segunda-feira, 12 de maio de 2025

Pastor evangélico é preso em Salvador sob suspeita de estupro e gravidez de adolescente com deficiência intelectual

Líder religioso de Santo Antônio de Jesus teria se aproveitado da confiança familiar para cometer os abusos durante supostas viagens de pregação

Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução)

Um pastor de uma igreja evangélica do município de Santo Antônio de Jesus, localizado no recôncavo baiano, foi detido no sábado (10) no bairro de Pau Miúdo, em Salvador. A prisão, efetuada por policiais civis, ocorreu sob a grave suspeita de estupro e de ter engravidado uma adolescente com deficiência intelectual. A informação foi divulgada originalmente pelo g1 Bahia em 11 de maio de 2025.

De acordo com a Polícia Civil, o homem, que atuava como líder religioso na referida igreja, teria se valido da relação de confiança estabelecida com a família da vítima para praticar os abusos. As investigações apontam que o pastor costumava levar a adolescente para pregar no município de Valença, oportunidade em que, aproveitando-se da vulnerabilidade da jovem em razão de sua deficiência, cometia os atos sexuais.

A descoberta do crime se deu quando familiares da adolescente notaram alterações físicas e constataram a gravidez de quatro meses. A Polícia Civil não forneceu detalhes sobre a idade da vítima nem confirmou se a gestação ainda está em curso.

O caso foi formalmente denunciado na Delegacia do Núcleo de Atendimento à Mulher (NEAM) de Santo Antônio de Jesus, culminando na expedição de um mandado de prisão preventiva pela Vara Criminal da mesma cidade. Após o crime ser revelado e o suspeito ser interrogado pelas autoridades policiais, ele empreendeu fuga.

No entanto, um trabalho investigativo e de levantamento de campo realizado em conjunto pela NEAM de Santo Antônio de Jesus e pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da Casa da Mulher Brasileira (DEAM / CMB) de Salvador logrou êxito na localização do indivíduo. O mandado de prisão foi cumprido, e o pastor encontra-se agora detido, à disposição do Poder Judiciário para as medidas legais cabíveis.

Fonte: Brasil 247

'Aliança econômica entre China e Brasil não tem retorno. Somos parceiros incontornáveis’, afirma Lula

Presidente defende integração irreversível com Pequim, critica protecionismo dos EUA e exalta papel do Sul Global no novo cenário mundial

                 Lula no Fórum Brasil-China, em Pequim (Foto: Reprodução)

Em discurso contundente durante o Fórum Brasil-China realizado nesta segunda-feira (12) em Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a aliança econômica entre os dois países é definitiva e estratégica. Segundo ele, Brasil e China tornaram-se “parceiros incontornáveis” nas principais questões globais, e o avanço dessa relação é irreversível.

“Hoje demos mais um passo para fortalecer nosso intercâmbio bilateral e criar oportunidades de comércio, investimentos e desenvolvimento. China e Brasil são parceiros estratégicos e atores incontornáveis nos grandes temas globais”, afirmou Lula diante de empresários chineses e brasileiros.

◍ Cooperação frente ao protecionismo - Lula fez duras críticas às medidas protecionistas que voltam a ganhar força no cenário internacional, em especial à postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Não me conformo com a taxação que o presidente dos Estados Unidos tentou impor ao planeta Terra do dia para a noite”, disse. Para o presidente brasileiro, esse tipo de prática representa uma ameaça à estabilidade internacional: “o protecionismo no comércio pode levar à guerra, como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade”.

Ao defender o multilateralismo como caminho para a paz e o progresso, Lula destacou a importância da cooperação entre países em desenvolvimento. “Não existe saída para um país sozinho. Nós precisamos trabalhar juntos. O multilateralismo depois da Segunda Guerra Mundial foi o que garantiu todos esses anos de harmonia entre os Estados”, afirmou.

◍ Comércio como via de mão dupla - Lula reforçou a importância de uma política comercial baseada no equilíbrio e na reciprocidade. “Nós queremos exportar mais e também queremos comprar mais, porque a boa política comercial é aquela que é uma via de duas mãos, você compra e vende. É um jogo de ganha-ganha”, afirmou. Ele destacou o papel do setor empresarial na expansão das cadeias globais de valor e no enfrentamento das mudanças climáticas. “Os empresários são protagonistas de um dos eixos mais dinâmicos do relacionamento bilateral, com a estruturação de novas cadeias de valor e a transição para uma economia de baixo carbono".

