quarta-feira, 20 de agosto de 2025

PF informa que avião da Força Aérea dos EUA levou diplomatas até consulado em Porto Alegre

Ministério da Defesa afirma que voo estava regular

          Avião da CIA em Porto Alegre (Foto: Wikimedia Commons)

Um avião da Força Aérea dos Estados Unidos pousou em Porto Alegre na tarde de terça-feira (19) para transportar diplomatas americanos até o consulado localizado na capital gaúcha. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal (PF) à CNN Brasil.

Segundo apuração, o voo ocorreu dentro da normalidade e não houve qualquer irregularidade no procedimento. O órgão informou que a aeronave possuía plano de voo devidamente registrado.

Dados do site de rastreamento FlightRadar indicam que o avião, um Boeing 757, decolou do Aeroporto Fernando Luis Ribas Dominicci, em Porto Rico, e seguiu até o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, sem rota detalhada publicada. O pouso foi registrado às 17h12 por câmeras do terminal, de acordo com o site especializado Aeroin.

A chegada chamou atenção de passageiros e curiosos, já que se tratava de um modelo utilizado pelo governo norte-americano. Ainda na noite de terça-feira, por volta das 20h, a aeronave decolou novamente e pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

O episódio gerou interesse nas redes sociais, mas tanto a PF quanto o Ministério da Defesa reiteraram que não houve nenhuma ocorrência fora do padrão.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Triângulo amoroso: Sandrão, a namorada de Suzane Richthofen e Elize Matsunaga


Suzane Richthofen e Elize Matsunaga. Foto: Reprodução

O Prime Video anunciou a série “Tremembé”, que vai retratar a rotina da penitenciária paulista conhecida por abrigar Suzane Richthofen e Elize Matsunaga. A produção é inspirada nos livros de Ulisses Campbell e terá como foco não apenas os crimes que chocaram o Brasil, mas também os relacionamentos amorosos das detentas mais conhecidas do país.

Um dos pontos centrais da trama será o triângulo amoroso envolvendo Suzane, Elize e outra detenta apelidada de Sandrão. A narrativa mostrará como funcionava a chamada “gaiola do amor”, ala destinada a presas em relacionamentos homoafetivos, onde era permitido viver com mais privacidade dentro do presídio.

Ao unir crimes de grande repercussão com a intimidade dos relacionamentos formados atrás das grades, “Tremembé” promete atrair a atenção do público para uma faceta pouco conhecida da vida das presidiárias, marcada por disputas, romances e polêmicas.

Fonte: DCM

Aprovação sobe e governo Lula tem o melhor desempenho de 2025, diz Quaest



O presidente Lula (PT) Foto: Reprodução

A nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que o governo Lula (PT) alcançou sua melhor avaliação desde o início de 2025. Felipe Nunes, diretor da Quaest, divulgou os números e fez uma análise em seu perfil no X. Confira:

Pesquisa Genial/Quaest mostra que o governo Lula tem seu melhor desempenho desde o começo de 2025: a desaprovação foi de 53% para 51% e a aprovação de 43% para 46% (a diferença era de 10 pts em jul/25 e foi para 5 pts em ago/25).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Se de março para julho Lula ganhou popularidade no Sudeste, neste último mês o governo recuperou popularidade no Nordeste: a aprovação foi de 53% para 60% (+7) e a desaprovação de 44% para 37% (-7).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
É possível detectar recuperação de popularidade em dois estados do Nordeste: Bahia (de 47% para 60%) e Pernambuco (de 49% para 62%). Em GO, SP, PR, RS e RJ, a desaprovação do governo continua acima de 60%, mas apresenta uma tendência de melhora. Em MG, o estado pêndulo do país, a desaprovação é de 59%.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Se de março para julho Lula melhorou sua popularidade na renda média, neste último mês o governo recuperou popularidade na renda baixa: a aprovação foi de 46% para 55% (+9) e a desaprovação de 49% para 40% (-9) nesse estrato.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O que pode explicar essa melhora na popularidade do governo, especialmente no Nordeste e na população de renda baixa? É o supermercado, estúpido! Depois de mais de um ano e meio, a parcela de brasileiros que percebe alta no preço dos alimentos caiu para perto de 60%. Esse alívio no bolso impulsionou a popularidade do governo, sobretudo entre os mais pobres.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A sensação de melhora nos preços dos alimentos vem sendo sentida em todas as regiões do país desde o começo do ano. Mas agora, sem as crises do PIX e do INSS, produzem efeitos mais acentuados e percebidos na popularidade do governo.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Não por acaso, é a primeira vez desde outubro de 2023 que diminui o número de brasileiros que acreditam ter hoje um poder de compra menor do que há um ano (saiu de 80% para 70% quem achava que o poder de compra tinha diminuído no último ano).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Outro fator decisivo para a melhora na aprovação do governo foi a postura de Lula diante do tarifaço imposto por Trump ao Brasil. Para 48% dos brasileiros, Lula e o PT estão se saindo melhor nesse embate contra os EUA, enquanto apenas 28% defendem Bolsonaro e seus aliados.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Na avaliação dos brasileiros, Lula é quem está se saindo melhor diante do tarifaço de Trump (-2); em seguida estão Tarcísio (-11), Ratinho Jr (-11) e Haddad (-12). Os piores desempenhos ficaram com Jair Bolsonaro (-31) e seu filho, Eduardo (-31).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Parece cada vez mais evidente que o clã Bolsonaro sai desgastado desse episódio: 69% dos brasileiros acreditam que Eduardo defende apenas os interesses da própria família nos EUA, enquanto só 23% veem nele a defesa dos interesses do Brasil.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução


