domingo, 17 de agosto de 2025

Ator quase vomita ao vivo e explica fobia alimentar: “Não traga para perto de mim”


            O ator Ralf Little no programa “Saturday Kitchen”. Foto: Reprodução/BBC

Conhecido pela série britânico-francesa “Death in Paradise”, o ator Ralf Little viveu uma situação constrangedora ao vivo durante o programa Saturday Kitchen, da BBC, no Reino Unido. O episódio ocorreu quando ele foi desafiado a falar sobre um alimento específico, revelando uma reação inesperada.

Durante a transmissão, Little quase vomitou diante do público ao ser confrontado com sua fobia de tomates, deixando o apresentador Matt Tebbutt e a plateia surpresos. A reação foi imediata e expôs um detalhe até então desconhecido de sua vida pessoal: o medo profundo desse alimento.

A cena teve início quando o tema “tomates” surgiu na conversa. O ator explicou que não suporta a simples menção ao vegetal, embora consiga consumir pizzas com molho de tomate. Para ele, a diferença está na presença de pedaços inteiros, que despertam forte repulsa. “Tomates… É isso. Não os tragam para perto de mim. É muito bizarro para mim”, disse.

Visivelmente abalado, Little afirmou que não consegue tolerar a proximidade de tomates e que até mesmo pequenas fatias em uma pizza já lhe causam náusea. Entre tentativas de conter o mal-estar, comentou em tom de desabafo que talvez precise discutir o assunto em terapia.

Fonte: DCM

“Poder ilimitado”: Chefe de gabinete de Motta pode sacar salários de servidores

Hugo Motta, presidente da Câmara. Foto: reprodução

A chefe de gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), é acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter “poderes ilimitados” para sacar salários e movimentar valores das contas de funcionários e ex-funcionários do gabinete. Segundo a apuração, Ivanadja Velloso Meira Lima, ré em ação de improbidade administrativa, recebeu procurações de ao menos 10 pessoas, permitindo operações bancárias amplas e, em oito casos, autorização expressa para receber remunerações.

O levantamento aponta que essas procurações foram registradas desde 2011, ano em que Motta assumiu como deputado. No período, os beneficiários dos documentos acumularam mais de R$ 4 milhões em remunerações. Entre os atuais servidores que mantêm esse tipo de autorização estão um motorista e uma secretária parlamentar. Documentos mostram que alguns dos funcionários não atuavam em Brasília e, em determinados casos, acumulavam cargos incompatíveis com as funções na Câmara.

A denúncia do MPF contra Ivanadja é baseada em um caso anterior, no gabinete do deputado Wilson Santiago (Republicanos-PB), no qual ela teria movimentado a conta de um servidor que nunca trabalhou no Congresso. Nesse episódio, o funcionário fantasma afirmou desconhecer o valor de seu salário e até o número da conta bancária. O órgão acusa a assessora de ter incorporado verba pública ao patrimônio particular entre 2005 e 2009.

Ivanadja Velloso Meira Lima. Foto: Reprodução/Redes sociais

Além do caso envolvendo Santiago, a investigação atual sobre o gabinete de Hugo Motta identificou nomes que aparecem em outras ações judiciais e operações policiais. Entre eles estão ex-funcionários denunciados por participação em esquemas de fraudes a licitações e desvio de recursos públicos. Parte desses assessores mantinha funções fora da Câmara, enquanto recebia salários do gabinete do deputado paraibano.

Hugo Motta também empregou uma funcionária identificada como fantasma, Gabriela Batista Pagidis, e quatro parentes dela, que juntos receberam mais de R$ 2,8 milhões entre 2011 e 2025. Registros mostram que Gabriela atuava em clínicas particulares e frequentava academia durante o horário em que deveria estar cumprindo expediente na Câmara.

