terça-feira, 12 de agosto de 2025

VÍDEO – Pastor gera revolta por fala racista sobre casamento: ‘Branquinha é mais cara’


          O pastor Océlio Nauar. Foto: Reprodução

Um vídeo publicado nesta segunda-feira (11) mostra o pastor Océlio Nauar, no congresso feminino da Assembleia de Deus em Itaituba (PA), no último sábado (9), fazendo comentários sobre escolhas de casamento. No registro, ele afirma: “Quando você for casar, escolha com quem for casar. Se você escolher uma branquinha, tem mais despesa, é mais caro. Escolhe uma morena que gasta menos. As branquinhas começam a ter um negócio aqui, tem que comprar mais creme, vai ficando cara”.

As imagens circularam nas redes sociais e motivaram críticas de fiéis e internautas, que apontaram teor racista e sexista na fala. Publicações pediram posicionamento de lideranças religiosas sobre o episódio. O vídeo foi gravado durante a fala do pastor para um público feminino.

Océlio Nauar dirige a Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas de Deus no Estado do Pará e é proprietário de uma faculdade no estado. Até a última atualização, não havia nota oficial do religioso sobre o caso.

Fonte: DCM

New York Times mostra como tarifas de Trump abrem espaço para big techs no Brasil


                O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – Reprodução

As tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros não conseguiram até agora libertar Jair Bolsonaro da prisão domiciliar, mas criaram oportunidades para as grandes empresas de tecnologia ampliarem sua influência em Brasília.

As conversas incluíram discussões sobre o impacto das tarifas e sobre mudanças na regulação de redes sociais e inteligência artificial.

O Brasil, que se tornou referência mundial no combate à desinformação online, mantém regras rigorosas: o STF decidiu em junho que plataformas podem ser responsabilizadas por publicações ilegais e devem monitorar conteúdos patrocinados.

A postura firme, liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou embates com as empresas, que acusam o país de impor normas vagas e pesadas.

Essas empresas, que vinham cortejando Trump de forma intensa, agora contam com nova influência nos corredores do poder em Brasília. Diante de uma tarifa de 50% sobre produtos-chave brasileiros, representantes dessas companhias passaram a ser recebidos por autoridades e ministros do Supremo, enquanto são elaboradas novas regulamentações sobre temas que vão de discurso online a inteligência artificial, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

“Tudo parece fazer parte do ‘acordo’”, disse Anupam Chander, professor de Direito e Tecnologia da Universidade de Georgetown. “O que antes seria visto como política doméstica brasileira de repente vira parte de uma agenda comercial.”

Um dia antes de as tarifas entrarem em vigor, empresas como Google e Meta se reuniram com Alckmin, com participação remota de um representante do secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. O encontro, segundo um integrante do governo, foi para mostrar que o Brasil estava disposto a dialogar com o setor.

Após a reunião, o governo brasileiro propôs criar um grupo de trabalho sobre regulação, inovação e investimentos no setor de tecnologia, mencionando centros de dados como possível área de cooperação.

“Essa questão de regular as big tech e as redes sociais está sendo discutida no mundo inteiro”, disse Alckmin. “Então, vamos aprender. Onde foi implementado? O que funcionou? O que gerou críticas? Não devemos ter pressa.”

Trump alega que as regras brasileiras censuram vozes conservadoras e prejudicam companhias dos EUA. Inicialmente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou as tarifas de “chantagem” e prometeu endurecer ainda mais a fiscalização, mas na última semana Alckmin indicou abertura para negociar.

A disputa ocorre num mercado de 212 milhões de brasileiros, altamente conectados e estratégico para a indústria de tecnologia. Especialistas apontam que, se as Big Tech conseguirem suavizar as regras, Trump poderá conquistar uma vitória significativa na sua política comercial — ainda que o impasse em torno de Bolsonaro continue.

Fonte: DCM

Dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, é preso em operação do MP-SP contra propina bilionária

 

O dono e fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira. Foto: Reprodução

O empresário Sidney Oliveira, dono e fundador da Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12) durante uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda estadual. Ele foi localizado em sua chácara, em Santa Isabel, na Grande São Paulo.