Vale ressaltar que no último mês aumentou (de 66% para 84%) o percentual de brasileiros que tomou conhecimento sobre a carta que Trump enviou ao presidente Lula informando sobre a tarifação de 50% aos produtos brasileiros.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
E ainda assim continuou muito alto (71%) o percentual que acredita que Trump está errado em impor taxas ao Brasil por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O que se consolidou foi a percepção de que Trump anunciou essas altas tarifas por motivações políticas (51%), não por motivações econômicas (23%) ou pessoais (2%).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Também se consolidou neste último mês a percepção de que as tarifas vão prejudicar a vida dos brasileiros (77%). Num cenário tão polarizado, chama atenção o fato de que todos os segmentos da sociedade (do lulista ao bolsonarista) concordam com essa avaliação.


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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução



Há também consenso sobre como os brasileiros querem que o governo reaja ao tarifaço: de julho para agosto, subiu de 61% para 67% a parcela que defende uma solução negociada, enquanto apenas 26% preferem sobretaxar os produtos americanos.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
O consenso desaparece quando o assunto é a solução para o tarifaço: 48% acreditam que Lula vai conseguir negociar um acordo para reduzir as tarifas vigentes, enquanto 45% não estão otimistas. Lembrando que poucos setores continuam com taxação acima de 50% (café, carne e frutas).

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Lula está agindo em defesa do Brasil para 49% dos brasileiros, enquanto 41% defendem que ele está se aproveitando da situação para se promover politicamente. É uma divisão de opinião que remete à polarização da eleição passada.


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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A disputa tarifária entre Brasil e EUA fez florescer algo inédito em uma parcela da população: o medo de que o país entre em guerra chegou a 5% em agosto. A violência continua sendo a principal preocupação dos brasileiros (26%), seguida dos problemas sociais (19%).
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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
A Quaest ouviu 2.004 pessoas no Brasil entre os dias 13 e 17/08. Em SP ouviu mais 1.644 pessoas, em MG mais 1.482, no Rio mais 1.404, na Bahia mais 1.200, e em Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco foram mais 1.104 entrevistas cada. A margem de erro para a amostra nacional é de 2 pp. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

Fonte: DCM

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Gleisi enquadra Tarcísio: “soberania não se dá de presente”

A ministra sugeriu que o governador tem dado claros sinais de submissão aos interesses dos EUA

Gleisi Hoffmann e Tarcísio de Freitas (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Reprodução)

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, enquadrou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tem dado claros sinais de submissão aos interesses do governo Donald Trump (EUA) e também tem defendido Jair Bolsonaro (PL).

“Governador Tarcísio precisa entender que a soberania nacional não é algo para ‘dar de presente’, como ele acha que @LulaOficial deveria fazer diante da chantagem de Bolsonaro e Trump. Quanto mais se encontra com bilionários e banqueiros, mais distante Tarcísio vai ficando dos interesses do país e da população”, escreveu a ministra na rede social X.

A titular da SRI fez a postagem em um contexto de guerra comercial lançada pelos EUA contra o Brasil. O presidente Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras para o território norte-americano. O chefe da Casa Branca também resolveu aplicar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

O motivo para as medidas anunciadas pelo governo dos EUA é o inquérito da trama golpista contra Bolsonaro. Réu na investigação conduzida pelo STF, o político da extrema direita brasileira está em prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares. O julgamento do ex-mandatário foi marcado para o dia 2 de setembro.