◍ Aliança estratégica e soberania - Lula celebrou os avanços recentes na relação entre Brasil e China e garantiu que seu governo seguirá comprometido com essa trajetória. “A construção dessa aliança econômica entre China e Brasil não tem retorno. Estejam certos de que daqui para frente só vai crescer”, declarou. O presidente reafirmou seu compromisso pessoal com o aprofundamento da parceria. “Se depender do meu governo e da minha disposição, Brasil e China serão parceiros incontornáveis. Nossa relação será indestrutível, porque a China precisa do Brasil e o Brasil precisa da China.”

◍ Sul Global como protagonista - Encerrando sua fala, Lula destacou a importância de fortalecer o papel do Sul Global no cenário internacional. “Nós dois juntos poderemos fazer com que o Sul Global seja respeitado no mundo como nunca foi”, afirmou, em tom de apelo à cooperação entre países em desenvolvimento como estratégia de fortalecimento da soberania e da autonomia econômica frente às potências tradicionais.

Fonte; Brasil 247

Jorge Viana, da Apex, prevê "crescimento exponencial" do comércio Brasil-China após viagem de Lula

Presidente da Apex Brasil celebra recorde de investimentos chineses e diz que relação bilateral entra em nova fase com presença de Lula em Pequim

Jorge Viana (Foto: Guilherme Paladino)

Durante discurso no encerramento do Fórum Brasil-China, realizado nesta segunda-feira (12) em Pequim, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, projetou uma fase inédita de expansão na relação bilateral entre os dois países. A fala foi realizada diante do presidente Lula (PT), que lidera uma comitiva com 11 ministros, a presidente do Banco do Brasil e cerca de 200 empresários brasileiros.

De acordo com Jorge Viana, o evento representou o “maior encontro empresarial” já realizado entre Brasil e China, reunindo mais de 500 empresárias e empresários chineses. O dirigente da Apex destacou a importância histórica do momento, afirmando que, embora este tenha sido o 15º fórum bilateral, “talvez esse seja o que faça maior diferença”, relata o correspondente do Brasil 247 na China, Guilherme Paladino.

Ao relembrar a trajetória do comércio entre os dois países, Viana ressaltou que quando Lula assumiu a presidência pela primeira vez, em 2003, o fluxo comercial com a China era da ordem de US$ 6 bilhões. “Quando deixou o governo, era 10 vezes maior. No ano passado tivemos um fluxo de US$ 160 bilhões. Talvez por isso haja tanto interesse de ambos os lados”, apontou.

Investimentos inéditos e integração cultural - Um dos destaques do encontro foi o anúncio de US$ 27 bilhões em novos investimentos de empresas chinesas no Brasil. Segundo o presidente da Apex, essa é uma marca sem precedentes. Os dados apresentados por ele demonstram a interdependência econômica crescente: atualmente, 4,5% de tudo que a China importa vem do Brasil, enquanto 25% das importações brasileiras são de produtos chineses.

Viana também chamou atenção para a relevância do Brasil como fornecedor de alimentos para o país asiático. “Quando pegamos a segurança alimentar, produção agropecuária que a China importa, são US$ 215 bilhões, e 25% vem do Brasil”, destacou.

A visita de Lula, segundo Viana, marca a abertura de um novo capítulo na relação bilateral. “O Brasil acabou de concluir 50 anos de relações com a China, mas agora estamos inaugurando uma nova fase nessa relação”, afirmou.

Lula elogiado e o papel do multilateralismo - O dirigente da Apex Brasil relatou ainda que, em reunião com alto representante do governo chinês, ouviu a seguinte frase: “eu sou fã do presidente Lula”. Em meio a um cenário internacional de “tensão e insegurança no comércio”, Jorge Viana exaltou o papel do presidente brasileiro como defensor do “livre comércio e do multilateralismo”.

Filme brasileiro em 10 mil salas chinesas - Viana concluiu sua fala celebrando uma conquista simbólica da integração cultural entre os países: a estreia do filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" em 10 mil salas de cinema na China. Ele comparou o número ao mercado interno brasileiro, onde o longa foi exibido em 3 mil salas. “Então é uma integração econômica, comercial e cultural, além da mais importante, a relação política que o presidente constrói num evento como o de hoje”, completou.

Fonte: Brasil 247

Lula recebe executivos da GAC, que reiteram: Brasil é prioridade

Montadora chinesa anuncia a Lula investimentos superiores a US$ 1,3 bilhão, produção de veículos em Goiás e frota de elétricos na COP30.

