sábado, 3 de maio de 2025

Janja chega à Rússia e faz visita ao Kremlin

Primeira-dama desembarcou em Moscou dias antes da comitiva presidencial liderada por Lula

         Janja Lula da Silva (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

A primeira-dama Janja da Silva desembarcou nesta sábado (3) em Moscou, na Rússia. Segundo a agenda oficial, Janja chegou às 5h (no horário local), e fez uma visita ao Kremlin, complexo histórico que abriga a sede do governo e a residência oficial do presidente Vladimir Putin. O Palácio do Planalto informou que a visita foi um convite do governo russo.

Janja chegou à Rússia seis dias antes da comitiva presidencial com o presidente Luiz INácio Lula da Silva (PT). Lula, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ministros participam das comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marca o triunfo das tropas da União Soviética contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial.

Janja viajou em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo KC-30 — o maior avião da frota, com capacidade para até 238 passageiros. Em março, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu um parecer reconhecendo que a função de primeira-dama é de interesse público. Segundo o documento, é responsabilidade do Estado custear despesas relacionadas às atividades oficiais exercidas por essa posição.

Fonte: Brasil 247

Investigado por fraude no INSS doou R$ 60 mil para campanha de Onyx Lorenzoni

Doação ocorreu enquanto associação de benefícios, presidida pelo doador, firmava acordo com o INSS sob gestão de Lorenzoni na Previdência

       Onyx Lorenzoni (Foto: Carolina Antunes/PR)

Uma doação de R$ 60 mil realizada durante a campanha eleitoral de 2022 acendeu o alerta das autoridades federais. O valor foi repassado ao então candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL), por Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), entidade investigada por envolvimento em um esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informa o Metrópoles.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a doação eleitoral foi feita no dia 30 de setembro de 2022, enquanto a ABCB firmava um acordo de cooperação técnica com o INSS, autorizado ainda em março daquele ano, período em que Lorenzoni chefiava o Ministério do Trabalho e da Previdência no governo de Jair Bolsonaro (PL).

A formalização do convênio, que permitia descontos de 2,5% diretamente nas aposentadorias dos segurados, ocorreu em agosto de 2022 — mês em que o político gaúcho já estava em plena campanha. Ainda segundo a PF, o nome de Felipe Gomes aparece na lista de doadores da candidatura de Lorenzoni, que não se elegeu ao Palácio Piratini.

Procurados pela reportagem do Metrópoles na sexta-feira (2), Onyx Lorenzoni e Felipe Macedo Gomes não se manifestaram.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Oposição afirma ter assinaturas para CPMI do INSS e promete protocolar requerimento após saída de Lupi

Deputada Coronel Fernanda diz que número mínimo foi atingido após demissão de Carlos Lupi; comissão quer apurar fraudes contra aposentados

       Carlos Lupi (Foto: PDT)

A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma ter reunido as assinaturas necessárias para protocolar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com foco nas fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi divulgada pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) e publicada originalmente pelo O Estado de S. Paulo.

Segundo a parlamentar, o número mínimo de apoios foi alcançado na Câmara dos Deputados — 171 assinaturas — na tarde desta sexta-feira, 2, poucas horas após o ministro da Previdência, Carlos Lupi, pedir exoneração do cargo. No Senado, as 27 assinaturas já haviam sido reunidas dias antes, sob liderança da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A oposição planeja protocolar formalmente o pedido de instalação da CPMI na segunda-feira, 5.

A CPMI é vista pelos opositores como uma alternativa para driblar a resistência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ainda não se posicionou sobre o requerimento de CPI protocolado por deputados no dia 30 de abril. Motta teria sinalizado ao líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), que há outros 12 pedidos aguardando deliberação. Caso o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), leia o requerimento em sessão do Congresso Nacional, a comissão pode ser instalada diretamente — como ocorreu com a CPMI do 8 de Janeiro, em 2023.