Brasil Soberano

No dia 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Plano Brasil Soberano, um pacote inicial de medidas voltadas a reduzir os impactos econômicos da decisão do governo dos Estados Unidos, que em 30 de julho elevou unilateralmente em até 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros.

Entre as ações previstas estão a destinação de R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) para linhas de crédito com juros mais baixos; a ampliação dos mecanismos de financiamento às exportações; a prorrogação da suspensão de tributos para empresas exportadoras; o aumento do percentual de restituição de impostos federais por meio do programa Reintegra; além da simplificação na compra de alimentos por órgãos públicos.


Fonte: Brasil 247

Intervenção dos EUA na Venezuela pode abrir caminho para ação no Brasil, diz especialista


       Destróier americano

A ofensiva dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro pode resultar em uma intervenção militar direta na Venezuela e abrir um precedente perigoso para toda a América Latina.

A análise é do professor Bernardo Salgado Rodrigues, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da UFRJ, em entrevista concedida ao site da Revista Sociedade Militar.

Rodrigues avalia que o envio de navios de guerra, submarinos e aeronaves espiãs para o sul do Caribe mostra que Washington voltou a tratar a região como parte de seu “quintal estratégico”. Cerca de 4 mil militares americanos foram deslocados, sob o argumento de combater cartéis de drogas.

Para o professor, porém, a justificativa esconde interesses maiores ligados ao controle de recursos, mercados e sistemas de informação.

Segundo ele, o risco não se limita à Venezuela. A presença militar americana nas proximidades da Colômbia, Panamá e fronteira brasileira pode impactar diretamente a política externa do Brasil e reacender tensões diplomáticas.

Rodrigues destaca que os Estados Unidos buscam frear a expansão chinesa e o fortalecimento de blocos como Mercosul, Unasul e Brics, dos quais o Brasil é protagonista.

“Os geoestrategistas estadunidenses relançaram suas bases para o século XXI, retomando o controle regional e fazendo com que a América do Sul e o Brasil retornassem ao radar do Big Game”, disse Rodrigues.

O professor lembrou ainda que a taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada por Donald Trump reforça a pressão política contra governos que avançam na regulação de plataformas digitais estrangeiras.

Fonte: DCM

Defesa de Zambelli contrata psiquiatra de Adélio, Flordelis e Suzane von Richthofen; entenda


        Carla Zambelli, que está presa na Itália. Foto: reprodução

A defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) contratou o psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, conhecido por atuar em casos de grande repercussão como os de Suzane von Richtofen, Flordelis e Adélio Bispo. A estratégia busca liberar a parlamentar da prisão na Itália, onde está detida desde que teve a prisão cautelar mantida pela Justiça local na semana passada. A equipe de Hewdy realizará avaliações psiquiátricas e psicológicas para fundamentar pedidos de prisão domiciliar, que já foi negada uma vez nesta terça-feira (19).

A contratação integra uma dupla estratégia: além de buscar a soltura na Itália, a defesa comandada pelo advogado Fábio Pagnozzi pretende usar laudos médicos para contestar acusações no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre porte ilegal de arma. Os advogados alegam que Zambelli estaria com a saúde mental “alterada” durante o episódio. A deputada passou mal durante audiência em Roma na última quarta-feira (13) e foi atendida por socorristas.

Hewdy Lobo e sua equipe da Vida Mental Perícias realizaram uma avaliação indireta, analisando históricos médicos que indicam fibromialgia (causando dores intensas) e uma condição cardíaca que exigiria cuidados especializados. “O ideal seria uma prisão domiciliar”, defende o psiquiatra. Zambelli permanece na penitenciária de Rebibbia até nova audiência marcada para 27 de agosto.

Fonte: DCM

Efeito Trump: economista-chefe da Moody’s diz que "EUA estão à beira de uma recessão"

Mark Zandi alerta que tarifas impostas por Trump já colocaram setores inteiros em contração e que consumidores arcarão com dois terços do impacto até 2026

Economista-chefe da Moody’s Analytics, Mark Zandi (Foto: REUTERS/Brendan McDermid)

O economista-chefe da Moody’s Analytics, Mark Zandi, avaliou que a economia dos Estados Unidos “está à beira da recessão”, em entrevista publicada nesta terça-feira (19) pelo Estadão. Segundo ele, o aparente fôlego mostrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre não altera o quadro de fragilidade causado pelas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

Zandi destacou que setores como indústria, agricultura, construção e mineração já estão entrando em contração. Além disso, o crescimento do emprego praticamente parou após os números fracos do mercado de trabalho em julho. “Se os números de empregos se tornam negativos, historicamente, isso sempre foi o início da recessão”, disse.