A apuração aponta que um auditor fiscal de alto escalão, identificado como Artur Gomes da Silva Neto, supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS), comandava um esquema de manipulação de processos administrativos para favorecer empresas na quitação de créditos tributários. Segundo os promotores, a fraude teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021. Artur também foi preso.

Outro alvo é Mario Otávio Gomes, diretor estatutário do grupo Fast Shop, detido em um apartamento na Zona Norte da capital paulista.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), Artur recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. As investigações contaram com meses de análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça.

Além das prisões, agentes cumprem mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e nas sedes de empresas ligadas aos investigados.

O MP-SP informou que os suspeitos poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

      Ultrafarma, de Sidney Oliveira. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

VÍDEO: Constantino ataca Felca e diz que esquerda usa “pedofilia” para praticar censura

 

Rodrigo Constantino falando e gesticulando para a câmera, de óculos
O economista e comentarista político Rodrigo Constantino – Reprodução

Em um comentário que circulou nas redes nesta segunda-feira (11), o bolsonarista Rodrigo Constantino atacou o influencer Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, e afirmou que a esquerda estaria usando “a pedofilia” como pretexto para censurar a direita. A provocação acontece após a repercussão do vídeo do influenciador, intitulado “Adultização”, no qual são denunciadas práticas de sexualização precoce de crianças e adolescentes por influenciadores digitais.

Constantino contesta a reação da esquerda ao vídeo: “O vídeo ‘Adultização’… chocante, quase uma hora. Deu muita repercussão na Direita… e logo depois apareceu na Esquerda também. Humberto Costa, Felipe Neto, blablablá. Aí pensei: ‘opa, será que a Direita caiu numa pegadinha?’”.

“Porque está muito claro que a esquerda vai usar esse discurso chocante de pedofilia para dizer que é preciso calar o discurso de ódio e fake news. Ou seja, por conta da pedofilia — que é uma agenda basicamente da Esquerda, e tenho provas de que a esquerda flerta com a pedofilia — a esquerda de repente está usando isso como pretexto para censura”, disse. “Todo cuidado é pouco, porque ninguém quer Terra de Ninguém quando o sujeito começa a promover crimes, que já são crimes”.



Publicado em 6 de agosto, o vídeo Adultização tem cerca de 50 minutos e viralizou rapidamente — com mais de 26 milhões de visualizações nos primeiros dias. Felca denuncia práticas de sexualização e exploração de menores por influenciadores digitais, com foco no caso de Hytalo Santos, do Piauí.

A jovem conhecida como “Kamylinha” teria começado a aparecer nos conteúdos de Hytalo aos 12 anos e continuado participando até os 17 — inclusive em vídeos com figurino sugestivo, danças provocativas e cenas de um “pós-operatório de implante de silicone”. O influenciador teria criado um formato similar ao reality De Férias com o Ex, com clima adulto envolvendo menores.

Felca classificou a situação como “circo macabro” e ressaltou que há um interesse financeiro por trás da exposição — inclusive citando lucros com publicidade e uso de jogos de apostas. Ele ainda mostra em vídeo como algoritmos das plataformas aceleram a exposição de conteúdo sexualizado, atingindo até pedófilos, que usam códigos e GIFs para trocar material restrito.

Em resposta a ataques e acusações falsas de pedofilia, Felca entrou com processos contra mais de 200 perfis por difamação — propondo que os acusados doem R$ 250 a instituições de proteção à infância e publiquem pedidos de desculpas; os recursos provenientes do vídeo também serão revertidos em doações

A repercussão do vídeo impulsionou uma reação institucional: sete projetos de lei foram protocolados na Câmara dos Deputados para tipificar, prevenir e criminalizar o fenômeno da adultização digital — medidas que envolvem desde definição legal até o bloqueio de contas e algoritmos nas plataformas. O presidente da Câmara, Hugo Motta, se comprometeu a pautar as propostas nesta semana.

Fonte: DCM

Mesmo palco de 2019: Saiba onde a final da Libertadores será disputada


Estádio Monumental de Lima, no Peru – Foto: Reprodução

A Conmebol confirmou na segunda-feira (11) que a final da Copa Libertadores de 2025 será disputada no Estádio Monumental, em Lima, no Peru, no dia 29 de novembro. O local, com capacidade para cerca de 80 mil torcedores, pertence ao Universitario e foi o palco da decisão de 2019, quando o Flamengo venceu o River Plate por 2 a 1, com dois gols de Gabigol, conquistando o título continental após 38 anos.