A pressão sobre o governo aumentou após a Operação Sem Desconto, deflagrada em 23 de abril pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU). A investigação revelou um esquema de descontos fraudulentos realizados sem autorização dos segurados, com participação de associações e sindicatos que firmaram acordos com o INSS. De acordo com a PF, os valores descontados indevidamente somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Se considerados os dados desde 2016, o montante chega a quase R$ 8 bilhões.

O ex-ministro Carlos Lupi não é apontado diretamente como responsável pelas fraudes, mas passou a ser pressionado por suposta omissão diante de alertas emitidos por órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), a CGU, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), auditores do INSS e veículos da imprensa.

Fonte: Brasil 247 com informação publicada no jornal O Estado de S. Paulo

Lula dá missão a novo ministro da Previdência: blindar aposentados contra fraudes no INSS

Wolney Queiroz assume a pasta após demissão de Carlos Lupi e terá de lidar com fila do INSS e esquema de descontos indevidos em benefícios

       Wolney Queiroz (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, assuma o cargo com a tarefa prioritária de combater fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. A informação é do jornal O Globo, que destacou a responsabilidade atribuída a Wolney logo após sua nomeação, diante da crise gerada por descontos indevidos feitos em benefícios de segurados.

Wolney, que já atuava como número dois da pasta, ocupando o cargo de secretário-executivo, substitui Carlos Lupi, que pediu demissão na sexta-feira (2) após desgaste político e pressões sobre sua permanência. No mesmo dia, Wolney se reuniu com Lula no Palácio do Planalto, selando sua indicação. O presidente já conhecia o novo ministro desde mandatos anteriores e vê em sua experiência de seis legislaturas na Câmara dos Deputados uma credencial para reorganizar o ministério.

A troca no comando ocorre em meio à revelação de um esquema de fraudes desbaratado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, envolvendo descontos ilegais aplicados sobre aposentadorias e pensões para repasse a associações e entidades sindicais. Segundo o governo, será necessário adotar novos mecanismos para impedir que aposentados sejam novamente alvo de irregularidades como essas.

Além de conter as fraudes, Wolney enfrentará outro desafio espinhoso: a crescente fila de espera do INSS, que fechou o ano de 2024 com mais de dois milhões de pedidos acumulados — um total de 2,042 milhões de requerimentos por benefícios previdenciários e sociais. Em contraste com a promessa de campanha feita por Lula em 2022 de acabar com a fila, o número de processos pendentes cresceu desde o início de seu terceiro mandato. Em dezembro de 2023, havia 1,545 milhão de solicitações na fila; esse número caiu para 1,353 milhão em junho de 2024, mas voltou a aumentar nos meses seguintes.

Responsável por medidas emergenciais, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou uma reunião na sexta-feira com o grupo de trabalho que estuda formas de restituir os valores descontados indevidamente. A proposta de ressarcimento está em fase final e será encaminhada à Casa Civil nos próximos dias.

Durante o mesmo encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a abertura de procedimentos de responsabilização contra as entidades suspeitas de envolvimento nas fraudes. O despacho mais recente do órgão suspendeu todos os acordos que previam o desconto de mensalidades sindicais diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com o texto, a suspensão valerá até que haja uma “ulterior reavaliação de sua regularidade e conformidade com as normas vigentes”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Governo Lula prepara plano de ressarcimento para aposentados vítimas de fraudes no INSS

Jorge Messias anuncia responsabilização de entidades com base na Lei Anticorrupção e promete justiça a aposentados e pensionistas prejudicados
      Jorge Messias (Foto: Emanuelle Sena/Ascom da AGU)

O governo Lula (PT) deu um novo passo na responsabilização de envolvidos em fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (2) pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, por meio de uma publicação nas redes sociais.