◎ Consumidores vão sentir o peso das tarifas

De acordo com a análise, as empresas americanas ainda absorvem boa parte das tarifas impostas pelo governo, mas essa dinâmica tende a mudar. “No fim das contas, daqui a um ano, dois terços dos aumentos tarifários serão arcados pelos consumidores dos EUA”, afirmou Zandi. A previsão é que o impacto máximo sobre os preços ao consumidor ocorra no segundo trimestre de 2026, quando a inflação medida pelo PCE — indicador preferido do Federal Reserve (Fed) — pode atingir 3,5%, bem acima da meta de 2%.

◎ Pressão sobre o Fed e cortes de juros

O economista-chefe da Moody’s projeta que o Fed terá de reduzir juros entre duas e três vezes ainda em 2025 para tentar conter os efeitos da desaceleração. Até o fim de 2026, Zandi prevê ao menos cinco cortes, levando a taxa dos Fed Funds para 3%.

Para ele, a autoridade monetária está sob “pressão política tremenda” e teme perder sua independência caso uma recessão seja confirmada. “Os dirigentes do Fed desesperadamente querem evitar uma recessão”, afirmou.

◎ Mercados em alta, economia enfraquecida

Apesar do alerta, Wall Street segue batendo recordes, puxada por ações de inteligência artificial e pelos cortes de impostos incluídos no “Grande e Belo Projeto de Lei” de Trump. Para Zandi, trata-se de um otimismo excessivo: “Os mercados estão supervalorizados. Uma vez que fique claro que as tarifas e outras políticas econômicas estão causando danos reais, essa espuma vai sair”.

O impacto, segundo ele, será desigual no mundo. Países como o México devem sentir os efeitos de forma mais aguda, enquanto o Brasil pode até encontrar oportunidades ao redirecionar exportações para a China. No entanto, o balanço global é negativo.

“Estamos à beira de uma desaceleração forte. Nossa linha de base ainda não prevê uma recessão real, mas vai ser difícil navegar com toda a incerteza pendendo para o negativo”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Projeto “Mais Saúde no Campo” ganha adesão no Território do Vale do Ivaí

      Fotos: Divulgação

A proposta que visa garantir boa qualidade da água para consumo humano e controlar o saneamento rural teve boa aceitação das autoridades e lideranças presentes na reunião desta terça-feira (19), em Mauá da Serra. O projeto “Mais Saúde no Campo”, foi apresentado pelo médico veterinário André Romagnoli, da Secretaria de Estado da Saúde.

Participaram do evento, representantes de 28 municípios ligados ao Território do vale do Ivaí, incluindo secretários do meio ambiente e da agricultura. Durante palestra ministrada por Romagnoli, foi apresentada a atual realidade na região, com situações irregulares na proteção de mananciais e nascentes, além de instalações sanitárias inadequadas.

O projeto tem o apoio do secretário da saúde, Beto Preto, que admite a possibilidade desta iniciativa ser encampada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mediante parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), e o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), além das prefeituras.

O objetivo é formatar um programa com a atuação de técnicos da saúde e do meio ambiente junto aos produtores rurais, principalmente da agricultura familiar. O foco é orientar todos sobre os cuidados indispensáveis para manter a qualidade da água e adotar medias para o saneamento rural.

“O projeto Mais Saúde no Campo vem ganhando adesão dos municípios e, com o apoio das prefeituras, podemos viabilizar ações de fácil manejo para proteção de rios, ribeirões e nascentes, além de cuidados necessários com as instalações sanitárias”, avalia André Romagnoli, reiterando o apoio do secretário Beto Preto.

O evento em Mauá da Serra teve a presença do prefeito Givanildo Lopes, que saudou os participantes na abertura, ao lado da coordenadora do Território do Vale o Ivaí e chefe do Núcleo Regional da SEAB, em Ivaiporã, Vitória Maria Monte Negro Holznann.

