Presidente venezuelano destacou mobilização popular e convidou famílias a reforçar a Milícia Nacional Bolivariana
O Presidente Maduro elogia a mobilização nacional contra as ameaças militares dos EUA (Foto: Imprensa/Assembleia Nacional)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou como “bela” e “bem-sucedida” a primeira jornada de alistamento popular realizada nas praças do país neste sábado (23), informa a Telesur.
A Milícia Nacional Bolivariana é uma estrutura que reúne civis, reservistas e corpos de combatentes em apoio ao sistema de defesa do Estado.
Maduro exaltou o engajamento social e o caráter territorial e destacou que os cidadãos estão se apresentando para se juntar ao sistema de defesa nacional que o país construiu ao longo dos anos e elogiou seus esforços para defender e garantir a integridade territorial.
Ao comentar a presença maciça da população nas praças, o mandatário afirmou: “Vimos uma gigantesca expressão de nacionalismo, patriotismo e amor pela Venezuela”. Ele vinculou a resposta da população à “implantação arrogante de tropas americanas na região” e reforçou o convite para que mais pessoas ingressem nas fileiras dos corpos de combate.
Maduro associou o alistamento a um dever cívico e à defesa da família: “Quem não defende sua pátria, quem não defende sua família, não é capaz de se defender”. Em seguida, ressaltou valores históricos e de soberania, dizendo que aqueles que abrem mão desse compromisso “perderam a alma”.
Em tom de apelo, Maduro encerrou sua intervenção conclamando a adesão popular: “Estou me alistando porque amo meu país, junto com sua família, junto com sua comunidade. Aliste-se e junte-se às fileiras! Viva a Venezuela, viva o país, viva a paz!”.
A mobilização é uma resposta para “defender a soberania, integridade territorial e paz” diante das ameaças militares externas e da guerra psicológica desencadeada por Donald Trump.
O governo também reforça a referência à Declaração da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada em 2014 na Cúpula da CELAC em Havana, como base para a resolução pacífica de controvérsias na região e rejeição ao uso ou ameaça de uso da força. Nesse contexto, a jornada de alistamento é descrita como mecanismo de coesão social e garantia de estabilidade interna, centrado na atuação da Milícia Nacional Bolivariana e na participação comunitária.
Fonte: Brasil 247
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