Segundo Messias, o INSS abrirá processos de responsabilização contra entidades acusadas de participação em esquemas fraudulentos, com base nos dispositivos da Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013). A iniciativa também abrange a apuração de responsabilidades individuais de agentes públicos e privados envolvidos nos desvios.

“Nosso compromisso é com a defesa do interesse público e com a proteção dos aposentados e pensionistas que foram vítimas de fraudes”, afirmou o advogado-geral. Ele acrescentou que determinou à Procuradoria-Geral Federal a instauração de procedimentos formais de investigação.

Messias informou ainda que está em fase final a elaboração de um Plano de Ressarcimento Excepcional. A proposta, desenvolvida com apoio da Dataprev e de um grupo especial de trabalho da AGU, visa garantir o reembolso dos valores descontados indevidamente dos beneficiários.

“Transparência, responsabilidade e reparação são pilares do nosso trabalho. Seguimos firmes”, declarou Messias.
Fonte: Brasil 247

Gleisi articulou substituição de Lupi em conjunto com a base do PDT

Ministra costurou, com apoio da bancada pedetista, a nomeação de Wolney Queiroz para conter crise provocada por fraudes no INSS

       Gleisi Hoffmann - 18/03/2025 (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, articulou diretamente com parlamentares do PDT a saída de Carlos Lupi do comando da Previdência Social e a indicação de Wolney Queiroz como seu sucessor. Segundo o Metrópoles, Gleisi manteve diálogo constante com integrantes da legenda ao longo da sexta-feira (2/5), ouvindo sugestões para a sucessão na pasta e acatando o nome de Queiroz, então secretário-executivo do ministério. O objetivo foi preservar o espaço do PDT na Esplanada e manter o partido na base de apoio ao governo Lula, em meio à crise causada pelas fraudes bilionárias no INSS.

De acordo com apuração da CNN Brasil, Gleisi comandou as operações política e administrativa diante das investigações que apontam prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. Sua atuação foi decisiva para evitar um rompimento do PDT com o governo e, ao mesmo tempo, dar uma resposta institucional à crise. Wolney Queiroz, ex-deputado com bom trânsito no Congresso, foi escolhido por reunir apoio interno no partido e credenciais técnicas para lidar com o momento delicado na Previdência.

A substituição de Lupi foi construída de forma negociada. Na quarta-feira (1/5), já havia movimentação para a entrega do cargo, confirmada na sexta durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lupi divulgou carta pública defendendo punições aos responsáveis pelas fraudes e reafirmando seu compromisso com o governo. Apesar de deixar o ministério, conseguiu emplacar o nome de seu principal auxiliar.

Além da escolha na Previdência, Gleisi também teve papel decisivo na definição do novo comando do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Gilberto Waller Jr. assumiu o posto com a responsabilidade de liderar auditorias e construir, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), mecanismos para ressarcir os beneficiários lesados pelas fraudes. Ele substitui Alessandro Stefanutto, que deixou o cargo no contexto da crise.

A atuação de Gleisi em meio à crise reforça sua importância nas engrenagens políticas do Planalto. Desde que assumiu a Secretaria de Relações Institucionais, a ministra tem atuando em decisões estratégicas, inclusive com vistas ao projeto de reeleição de Lula em 2026. A manutenção do PDT na base é vista como essencial para garantir governabilidade e apoio eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles e da CNN Brasil

Ala do PDT quer usar crise do INSS para “ressuscitar” Ciro Gomes

Saída de Carlos Lupi do governo por escândalo no INSS reacende debate sobre candidatura presidencial de Ciro em 2026

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes 29/09/2022 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Uma corrente interna do PDT avalia que a iminente saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi, do governo Lula pode abrir caminho para a retomada do protagonismo de Ciro Gomes na política nacional. A informação foi divulgada originalmente pelo portal Metrópoles, em reportagem da coluna de Igor Gadelha.