Procurados, nem Hugo Motta nem Ivanadja Velloso comentaram as acusações. Questionados pela imprensa, alguns dos funcionários que assinaram as procurações se recusaram a responder ou desligaram as ligações. O caso segue em investigação, e o MPF busca responsabilizar os envolvidos pelos supostos atos de improbidade e desvio de função no gabinete do atual presidente da Câmara.

Fonte: DCM

VÍDEO: “Internet não é lugar para crianças”, diz Felca em entrevista a Serginho Groisman


     Felca no Altas Horas – Reprodução/TV Globo

O influenciador digital Felca, nome artístico de Felipe Bressanim, revelou neste sábado (16), durante sua participação no programa Altas Horas, da TV Globo, estar surpreso com a enorme repercussão de suas denúncias sobre a exposição de menores de idade em conteúdo sexualizado nas redes sociais.

Após publicar um vídeo criticando perfis que exibem crianças com pouca roupa dançando músicas sensuais, Felca viu seu número de seguidores no Instagram saltar de 8,8 milhões para quase 18 milhões em apenas nove dias. “Não é sobre mim, é sobre a causa. Isso gerou um movimento tão grande que ainda está difícil de acreditar. Mas é um convite para que as pessoas entendam que têm voz”, afirmou o criador de conteúdo a Serginho Groisman.

Denúncia de conteúdo infantil mobiliza a internet

Felca explicou que a motivação para gravar o vídeo surgiu da sua própria indignação ao notar o crescimento de perfis voltados à adultização infantil. Segundo ele, esses vídeos estavam sendo consumidos não apenas por outras crianças e pais, mas também por pedófilos.

“Eu percebi que havia esse movimento na internet, de crianças produzindo conteúdo, e o público era dividido. Havia outras crianças assistindo, alguns pais, mas também pedófilos consumindo aquele material”, alertou.

Por que a denúncia viralizou agora?

Questionado por Serginho Groisman sobre o motivo de o tema ganhar proporção só agora, mesmo sendo um debate antigo, Felca apontou a falta de alcance como um dos principais fatores:

“Sim, era algo público. Acho que faltava uma mobilização maior. Foi uma questão de alcance que aconteceu. A internet não é um ambiente para crianças. A exposição vem com críticas, comentários sobre aparência e até assédio. Uma criança não está preparada para lidar com isso. É um espaço para adultos”.

Fonte:  DCM

Bruna Marquezine usa vestido cravejado de cristais em festa de aniversário de R$ 1 milhão


Bruna Marquezine usa vestido nude coberto por cristais ao chegar à festa de seus 30 anos, na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro – Foto: Reprodução

Bruna Marquezine comemorou seus 30 anos com uma festa luxuosa na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (15). A atriz chegou pouco antes das 21h usando um vestido metálico cravejado de cristais, com forro nude, e explicou a escolha do local: “É uma locação muito bonita, muito especial”. Conhecida por sediar o Último Baile do Império, a Ilha serviu de cenário para a recepção dos cerca de 200 convidados.

A celebração, que pode ultrapassar R$ 1 milhão, contou com atrações como Zeca Pagodinho e Thiaguinho. Os convidados receberam um kit com energéticos e um recado bem-humorado sobre a ressaca: “A festa acabou. Mas a sua energia… essa só acaba quando terminar a sua sede”.

Mesmo com a proibição do uso de celulares, alguns detalhes foram divulgados antes do evento, como a decoração em tons de rosa nude e verde.

Fonte: DCM

EUA acionam STJ para intimar Moraes em processo movido por empresa de Trump


Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Divulgação

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu um pedido da Justiça dos Estados Unidos para intimar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um processo que corre em território americano. A solicitação chegou na quinta-feira (14) e foi registrada no tribunal como carta rogatória.

A decisão sobre o encaminhamento caberá ao presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. A ação foi movida em fevereiro pela plataforma de vídeos Rumble e pela Trump Media & Technology Group, empresa ligada ao presidente norte-americano Donald Trump.

