsável por acompanhar Bolsonaro, os exames indicaram um provável quadro de pneumonia viral. “Foi feito exame de sangue e tomografia que constatou que ele provavelmente teve um quadro de pneumonia viral”, explicou o profissional.

Birolini acrescentou que o ex-presidente iniciará tratamento com antibióticos para tratar o problema pulmonar.

Bolsonaro já apresentava sinais de mal-estar desde a última quinta-feira (20), quando discursou em Aparecida de Goiânia.

Na ocasião, interrompeu a fala alegando estar mal: “Vomito dez vezes por dia”. No dia seguinte, deixou um evento em Goiânia após cerca de 20 minutos, repetindo que não estava bem. Sem melhora na madrugada de sábado, decidiu ir ao hospital para realizar novos exames.

Fonte: DCM

domingo, 22 de junho de 2025

Felicidade atinge pico após os 60 anos, aponta pesquisa global da Ipsos

 

Legenda da foto: Felicidade chega ao maior patamar na terceira idade, aponta estudo da Ipsos
A pesquisa Ipsos Happiness Index 2025 revelou que os níveis de felicidade tendem a atingir o auge aos 60 anos. O levantamento, feito em 30 países com quase 24 mil entrevistados, aponta que essa fase marca uma virada positiva no bem-estar emocional, após um declínio típico na meia-idade. Segundo os dados, 75% das pessoas com mais de 60 anos se disseram felizes ou muito felizes.

Esse padrão segue a chamada “curva em U” da felicidade, em que os jovens adultos são mais otimistas, enfrentam queda na satisfação por volta dos 50 anos, mas voltam a se sentir mais realizados ao envelhecer. Especialistas atribuem esse fenômeno ao aumento do autoconhecimento, à diminuição das pressões econômicas e ao fortalecimento das relações familiares e sociais nessa etapa da vida.

O estudo também indica que os principais fatores de infelicidade continuam sendo financeiros, independentemente da idade. Por outro lado, o relacionamento com a família, sentir-se amado e ter controle sobre a própria vida são os maiores impulsionadores da felicidade. A pesquisa mostrou ainda que países latino-americanos, como Brasil, México e Colômbia, aparecem entre os mais otimistas do mundo.

Apesar disso, especialistas alertam para os desafios futuros relacionados à solidão e à saúde social, principalmente diante da redução no tamanho das famílias e do aumento de lares com apenas uma pessoa. A tendência é que conexões sociais e afetivas sejam ainda mais valorizadas como fator essencial para o bem-estar nas próximas gerações.

Fonte: DCM

Mundial de Clubes: Fifa enaltece participação sul-americana e foca no público jovem

      Troféu do Mundial de Clubes da Fifa. Foto: Divulgação


A Copa do Mundo de Clubes da Fifa, que começou com dúvidas, consolidou-se como uma competição importante e atraiu o interesse global, especialmente entre os jovens e nas plataformas digitais. Durante um evento em Manhattan, Gianni Infantino, presidente da Fifa, explicou o sucesso do torneio, destacando que a competição preencheu uma lacuna importante ao determinar qual é o melhor clube do mundo, algo que ainda não havia sido feito.

A Fifa avalia que a presença de times sul-americanos, como Flamengo e Boca Juniors, fortaleceu o torneio e cativou um público novo, principalmente nos Estados Unidos, onde o evento serviu como um teste para a Copa do Mundo de 2026.

Apesar das críticas de algumas ligas europeias, como a Espanha, que veem o torneio com ceticismo, a Fifa continua com seu foco em expandir o futebol globalmente. Infantino revelou o desejo de descentralizar o futebol, permitindo que mais clubes de diversas partes do mundo tenham chances de competir em nível global.

A primeira edição do Mundial, originalmente planejada para a China em 2021, foi adiada pela pandemia, mas agora países como Brasil e Espanha já se mostraram interessados em sediar o evento de 2029.

Fonte: DCM

Domingo nostálgico: 5 diferenças divertidas entre os anos 70/80 e hoje

Família vendo tv. Foto: Reprodução

Nos anos 70 e 80, a frase “acabou o Fantástico, voltou a depressão” não era só piada — era quase verdade. A abertura da vinheta dominical da Globo anunciava o fim do fim de semana e o retorno ao trabalho, criando um clima de melancolia nacional. Hoje, os domingos mudaram radicalmente, recheados de streaming, aplicativos, aulas online e rotinas mais dinâmicas.

Primeira diferença: antigamente, o domingo era governado pela TV. Programas como Fantástico, Domingo Legal e Sessão da Tarde ditavam o ritmo do dia, com horários fixos e a população parada em frente à telinha. Atualmente, o controle passou para as plataformas sob demanda—Netflix, YouTube e podcasts já são o programa oficial do dia, sob demanda, nas mãos de cada um .