                Audiência concedida ao Presidente do Grupo GAC, Feng Xingya (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu em Pequim, na primeira audiência a empresários chineses nesta segunda-feira, 12 de maio, que a quinta maior montadora da China vai investir US$ 1,3 bilhão — o equivalente a R$ 7,350 bilhões — no mercado nacional brasileiro para a produção de veículos elétricos, híbridos e híbridos flex. Presidente da GAC, Wei Haigang anunciou que a empresa terá produção em Goiás e convidou Lula para a festa de lançamento da marca, em evento que acontece em São Paulo, no dia 23 de maio. A empresa também se comprometeu a instalar no Nordeste um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento.

“A GAC está investindo forte no Brasil. A empresa tem como missão contribuir para o fortalecimento dos laços históricos entre Brasil e China, promovendo o progresso das duas nações”, disse Wei. “Nosso objetivo é atuar como um catalisador para o avanço tecnológico no gigante da América Latina”. Além de Lula, estavam presentes na audiência os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Casa Civil, Rui Costa; e o embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, bem como o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Foi o primeiro compromisso oficial de Lula em Pequim.

O presidente do Brasil gostou de ouvir que a GAC vai produzir três automóveis de alta tecnologia em território brasileiro — os modelos Aion V, GS 4 e Aion Y. Esses e mais outros dois modelos — ES e Hyptec — serão apresentados ao público do país no lançamento que ocorrerá em alto estilo na capital paulista, na próxima semana. Lula disse que vai avaliar com carinho o convite para participar da festa, que acontecerá no Parque do Anhembi. O executivo também ofereceu uma frota de carros elétricos que possam atender autoridades que visitarão o Brasil em novembro em Belém do Pará, onde será realizada a COP30.

Segundo o presidente da GAC, a montadora não quer apenas vender carros no mercado nacional, mas fortalecer o desenvolvimento brasileiro. “Acreditamos no potencial de nossa parceria com o Brasil”, disse Wei Haigang. “Queremos produzir carros com a mais moderna tecnologia do mundo. Nossa missão é fortalecer a indústria automotiva brasileira, tornando-a mais competitiva no cenário global e alinhada com a sustentabilidade ambiental. Queremos estabelecer um novo padrão para o setor, liderando uma revolução verde que atenda às necessidades do presente e do futuro”.

Quinta maior fabricante de automóveis da China, a GAC produziu no ano passado 2,52 milhões de carros — o equivalente à toda produção brasileira — e obteve receita superior a US$ 80 bilhões. “Somos o único fabricante de automóveis com linha completa de P&D e produção, abrangendo veículos a combustão, elétricos e híbridos”, destacou o executivo. Wei lembrou que a empresa fechou acordo com três instituições públicas de ensino superior para o desenvolvimento de motores híbridos flex para o mercado nacional. “Foi o nosso primeiro passo ao nos instalarmos no Brasil. Fechamos memorandos de entendimento com as universidades federais de Santa Maria e Santa Catarina e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)”, disse.

“Agora, vamos assinar acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) — autarquia do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) — para a definição de normas e regulamentos sobre instrumentos de medição de recarga de energia elétrica e outros produtos”, ressaltou o presidente da GAC. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, estabelecido na província de Guangzhou, é o instituto de pesquisa automotiva mais abrangente da China, com mais de US$ 5 bilhões investidos e 5 mil especialistas de 39 países e regiões.

O Presidente Lula afirmou que a parceria com a China é estratégica para o país

Fonte: Brasil 247

Lula se encontra em Pequim com presidente do Grupo de Tecnologia em Energia Windey

No encontro, o residente Lula discutiu com o grupo chinês uma nova fase na cooperação energética sino-brasileira

O presidente Lula e comitiva brasileira se reúnem com presidente do Grupo de Tecnologia em Energia Windey (Foto: Ricardo Stuckert)

Na manhã desta segunda-feira (12), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. reuniu-se em Pequim com o Presidente da Windey Energy, Chen Qi. Estiveram presentes também o Ministro-Chefe da Casa Civil do Brasil, o Ministro de Minas e Energia, o Ministro interino de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, além dos governadores dos estados da Bahia e do Piauí.Coincidindo com o décimo aniversário do funcionamento do Fórum China-América Latina, as partes realizaram profundas discussões sobre a cooperação em toda a cadeia da indústria de energia renovável, inovação tecnológica e integração industrial, alcançando amplo consenso.