Segundo aliados de Ciro dentro do partido, a crise que envolve o escândalo dos descontos ilegais nos benefícios de aposentados pelo INSS enfraqueceu Lupi e tornou insustentável sua permanência no cargo. Com a saída de Lupi, parlamentares e dirigentes pedetistas enxergam a oportunidade de apresentar uma candidatura própria à Presidência da República em 2026, com Ciro Gomes mais uma vez à frente.

A tarefa principal será convencer Ciro a voltar ao páreo. O ex-ministro e ex-governador do Ceará, que disputou o Planalto nas últimas quatro eleições, vinha sinalizando cansaço com o processo eleitoral e mantendo distância dos holofotes. No entanto, aliados acreditam que os números de pesquisas recentes podem ser um trunfo para mudar sua posição.

No levantamento Datafolha de abril, Ciro Gomes aparece com 19% das intenções de voto em um cenário sem o presidente Lula e sem o ex-presidente Jair Bolsonaro. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marca 16%, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), figura com 15%. Na análise dos pedetistas, o empate técnico com Tarcísio mostra que Ciro ainda tem potencial competitivo — principalmente em um ambiente sem os líderes polarizadores das últimas eleições. Apesar da turbulência, a estratégia do presidente Lula é manter o PDT em sua base aliada.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Em dois anos de governo Lula, quase 15 milhões de brasileiros ascenderam às classes ABC, aponta FGV Social

Renda média atinge maior valor da história, e metade mais pobre do país tem ganho real de 10,7% em 2024, segundo FGV Social e IBGE

Presidente Lula com trabalhadores da Nova Dutra. Só em 2024, a renda real do trabalho da metade mais pobre do país cresceu 10,7%. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Nos últimos dois anos, 14,8 milhões de brasileiros passaram a integrar as classes ABC — um contingente comparável à soma das populações de Portugal e Uruguai. O dado foi revelado por Marcelo Neri, diretor da FGV Social, e destacado na coluna de Ancelmo Gois, do Globo. Segundo o economista, esse movimento reflete um avanço importante na mobilidade social: só em 2024, a renda real do trabalho da metade mais pobre do país cresceu 10,7%.

Esse processo de ascensão social acontece em meio a uma recuperação consistente da renda das famílias brasileiras. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30) pelo IBGE, o rendimento médio domiciliar atingiu R$ 3.410 em março de 2025 — o maior patamar da série histórica. Isso representa uma alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Os dados são ainda mais significativos porque ocorrem mesmo com a inflação acima da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e diante das instabilidades do mercado de trabalho. Embora a taxa de desemprego tenha subido para 7% no período — ante 6,8% até fevereiro —, o índice continua sendo o menor para um mês de março desde 2012.

Segundo o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação está ligado ao aumento na procura por emprego: a população em busca de trabalho cresceu 13,1% frente ao trimestre encerrado em dezembro, somando mais 891 mil pessoas. No mesmo período, o número de ocupados caiu 1,3%, o que representa uma perda de 1,3 milhão de trabalhadores.

Em termos qualitativos, o mercado formal mostrou sinais de resistência. O número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve-se estável em 39,4 milhões. Em contraste, houve uma redução de 5,3% entre os trabalhadores sem carteira, com 751 mil pessoas a menos nesse segmento.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Réu por tentativa de golpe, Braga Netto completa 140 dias preso em sala do Exército

Ex-ministro da Casa Civil e da Defesa de Jair Bolsonaro tem direito a quatro refeições diárias e a banho de sol todos os dias

        General Braga Neto (Foto: Agência Brasil )

Preso há 140 dias por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, continua recluso em uma instalação adaptada no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. A informação é do portal Metrópoles, que detalhou as condições da prisão e o andamento do processo contra o militar.