As companhias pedem que as decisões de Moraes para suspender perfis em redes sociais não tenham efeito nos Estados Unidos, argumentando que afetaram o acesso de usuários americanos a determinados conteúdos. O processo tramita na Justiça Federal da Flórida, onde o Rumble mantém sede em Tampa.

Segundo as alegações apresentadas, as medidas determinadas por Moraes no Brasil acabaram atingindo também cidadãos norte-americanos, o que teria motivado a abertura da disputa judicial. A plataforma, considerada uma alternativa ao YouTube, é bastante popular entre conservadores e defende a ideia de uma “internet livre e aberta”.

Fonte: DCM

Bolsonaro ignorava propositalmente restrições impostas por Moraes, aponta PF


             O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) concluiu a análise dos dois celulares apreendidos de Jair Bolsonaro (PL) nos últimos 30 dias e afirma ter encontrado provas de que o ex-presidente desrespeitava de forma consciente as restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

De acordo com os investigadores, o ex-mandatário tinha plena ciência dos limites determinados, mas seguia utilizando aliados, familiares e perfis alternativos para burlar as regras.

O primeiro celular foi apreendido em 21 de julho, quando Moraes determinou que o ex-presidente utilizasse tornozeleira eletrônica. Já o segundo aparelho foi recolhido em 4 de agosto, durante nova operação autorizada pelo ministro, motivada pelo descumprimento das cautelares.

Na ocasião, Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro, após concluir que ele havia voltado a usar as redes sociais de forma indireta, mesmo proibido.

O ministro do STF Alexandre de Moraes durante discurso na 23ª Semana Jurídica do TCE-SP – Foto: Reprodução
Na época, o ministro classificou o comportamento de Bolsonaro como “completo desrespeito” às ordens do STF e reforçou a necessidade de medidas mais rígidas. As restrições, que já incluíam uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e proibição de contato com outros investigados, foram ampliadas diante da insistência do ex-presidente em se manter ativo politicamente.

Segundo a PF, Bolsonaro participava de articulações e mobilizações políticas por meio de mensagens de vídeo enviadas a manifestações públicas, como a realizada na orla de Copacabana, posteriormente divulgada no Instagram por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro publicou uma mensagem em nome do pai, mas apagou logo em seguida. Foto: Divulgação
Para Moraes, essas ações demonstram que a conduta do ex-presidente era “dolosa” e com o objetivo de instigar seus apoiadores contra as instituições democráticas.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

A nova pesquisa Quaest sobre aprovação de Lula


      O presidente Lula – Foto: Reprodução

A nova pesquisa Genial/Quaest será divulgada na próxima quarta-feira (20) e vai medir a aprovação do presidente Lula, bem como a percepção dos brasileiros sobre a economia.

O levantamento começou na última quinta-feira (14), ouvindo 12.150 pessoas, número seis vezes maior que o habitual, com o objetivo de captar os efeitos das recentes respostas do governo ao tarifaço imposto por Donald Trump aos produtos brasileiros.

No levantamento, será conhecido o cenário eleitoral para 2026, incluindo pela primeira vez no questionário o nome de Flávio Bolsonaro.

Após isso, na sexta-feira (22), será o dia das avaliações de governadores e do contexto eleitoral em oito estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Pernambuco.


A desaprovação do petista, na ocasião, também demonstrou queda, de 57% para 53%, em comparação com a rodada anterior da pesquisa, feita em 4 de junho.

Pesquisa Genial/Quaest: popularidade de Lula. Arte: O Globo


A pesquisa, na época, ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

A oscilação ocorreu em meio à repercussão do “tarifaço” de Trump e da campanha por justiça tributária, com foco na taxação dos super-ricos, encampada pelo governo.

Fonte: DCM

Médico alega que prisão domiciliar “prejudica saúde” de Bolsonaro


       O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou neste sábado (16) por uma bateria de exames no Hospital DF Star, em Brasília. Segundo o cirurgião Claudio Birolini, responsável por seu acompanhamento clínico, a prisão domiciliar tem impactado negativamente sua saúde.

