segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Governo anuncia nesta semana pacote emergencial para conter impacto do tarifaço dos EUA nas exportações brasileiras

Plano inclui crédito emergencial, compras públicas e proteção ao emprego para minimizar perdas no comércio exterior

Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve apresentar nesta semana um pacote emergencial para reduzir os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, informa o jornal O Globo. A sobretaxa, que passou a vigorar na última quarta-feira (6), atinge diretamente setores estratégicos da economia e ameaça empregos em cadeias produtivas inteiras.

A medida do governo norte-americano adicionou 40% à tarifa de 10% já aplicada desde abril, elevando o total para 50%. Apesar de quase 700 produtos — de um universo de cerca de 4 mil exportados pelo Brasil — estarem isentos, a sobretaxa vai impactar 35,9% das vendas brasileiras para os EUA, especialmente carnes, café e frutas.

◈ Crédito emergencial para setores mais afetados - Os ministérios da Fazenda, Casa Civil e Indústria e Comércio estão finalizando os cálculos para implantação de linhas emergenciais de crédito. O objetivo é oferecer financiamento rápido para empresas com maior dificuldade de redirecionar a produção ao mercado interno ou a outros países.

Segundo o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin, será feita uma avaliação “caso a caso” para identificar as companhias mais afetadas e definir a forma de repasse dos recursos.

◈ Programas de proteção ao emprego - Duas opções estão na mesa para evitar demissões. A primeira é reativar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado em 2015, que previa redução proporcional de jornada e salário, com compensação parcial paga pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A segunda é adotar o modelo de Apoio Financeiro usado em 2024 para socorrer empresas do Rio Grande do Sul atingidas por enchentes, garantindo duas parcelas de um salário mínimo diretamente aos trabalhadores.

Em ambos os casos, as empresas terão como contrapartida a manutenção dos postos de trabalho.

◈ Compras governamentais e estímulo ao consumo interno - Outra medida do pacote será a compra, pelo governo, de produtos originalmente destinados à exportação, priorizando perecíveis como pescados, frutas e mel. Representantes do setor alimentício foram convocados para apresentar listas de mercadorias excedentes e preços adequados para viabilizar as operações.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, destacou que também está em análise a concessão de subsídios para a venda desses produtos no mercado interno, evitando perdas e garantindo a cobertura dos custos de produção. O Ministério da Agricultura avalia ainda aumentar a proporção de ingredientes naturais em sucos, iogurtes e sorvetes industrializados, criando nova demanda para parte dessa produção.

Com o anúncio previsto para os próximos dias, o Palácio do Planalto busca dar uma resposta rápida ao impacto das tarifas norte-americanas, preservando empregos e reduzindo prejuízos ao comércio exterior brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Congresso articula "pacote da impunidade" em resposta ao STF

Na prática, o projeto inviabiliza a abertura de inquéritos contra deputados e senadores, a menos que eles mesmos autorizem

Plenário da Câmara dos Deputados - 6/8/25 (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que está sendo articulada nos bastidores do Congresso para extinguir o foro privilegiado — apelidada por parlamentares e analistas políticos de “pacote da impunidade” — traz dispositivos que podem restringir drasticamente a investigação de deputados e senadores, informa o jornal O Globo.

Pelo texto preliminar, investigações contra parlamentares só poderão ser abertas mediante autorização do próprio Congresso Nacional. Atualmente, inquéritos podem ser instaurados a pedido do Ministério Público Federal e com aval do Supremo Tribunal Federal (STF), ou por decisão de ministros da Corte, que hoje é a instância responsável por processar e julgar esses casos.

◆ Mudança no foro e impacto sobre investigações - Se aprovada, a PEC transferirá a competência para julgar deputados e senadores aos tribunais regionais federais ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, como a abertura de inquéritos dependerá da anuência da própria Casa Legislativa, na prática, a maioria das apurações ficará inviabilizada.