O encontro impulsionou a cooperação bilateral China-Brasil e deu novo ímpeto à parceria abrangente China-América Latina.Durante as conversas, Chen Qi apresentou de forma sistemática os resultados alcançados pela Windey Energy. na sua presença global no setor de energia renovável e suas vantagens tecnológicas. Ele destacou que, como uma força central da indústria de energia renovável da China, a Windey Energy. sempre manteve o conceito de cooperação "aberta e de benefício mútuo", promovendo ativamente a aplicação global de tecnologias de energia limpa.

A empresa espera que este encontro seja uma oportunidade para expandir ainda mais a cooperação com o Brasil, ajudando na transformação de sua matriz energética e promovendo o desenvolvimento sustentável.Chen Qi enfatizou quatro direções estratégicas de cooperação da Windey Energy no Brasil: inovação tecnológica, fabricação local, otimização energética e integração com o setor agrícola, recebendo resposta positiva do governo brasileiro.

A empresa planeja estabelecer, em conjunto com o CIMATEC do Brasil, um centro de inovação em energia renovável focado em pesquisa e desenvolvimento em energia eólica, solar, armazenamento e hidrogênio verde, visando aprimorar a capacidade de inovação do setor energético brasileiro.

Além disso, pretende construir bases de fabricação de turbinas eólicas e equipamentos de armazenamento nos estados da Bahia e do Piauí, promovendo o desenvolvimento local e inteligente, e fornecendo soluções integradas de energia eólica, solar e armazenamento para aumentar a estabilidade da rede elétrica. Também será implementado um projeto piloto de "energia eólica, solar e armazenamento + microrredes inteligentes" na Bahia, promovendo a integração entre energia e agricultura e melhorando o fornecimento de energia em áreas remotas.

O Presidente Lula elogiou a capacidade técnica e a inovação da Windey Energy no setor de energia renovável. Ele destacou que o Brasil está promovendo ativamente a diversificação energética e a transição para uma economia de baixo carbono, e espera aprofundar a cooperação com empresas chinesas na exploração de caminhos para o desenvolvimento de energia verde.

Com 2025 sendo um marco importante do Fórum China-América Latina, o Brasil está disposto a trabalhar com a China para tornar a cooperação energética um novo motor nas relações sino-latino-americanas.Este encontro marca uma nova etapa na cooperação energética entre China e Brasil. Ambas as partes concordaram em adotar medidas pragmáticas para acelerar a implementação de projetos relevantes e estabelecer um modelo de cooperação em energia verde. Como membros centrais dos BRICS, China e Brasil compartilham visões semelhantes sobre mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável, com amplas perspectivas de cooperação. A parceria em energia renovável não apenas fortalece os laços econômicos bilaterais, como também contribui com "sabedoria sino-brasileira" para a transição verde dos BRICS e a governança climática global.

Neste décimo aniversário do Fórum China-América Latina, a continuidade da cooperação em energia renovável entre China e Brasil abre novos caminhos para a construção de uma comunidade de destino compartilhado e oferece uma "solução sino-latino-americana" para a transição verde global.O encontro contou com a presença de sete altos funcionários do gabinete brasileiro, o Embaixador do Brasil na China, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil); além de Cheng Chenguang, CEO da Windey Energy, Luo Yongshui, assistente do CEO, e representantes das áreas internacional e de armazenamento da empresa.

Fonte: Brasil 247

Fonteles: Piauí e Nordeste atraem novos investimentos chineses em energia limpa

Em Pequim, governador expressa ao 247 otimismo com oportunidades de investimentos chineses no estado e na Região Nordeste

                          Rafael Fonteles - 12/05/2025 (Foto: Guilherme Paladino/247)

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Rafael Fonteles, expressou ao 247 seu otimismo com o Fórum Brasil-China, realizado nesta segunda-feira (12), em Pequim, sob organização da Apex Brasil.

Ao longo do evento, Fonteles apresentará a investidores chineses uma série setores em que o Piauí e a Região Nordeste se mostram altamente competitivos, como é o caso da energia limpa.

"É um momento que podemos apresentar as oportunidades para investidores de empresas chinesa e que se aprofundam as relações entre Brasil e China, através da proximidade entre os presidentes Lula e Xi Jinping. Apresentaremos várias áreas em que o Nordeste é bastante competitivo e anunciaremos investimentos já consolidados para o Nordeste e para o Piauí", destacando os investimentos de empresas chinesas no estado.

