domingo, 17 de agosto de 2025

VÍDEO: Malafaia recua após ataque ao STF e implora por orações dos fiéis

O pastor Silas Malafaia – Foto: Reprodução

Silas Malafaia conhecido por sua postura agressiva em defesa de Jair Bolsonaro (PL) mudou radicalmente de tom após descobrir que passou a ser investigado pela Polícia Federal (PL). De leão, passou a miar feito gatinho.

O pastor que antes ameaçava divulgar vídeos supostamente capazes de derrubar o STF adotou um discurso de cautela ao saber que seu nome foi incluído no inquérito que apura a tentativa de envolver o governo dos Estados Unidos em pressões contra o Judiciário brasileiro. O líder religioso agora diz temer ser preso.

Acostumado a vocalizar ataques que Bolsonaro evitava em público Malafaia era presença constante em manifestações destinadas a constranger ministros do Supremo Tribunal Federal principalmente Alexandre de Moraes. Na sexta-feira (15), no entanto, ele surpreendeu ao pedir orações aos fiéis alegando que coisas gravíssimas estariam por vir. “Orem pelo Brasil e orem por mim” apelou o pastor aparentemente abalado com o avanço das investigações.


A mudança ocorre depois que Malafaia passou a ser investigado no mesmo inquérito que mira Jair e Eduardo Bolsonaro além de Paulo Figueiredo.

A PF apura possível coação no curso do processo tentativa de obstrução de investigação de organização criminosa e articulações golpistas que buscariam apoio estrangeiro para interferir na ação penal que tramita contra o ex presidente.

Segundo os investigadores Malafaia ajudaria a mobilizar a base bolsonarista com discursos agressivos para gerar ambiente de intimidação contra magistrados e autoridades.

O pastor também teria atuado na organização do ato pró Bolsonaro realizado em 3 de agosto quando o ex presidente apareceu em vídeo nas redes sociais de aliados gesto que resultou na decretação de sua prisão domiciliar no dia seguinte.

O inquérito foi aberto a partir de pedido da Procuradoria Geral da República que apontou tom intimidatório nas ações de Eduardo Bolsonaro e aliados.

Fonte: DCM

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