Segundo fontes envolvidas na redação do projeto, a medida nasceu durante negociações para encerrar um motim de parlamentares bolsonaristas na Câmara. O acordo, que envolveu PL, Novo, União Brasil, PP e PSD, previa votar o fim do foro privilegiado ainda nesta semana e, em seguida, pautar a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

◆ Apoio e resistências no Congresso - O presidente da Câmara, Hugo Motta, que não participou das tratativas, afirmou que seguirá a decisão do colégio de líderes, embora reconheça que o tema dividirá opiniões. As siglas que aderiram à proposta já somam 247 dos 513 deputados. Para ser aprovada, a PEC precisa de ao menos 308 votos favoráveis em dois turnos.

Mesmo vista por alguns como uma tentativa de proteger Jair Bolsonaro, a medida não teria efeito retroativo para beneficiá-lo, segundo seus articuladores. O objetivo declarado é “resolver” o que chamam de constrangimento imposto pelo STF em investigações que vão de desvios de verbas de emendas parlamentares a ataques ao Estado democrático de direito.

Nos bastidores, há a avaliação de que a proposta interessa a parlamentares de diferentes espectros políticos e que até o PT evitaria se opor frontalmente para não se isolar no Congresso.

◆ Próximos passos - As discussões para definir o destino do chamado “pacote da impunidade” acontecem nesta semana. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem reunião marcada nesta segunda-feira (11) com líderes da base governista e do Centrão. Já na terça-feira (12), Hugo Motta se encontrará com os líderes da Câmara para tratar do tema.

Fonte: Brasil 247 com informações dojornal O Globo

Venezuela frustra planos terroristas ligados à extrema direita e acusa governo dos EUA de envolvimento

Autoridades desmantelam ameaças em Caracas e Maturín; María Corina Machado é apontada como líder das conspirações

Diosdado Cabello anuncia desmonte de operação da extrema direita (Foto: Telesur)

A Venezuela anunciou, no último sábado (9), que conseguiu desmantelar duas ameaças terroristas consideradas de alto nível. A informação foi divulgada pelo Ministério do Interior, Justiça e Paz e confirmada pelo ministro Diosdado Cabello. Segundo reportagem da Telesur, as ações coordenadas resultaram na apreensão de armamento pesado, de explosivos e na prisão de dezenas de suspeitos ligados à oposição de extrema direita e a atores estrangeiros.

Uma das tentativas mais elaboradas foi frustrada em 23 de junho, quando um explosivo seria detonado na Plaza Venezuela, em Caracas, às 11h32 (horário local). O alvo era o Monumento à Vitória da Grande Guerra Patriótica contra o Nazismo, local de grande valor simbólico e de intensa circulação de pessoas e veículos.

De acordo com as autoridades, o artefato era composto por três quilos de TNT escondidos em uma mochila. O método de acionamento remoto usava um telefone celular analógico, projetado para escapar das redes digitais e dificultar o rastreamento imediato.

A investigação identificou José Daniel García Ortega como principal executor do plano, contratado por US$ 20 mil para plantar o explosivo. Graças a informações vazadas por figuras da própria oposição, a inteligência venezuelana monitorou os movimentos de García Ortega, desativou a bomba antes da explosão e o prendeu no estado de Táchira, quando ele tentava fugir para a Colômbia.

Até agora, 13 pessoas foram detidas por envolvimento no complô, incluindo “El Titi”, cidadão colombiano e membro do Cartel de La Guajira. Segundo o governo, há vínculos desses grupos com o narcotráfico colombiano e a máfia albanesa-equatoriana.
Operação em Maturín

Em 9 de agosto, Cabello também anunciou a neutralização de uma base logística em Maturín, no estado de Monagas, no leste do país. Ao todo, 21 suspeitos foram presos.

Segundo o ministro, a estrutura desmantelada estava preparada para coordenar ataques com explosivos contra infraestruturas estratégicas, como energia, transporte e comunicações. O arsenal incluía munição de alto calibre e fuzis de longo alcance, o que indicaria intenção de realizar operações prolongadas ou até de ocupar áreas específicas.

Cabello foi categórico ao apontar os responsáveis: “Essas conspirações estão ligadas à oposição de extrema direita e são sempre, sempre dirigidas pelo governo dos Estados Unidos”, declarou.

Ele acusou diretamente a líder da extrema direita María Corina Machado de dirigir as tramas, organizando unidades violentas clandestinas com apoio de setores extremistas ligados à administração do presidente dos EUA, Donald Trump.