O Fórum Brasil-China é organizado pela Apex Brasil e chega a sua 15ª edição.
Fonte: Brasil 247

Cidadania e PSB intensificam entendimentos para formação de federação partidária

Presidente do Cidadania aposta em sinal verde da Executiva em junho para avançar na aliança com partido que tem “histórico muito próximo”

       Comte Bittencourt (Cidadania) (Foto: Divulgação )

O Cidadania deverá dar um passo decisivo em junho rumo à formação de uma federação com o PSB. A informação foi divulgada neste domingo (11) pela Folha de S.Paulo e aponta que a Executiva Nacional do Cidadania deverá aprovar uma resolução autorizando formalmente a abertura das negociações com os socialistas.

O presidente nacional do Cidadania, Comte Bittencourt, confirmou que há conversas em andamento entre as duas legendas. Segundo ele, o diálogo com Carlos Siqueira, presidente do PSB, já teve início e visa construir um novo arranjo político entre os partidos, cuja história de proximidade tem facilitado as tratativas.

Atualmente, o Cidadania integra uma federação com o PSDB. No entanto, a legenda já comunicou oficialmente que pretende encerrar essa união. Pelas regras da Justiça Eleitoral, esse distrato só poderá ocorrer em março de 2026, após o cumprimento do prazo mínimo de quatro anos de vigência da federação. Ainda assim, a movimentação nos bastidores já está em curso, especialmente após o PSDB anunciar um processo de fusão com o Podemos.

Apesar do obstáculo legal, Bittencourt vê com entusiasmo a possibilidade de uma federação com o PSB e disse confiar no amadurecimento interno da proposta. “O partido tem debatido intensamente essa questão. Esperamos ter uma indicação na reunião da Executiva de junho para o caminho que vamos adotar. Estamos amadurecendo, mas vejo com bons olhos essa possibilidade”, declarou.

Ao se aproximar do PSB, o Cidadania poderá buscar uma reconfiguração mais alinhada a um projeto de centro progressista, o que, na visão de dirigentes, amplia as possibilidades eleitorais em 2026, especialmente nas disputas proporcionais.

A federação partidária, prevista na legislação desde 2021, permite que dois ou mais partidos atuem como uma só legenda por pelo menos quatro anos, compartilhando uma direção nacional e decisões políticas comuns. Na prática, as federações funcionam como fusões temporárias, sem a perda das identidades partidárias, mas exigem elevada coesão entre as direções envolvidas.

Nas últimas eleições, o PSB integrou a coligação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e abriga lideranças importantes como o vice-presidente Geraldo Alckmin. Já o Cidadania, originado do antigo PPS, tem se reposicionado nos últimos anos, buscando se consolidar como uma alternativa liberal-democrática com traços progressistas.

Com a sinalização de que a Executiva Nacional do Cidadania pode autorizar as conversas formais em junho, a expectativa é de que o segundo semestre seja marcado por intensos diálogos entre os dois partidos.

A depender do ritmo das negociações, a nova federação pode ser oficializada no prazo necessário para ter validade nas eleições municipais de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Jorge Viana, da Apex, anuncia US$ 27 bilhões em investimentos chineses no Brasil

Em Pequim, presidente da Apex Brasil ressalta, ao 247, relevância econômica de projetos de integração da América do Sul, com forte apoio da China

                  Jorge Viana - 12/05/2025 (Foto: Guilherme Paladino/Brasil 247)

 O presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, deu uma prévia de um anúncio bilionário de investimentos de empresas chinesas no Brasil, de mais de US$ 27 bilhões, durante o Fórum Brasil-China, em Pequim.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, setores das economias nacional e chinesa, o encontro é realizado, nesta segunda-feira (12), como o mais importante dos últimos anos. "A China é o mais importante parceiro comercial do Brasil. O fluxo de comércio é de US$ 160 bilhões com a China, que hoje é o objeto de desejo para muitos produtos do mundo, por conta do volume de suas importações. O Brasil é um parceiro extraordinário... Os presidentes Lula, que agora preside os BRICS, e Xi Jinping, criaram um abiente de negócios de mão dupla", afirmou.

Viana detalhou que serão anunciados mais de US$ 27 bilhões em investimentos de empresas chinesas no Brasil, além da abertura de novos mercados da China para produtos brasileiros.

Questionado sobre o projeto da Ferrovia Biocêanica, Viana destacou que o projeto é fundamental para a eficiência do escoamento de mercadorias do Brasil e da América do Sul para o mercado chinês e asiático mais amplamente.

FERROVIA BIOCÊANICA - Segundo Viana, a América do Sul será beneficiada pela alternativa ao Canal do Panamá, com suas empresas ampliando o acesso ao vibrante mercado asiático.

Segundo Viana, o projeto da ferrovia, chegando ao Porto de Chancay, no Peru, cria "uma alternativa ao Canal do Panamá" menos danosa ao meio ambiente e que se adequa às condições da Amazônia.