Segunda: no passado, a ida ao clube, à praça ou à visita à família era quase liturgia dominical. Hoje, os parques estão mais vivos, com grupos de yoga, corridas e caminhadas, muitas vezes incentivados por apps de bem-estar. Enquanto antes se planejava o lazer conforme a programação da emissora, hoje o domingo anda de bike, estica o treino e faz vídeo com filtro.

Terceira: o rolê do domingo tinha cheiro de mortalha da falta de programação. Passado o almoço em família, sobrava o resto da tarde para “não fazer nada”. Hoje, a multitarefa domina: limpa a casa, atualiza o app do banco, conversa em grupo de WhatsApp e ainda maratona série — tudo no mesmo térreo do sofá.

Quarta: naqueles tempos, celulares não existiam e quem tinha orelhão lotado era quem voltava de baile. Hoje, o domingo está na palma da mão; ligações, leituras e roteiros são feitos com apps. A essência permanece: comunicação é essencial — só mudou o canal.

Por fim, o sentimento mudou. No lugar da melancolia pós-Fantástico, há uma sensação de domingo produtivo e livre. A adrenalina mudou de emissoras para escolhas pessoais — e se antes a tristeza era coletiva, hoje ela é geolocalizada. Quem quiser, escolhe descanso; quem preferir, cria o programa do seu domingo — e o botão de “play” não espera mais virar vinheta.

Fonte: DCM

Enquanto professor segue na miséria, Tarcísio paga R$ 9 mil a PM para militarizar escolas


      Escola cívico-militar no ES. Foto: Reprodução

O Governo Tarcísio anunciou a abertura de um processo seletivo para a contratação de monitores para o Programa Escola Cívico-Militar (ECIM) em 2025. Exclusivo para policiais militares da reserva, o edital exige requisitos como ser voluntário para a função, estar regular com a Justiça Eleitoral e ter aptidão física e mental para as atividades.

Os selecionados passarão por um curso de capacitação de 40 horas, abordando temas como psicologia escolar e segurança. A grande atração do edital é a remuneração oferecida aos monitores, com um valor médio mensal de aproximadamente R$ 9.000, valor que pode ser até três vezes maior do que o salário de um professor da categoria O.

A remuneração diária para jornadas de 8 horas é de R$ 301,70, com acréscimos para Monitores Chefes. A remuneração, embora isenta de descontos previdenciários, está sujeita ao Imposto de Renda. Os monitores desempenharão funções no cotidiano escolar, incentivando valores como amizade, solidariedade e civismo entre os alunos, além de contribuir para a disciplina e organização das atividades escolares.

Já os Monitores-Chefes terão responsabilidades de coordenação e supervisão das equipes. O programa tem como objetivo proporcionar uma experiência de aprendizado mais disciplinada e segura, integrando as práticas cívico-militares no ambiente escolar.

Fonte: DCM

Gleisi critica Bolsonaro por apoiar ofensiva de Trump e Netanyahu contra o Irã

      Gleisi Hoffmann, ministra da SRI. Foto: reprodução


Ministra da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, Gleisi Hoffmann, criticou duramente Jair Bolsonaro após o ex-presidente publicar nas redes sociais uma montagem com os líderes Donald Trump, dos EUA, e Benjamin Netanyahu, de Israel, neste domingo (22).

A postagem foi feita logo após os Estados Unidos entrarem oficialmente na guerra contra o Irã, ao bombardear instalações nucleares do país persa.

Segundo Gleisi, o gesto de Bolsonaro representa submissão aos interesses estrangeiros e afronta à soberania nacional.

Em publicação no X (antigo Twitter), a presidente do PT afirmou: “Seu apoio à dupla de extrema-direita Trump-Netanyahu só confirma que é um sujeito servil a interesses externos.” Ela também acusou o ex-presidente de tentar provocar uma intervenção estrangeira no Brasil em meio ao avanço de seus julgamentos no STF.

Na madrugada de sábado (21), Trump anunciou ataques “bem-sucedidos” a três centros nucleares iranianos, incluindo a base subterrânea de Fordow. A ação militar marcou a entrada formal dos EUA na guerra iniciada por Israel contra o Irã. Em apoio, Eduardo Bolsonaro citou a frase latina “si vis pacem, para bellum” (“se quer paz, prepare-se para a guerra”), defendendo o uso da força.

A postura da família Bolsonaro contrasta com a do governo brasileiro.

O Itamaraty divulgou nota oficial condenando “com veemência” os ataques de Israel e dos Estados Unidos, apontando violação à soberania iraniana e à Carta da ONU. O Ministério das Relações Exteriores alertou para o risco de desastre ambiental e contaminação radioativa com os bombardeios às instalações nucleares.