As autoridades ressaltaram ainda que o narcotráfico e gangues internacionais participam desse “ecossistema criminoso global” que, segundo o governo, tenta usar a Venezuela como palco de desestabilização política.

O Executivo venezuelano reiterou seu compromisso de combater o crime organizado e o terrorismo, destacando que operações antinarcóticos e ações de inteligência seguirão sendo prioridade para garantir paz e segurança no país diante de ameaças internas e externas.

Fonte: Brasil 247

Mercado corta previsão da inflação pela 11ª semana consecutiva, diz Boletim Focus

A estimativa para o IPCA no ano passou de 5,07% para 5,05%

Sede do Banco Central em Brasília (Foto: Reuters/Adriano Machado)

Por Felipe Moreira, do Infomoney - As projeções do mercado para a inflação em 2025 recuaram pela décima primeira semana seguida, segundo o Relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (11). A estimativa para o IPCA no ano passou de 5,07% para 5,05%.

Já a mediana para o câmbio em 2025 ficou em R$ 5,60

A projeção do PIB também permaneceu caiu de 2,23% para 2,21%.

Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano ficou em 15% pela sétima semana seguida.

◈ Inflação - A projeção para inflação no próximo ano caiu de 4,43% para 4,41%. A projeção para 2027 ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa permaneceu em 3,80%.

Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 1,33% para 1,28%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,43% para 4,40%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%, enquanto para 2028 permaneceu em 3,96%.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 permaneceu 4,71%. As projeções para 2026 caiu de 4,19% para 4,17%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,72%.

◈ Câmbio - Para 2026, a estimativa ficou em R$ 5,70, enquanto a projeção para 2027 também permaneceu em R$ 5,70. Para 2028, a projeção é de R$ 5,70.

◈ PIB - Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2026 caiu de 1,88% para 1,87%. A projeção permaneceu recuou de 1,95% para 1,93% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 74 semanas.

◈ Selic - A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 33 semanas.


Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Novo aciona STF para barrar pedido do PT que tenta impedir sanções dos EUA contra Moraes

Petição do PT quer anular efeitos da Lei Magnitsky no Brasil

                             Alexandre de Moraes (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O presidente do partido Novo, Eduardo Ribeiro, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação para impedir que avance a iniciativa do PT que busca proibir instituições financeiras brasileiras de aplicarem sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o Metrópoles, a ação do Novo é uma reação ao pedido do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que teria apresentado a solicitação em nome de Moraes, segundo a legenda, sem amparo legal ou contratual. O partido sustenta que a medida representa uma tentativa de instrumentalizar o Judiciário para atender interesses políticos.

“A sigla partidária busca exatamente evitar que atores políticos passem a tentar instrumentalizar o Poder Judiciário para utilizar de subterfúgios processuais, sem qualquer respaldo legal, com a única e exclusiva finalidade de tentar prevalecer a sua vontade política”, argumentou o Novo na petição.

No entendimento do partido, a proposta do PT viola princípios constitucionais, como a livre iniciativa e a liberdade contratual, além de afrontar a regra segundo a qual terceiros não podem reivindicar direitos em nome de outros sem autorização legal. A legenda ressalta que as sanções previstas na Lei Magnitsky — legislação estadunidense impõe restrições a pessoas acusadas de violações de direitos humanos — são de natureza privada e independem do cargo exercido pelo alvo da medida.

Ainda de acordo com a reportagem, o Novo pede ainda que o relator do caso, ministro Cristiano Zanin, condene Lindbergh ao pagamento de R$ 100 mil por litigância de má-fé, afirmando que o parlamentar usa o STF para fins políticos. O processo também está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), após despacho de Zanin.

Moraes foi incluído na lista de sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que determinou o bloqueio de bens e contas sob jurisdição americana. A medida pode afetar bancos internacionais, operadoras de cartão e plataformas digitais com vínculos com o sistema financeiro dos EUA.

O PT quer que o STF proíba qualquer instituição financeira que atue no Brasil de cumprir ou replicar efeitos da legislação americana. “A preservação da autoridade do Supremo Tribunal Federal é pressuposto para a própria estabilidade do sistema democrático, sendo inaceitável que decisões de seus ministros possam ser submetidas a retaliações econômicas por interesses geopolíticos ou pressões externas”, afirmou Lindbergh na petição.

