segunda-feira, 19 de maio de 2025

Lewandowski comemora prisão de líder do PCC na Bolívia: “Vitória importante”


Lewandowski, ministro da Justiça, em coletiva sobre a prisão de Marcos Roberto de Almeida. Foto: reprodução

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta segunda-feira (19) que a prisão de Marcos Roberto de Almeida, conhecido como “Tuta”, na Bolívia, representa uma “vitória muito importante contra o crime organizado”. Considerado sucessor de Marcola à frente do Primeiro Comando da Capital (PCC), Tuta foi capturado na última sexta-feira (16) em Santa Cruz de La Sierra por uso de documento falso.

“Vitória muito importante contra o crime organizado […] O presidente da República, Lula, foi imediatamente informado [da prisão] e determinou que o Itamaraty fosse avisado e envolvido na negociação para trazer este criminoso para o Brasil”, declarou Lewandowski durante coletiva de imprensa.

O ministro classificou Tuta como “delinquente de alta periculosidade” e destacou que a operação para sua captura e transferência foi “extremamente complexa”.

O narcotraficante Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso na última quarta (14) na Bolívia. Foto: Reprodução

A estratégia adotada pelas autoridades brasileiras e bolivianas para agilizar o processo foi a expulsão do criminoso em vez da extradição, que demandaria mais tempo. Tuta, que estava foragido há cinco anos, foi entregue à Polícia Federal em Corumbá (MS) e transferido no domingo (18) para a Penitenciária Federal de Brasília, considerada pelo ministro como “o mais seguro possível” e estrategicamente próxima ao local da entrega.

O líder faccional já havia sido condenado a 12 anos de prisão no Brasil por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, além de constar na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020. Lewandowski garantiu que, no setor onde está preso, Tuta não tem contato com outros detentos.

Questionado sobre possíveis impactos na segurança de Brasília com a transferência de líderes criminosos, o ministro explicou que presos de alta periculosidade são “remanejados de tempos em tempos” justamente para evitar a estruturação de redes de apoio.

Lewandowski destacou ainda a integração entre autoridades judiciais, Polícia Federal, Polícia Penal e órgãos de segurança de São Paulo e do Distrito Federal na operação.

Veja a coletiva na íntegra:


Fonte: DCM

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