“O fato de estar em casa prejudica um pouco a atividade física. Ele está submetido a uma pressão constante, é uma pessoa muito ativa, gosta de se comunicar, estar perto de gente. E ele está privado de tudo isso em função da prisão domiciliar. Obviamente isso influencia negativamente em todos os aspectos”, declarou o médico.

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 9h e deixou a unidade antes das 14h, utilizando tornozeleira eletrônica, como determinam as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deslocamento foi monitorado pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).

O boletim médico divulgado após os exames informou que foram encontradas imagens residuais de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente associadas a episódios de broncoaspiração. Também foi detectada persistência de esofagite e gastrite, menos intensas, mas que exigem tratamento medicamentoso contínuo.

Entre os exames realizados, estavam endoscopia, tomografia, ultrassonografia e ecocardiograma. O ex-presidente continuará o tratamento em casa, seguindo orientações médicas e mantendo o uso de medicamentos. De acordo com determinação do STF, Bolsonaro deve apresentar em até 48 horas, nos autos da ação penal, o atestado de comparecimento hospitalar referente aos exames.

Bolsonaro realizou exames enquanto cumpria prisão domiciliar. Foto: Divulgação

O contexto médico acontece às vésperas de uma nova fase judicial. O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para setembro o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus apontados como integrantes do “núcleo 1” da tentativa de golpe de Estado investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As sessões ocorrerão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12, em turnos matutinos e vespertinos.

Embora a prisão domiciliar de Bolsonaro esteja vinculada a outro inquérito, que apura suposta coação contra a Justiça brasileira nos Estados Unidos e atentado à soberania nacional, o julgamento de setembro será um dos momentos mais relevantes de sua trajetória judicial. O resultado pode definir novos rumos não apenas para o ex-presidente, mas também para seus aliados envolvidos na acusação de tentativa de ruptura institucional.

A defesa do ex-presidente deve apresentar estratégias para contestar os indícios apontados pela PGR, enquanto a Corte avalia provas e depoimentos que, segundo os investigadores, evidenciam a participação de Bolsonaro no planejamento da tentativa de golpe.

Ao mesmo tempo, sua condição de saúde segue sob vigilância médica, com relatórios periódicos anexados ao processo judicial. Segundo médicos, as complicações gastrointestinais e pulmonares enfrentadas por Bolsonaro não são inéditas.

Desde 2018, quando levou uma facada durante a campanha eleitoral, o ex-presidente passou por diversas internações e procedimentos cirúrgicos. Os exames atuais, no entanto, reforçam a necessidade de acompanhamento contínuo e uso de medicação prolongada.

Fonte: DCM

"Lamento que maus brasileiros trabalhem contra o país", diz Alckmin sobre Eduardo Bolsonaro

Vice-presidente criticou postura de deputado que atuou para sabotar reunião entre o governo brasileiro e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste sábado que lamenta que brasileiros trabalhem "contra o interesse do país" ao ser questionado sobre o encontro do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent.

"(Quero) lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país e, aliás, de maneira injusta", disse Alckmin a jornalistas.

O parlamentar afirmou na sexta-feira em publicação no X que havia participado de uma reunião "excelente" com Bessent em 13 de agosto, dias depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito que uma conversa com o secretário norte-americano agendada para o mesmo dia havia sido desmarcada.

Haddad atribuiu a decisão de Washington de desmarcar a reunião com Bessent como resultado de uma articulação de Eduardo Bolsonaro, o que o deputado negou durante a semana.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem buscado abrir canais de diálogo para negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre vários produtos brasileiros, mas não tem tido sucesso até o momento.

Alckmin reafirmou neste sábado que "não há justificativa" para a taxação implementada pelo presidente Donald Trump, que justificou a medida, entre outros pontos, à "caça às bruxas" que o ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, viria sofrendo.

"Nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação", acrescentou Alckmin. Perguntado se havia alguma reunião marcada com autoridades norte-americanas, ele disse: "Aguardem".