"Os chineses querem financiar essa ferrovia já faz alguns anos", afirmou.

Segundo Viana, o encontro representa uma nova fase nas relações entre Brasil e China, em um contexto de tensões comerciais desencadeadas pelos Estados Unidos. "A maior economia do mundo tensiona o planeta com tarifas e barreiras. Aqui ocorre um crescimento num mar tranquilo, com base na cooperação e no multilateralismo. Para os negócios, é tudo que uma pessoa quer", afirmou.

O Fórum Brasil-China é organizado pela Apex Brasil e chega a sua 15ª edição.
Fonte: Brasil 247

Alckmin e ministros destacam relevância econômica e política do MST na Feira da Reforma Agrária

Luiz Marinho, Márcia Lopes e Geraldo Alckmin compareceram à Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo

                Geraldo Alckmin na Feira Nacional do MST - 11/05/2025 (Foto: Cadu Gomes/VPR)

O papel dos movimentos populares e, em especial, da Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo, na formação de uma nova consciência política e ambiental para a população foi destacado por ministros do governo Lula que passaram pelo evento neste final de semana, destaca reportagem do Brasil de Fato.

Luiz Marinho, titular do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e Márcia Lopes, da pasta das Mulheres, participaram da feira no sábado (10). O presidente em exercício Geraldo Alckmin também compareceu, neste domingo (11).

Lopes participou da conferência “Agroecologia: Produzir alimentos e enfrentar a crise climática”, onde destacou que a feira da reforma agrária é “a expressão de um processo de trabalho de mais de 40 anos”.

“Eu acompanho, sou admiradora do MST porque, mais do que o acesso à terra, o movimento e os militantes foram entendendo a organização social do nosso país, a economia, os desdobramentos da nossa desigualdade, a fome e o potencial que a terra e que a natureza nos dá. Então, é um processo de formação permanente, e [a feira] é um momento de apresentação do resultado de mais de 1,8 mil produtos que eles fazem”, afirmou ao Brasil de Fato.

Marinho afirmou ao site que, após cinco edições, considera sua presença na feira como “obrigatória”. Para ele, a feira tem um papel de “provocar a formação das pessoas” para em relação à preservação do meio ambiente e ao cuidado com o planeta.

Da sua parte, Alckmin fez uma publicação nas redes sociais, em que destacou o "papel crucial" do MST para a agroecologia, a produção orgânica e a geração de renda para a agricultura familiar. "Conversei com agricultores, visitei os estandes e pude constatar o compromisso do movimento com o cooperativismo e a agricultura sustentável", escreveu Alckmin nas redes sociais.
Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Lula se reúne com empresários chineses em Pequim

A primeira reunião será com Lei Zhang, da Envision Energy, que produz turbinas e energia eólica

                                 Janja, Lula e Xi Jinping em Moscou (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma agenda repleta de encontro com empresários nesta segunda-feira (12), em Pequim, onde cumpre visita oficial nos próximos dias.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula se encontrará com os CEOs (diretores executivos) de duas grandes empresas chinesas. A primeira reunião será com Lei Zhang, da Envision Energy, que produz turbinas e energia eólica. Em seguida, Lula recebe Cheng Fubo, da Norinco, corporação industrial que atua nos setores de defesa, automotivo, fabricação de máquinas, produtos químicos, eletrônicos, entre outros.

Essas reuniões ocorrerão ao longo da manhã, no hotel onde Lula está hospedado, noite de domingo no horário oficial de Brasília.

Na parte da tarde de segunda, ainda madrugada no Brasil, Lula prossegue a agenda empresarial participando de encontro com representantes de empresas do setor de saúde, seguido da assinatura de acordos. No fim do dia, o presidente brasileiro participa do encerramento do seminário Brasil-China, que reúne empreendedores de ambos os países.

Cúpula Celac-China

Na terça-feira (13), a visita oficial terá continuidade com a participação do presidente brasileiro na cúpula de chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) com o governo chinês. A Celac é a única organização que reúne praticamente todos os países latino-americanos.

No mesmo dia, cumprindo visita de Estado, Lula terá encontros com as principais autoridades chinesas, entre os quais o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji, e o primeiro-ministro da China, Li Qiang, e, finalmente, uma reunião ampliada com o presidente da China, Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo. Ao menos 16 acordos entre os dois países devem ser assinados na ocasião.