Ciro se diz indignado com escolha de Wolney Queiroz e prepara nova onda de ataques ao governo Lula

Ala cirista do PDT defendia rompimento com o governo Lula

       Ciro Gomes e Wolney Queiroz (Foto: REUTERS | Agência Brasil )

Ciro Gomes rompeu o silêncio e reagiu à decisão do governo Lula de nomear Wolney Queiroz para o comando do Ministério da Previdência no lugar de Carlos Lupi. “Estou muito envergonhado! Isso é de uma indignidade inexplicável!”, escreveu o ex-presidenciável do PDT, em resposta a uma publicação oficial do partido celebrando a indicação de Wolney. A declaração, publicada nas redes sociais nesta sexta-feira (2), marca a primeira manifestação pública de Ciro desde o desfecho da crise envolvendo a saída de Lupi e reforça o tom de confronto com o Palácio do Planalto.

Uma parte do PDT defende que a exoneração de Lupi seja usada como justificativa para o rompimento definitivo com o governo federal. Outra ala, mais pragmática, avalia que o partido deve continuar na base de apoio a Lula. A substituição ocorre após uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) expor um esquema de fraudes no INSS, tornando insustentável a permanência de Lupi no ministério.

Lupi, presidente nacional do PDT, oficializou sua saída em uma postagem nas redes sociais, na qual negou envolvimento direto com o esquema investigado. “Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS”, escreveu. “Espero que as investigações sigam seu curso natural, identifiquem os responsáveis e punam, com rigor, aqueles que usaram suas funções para prejudicar o povo trabalhador.”

Apesar da pressão para sair, Lupi afirmou que continuará colaborando com o governo na apuração do caso. “Continuarei acompanhando de perto e colaborando com o governo para que, ao final, todo e qualquer recurso que tenha sido desviado [...] seja devolvido integralmente. Deixo meu agradecimento aos mais de 20 mil servidores do INSS e do Ministério da Previdência Social”, disse.
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Fonte: Brasil 247

STF bloqueia execução de 1,2 mil emendas por falta de conta bancária regularizada

Ministro Flávio Dino destacou que a ordem para uso de contas específicas foi dada em agosto e reiterada três vezes

        Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio da execução de 1.283 emendas parlamentares enviadas à área da Saúde que não tiveram as respectivas contas bancárias regularizadas. O desbloqueio vai depender de pedido do Ministério da Saúde comprovando, caso a caso, que as contas estão regulares.

A determinação de uso de contas específicas para emendas da Saúde foi determinada por Dino em agosto de 2024 e reiterada em três decisões posteriores. O objetivo é dar mais transparência e garantir a rastreabilidade dos valores. Diante da falta de regularização, o ministro ordenou que Departamento Nacional de Auditoria do SUS faça uma avaliação para esclarecer a situação de cada emenda.

A decisão foi tomada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 854. No processo, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que, das 7.322 propostas de emendas parlamentares registradas para a Saúde, 1.283 estavam pendentes. Sobre essa obrigação, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou no final de março que todas as Secretarias Estaduais de Saúde haviam sido noticiadas da determinação.

Emendas a eventos

Na mesma decisão, Dino intimou a AGU a informar detalhes sobre as emendas “Pix” destinadas a eventos e sobre o Programa Emergencial da Retomada do Setor de Eventos (Perse).

Em 10 dias, o órgão deverá dizer se há um cronograma para que o Ministério do Turismo termine a análise para detalhar indicadores de aprovação de planos de trabalho relacionados a repasses de emendas. Em 15 dias, a AGU terá de esclarecer qual tipo de controle foi adotado sobre os benefícios do Perse até abril de 2024. Entre outros pontos, o detalhamento deverá demonstrar o quanto foi usado do benefício e em quais condições pelas empresas beneficiadas direta ou indiretamente com emendas parlamentares.

Transparência e rastreabilidade

Flávio Dino é o relator das ações no Supremo que questionam as regras para emendas parlamentares. O ministro já proferiu decisões, confirmadas pelo Plenário, em que foi exigido o atendimento a critérios de transparência e rastreabilidade para os recursos envolvidos.