O ex-presidente, que é réu em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, segue em prisão domiciliar após determinação do ministro Alexandre de Moraes na esteira de descumprimento de medidas cautelares impostas pela corte.

Fonte: Brasil 247

“O que minha esposa tem, você não tem”: deputado bolsonarista ataca Erika Hilton

Os deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Erika Hilton (PSOL-SP) – Reprodução

Nesta semana, um embate acalorado entre os deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Erika Hilton (PSOL-SP) marcou a sessão da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial (CDHMIR) da Câmara dos Deputados. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou discussões sobre transfobia na política, ataques pessoais e respeito no ambiente legislativo.

Durante a sessão, a psolista propôs uma audiência pública sobre a saúde mental de pessoas transmasculinas, tema que foi imediatamente criticado pelo bolsonarista. Em meio às críticas, o parlamentar fez comentários considerados transfóbicos, insinuando que a deputada estaria apaixonada por ele e dizendo: “O que minha esposa tem, você não tem”.

A declaração gerou revolta e levou a deputada a responder de forma contundente: “Que nojo! O senhor me respeite! O senhor é um homem baixo, asqueroso, nojento”.

Além dos ataques pessoais, Gilvan ironizou o estilo de vida da deputada, afirmando que Erika não poderia defender pautas de esquerda enquanto, segundo ele, usa “bolsas de R$ 20 mil” e “mantém maquiador no gabinete”.

Em tom de deboche, o parlamentar afirmou: “Você não manda em mim, você manda no teu maquiador. Você tem que elevar o capitalismo… andam de sapato de 10 mil reais, o maquiador o tempo todo, faz o cabelinho”.

Em resposta, Erika Hilton denunciou a tentativa de desqualificá-la com base em sua identidade de gênero e origem social: “Ele teve a baixeza e a pachorra do nível desse tipo de gente de dizer que eu estaria me apaixonando por ele, de dizer que eu não tinha algo que sua esposa, da qual eu tenho compaixão por ter que dormir todas as noites com um homem desse tipo, tinha. Presidente, essas pessoas não estão capacitadas para fazer um debate dentro desta Casa”.

“Este é um reflexo do adoecimento das democracias, e são assim que elas morrem. Essas pessoas vêm aqui pela única e exclusiva vontade de continuarem colocando em curso seus projetos de morte, de enriquecimento ilícito”., seguiu a psolista.

Erika também defendeu sua trajetória e o direito de usufruir dos bens adquiridos com o próprio trabalho: “Sobre as minhas bolsas, eu quero dizer de uma vez por todas: ‘eu não devo satisfação do que faço com o fruto do meu trabalho’. O ódio desta gentalha é ver, em uma mulher como eu, negra, travesti, vinda dos lugares que eu vim, ocupando o lugar que ocupo e ocupo de cabeça erguida”.

“Não me intimido diante dos canalhas. Eu não venho aqui a passeio, eu não venho aqui para fazer baderna”., finalizou ela.

Gilvan da Federal voltou à Câmara dos Deputados no início de agosto, após três meses de suspensão. O bolsonarista estava afastado de suas atividades parlamentares desde maio, por atacar a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ele se referiu à petista dizendo “que devia ser uma prostituta do caramba”.

Fonte: DCM

sábado, 16 de agosto de 2025

Datafolha: 39% culpam Bolsonaro e Eduardo por tarifaço; 35% responsabilizam Lula


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) mostra divisão da opinião pública sobre os responsáveis pelo tarifaço que elevou preços de importados em até 60%. Segundo o levantamento, 35% dos brasileiros apontam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como principal culpado. Somados, Jair Bolsonaro (PL) e o deputado foragido Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concentram 39% das menções — 22% responsabilizam Jair e 17% Eduardo.