Lula, a primeira-dama Janja da Silva e uma comitiva de diversos ministros chegaram à China na noite de sábado (10), depois de visita à Rússia, onde o chefe do governo brasileiro de encontrou com o presidente Vladimir Putin, e participou da cerimônia de 80 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista, pondo fim à Segunda Guerra Mundial na Europa.

A previsão é que o presidente volte ao Brasil na quarta-feira (14).

Fonte: Brasil 247

“Sem Bolsonaro, não tem voto”: Wajngarten desafia direita e ameaça racha em 2026

Wajngarten reage à articulação de candidatura sem Bolsonaro e avisa: se insistirem, bolsonarismo lançará chapa própria, mesmo com Bolsonaro inelegível

         Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


O advogado e ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, criticou as movimentações por uma candidatura única da direita em 2026 que tente se descolar de Jair Bolsonaro, que está inelegível.

Em declaração nas redes sociais neste domingo (11), Wajngarten afirmou que "direita sem Bolsonaro é direita sem voto" e ameaçou trabalhar por uma chapa puramente bolsonarista, caso o projeto ganhe força.

“Se continuarem nessa palhaçada de ‘Direita sem Bolsonaro’, eu vou manobrar dia e noite por uma chapa PURA”, escreveu. O recado foi direcionado a setores da direita e do centrão que articulam uma candidatura de “terceira via” ou de “direita moderada” sem a influência direta do ex-presidente.

Wajngarten também alfinetou políticos que buscam se projetar com o capital político do bolsonarismo, mas que estariam dispostos a se afastar de Bolsonaro para conquistar novos eleitores. “Tem muitos mandatados batendo palmas. Eleição é voto e o bolsonarismo é usina geradora deles. Vamos ver quem os tem…”, disparou.

As declarações de Wajngarten evidenciam as tensões internas no campo da direita sobre a sucessão presidencial de 2026. Apesar da inelegibilidade de Jair Bolsonaro, imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aliados fiéis seguem defendendo que o movimento bolsonarista não será representado por nomes que busquem "moderação".

A pressão por uma “chapa pura” pode aumentar a fragmentação do campo conservador, desafiando as tentativas de lideranças como Tarcísio de Freitas (Republicanos) de se viabilizar como nome de consenso.

Fonte: Brasil 247

Malafaia critica articulações de Temer e defende Michelle como opção para 2026

O pastor Silas Malafaia discursa durante manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia a condenados no 8 de Janeiro • Reprodução/YouTube Silas Malafaia Oficial

O pastor Silas Malafaia usou as redes sociais neste domingo (11) para atacar o ex-presidente Michel Temer (MDB), a quem chamou de “golpista”. Temer é o principal articulador de um novo nome da direita para a disputa presidencial de 2026. A estratégia busca isolar o bolsonarismo, diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL).

Malafaia, aliado próximo de Bolsonaro e um dos principais porta-vozes do bolsonarismo, rebateu a movimentação e sugeriu que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, seja considerada como alternativa eleitoral. “O senhor esqueceu do candidato mais bem avaliado depois de Bolsonaro. MICHELLE! Ela reúne os votos dos bolsonaristas, da direita, das mulheres e dos evangélicos”, escreveu no X (antigo Twitter).

Reprodução da postagem no perfil de Silas Malafaia no X criticando Michel Temer e em defesa de Michelle Bolsonaro

A declaração foi uma resposta direta à tentativa de Temer de consolidar um nome ligado à direita liberal, distante da extrema direita. O ex-presidente, no entanto, já afirmou em entrevista ao “Canal Livre”, da Band, que não será candidato em 2026.

Temer tem sido apontado como figura-chave nas articulações para encontrar um nome de consenso capaz de enfrentar Lula, sem depender da família Bolsonaro.

Fonte: DCM

Julgamento de comandantes da PM do DF é tido como ensaio para caso de Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal se prepara para julgar a antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal, acusada de omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O caso é visto por ministros e advogados como um teste para o futuro julgamento de Jair Bolsonaro (PL), já que envolve crimes semelhantes e será analisado pela mesma turma do STF.

A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação dos sete oficiais investigados. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, deve liberar o processo para julgamento nas próximas semanas.

A lista de réus inclui os ex-comandantes Fábio Augusto Vieira e Klepter Rosa Gonçalves, além de cinco outros oficiais que estavam em funções estratégicas durante os atos.

O grupo é acusado por crimes como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. A denúncia destaca falhas na preparação da segurança e o conteúdo de mensagens trocadas entre os envolvidos, que indicariam apoio ao movimento antidemocrático.