Sobre o tema, foi construído e homologado pelo STF um Plano de Trabalho conjunto entre o Poder Executivo e o Legislativo. A proposta detalha novas providências para dar transparência à execução das emendas parlamentares. O acordo foi homologado pelo ministro no final de fevereiro, em decisão confirmada pela unanimidade do Plenário.


Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Francisco estancou sangria católica no Brasil e 42% querem outro papa progressista, diz Atlas Intel

 

Papa Francisco em sua visita ao Brasil em 2013
Pesquisa feita pela consultoria Atlas Intel avaliou a popularidade do Papa Francisco com os brasileiros. Morto em 21 de abril em decorrência de problemas respiratórios, Francisco conquistou o coração do Brasil: 66% avaliaram o pontificado do argentino como ótimo ou bom. Apenas 15,2% consideraram seu mandato no Vaticano como ruim ou péssimo.

O pontificado de Francisco teve duas outras consequências: os brasileiros querem outro papa progressista e sua gestão à frente da Igreja Católica ajudou a estancar a sangria da perda de fieis pela instituição para as igrejas evangélicas no Brasil.

De acordo com 42% dos entrevistados, o próximo chefe da igreja de Roma deve ser progressista. Para 31%, o sucessor de Francisco deve ser conservador; para 18%, ele deve ter um postura intermediária e outros 9% não souberam responder.

Também por conta do primeiro pontífice sul-americano, a Igreja Católica percebeu queda no ritmo de perda de fieis. Com o crescimento das igrejas evangélicas a partir de 1980, a Igreja Católica perdia 1% dos fieis a cada ano. Nos 12 anos de pontificado de Francisco, essa queda foi de apenas 0,5% ao ano.

Papa Francisco beijando a imagem de Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil, em 2013. Reprodução
Essa perda de espaço é sentida pelos fieis: 57% acham que a Igreja Católica perdeu influência no Brasil nos últimos anos e 18% acham que a entidade ganhou espaço no país. Já para 19%, a influência da Igreja Católica permaneceu inalterada em nosso país.

Conforme 50% dos entrevistados pela Atlas Intel, a religião, independente de qual seja, não deve influenciar as decisões políticas no país. 24% dizem que as decisões devem ser influenciadas pela religião e outros 25% acreditam que isso depende do contexto do tema a ser discutido.

Quando o assunto é a religiosidade em si, 42% acham que o Brasil ficou menos religioso. Outros 35% acham que há mais religiosidade no pais e 17% acham que o cenário permaneceu inalterado. Já 5% dos entrevistados não opinaram.

Fonte: DCM

Saiba quem é Wolney Queiroz, o novo ministro da Previdência

O novo titular da pasta foi parlamentar por vários mandatos consecutivos

Wolney Queiroz (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)

Novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel é o atual secretário-executivo da pasta. O dirigente, que ocupará o lugar de Carlos Lupi no ministério, nasceu no município de Caruaru, Agreste de Pernambuco.

Filiado ao PDT, Queiroz exerceu seis mandatos consecutivos como deputado federal por Pernambuco desde 1995. O novo ministro também foi vereador por Caruaru.

Em 2022, Queiroz assumiu a liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Na época, ele representava um bloco formado por vários partidos de esquerda. No mesmo ano, ele disputou a reeleição, mas não conseguiu votos suficientes para um novo mandato.

Fonte: Brasil 247

AGU e INSS adotam medidas para responsabilização das entidades investigadas pela PF

A Advocacia-Geral da União determinou à Procuradoria-Geral Federal a instauração de procedimentos preparatórios para ajuizamento de ações de improbidade

Jorge Messias (ao centro, na foto) com outras lideranças (Foto: Renato Menezes/AscomAGU)

 A Advocacia-Geral da União (AGU) realizou nesta sexta-feira (02) mais uma reunião do Grupo Especial de combate às Fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Comandada por Jorge Messias, a AGU determinou à Procuradoria-Geral Federal (PGF) a instauração de procedimentos preparatórios para ajuizamento de ações de improbidade administrativa.