Com a escolha, o Monumental de Lima se torna o segundo estádio a receber duas finais de Libertadores, ao lado do Maracanã, que sediou as decisões de 2020 e 2023. A competição retoma nesta semana sua fase de oitavas de final, com seis clubes brasileiros ainda na disputa: Palmeiras, Flamengo, Internacional, Botafogo, São Paulo e Fortaleza.

Nos últimos anos, a final única passou por diferentes países: em 2024, foi realizada no Monumental de Núñez, em Buenos Aires; em 2022, no Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil; e em 2021, no Centenário, em Montevidéu. A edição de 2019, também em Lima, marcou a estreia do formato de partida única para definir o campeão da Libertadores.

Fonte: DCM

Lula não deverá se encontrar com Donald Trump na ONU, afirma Celso Amorim

Assessor especial da Presidência diz que reunião entre os líderes só ocorrerá se houver “gestos que justifiquem” a aproximação

                       Celso Amorim (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Em meio ao aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, declarou que um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente norte-americano Donald Trump, durante a 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, prevista para setembro, não está previsto na agenda do governo brasileiro. A declaração foi dada em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (11), de acordo com a CNN Brasil.

Segundo Amorim, a tradição da ONU coloca o Brasil como primeiro orador na sessão de abertura e os Estados Unidos como segundo, o que pode gerar uma oportunidade casual de contato, mas não garante uma reunião oficial. “[Lula e Trump] podem se encontrar, podem não se encontrar. Eu acho que o presidente Lula será sempre cortês porque é da natureza dele. Agora, hoje, eu não creio que esteja nos planos pedir um encontro”, afirmou.

Apesar da ausência de previsão formal, Amorim ponderou que o cenário pode mudar caso ocorram sinais claros de disposição para um diálogo mais próximo. “Nada é imutável”, disse, destacando que um gesto concreto poderia abrir caminho para conversas diretas entre os dois presidentes.

O diplomata também reagiu às declarações do vice-secretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, classificando-as como “totalmente inaceitáveis”. Na semana passada, Landau escreveu, sem citar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que um magistrado teria destruído “o relacionamento historicamente próximo do Brasil com os Estados Unidos”.

A manifestação do Itamaraty veio no último sábado (9), em nota que tratou a declaração como “novo ataque à soberania brasileira e a uma democracia que recentemente derrotou uma tentativa de golpe de Estado e não se curvará a pressões, venham de onde venham”.

Amorim elogiou a postura do Ministério das Relações Exteriores e levantou a possibilidade de que tais declarações façam parte de uma estratégia calculada. “Eu até me pergunto se elas [as declarações] são inaceitáveis de propósito para provocar uma ação mais radical e justificar uma escalada por parte deles”, afirmou.

Questionado sobre o tarifaço imposto pelos EUA aos produtos brasileiros, Amorim ressaltou que “devem existir setores nos EUA que desejam que o Brasil adote alguma medida que pareça um rompimento de relações. Acho que precisamos defender o nosso interesse com energia e força, mas sem escorregar nas cascas de banana que surgem pelo caminho”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Planalto vê recado político em reunião adiada de Haddad com secretário de Trump sobre tarifaço

Cancelamento de encontro virtual amplia tensão comercial entre Brasil e EUA e reforça impasse sobre sobretaxa de 50% às exportações brasileiras

           Fernando Haddad e Scott Bessent (Foto: Diogo Zacarias / MF)

O cancelamento da reunião virtual entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, marcado para esta quarta-feira (13), foi interpretado por integrantes do governo brasileiro como um sinal claro de falta de disposição da Casa Branca para avançar nas negociações sobre a sobretaxa aplicada a produtos brasileiros, relata o jornal O Globo.

Segundo auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a decisão confirma a postura do presidente norte-americano, Donald Trump, de condicionar qualquer diálogo à inclusão, na pauta, do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado. Essa possibilidade é rejeitada por Lula e sua equipe.