“Tivemos a oportunidade de acompanhar importantes palestras sobre o projeto Mais Saúde no Campo, Energia Solar e uma série de programas do Governo Federal, que podem contribuir com a agricultura familiar”, pontuou Vitória Maria Monte Negro.

O evento também contou com palestras da superintendente federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Leila Aubrift Klenk; e da presidente do Instituto Monte Sinai, Soraya Christofoli.


Fonte: Assessoria de Imprensa

Governo Trump promete “toda a força” contra Maduro ao enviar navios de guerra à Venezuela

 

Trump e Maduro. Foto: Divulgação
O governo de Donald Trump promete usar “toda a força” contra Nicolás Maduro. A declaração foi feita pela porta-voz Karoline Leavitt, que classificou o presidente venezuelano como “fugitivo” e “chefe de um cartel narcoterrorista”. O anúncio reacende a política de confronto de Washington, agora em um contexto de instabilidade regional, e deixa claro que os EUA mantêm sua linha de intervenção direta na América Latina.

“Maduro não é um presidente legítimo. Ele é um fugitivo e chefe de um cartel narcoterrorista acusado nos EUA de tráfico de drogas. Trump está preparado para usar toda a força americana para deter o tráfico de drogas”, disse Leavitt, a jornalistas, na Casa Branca.

Três destróieres equipados com sistemas de mísseis Aegis foram deslocados para o Caribe, acompanhados de mais de 4 mil militares, em uma clara demonstração de força dos EUA às vésperas de novas rodadas de tensão com Caracas.

Do lado venezuelano, Maduro respondeu que o país “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras” contra “a ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”, em referência direta ao governo norte-americano.

A ofensiva inclui ainda a elevação da recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões, valor superior ao que foi oferecido por Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro. A escalada de pressões indica que Trump aposta em transformar a Venezuela em palco de demonstração de poder dos EUA, ao mesmo tempo em que amplia o risco de confrontos militares na região.

A retórica de Leavitt e a movimentação bélica confirmam que Washington insiste em tratar a América Latina como quintal estratégico, ignorando alternativas diplomáticas e aprofundando a crise política e social no país vizinho.

Fonte: DCM

Ataque de Michelle a Lula com termo “pinguço” recebe 80% de rejeição nas redes


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

As declarações de Michelle Bolsonaro chamando o presidente Lula (PT) de “pinguço” geraram forte rejeição nas redes sociais — inclusive entre eleitores moderados. Segundo levantamento encomendado pelo Metrópoles à empresa AP Exata, 80,7% dos 100 mil posts analisados desaprovaram o ataque feito pela ex-primeira-dama.

Durante evento do PL no domingo, Michelle disse que Lula é “mentiroso, cachaceiro, pinguço e irresponsável”. Foi a primeira vez que ela adotou um discurso mais agressivo em público. A nova postura agradou apenas o núcleo mais radical do bolsonarismo.

A fala ocorreu no Nordeste, região onde Lula concentra seus maiores índices de aprovação. Michelle afirmou que é aceitável votar uma vez no PT, mas repetir o voto é “burrice política”.

A ex-primeira-dama também repetiu o discurso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe e em prisão domiciliar, é perseguido pelo sistema, e fez apelos para que apoiadores participem do ato de 7 de setembro em São Paulo.

A análise mostra ainda que, nos últimos três dias, 60,5% das menções a Michelle nas redes foram negativas, enquanto 39,5% foram positivas. Para especialistas, o tom utilizado afasta eleitores do centro.

“Ela tem presença forte, mas não é o Bolsonaro. Não agrega tanta defesa em torno dela, e as forças governistas se levantam muito contra ela. Foi uma fala infeliz, que mais atrapalhou do que ajudou”, avaliou Sergio Denicoli, cientista de dados e CEO da AP Exata.

Fonte: DCM

“Brasil não é quintal dos EUA”: a resposta de ministros do STF à embaixada americana

 

Plenário do Supremo Tribunal Federal. Foto: Divulgação
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) reagiram com ironia e indignação à nota divulgada pela Embaixada dos Estados Unidos, que classificava Alexandre de Moraes como um ministro “tóxico” e afirmava que tribunais estrangeiros não poderiam anular normas americanas. Segundo os magistrados, o Brasil não é província nem quintal do país, como a diplomacia americana parece sugerir.

Diplomatas americanos viraram piada nos bastidores do Supremo por desconhecerem o alcance das leis de um país no outro, de acordo com o Blog do Valdo Cruz no g1. Os ministros apontam que sanções previstas na legislação dos EUA podem ser aplicadas dentro do território americano, mas não têm validade no Brasil sem autorização do Poder Judiciário nacional.