De acordo com as investigações, pelo menos R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de descontos não autorizados. Entidades de classe, como associações e sindicatos, faziam acordos em que mensalidades eram descontadas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização dos beneficiários. O INSS estima que mais de quatro milhões de pessoas foram prejudicadas. Pelo menos 11 instituições foram alvos da operação da Polícia Federal.

Durante o encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a decisão do instituto de abrir Procedimentos Administrativos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas (PAR), com base na Lei nº12.846/2013 (Lei Anticorrupção – LAC), contra as entidades investigadas com indícios de pagamento de propina a agentes públicos, bem como as entidades classificadas na investigação como de fachada.

Os Procedimentos de Instrução Prévia (PIP) investigarão as condutas dos agentes públicos e das pessoas jurídicas objeto de apuração na Operação Sem Desconto com vistas à plena responsabilização administrativa dos envolvidos.

O INSS, com apoio do Grupo Especial da AGU e da Dataprev, avançou na construção de proposta de Plano de Ressarcimento Excepcional para os aposentados e pensionistas que foram vítimas das entidades que praticaram os descontos indevidos.

A proposta está em fase final de elaboração e, após a conclusão, será submetida no início da próxima semana à Casa Civil da Presidência da República, para posterior apresentação ao Conselho Nacional de Justiça, ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União.

Fonte: Brasil 247

“Uma honra”, diz Wolney Queiroz, o novo ministro da Previdência

'Que Deus nos abençoe', afirmou o novo titular da pasta

            Gleisi Hoffmann, Wolney Queiroz e Lula (Foto: Ricado Stuckert / PR)

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de ser empossado como o novo titular da pasta, no lugar de Carlos Lupi, que deixa o ministério em um contexto de investigações da Polícia Federal sobre fraudes no INSS.

“Uma honra ser empossado pelo presidente Lula como novo Ministro da Previdência Social do Brasil. Que Deus nos abençoe nessa missão”, publicou Wolney Queiroz em postagem no Instagram.

Além do ministro e do presidente Lula, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, também participou do encontro que empossou Queiroz na pasta da Previdência.

A troca de ministro ocorreu por causa das investigações sobre fraudes no INSS. De acordo com a PF, os desvios de até R$ 6,3 bilhões aconteceram por meio de descontos não autorizados pelos beneficiários. Pelo menos 11 entidades são alvos da operação policial. O INSS estima que mais de quatro milhões de pessoas foram prejudicadas com o esquema ilegal. Carlos Lupi não é formalmente investigado.
Fonte: Brasil 247

Lula aceita demissão de Lupi e nomeia Wolney Queiroz para o cargo


Secretário-executivo da Previdência assumirá o Ministério da Previdência Social

           Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou, nesta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do agora ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A decisão foi formalizada durante audiência no Palácio do Planalto. A informação foi divulgada em nota oficial.

A substituição foi imediata. Lula convidou o atual secretário-executivo da pasta, o ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), para assumir o comando do Ministério da Previdência Social. As mudanças serão oficializadas ainda hoje por meio de edição extra do Diário Oficial da União.

Leia, abaixo, a íntegra da nota do Palácio do Planalto:

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira, 2 de maio, o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.
O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.”

A mudança marca uma reorganização interna no governo. Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, ocupava o ministério desde o início do terceiro mandato de Lula. Sua saída já vinha sendo especulada há semanas em meio a críticas sobre a condução de temas sensíveis, como a fila do INSS e a reforma administrativa do órgão. Ainda assim, o Palácio do Planalto manteve tom respeitoso e cordial na comunicação de sua saída.