A crítica de Gleisi ocorre em um momento de pressão crescente sobre Bolsonaro, que responde a ações no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe e outros crimes. A deputada aponta que, diante desse cerco jurídico, o ex-presidente busca apoio externo para se fortalecer politicamente.

O gesto de Bolsonaro reforça seu histórico alinhamento com líderes da extrema-direita global. Em 2019, chegou a declarar “I love you” a Trump durante encontro na ONU. A retórica atual, no entanto, alimenta tensão diplomática em um momento de conflito internacional, provocando forte reação entre autoridades e parlamentares brasileiros.

Fonte: DCM

Parada LGBT+ 2025 homenageia idosos e dá visibilidade à terceira idade queer

       Foto: Wanezza Soares/Alê Catan (Zélia Duncan)/Veja SP


A 29ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que acontece neste domingo (22), terá como tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, colocando em destaque as vivências e desafios da terceira idade dentro da comunidade LGBTQIAPN+. A Avenida Paulista será palco de shows, performances e discursos que exaltam histórias de longevidade, cuidado e representatividade para pessoas com mais de 60 anos.

Com projeções do IBGE apontando que idosos serão 30% da população até 2050, a parada propõe visibilidade e reconhecimento para figuras como a atriz Nany People, o ator Márcio Januário e a drag queen Marcia Pantera. Em relatos emocionantes, eles falam sobre autoestima, discriminação, envelhecimento e a importância de manter a alegria e o orgulho de ser quem são.

A cantora Zélia Duncan, uma das vozes da maturidade LGBT+, destacou que a terceira idade queer carrega uma força única: a de ter sobrevivido a décadas de exclusão. “Chego aos 60 com tranquilidade para ser quem eu sou. A minha religião é o instante”, afirmou. A parada deste ano marca um passo importante para que o envelhecimento LGBT+ seja reconhecido como parte essencial da luta por visibilidade e dignidade.

Fonte:  DCM

Presidente da Fifa celebra novo Mundial: “Agora o mundo saberá quem é o melhor clube”


      O presidente da Fifa, Gianni Infantino. Foto: Divulgação

Durante um evento em Manhattan, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, defendeu a criação da inédita Copa do Mundo de Clubes, ressaltando que a competição preenche uma lacuna histórica no futebol. Segundo ele, há mais de 100 anos sabemos quem é o melhor país do mundo, mas nunca soubemos qual é o melhor time globalmente.

A Copa do Mundo de Clubes, então, surge como uma solução para determinar essa resposta. Embora o presidente da Fifa não tenha citado diretamente o Brasil, sua menção ao “melhor país do mundo” ecoa a supremacia da seleção brasileira, pentacampeã mundial.

A criação do torneio também gerou críticas, especialmente pela realização após o fim da temporada europeia, estádios com pouca presença de público e pelo alto valor das premiações, que poderiam desestabilizar os campeonatos locais. Infantino, no entanto, se mostrou confiante, afirmando que a competição é especial e vai elevar o futebol global.

Ele também afirmou que os jogadores estão adorando o torneio, citando Harry Kane, que descreveu a competição como “fantástica” e “linda”. O presidente destacou que o Mundial de Clubes é uma vitrine importante para o futebol nos Estados Unidos, um mercado onde o esporte cresce, mas ainda é ofuscado por outros como a NFL e a NBA.

Fonte: DCM

Quantos minutos durou o voo do balão que caiu em chamas em SC?

 

Balão caindo na Praia Grande, Santa Catarina. Foto: Divulgação

O acidente aéreo ocorrido na manhã de sábado (21) em Praia Grande, Santa Catarina, que resultou na morte de oito pessoas e deixou outras 13 feridas. O balão de ar quente, que transportava 21 passageiros, pegou fogo logo após a decolagem, e a estrutura caiu após apenas quatro minutos de voo, contrariando os 45 minutos previstos.

Das oito vítimas fatais, quatro morreram carbonizadas, enquanto outras quatro saltaram do balão em chamas, a uma altura de aproximadamente 45 metros, não sobrevivendo à queda.

O incêndio teve início no cesto do balão, provavelmente causado por um maçarico utilizado para inflar o equipamento, de acordo com o piloto, que foi um dos sobreviventes. O extintor de incêndio presente no balão não funcionou, o que contribuiu para a rápida propagação do fogo. Durante a descida de emergência, o balão ficou mais leve com a saída de 13 ocupantes, permitindo que a estrutura voltasse a subir antes de despencar com as vítimas restantes.

A empresa responsável, Sobrevoar, afirmou que o piloto seguiu os procedimentos de segurança, mas, mesmo com o esforço para salvar todos a bordo, não conseguiu evitar a tragédia. A companhia suspendeu suas operações por tempo indeterminado.