Os magistrados apontam que autoridades americanas precisarão pedir autorização da Corte para aplicar medidas no Brasil, como o bloqueio de contas de Moraes, por exemplo.

Os membros da Corte reconhecem que existem riscos de o governo americano sancionar as operações de um banco brasileiro que atue em seu território, mas isso geraria uma disputa jurídica nos Estados Unidos, já que o governo local não tem poder sobre transações em Real no Brasil.

Flávio Dino, ministro do STF. Foto: Gustavo Moreno/STF
O novo ataque da embaixada foi classificado como “ridículo” e “absurdo”. Para ministros, o órgão está criando uma lei extraterritorial.

A nota do órgão que representa os Estados Unidos no Brasil foi publicada após o ministro Flávio Dino decidir que medidas judiciais do exterior não têm validade no país, a não ser que sejam homologadas pela própria Corte.

A determinação ocorreu num processo sobre a tragédia de Mariana (MG) contra ordens do Reino Unido, mas representa uma reação às ameaças americanas contra autoridades brasileiras. A Corte ainda prepara outras medidas para lidar com a ofensiva de Donald Trump.

Fonte: DCM com informações do G1

Presidente da CBF manda Nike suspender camisa vermelha: “Patriotismo”


O presidente da CBF, Samir Xaud, e a camisa vermelha da seleção brasileira, segundo o site Footy Headlines. Foto: Reprodução

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir Xaud, revelou que mandou a Nike interromper a produção da camisa vermelha que seria usada pela seleção na Copa do Mundo de 2026. Ele negou qualquer motivação política e alegou que o objetivo é preservar o simbolismo das cores da bandeira nacional.

“Fui totalmente contra o vermelho, não por ideologia política, mas pelo patriotismo que tenho pela bandeira”, afirmou em entrevista à Seleção Sportv. Ele relatou que fez uma reunião de urgência com a Nike e que a marca iniciou a produção da camisa azul imediatamente logo depois.

A polêmica começou em abril, quando imagens do modelo vermelho vazaram nas redes sociais pelo site Footy Headlines. A divulgação gerou debates sobre o uso da cor, ligada politicamente ao PT, e a CBF, então comandada por Ednaldo Rodrigues, precisou se posicionar, afirmando que os padrões seriam mantidos e que as fotos não eram oficiais.

Na ocasião, bolsonaristas se irritaram com a cor da camisa alternativa e protestaram nas redes. O presidente da CBF diz que o debate foi “delicado”, mas que pretende “resgatar o torcedor brasileiro pelo futebol, e não pela política”.

Fonte: DCM

PF faz operação contra antigo ministério de Damares por fraude de R$ 3,8 milhões


A senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta terça (19) a Operação Kibali, voltada a investigar fraudes em licitação, peculato e associação criminosa em contratos do antigo MInistério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A pasta era comandada por Damares Alves (Republicanos-DF), atualmente senadora, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os contratos sob investigação foram firmados com o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (INDSH) para a contratação de cursos de formação profissional destinados a mulheres e adolescentes, com valores que somam R$ 3,8 milhões.

Em nota, Damares alegou que a apuração teve início a partir de uma auditoria solicitada por ela à CGU em fevereiro de 2022, após identificar indícios de irregularidades durante análises e mapeamento de riscos realizados pelo ministério.

“A referida apuração foi provocada pela então ministra, que solicitou auditoria da Controladoria Geral da União, em 11 de fevereiro de 2022, por meio de ofício”, disse a senadora.

Damares Alves, então ministra dos Direitos Humanos, e Jair Bolsonaro, então presidente, em 2020. Foto: Alan Santos/PR

O relatório produzido pela CGU, divulgado pela senadora, foi elaborado com base em informações fornecidas pela Assessoria de Controle Interno do MMFDH. O documento detalha as suspeitas de irregularidades nos contratos e serve como base para as investigações da PF.

Na operação desta terça, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a corporação, a investigação se iniciou a partir de documentos enviados pela CGU que indicavam possíveis fraudes em dois termos contratuais firmados entre o antigo ministério e o INDSH.

As suspeitas envolvem cursos de informática, design gráfico e informática básica. Até o momento, não há comprovação de que as aulas tenham sido efetivamente ministradas, reforçando a hipótese de desvio de recursos públicos.

Fonte: DCM