◈ Medidas de emergência no radar

O governo brasileiro pretende acelerar a divulgação de um plano de contingência para reduzir o impacto da sobretaxa de 50% sobre parte das exportações aos EUA. Entre as medidas previstas, estão linhas de crédito com juros mais baixos e compras públicas de alimentos, com o objetivo de evitar falências e preservar empregos.

Fontes da área econômica e diplomática afirmam que a reunião com Bessent era vista como a última oportunidade, neste momento, de abrir um canal de diálogo com Washington. O encontro aconteceria em meio à escalada das tensões comerciais, após a entrada em vigor da nova tarifa na semana passada.

◈ Impasse comercial e pressão política

A estratégia da Casa Branca, segundo interlocutores, tem sido politizar a negociação, o que, na avaliação do governo brasileiro, distancia a discussão de seu caráter comercial. O ministro da Fazenda pretendia pleitear a ampliação da lista de exceções, incluindo produtos que ficariam livres da sobretaxa.

Nos bastidores, empresários e representantes de importadoras americanas aconselham que o Brasil apresente propostas concretas de negociação, como ocorre com outros países, e lembram que encontros com Trump exigem deslocamento a Washington — prática adotada, por exemplo, pelo chanceler Mauro Vieira no início do mês, ao se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

◈ Críticas e sanções contra Alexandre de Moraes

O clima diplomático se agravou após a Embaixada dos EUA no Brasil publicar, no último sábado, críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando-o de ter “usurpado o poder” da Corte. A manifestação ocorreu um dia depois de o encarregado de negócios americano, Gabriel Escobar, ter sido convocado ao Itamaraty pela quarta vez em razão de outra publicação considerada ofensiva.

Alexandre de Moraes teve o visto de entrada nos EUA suspenso, junto com outras autoridades brasileiras, e foi alvo de novas sanções há cerca de dez dias, com base na Lei Magnitsky — que prevê bloqueio de operações financeiras envolvendo empresas americanas. Trump acusa Moraes de perseguir Jair Bolsonaro.

◈ Posições do Brasil na negociação

O governo Lula admite incluir na pauta de negociação temas como o acesso dos EUA a minerais críticos e a aceleração na concessão de patentes para medicamentos, mas mantém posição firme contra levar questões judiciais ao centro das discussões comerciais. Para o Planalto, aceitar tal condição abriria um precedente perigoso e enfraqueceria a soberania nacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Assessor de Braga Netto acusava irmão de Michelle de tráfico de influência

Mensagens apreendidas pela PF mostram atritos internos no PL e suspeitas sobre uso do nome de Jair e Michelle Bolsonaro para obter vantagens

Michelle Bolsonaro, Jair Bolsonaro durante operação da Polícia Federal (Foto: ABr | Reprodução/GloboNews )

Mensagens apreendidas pela Polícia Federal no celular do coronel Flávio Peregrino, assessor do general Walter Braga Netto, revelam atritos internos no PL envolvendo Eduardo Torres, irmão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O conteúdo foi divulgado pelo jornal Estado de S. Paulo, que teve acesso ao material obtido durante operação de busca e apreensão realizada em dezembro de 2024.

De acordo com as anotações de Peregrino, Eduardo Torres — que disputou vaga de deputado distrital pelo PL — “usava o nome de Jair Bolsonaro e de Michelle” para vender influência no partido e intermediar encontros com o ex-presidente. O coronel registrou que Braga Netto ficou irritado com a situação e classificou as ações como “tráfico de influência”.

“O Eduardo Torres (irmão da Michelle) não tem nem cargo no PL, mas faz um lobby e usa o nome do B e da MB para ter influência e angariar apoio ($$). Por isso, o W e Nabhan estavam putos com esse tráfico de influência nas agendas e nas viagens em SP. Ele é ‘zé bombinha’ (fotógrafo e cinegrafista) mas vende que tem poder de influência”, anotou Peregrino, em mensagem enviada a si mesmo no WhatsApp em 14 de junho de 2024.

O assessor também manifestou preocupação com o fato de seu nome ter sido envolvido na polêmica e pelo assunto ter chegado ao conhecimento de Michelle. As mensagens indicam que a situação foi levada ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, mas não há registro de resposta dele.