O pacote tarifário foi anunciado pelo governo Lula em resposta às sobretaxas impostas pelos Estados Unidos. Para especialistas, a medida foi uma tentativa de proteger a indústria nacional e reequilibrar a balança comercial, mas a oposição aproveitou o tema para desgastar o Planalto. A pesquisa revela que a percepção pública ainda é marcada pela disputa política entre governo atual e bolsonarismo.

Os números indicam que a população está dividida, com uma parcela significativa responsabilizando tanto a gestão atual quanto a anterior. Entre os que mais culpam Lula, destacam-se eleitores de renda média e baixa, enquanto a atribuição de responsabilidade a Jair e Eduardo Bolsonaro aparece mais forte entre os de maior renda e alinhados à direita.

Donald Trump e Eduardo Bolsonaro. Foto: reprodução

O Datafolha mostra ainda que 3% apontam Donald Trump como o responsável pela escalada, já que as sobretaxas americanas foram o ponto de partida para a crise. Outros 2% distribuíram as culpas entre diferentes atores políticos, e 1% citou motivos variados. Uma fatia de 20% dos entrevistados declarou não saber quem culpar.

O levantamento reforça como a guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos ganhou contornos eleitorais no país. A equipe econômica de Lula tenta mostrar que as medidas são paliativas e que negociações diplomáticas devem reduzir o impacto. Por outro lado, aliados de Bolsonaro exploram a narrativa de que o PT é o responsável direto pelo aumento de custos que afetam empresas e consumidores.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.040 pessoas em 130 municípios entre os dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O resultado confirma o tarifaço como novo eixo da polarização política que deve marcar a corrida presidencial de 2026.

Fonte: DCM

VÍDEO: Apoiadores cantam louvor para Bolsonaro na saída do hospital em Brasília


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi liberado neste sábado do hospital DF Star, em Brasília, após quase cinco horas de exames. Bolsonaro chegou ao local às 9h. Foto: O Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Hospital DF Star, em Brasília, no começo da tarde deste sábado (16), após cerca de quatro horas de exames. A saída foi marcada por um momento religioso protagonizado por apoiadores que o aguardavam do lado de fora.

Assim que Bolsonaro apareceu, o grupo entoou um louvor em coro, transformando a cena em um ato de devoção coletiva. O ex-presidente permaneceu em silêncio, apenas assistindo à manifestação dos simpatizantes, sem falar com a imprensa nem com os presentes.

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 9h da manhã e saiu pouco depois do meio-dia. O atendimento médico fez parte de protocolos de rotina determinados durante o período em que ele cumpre prisão domiciliar.

Após deixar a unidade de saúde, o ex-presidente retornou para sua residência no Condomínio Solar de Brasília, onde está em regime domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além da rotina de exames, Bolsonaro enfrenta processos na Justiça que podem prolongar sua inelegibilidade, atualmente válida até 2030, e resultar em penas de até 40 anos de prisão caso seja condenado por tentativa de golpe em 2022.

Fonte: DCM

Sem educação, Michelle volta a atacar Lula: ‘Pinguço’


Michelle Bolsonaro em evento do PL Mulher. Foto: Reprodução

Não tem a menor classe.

Repetindo o mesmo tipo de discurso que fez no Pará, agora em Natal, no Rio Grande do Norte, durante evento do PL neste sábado (16), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o de “pinguço” e “cachaceiro”. Diante de lideranças do partido, como o presidente Valdemar Costa Neto, Michelle afirmou que votar mais de uma vez no PT é “burrice política” e prometeu que Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível, retornará ao Planalto em 2026.

Michelle repetiu o discurso de que o ex-presidente é perseguido pelo sistema. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que apontou descumprimento de medida cautelar. Ele também responde a processo por tentativa de golpe de Estado em 2022 e, se condenado, pode pegar até 40 anos de prisão, ampliando sua inelegibilidade, hoje válida até 2030.

Disse que Bolsonaro “dói na alma” por não poder sair de casa, mas garantiu que ele está “igual siri na lata” e pronto para disputar as eleições de 2026. Pesquisa Datafolha divulgada no início de agosto mostrou que a ex-primeira-dama é o nome mais competitivo da família Bolsonaro contra Lula, com 24% das intenções de voto, contra 39% do petista.