Entre os réus, estão Jorge Naime Barreto e Paulo José Ferreira de Souza, que comandavam o Departamento de Operações, além de Marcelo Casimiro, responsável pela área da Esplanada dos Ministérios. Também estão no processo o major Flávio Silvestre Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins, que atuaram no choque da PM.

O coronel Jorge Naime, ex-chefe do Departamento de Operações da PM do Distrito Federal, e réu no julgamento do STF por suposta omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro – Foto: Reprodução

Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, há provas de que os oficiais omitiram de forma proposital e permitiram que os atos ocorressem sem resistência efetiva.

A defesa dos acusados nega envolvimento e afirma que os diálogos foram distorcidos e retirados de contexto. As alegações finais dos réus tentam transferir a responsabilidade para outros colegas da corporação. Um dos oficiais afirmou que alertou a chefia sobre o baixo número de efetivo, enquanto outros apontaram falhas no comando geral.

Fonte: DCM

Cidade na Espanha quer tornar Ronaldo Fenômeno “persona non grata”; entenda


                         O ex-jogador da seleção brasileira, Ronaldo Fenômeno. Imagem: reprodução

A crise entre Ronaldo Fenômeno e a torcida do Real Valladolid atingiu o auge após o terceiro rebaixamento do clube em sete anos. A Federação de Clubes de Torcedores formalizou um pedido para que o ex-jogador seja declarado “persona non grata” pela Câmara Municipal da cidade. A gestão do brasileiro é alvo de críticas por vendas frequentes de atletas importantes, falta de planejamento e distanciamento das decisões do clube.

Em nota, os torcedores acusam Ronaldo de se manter ausente do Estádio José Zorrilla durante toda a temporada e de demonstrar desprezo pelos fãs, a quem teria se referido como “radicais”. Os protestos se intensificaram no último jogo contra o Barcelona, com faixas pedindo sua saída e a distribuição de notas falsas de 500 euros com seu rosto.

Além disso, a federação pediu à prefeitura que suspenda qualquer negociação com o clube enquanto Ronaldo permanecer no comando. Um vídeo que circulou nas redes sociais também aumentou o desgaste: nas imagens, o ex-atacante aparece deixando um restaurante em Madri com dificuldades para caminhar, gerando especulações sobre seu estado.

Ronaldo comprou o Valladolid em 2018 com a promessa de torná-lo competitivo, mas enfrenta crescente rejeição da torcida. Apesar de negociações com um grupo norte-americano para vender o clube, o futuro do ex-jogador na administração segue indefinido — os compradores têm até 15 de maio para dar uma resposta final.

Fonte: DCM

Projeto de Alcolumbre para aliviar pena de golpistas irrita Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) demonstrou forte insatisfação com a proposta do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que pretende reduzir as penas impostas aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A ideia é apresentada como uma alternativa à anistia ampla que tramita na Câmara. O chefe de Estado, porém, vê a proposta como uma tentativa de “passar pano” para os bolsonaristas e articulação política indevida. Com informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

No Planalto, auxiliares afirmam que a proposta de Alcolumbre serve para pressionar o governo e aumentar sua influência, numa postura comparada à do ex-deputado Eduardo Cunha. “Não tem clima para isso e o projeto põe um desgaste no colo de quem não tem nada a ver com isso: o presidente Lula”, afirmou uma fonte próxima ao governo.

O presidente do Senado tenta convencer aliados de que o objetivo é frear a tramitação da anistia ampla, que já conta com apoio suficiente para urgência na Câmara – ele articula com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma proposta que endureça a pena para os líderes dos atos e alivie para os participantes de menor envolvimento.

         O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) – Foto: Reprodução

Entre os pontos debatidos está a permissão para que condenados considerados “massa de manobra” cumpram pena em regime domiciliar ou semiaberto. Essa mudança vem no momento em que o Supremo tem sido criticado por impor penas duras a réus ligados aos atos antidemocráticos.

Apesar do apoio de senadores como Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Jaques Wagner (PT-BA), a proposta enfrenta resistência dentro do próprio governo. Um ministro afirmou que “é preciso o cumprimento da Constituição e da Lei. Nenhum passo para trás ou a democracia entrará em risco”. Outro disse que o projeto é “ingênuo” e pode estimular novos ataques.

A proposta também trata da aplicação das penas. Alcolumbre quer evitar condenações duplas por golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático. O STF está dividido: Barroso defende a condenação por golpe de Estado, enquanto André Mendonça entende que só deve valer a pena por abolição do Estado democrático. O projeto tentaria uniformizar esse entendimento entre os ministros.

Fonte: DCM