Segundo Peregrino, a tensão ocorria em meio a um momento de fragilidade política para Braga Netto, que, após a derrota eleitoral, havia sido nomeado secretário de Relações Institucionais do partido. Em fevereiro de 2024, quando foi alvo de operação da PF que investigava a tentativa de golpe de Estado contra Dilma, Braga Netto teve seu salário suspenso e acabou afastado da legenda junto com seu assessor.

Nas conversas, Peregrino detalha que tentou articular apoio para manter seus contratos no PL, listando nomes de aliados a procurar, como o senador Flávio Bolsonaro, o senador Rogério Marinho, o ex-ministro Gilson Machado e a própria Michelle Bolsonaro. No entanto, as tentativas não surtiram efeito.

A defesa de Flávio Peregrino afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que as mensagens tratam de “discussões internas, a nível de assessoramento, de assuntos funcionais e profissionais corriqueiros” e que não houve apontamento de suspeição ou irregularidade na atuação de Eduardo Torres. Já a defesa de Braga Netto preferiu não comentar, e Eduardo Torres não respondeu aos contatos da reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Estado de S. Paulo

Recurso de Robinho contra cumprimento de pena por estupro volta a ser analisado pelo STF

Ex-jogador tenta suspender cumprimento de pena no Brasil; julgamento no plenário virtual vai até o fim de agosto

          Robinho (Foto: Reprodução/TV UOL)

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar no dia 22 de agosto o julgamento de um recurso apresentado pela defesa do ex-jogador Robinho, que tenta reverter a decisão que manteve sua prisão no Brasil. Detido desde março de 2024, Robinho cumpre pena de nove anos por estupro coletivo, crime ocorrido na Itália em 2013. As informações são do g1.

A defesa busca a suspensão da execução da pena, alegando que a Lei de Migração de 2017 — usada como base para a homologação da sentença estrangeira — não pode ser aplicada retroativamente, já que o crime ocorreu quatro anos antes da norma entrar em vigor. “Sendo certo que o art. 100 da Lei de Migração aumentou o poder punitivo estatal, ao autorizar a homologação de decisão estrangeira para cumprimento da pena no Brasil, não se pode negar que é ele impregnado de nítido caráter penal”, argumentam os advogados no recurso.

Em novembro de 2024, o STF rejeitou, por 9 votos a 2, os pedidos de liberdade apresentados pela defesa. Desde então, os advogados têm apresentado recursos questionando a legalidade da prisão e a possibilidade de o Brasil executar a sentença italiana. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), confirmado na ocasião, foi o de que Robinho deveria cumprir a pena no Brasil.

A Corte já havia analisado os pedidos em março deste ano, quando o ministro Luiz Fux afirmou que a defesa tentava rediscutir questões já decididas. “Verifica-se, portanto, da leitura do acórdão, e pelas próprias razões recursais, que o embargante tenta, pela via imprópria, rediscutir tema que já foi objeto de análise quando da apreciação da matéria defensiva”, declarou Fux. O voto dele foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.

A nova fase do julgamento ocorrerá no plenário virtual do STF, sistema no qual os ministros inserem seus votos em uma plataforma eletrônica. O prazo final da análise é 29 de agosto, a menos que haja novo pedido de vista ou destaque — o que levaria o caso ao plenário físico.

Paralelamente, tramitam no STJ recursos da defesa contra a execução da pena. A Corte Especial do Tribunal chegou a pautar o tema no início de agosto, mas o julgamento foi adiado e está previsto para a sessão do dia 20 deste mês.

Robinho foi condenado pelo Tribunal de Milão em 2017, acusado de participar do estupro coletivo de uma mulher albanesa em uma boate. Em 2022, a condenação tornou-se definitiva. Atualmente, ele cumpre pena na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Planalto deve apoiar CPI sobre adultização de crianças na internet

O tema é considerado uma prioridade pelo governo Lula, que deve “entrar de cabeça” no assunto

                   Plenário do Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a erotização precoce de crianças e adolescentes na internet, proposta pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF), tem recebido apoio dentro do Palácio do Planalto. Segundo informações de Igor Gadelha, do Metrópoles, assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmam que o governo federal não pretende se opor à instalação da CPI — e avalia, inclusive, contribuir com os trabalhos do colegiado.