No mesmo evento, Michelle criticou Lula pela crise diplomática com os Estados Unidos e culpou o presidente pelo tarifaço imposto pelo governo Trump. Segundo ela, a inabilidade diplomática do petista teria levado às sanções. “Foi oferecer jabuticaba para o Trump, agora nós estamos colhendo abacaxis”, disse. Para a ex-primeira-dama, as medidas são típicas de países à beira de ditaduras.


A fala ocorreu no Nordeste, região onde Lula concentra seus maiores índices de aprovação. Michelle afirmou que é aceitável votar uma vez no PT, mas repetir o voto é “burrice política”. O discurso foi acompanhado de apelos para que apoiadores participem do ato do 7 de setembro em São Paulo, reforçando a mobilização bolsonarista.

Ela também destacou a importância da internet para a direita e criticou propostas de regulação das redes sociais, afirmando que tais medidas visam prejudicar o campo conservador. O evento, parte da agenda do PL Mulheres, reforçou a estratégia de Michelle em se consolidar como porta-voz da família Bolsonaro e potencial candidata em 2026.

Fonte: DCM

Servidor do gabinete de Izalci Lucas é preso por tráfico de drogas no DF

Rondinelle Silva de Oliveira, de 34 anos, foi detido em flagrante no Setor Hoteleiro Norte

    Izalci Lucas (Foto: Agência Senado)

O servidor comissionado Rondinelle Silva de Oliveira, 34 anos, que trabalhava no gabinete do senador Izalci Lucas (PL-DF), foi preso em flagrante por tráfico de drogas na última quinta-feira (14), no Setor Hoteleiro Norte, região central de Brasília. A informação foi divulgada pelo portal G1.

Segundo a investigação, Oliveira vendia cocaína e realizava entregas de forma semelhante a um serviço de delivery. Ele já vinha sendo monitorado pela polícia e foi abordado no momento em que entregava cinco porções da droga. No carro do suspeito, os agentes encontraram mais quatro porções, e, em sua residência, em Ceilândia, houve nova apreensão de entorpecentes.

Exoneração e posicionamento do senador

De acordo com o Portal da Transparência, Rondinelle ocupava o cargo de ajudante parlamentar júnior, com salário de R$ 3 mil mensais. Em nota, o gabinete de Izalci Lucas afirmou que determinou a exoneração do servidor assim que tomou conhecimento do caso e destacou que, no momento da nomeação, em maio deste ano, todas as certidões criminais apresentadas indicavam “nada consta”.

O senador declarou:

“O gabinete do Senador Izalci Lucas informa que, ao tomar conhecimento da prisão de um servidor vinculado à sua equipe, determinou sua exoneração, que foi efetivada hoje, dia 15/08. O senador esclarece que, à época da nomeação, em maio deste ano, o servidor se submeteu a um rigoroso processo de habilitação, que incluiu a entrega de diversas certidões judiciais de nada consta, entre elas as certidões criminais. Toda a documentação foi conferida por setores administrativos do Senado Federal, que aprovaram a indicação. O senador também ressalta que obteve a informação de que o referido servidor foi preso em flagrante na data de ontem, 14/08, e que, portanto, o fato surpreendeu a todos da equipe. Izalci Lucas reafirma que não compactua com qualquer conduta ilegal ou contrária aos princípios éticos que orientam o exercício de seu mandato e que todas as ações e decisões de sua gestão são pautadas pelo respeito à lei, à moralidade e ao interesse público.”

Modus operandi

A TV Globo apurou que o servidor usava as redes sociais para oferecer drogas e realizava as entregas pessoalmente. No flagrante, a abordagem ocorreu após negociações monitoradas pela polícia, reforçando a suspeita de que o crime era praticado de forma contínua.

Fonte: Brasil 247