A presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na comitiva brasileira foi decisiva para o avanço de um novo acordo financeiro com a China
Luiz Inácio Lula da Silva e Gabriel Galípolo (Foto: Ricardo Stuckert / PR I Edilson Rodrigues / Agência Senado)
O fortalecimento das relações entre Brasil e China deu mais um passo importante nesta segunda-feira (13), com a realização da cúpula China-CELAC, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff. O evento, que reuniu líderes políticos e econômicos da América Latina e do Caribe com autoridades chinesas, reforça o papel estratégico do Brasil na construção de uma nova arquitetura financeira global multipolar.
A presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na comitiva brasileira foi decisiva para o avanço de um novo acordo financeiro com a China. Durante sua permanência em Pequim, Galípolo participou de reuniões com autoridades do governo chinês e grandes investidores institucionais, além de representar o Brasil em seminários sobre a internacionalização do mercado de títulos chinês, como os “Panda Bonds”, voltados a captar recursos para projetos estrangeiros na China.
A atuação de Galípolo atendeu a uma solicitação direta do presidente Lula, que tem incentivado a aproximação com parceiros estratégicos do Sul Global. Segundo o presidente do Banco Central, estão sendo fechadas parcerias em “vários temas”, com destaque para a área financeira, o que pode representar uma nova via de investimentos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional.
A cúpula China-CELAC deste 13 de maio simboliza a consolidação de uma frente diplomática e econômica entre a China e os países latino-americanos e caribenhos. Desde sua criação em 2014, o fórum tem sido um espaço para ampliar o diálogo político e a cooperação econômica entre as regiões. A participação simultânea de Lula, Dilma e Galípolo reflete o comprometimento do Brasil com esse projeto de integração internacional.
Com os acordos em andamento, espera-se que o Brasil atraia mais capital chinês para projetos estruturantes e estratégicos, ampliando as oportunidades de crescimento sustentável e de geração de emprego. A presença brasileira em fóruns como a China-CELAC reforça sua liderança regional e seu protagonismo no redesenho das relações financeiras internacionais.
Fonte: Brasil 247
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