Apesar da ofensiva petista, Moraes já sinalizou que, por ora, não deseja que a Advocacia-Geral da União recorra contra a decisão de Trump. Na reabertura do Judiciário, em 1º de agosto, o ministro declarou que pretende “ignorar as sanções que foram aplicadas”.

A Lei Magnitsky, usada como base para a sanção, permite ao governo dos EUA punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. No caso de Moraes, o governo norte-americano apontou como justificativa o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou réu por tentativa de golpe de Estado após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Trump chegou a acusar a Justiça brasileira de promover uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.

Segundo a reportagem, ministros do STF avaliam que o pedido do PT não deve avançar no momento e deve permanecer sem decisão até que haja manifestação da PGR.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Polícia de SP mantém há três anos pendente demissão do deputado Paulo Bilynskyj

Delegado licenciado e integrante da “bancada da bala” acumula processos disciplinares e punições desde o início da carreira

Delegado Paulo Bilynskyj (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A demissão do delegado e atual deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi recomendada pela Delegacia Geral da Polícia Civil meses antes de sua posse na Câmara, em 1º de fevereiro de 2023. Integrante da chamada “bancada da bala”, o parlamentar tem histórico de processos disciplinares desde o estágio probatório, iniciado em 2012, e já havia sido alvo de recomendação para não ingressar na corporação, informa o Metrópoles, que obteve documento sigiloso sobre o caso.

Atualmente, Bilynskyj responde a três procedimentos administrativos e, desde outubro de 2022, está sem distintivo e sem arma funcional. Fontes jurídicas explicaram que o processo de demissão segue ativo, mas está suspenso “por questões políticas”, já que a decisão final depende de homologação do governador de São Paulo. A recomendação de demissão foi feita em junho de 2022, ainda na gestão de Rodrigo Garcia (então sem partido), que não concluiu o ato até o fim do mandato, sucedido por Tarcísio de Freitas (Republicanos).

◎ Apologia ao estupro e racismo - Entre os episódios que embasam o pedido de demissão está a publicação, no Instagram de Bilynskyj, de propaganda de uma escola de concursos onde ele dava aulas. O anúncio mostrava homens negros conduzindo uma mulher para um quarto, insinuando abuso sexual, acompanhado do texto: “E aí… a situação fica preta!”. O Ministério Público de São Paulo requisitou a abertura de inquérito para investigar o caso como apologia ao estupro e racismo.

A investigação resultou em processo contra o delegado licenciado e dois representantes da escola, que fecharam acordo de não persecução penal já cumprido. Durante a apuração, Bilynskyj tentou atribuir a publicação à namorada, a modelo Priscila Barros, de 27 anos, que morreu em 2020 após atirar seis vezes contra ele e, segundo a versão oficial, se suicidar. O delegado chegou a apresentar três versões distintas sobre a suposta responsabilidade da jovem. No documento que pede sua demissão, o relator, delegado Luís Storni, afirma: “Inexiste qualquer indício de que [isso] seja crível”.

◎ Histórico de punições - Desde que ingressou na Polícia Civil, Bilynskyj acumulou mais de 12 expedientes disciplinares, com penas de advertência e suspensão. Entre 2013 e 2014, ainda no estágio probatório, foi punido por atrasos na conclusão de procedimentos, elaboração indevida de termo circunstanciado e manobra brusca com viatura que resultou em colisão com um carro particular — caso que motivou a recomendação de não confirmação na carreira.

O deputado também foi investigado por falsidade ideológica em um episódio no qual ele e quatro policiais militares teriam distorcido fatos para responsabilizar o condutor de um veículo atingido por viatura policial, livrando Bilynskyj de arcar com o conserto. Os acusados foram absolvidos por falta de provas, e o recurso do Ministério Público foi negado.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Eduardo Bolsonaro articula sanções dos EUA contra Gilmar Mendes e Alcolumbre por 'blindagem' a Moraes

Decano do STF e presidente do Senado estão no radar de Eduardo Bolsonaro, que mantém ofensiva contra autoridades e a soberania brasileira

Gilmar Mendes e Eduardo Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/STF | Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Cresce no círculo político de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) a convicção de que o ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-SP), podem ser os próximos alvos de sanções impostas pelos Estados Unidos, informa Bela Megale, do jornal O Globo. Segundo aliados do deputado, ele cumprirá uma série de agendas em Washington na próxima quarta-feira (13), e ambos os nomes estarão entre os assuntos discutidos.