Fonte: Brasil 247

Lupi confirma pedido de demissão após escândalo do INSS

A dúvida agora é se o PDT seguirá na base de apoio do governo Lula

Carlos Lupi (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo por conta das investigações da Polícia Federal sobre fraudes no INSS. Com a decisão de Lupi, a dúvida é se o PDT continuará na base do governo Lula. Uma ala do partido defende a postura de independência em relação à gestão do presidente.

"Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade", anunciou o ministro em uma rede social.

Conforme investigadores, de 2019 a 2024, entidades vinculadas ao Instituto Nacional do Seguro Social desviaram R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados. Lupi não é formalmente investigado na operação da PF.
Fonte: Brasil 247

Fraudes no INSS: agente da PF diz que US$ 199 mil em sua casa eram favor a amigo

Phillipe Coutinho foi alvo de uma operação policial que desmantelou um esquema ilegal no instituto

    Fila do INSS (Foto: Antônio Cruz/ABr)


O agente da Polícia Federal (PF) Phillipe Coutinho disse nesta sexta-feira (2) que os US$ 199,6 mil apreendidos em sua casa durante a operação contra o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) eram de um amigo para o qual prestava um favor. De acordo com a Polícia Federal, pelo menos R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de vários descontos não autorizados por aposentados.

“O cara é meu amigo, me pediu [ajuda] porque a conta dele está bloqueada por causa de um monte de dívida passada. Ele já quebrou no passado. Ele converteu o dinheiro em dólar para proteger o pagamento de uma importação que ele está fazendo, que tem contrato, que tem tudo, entendeu?”, disse Coutinho ao jornal Metropoles.

Na entrevista, o agente afirmou que só deu uma “carona dentro da área restrita [do aeroporto] para uma pessoa [Danilo Trento]” que conhece há sete anos “para não perder o voo”. “E acabaram com minha vida por causa disso”. “Sou amigo do Danilo Trento há mais de uma década, fazemos parte de um mesmo clube do vinho”, diz.

Entidades de classe, como associações e sindicatos, faziam Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS e permitiam descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização dos beneficiários. Conforme a Controladoria-Geral da União, 97% dos beneficiários entrevistados não autorizaram o desconto.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. Mas a mensalidade só pode ser cobrada com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mais de 4 milhões de pessoas foram vítimas das fraudes no INSS, estima instituto

Os beneficiários têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas pelo esquema ilegal

       (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estimou que cerca de 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. Os desvios chegam a R$ 6,3 bilhões, de acordo com as investigações da Polícia Federal.

Os mais de 4 milhões representam os usuários que têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas por fraudes. Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ainda anunciarão como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. A mensalidade pode ser cobrada somente com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247

Quem eram as irmãs influencers assassinadas no Ceará

 

As duas irmãs eram criadoras de mininovelas na rede social Kwai. Foto: Reprodução

Na noite de quinta-feira, (1), as irmãs influenciadoras Maria Beatriz dos Santos, de 20 anos, e Bianca dos Santos, de 15, foram assassinadas a tiros na Barra do Ceará, em Fortaleza. Elas eram conhecidas por sua atuação nas redes sociais, com vídeos curtos no Kwai, Instagram e TikTok.

Os vídeos das irmãs atingiram mais de 10 milhões de visualizações na plataforma. Ambas também estavam presentes no Instagram, promovendo plataformas de jogos de azar, como o polêmico “jogo do tigrinho”.

Bianca, além de sua popularidade nas redes sociais, era companheira do influenciador Antônio Victor de Araújo, conhecido como Moscow, que tem mais de 200 mil seguidores. Após a morte de Bianca, Moscow revelou que a jovem estava grávida de dois meses.

As irmãs foram baleadas enquanto estavam com um grupo de amigos em um espigão na Vila do Mar, local bastante frequentado pela comunidade. Suspeitos chegaram ao local em uma moto aquática e um barco a motor, disparando contra as vítimas. Maria Beatriz faleceu no local, e Bianca, socorrida, não resistiu aos ferimentos e faleceu posteriormente.