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Danilo, craque do Flamengo e poliglota, vira destaque no Mundial de Clubes


       Danilo, zagueiro do Flamengo. Foto: Divulgação

Danilo, zagueiro do Flamengo, tem se destacado não apenas por sua habilidade em campo, mas também por sua fluência em quatro idiomas: português, espanhol, inglês e italiano. Após a vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o Chelsea no Mundial de Clubes da FIFA, ele foi o jogador mais procurado pelos jornalistas estrangeiros. Sem a necessidade de tradutor, ele respondeu às perguntas em diversas línguas, impressionando a imprensa internacional.

Além de sua habilidade linguística, Danilo tem se mostrado um líder dentro e fora de campo.

Com passagens por clubes europeus renomados, ele traz experiência e visão tática ao time. Seu desempenho na defesa e no ataque, incluindo um gol na partida contra o Chelsea, reforça sua importância para a equipe. No vestiário, ele é conhecido por auxiliar os jogadores mais jovens, compartilhando sua experiência e visão de jogo .

Natural de Bicas, em Minas Gerais, Danilo sempre sonhou em jogar pelo Flamengo.

Após mais de 13 anos no futebol europeu, ele retornou ao Brasil para vestir a camisa rubro-negra, realizando um sonho de infância. Sua identificação com o clube e sua trajetória internacional o tornaram uma espécie de embaixador do Flamengo no Mundial de Clubes, representando o clube com orgulho e competência.

Fonte: DCM

Testemunha diz que sobrevivente de queda de balão correu até igreja e se ajoelhou para rezar


Balão pega fogo durante voo turístico em Praia Grande (SC) e cai com passageiros a bordo – Foto: Reprodução


O diarista Bernardino de Jesus acordou com gritos na madrugada de sábado (21), em Praia Grande (SC), e testemunhou o desespero de um dos sobreviventes da queda do balão que matou oito pessoas. Ele relatou que o homem, em estado de choque, correu até uma igreja, ajoelhou-se e começou a rezar. “Minha mulher trouxe água com açúcar, e demos um cobertor para ele se enrolar”, contou.

Cinco dos 13 sobreviventes foram levados ao hospital, três com ferimentos leves e dois com queimaduras de segundo grau nas mãos e no rosto. Todos foram liberados no mesmo dia. O acidente durou apenas quatro minutos e ocorreu após o balão pegar fogo. Segundo relatos, o piloto orientou os passageiros a saltarem, mas nem todos conseguiram sair. A estrutura voltou a subir e caiu em alta velocidade.

A Polícia Civil concluiu o inquérito e enviou à Justiça. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também investiga o caso. As vítimas faziam um passeio turístico com duração prevista de 45 minutos. Praia Grande, no sul catarinense, é conhecida por atrativos como voos de balão, trilhas e cachoeiras, e recebe turistas de todo o país.

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10 coisas que você nunca imaginou sobre o Irã

Os bazares iranianos são um espetáculo de cores, cheiros e tradições — um reflexo vivo da cultura persa Imagem: reprodução internet


Em tempos de tensão geopolítica, é fácil esquecer que o Irã é mais do que manchetes sobre embates com os Estados Unidos e Israel. Localizado no coração do Oriente Médio, o país guarda uma das culturas mais ricas e antigas do mundo, com tradições milenares, gastronomia única e uma população que, apesar das turbulências políticas, segue cultivando hospitalidade e orgulho de sua herança.

Você sabia, por exemplo, que o Irã foi o berço de uma das civilizações mais antigas da humanidade? O Império Persa, com mais de 2.500 anos, deixou como legado cidades históricas como Persépolis e poetas como Rumi e Hafez, reverenciados até hoje. Outro fato surpreendente: o tapete persa, famoso mundialmente, é tão valorizado no país que há museus inteiros dedicados a ele em Teerã.

Além disso, o Irã tem uma das cozinhas mais aromáticas do planeta, baseada em especiarias como açafrão, limão seco e água de rosas. Pratos como o fesenjan (frango com nozes e romã) e o ghormeh sabzi (ensopado de ervas) são verdadeiras explosões de sabor. E o que dizer da tradicional cerimônia do chá, que não é apenas um hábito — é um ritual social que reúne famílias e amigos.

Outro ponto fascinante é a diversidade geográfica do país. No mesmo território é possível encontrar desertos como Dasht-e Kavir, montanhas nevadas para esqui em Dizin e florestas verdes no norte, na região do mar Cáspio. O Irã também abriga o sistema subterrâneo de irrigação mais antigo do mundo, os qanats, que datam do século VI a.C. e ainda funcionam em algumas regiões rurais.

Em vez de focar apenas nos conflitos, olhar para o Irã através de sua história, cultura e cotidiano é também um gesto de paz. Conhecer mais sobre um povo é o primeiro passo para quebrar estereótipos e criar pontes — algo cada vez mais necessário em um mundo que grita por compreensão.

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