A iniciativa surge após a repercussão de um vídeo do influenciador Felca, que denunciou casos de exploração de adolescentes em redes sociais. A gravação gerou forte comoção e uniu parlamentares de diferentes espectros políticos em torno do tema. Para o Planalto, o combate a crimes contra crianças no ambiente digital é visto como uma pauta prioritária. A expectativa é que, nos próximos dias, o governo "entre de cabeça" no assunto.

A proposta de Damares — ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos durante o governo Bolsonaro — já conta com o apoio formal de diversos senadores da base governista. Entre os signatários do pedido estão nomes do PT como Teresa Leitão (PE), Rogério Carvalho (SE), Paulo Paim (RS), Fabiano Contarato (ES) e o ex-presidente do partido Humberto Costa (PE).

O gesto revela um raro ponto de convergência entre setores historicamente adversários no Congresso. A preocupação com o acesso precoce de crianças a conteúdos inapropriados nas plataformas digitais e o aumento de casos de abuso e exploração sexual na internet têm pressionado o Legislativo a tomar medidas concretas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Oposição pressiona Hugo Motta por votação de pautas bolsonaristas após ocupação do plenário

Reunião de líderes deve definir destino da PEC do foro privilegiado e do PL da Anistia, alvo de resistência da base governista

            Hugo Motta cercado por deputados (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Uma semana depois da ocupação do plenário da Câmara por parlamentares bolsonaristas, que protestavam contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), a reunião de líderes partidários desta terça-feira (12) promete ser marcada por forte pressão da oposição sobre o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). O objetivo, segundo a coluna Radar, da revista Veja, é acelerar a votação de propostas defendidas pelos aliados do ex-mandatário.

O encontro, previsto para às 10h, ocorre após a rebelião que paralisou os trabalhos na volta do recesso. A crise foi contornada quando o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) interveio e, segundo relatos, articulou com líderes um compromisso para que Motta colocasse em pauta a PEC que extingue o foro privilegiado e o PL da Anistia, desde que houvesse maioria para apreciar os textos.

Motta, no entanto, nega a existência de qualquer acordo. Em entrevista ao programa Ponto de Vista da TV VEJA+, na segunda-feira (11), o presidente da Câmara classificou a suposta negociação como “narrativa” e reiterou que só levará a plenário propostas que tiverem apoio da maioria.

A oposição chega à reunião com a meta de conquistar esse apoio e viabilizar a votação das matérias. Aliados de Motta consideram possível que a PEC do fim do foro privilegiado avance, mas avaliam que o PL da Anistia enfrenta maior resistência. Segundo essa ala, ainda é preciso encontrar uma formulação que não pareça legitimar ou “patrocinar” o perdão aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Já integrantes da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejam atuar contra as pautas bolsonaristas e tentar convencer outros líderes a priorizar a votação da reforma do imposto de renda. Também pretendem reforçar a defesa de punições aos deputados que participaram do motim da semana anterior.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar da revista Veja

Câmara decide hoje se amplia prazo para analisar punições de deputados envolvidos em motim

Reunião desta terça definirá se casos seguirão rito rápido ou ordinário, com possibilidade de prazos de até 50 dias

Deputados de oposição ocupam Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. O grupo prometeu nesta semana permanecer no local até que a Casa dê uma “resposta” à prisão e às demais sanções impostas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a Jair Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

A Mesa Diretora e a Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados se reúnem nesta terça-feira (12) para definir se será prorrogado o prazo de análise das representações contra parlamentares envolvidos no motim que paralisou os trabalhos da Casa. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles.

O encontro, marcado para as 8h na residência oficial da presidência da Câmara, reunirá o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e o corregedor Diego Coronel (PSD-BA). Na sexta-feira (8), Motta encaminhou à Corregedoria os pedidos de partidos para suspender os mandatos dos deputados que participaram dos tumultos. A decisão inicial seguiu o rito ordinário, que prevê cinco dias úteis para a defesa e até 45 dias para o parecer do corregedor — o que estenderia a tramitação para até 50 dias.

No entanto, os pedidos referem-se a suspensões cautelares, que exigem análise em prazo mais curto: 48 horas para manifestação do corregedor e encaminhamento ao Conselho de Ética até quarta-feira (13). Diego Coronel deverá avaliar cada caso individualmente para decidir se seguirá o procedimento acelerado ou o mais demorado. A expectativa é que nem todos os deputados recebam o mesmo tratamento processual.

⊛ Parlamentares sob risco de sanção

Entre os nomes citados nas representações estão Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Luciano Zucco (PL-SC), Allan Garcês (PP-MA), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Domingos Sávio (PL-MG), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ), Julia Zanatta (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS) e Paulo Bilynskyj (PL-SP).

⊛ Entenda o motim

O protesto foi organizado pela ala bolsonarista da Câmara em reação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em 4 de agosto. Os deputados exigiam a votação imediata de três pautas: o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, a Proposta de Emenda à Constituição para o fim do foro privilegiado e o pedido de impeachment de Moraes.

Dois dias depois, em 6 de agosto, Hugo Motta convocou sessão e alertou que poderia aplicar suspensão de seis meses a quem mantivesse a obstrução.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Pesquisa Ipsos-Ipec: Tarifaço de Trump é visto como ataque político e derrete imagem dos EUA no Brasil

Enquanto brasileiros se dividem sobre possíveis retaliações, a maioria (68%) defende que o Brasil priorize acordos com outros parceiros, como a China

Bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos (Foto: Embaixada dos EUA/Divulgação)

A mais recente pesquisa do Ipsos-Ipec, divulgada pelo g1, indica que os brasileiros estão divididos sobre a melhor resposta ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos contra produtos nacionais. O levantamento revela que 49% concordam que o Brasil deveria retaliar aplicando tarifas igualmente altas sobre importações americanas, enquanto 43% discordam dessa estratégia.

O estudo foi realizado entre 1º e 5 de agosto, um dia antes de o aumento entrar em vigor, e ouviu 2 mil pessoas em 132 cidades, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Entre os favoráveis à retaliação, 33% concordam totalmente e 16% parcialmente. Entre os contrários, 30% rejeitam totalmente a medida e 13% discordam em parte.

◉ Apoio e rejeição divididos por perfil

A adesão à resposta “na mesma moeda” é mais alta entre eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (61%), moradores do Norte e Centro-Oeste (58%), jovens de 16 a 24 anos (55%) e pessoas com ensino superior (53%). Mulheres (51%), católicos (51%) e famílias com renda de 1 a 2 salários mínimos (50%) também estão entre os que mais apoiam a medida.

Já a rejeição é predominante entre eleitores de Jair Bolsonaro (56%), moradores da região Sul (52%), habitantes de periferias (52%) e evangélicos (50%).

◉ Tarifaço visto como ação política

Para 75% dos entrevistados, o tarifaço decretado pelo presidente Donald Trump tem motivação política. Apenas 12% consideram que a medida seja uma questão comercial, enquanto 5% veem ambas as motivações e 8% não souberam opinar. Essa percepção de cunho político é ainda mais forte entre pessoas de 45 a 59 anos (80%) e moradores das regiões Nordeste e Sudeste (77%).

◉ Impacto na imagem dos Estados Unidos

O estudo também aponta um desgaste na percepção dos brasileiros sobre os EUA. Antes do tarifaço, 48% avaliavam a imagem do país como “ótima” ou “boa”, contra 15% que tinham opinião negativa. Após o anúncio, 38% afirmaram que sua imagem piorou, 6% disseram que melhorou e 51% não notaram mudança.

◉ Busca por novos parceiros comerciais

Diante do embate, 68% defendem que o Brasil priorize acordos com outros parceiros, como China e União Europeia, enquanto 25% discordam. Entre os que apoiam essa estratégia, 45% concordam totalmente e 23% em parte.

◉ Temor de isolamento internacional

A tensão diplomática também levanta preocupações sobre o posicionamento global do Brasil. Segundo a pesquisa, 60% acreditam que o país pode ficar mais isolado no cenário internacional por causa do confronto tarifário com os EUA, enquanto 32% não veem esse risco.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Eduardo Bolsonaro nega interferência no cancelamento da reunião de Haddad com o governo dos EUA


       Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro nos EUA. Foto: reprodução

O jornalista bolsonarista Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, publicou uma resposta às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o cancelamento da reunião entre representantes do governo brasileiro e Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos. O texto, publicado na conta de Paulo, também foi assinado por Eduardo.

Figueiredo se manifestou no X, junto com o filho de Jair Bolsonaro, onde acusou Haddad de desviar a culpa de sua própria “incompetência” e afirmou que a crise diplomática foi alimentada pelas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em sua postagem, o neto do ditador João Figueiredo se referiu à tentativa de Haddad de responsabilizar terceiros pelo fracasso da reunião: “Haddad prefere culpar terceiros pela própria incompetência, enquanto Lula só fala besteira por aí e inflama a crise diplomática”.

O jornalista foragido da Justiça brasileira, que se autointitula “em exílio”, ainda tentou minimizar a sua própria influência no impasse, negando qualquer envolvimento nas decisões de Bessent: “Não tenho nenhum tipo de influência sobre a rotina de Scott Bessent”, afirmou.

No entanto, Figueiredo deixou claro que ele e Eduardo Bolsonaro continuarão suas atividades nos Estados Unidos, com reuniões agendadas para essa semana com autoridades estadunidenses.



Mais cedo, Haddad disse em entrevista ao “Estúdio I”, da Globonews, que a reunião, prevista para o dia 13 de agosto, foi cancelada após a intervenção de Eduardo Bolsonaro, que, publicamente, declarou ter a intenção de impedir o encontro entre os governos. “A militância anti-diplomática tomou conhecimento e agiu junto a alguns assessores”, disse Haddad, referindo-se à articulação que impediu a reunião.

O ministro também revelou que a reunião foi desmarcada por e-mail, sem previsão de remarcação. “Tentamos junto à assessoria do Secretário do Tesouro remarcar a reunião, mas logo percebemos que não era o caso”, completou.

Fonte: DCM

Mesa Diretora da Câmara faz manobra para evitar afastamento de deputados de extrema direita que ocuparam a Câmara

Líder do PT na Casa, Lindbergh Farias denunciou a manobra diante de um "dos episódios mais graves contra o Parlamento"

Deputados da oposição de extrema direita protestam no plenário da Câmara contra prisão domiciliar de Jair Bolsonaro - 05/08/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Banomi)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) denunciou, nesta segunda-feira (11), uma manobra da Mesa Diretora da Câmara, que decidiu não afastar imediatamente os parlamentares de extrema direita envolvidos na ocupação do Congresso.

Na semana anterior, bolsonaristas protestaram em favor da anistia ao Jair Bolsonaro, após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente.

"A Mesa decidiu de forma seletiva por não optar pelo afastamento cautelar imediato, o que significa prazo de defesa de 5 dias úteis e parecer em até 45 dias, sem afastamento preventivo imediato", escreveu Lindbergh, na plataforma X.

Ele qualificou a decisão contrária ao pedido de suspensão cautelar de 14 deputados bolsonaristas como um "absurdo", afirmando que, diante de precedentes graves, a Câmara optou pela suspensão imediata.

De acordo com o líder do PT na Câmara, a mudança no procedimento interno foi de última hora. Ele classificou a ocupação bolsonarista do Congresso como um "dos episódios mais graves contra o Parlamento".

Por Lindbergh Farias, no X - Todas as representações com pedido de suspensão cautelar contra os 14 deputados envolvidos no sequestro da Mesa foram remetidas ao corregedor com base no Ato nº 37/2009. Isso é um absurdo! A Mesa decidiu de forma seletiva por não optar pelo afastamento cautelar imediato, o que significa prazo de defesa de 5 dias úteis e parecer em até 45 dias, sem afastamento preventivo imediato.

Nos precedentes mais recentes, como o caso Gilvan da Federal e André Janones, diante de condutas graves, a Mesa aplicou o Ato nº 180/2025 para suspender de imediato o mandato.

Mudar o procedimento agora, justamente num dos episódios mais graves contra o Parlamento, abre espaço para questionamentos sobre coerência e isonomia. Não pode haver blindagem, impunidade e seletividade: quem impediu o funcionamento da Casa deve ser afastado de imediato para proteger a democracia.

Fonte: Brasil 247