A avaliação do grupo próximo a Eduardo é que Gilmar Mendes pode sofrer punições do governo do presidente norte-americano Donald Trump por não se posicionar pelo isolamento de Alexandre de Moraes e, ao contrário, atuar em sua “blindagem”. No caso de Alcolumbre, a negativa em abrir processo de impeachment contra Moraes, mesmo após a oposição reunir 41 assinaturas no Senado, teria colocado o parlamentar no foco. Para integrantes da gestão Trump, o senador é mais uma figura que “blinda” o ministro do STF.

Ainda conforme a apuração, na semana passada, Mendes admitiu a políticos e empresários — em declarações reproduzidas pelo colunista Lauro Jardim — que vê “certos excessos” em decisões de Moraes, mas deixou claro que seguirá prestando apoio ao colega.

O próprio Eduardo Bolsonaro revelou a interlocutores ter atuado no fim do mês passado para retirar o nome de Gilmar Mendes e do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, da lista de sanções financeiras aplicadas pelos EUA por meio da Lei Magnitsky. A justificativa, afirmou, foi “dar mais tempo” para que ambos reconsiderassem suas posições sobre processos contra Jair Bolsonaro (PL) e também sobre a anistia.

A cúpula do STF, no entanto, interpretou o gesto como uma nova forma de pressão e manteve o distanciamento. Nenhuma ponte política foi construída desde então.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Uso da Lei Magnitsky contra Moraes pressiona STF na reta final do julgamento de Bolsonaro

Sanção dos Estados Unidos gera crise diplomática, mobiliza Judiciário e Congresso e é vista como ataque à soberania nacional

Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e André Mendonça (Foto: Antonio Augusto/STF)

A aplicação da Lei Magnitsky pelo governo do presidente Donald Trump contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), extrapolou o campo pessoal e colocou a corte sob um nível de pressão sem precedentes. Especialistas e autoridades ouvidas pela Folha de S.Paulo apontam que a medida tem caráter político, atinge a soberania do Brasil e ocorre em um momento crucial: a reta final do julgamento de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado em 2022, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Criada nos Estados Unidos em 2012, a Lei Magnitsky foi inicialmente direcionada a autoridades russas acusadas de violações graves de direitos humanos. Posteriormente, passou a ter alcance global, permitindo ao governo americano impor sanções econômicas e restrições de viagem a indivíduos em qualquer país que sejam acusados de corrupção ou abusos sistemáticos de direitos. No caso brasileiro, Washington acusa Moraes de “autorizar detenções arbitrárias” e “suprimir a liberdade de expressão”.

Antes mesmo de aplicar a lei, o governo americano já havia proibido a entrada de Moraes e de outros ministros do STF nos Estados Unidos. Em seguida, anunciou um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, medida também associada ao julgamento de Bolsonaro na corte. A embaixada americana chegou a afirmar que “aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas” também podem ser punidos.

O STF reagiu oficialmente, declarando que “não se desviará do papel de cumprir a Constituição e as leis do país” e reforçando que o julgamento de crimes como os atribuídos ao ex-presidente é de competência exclusiva da Justiça. No Congresso, tanto o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), repudiaram a interferência estrangeira.

A tensão aumentou quando Moraes decretou prisão domiciliar de Bolsonaro, alegando descumprimento de medida cautelar que o proibia de usar redes sociais. A decisão provocou reação agressiva de apoiadores do ex-presidente e fortaleceu o movimento pelo impeachment do ministro. Mesmo entre colegas de corte houve discordância, embora nomes como Gilmar Mendes tenham mantido apoio público.

Para o professor Diego Nunes, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a aplicação da Lei Magnitsky contra uma autoridade brasileira é “uma tentativa internacional de descrédito da Justiça brasileira” e um mau uso da legislação, originalmente voltada a “ditadores, traficantes e terroristas”. Adriana Cecilio, especialista em direito constitucional, afirma que sancionar Moraes “é agir contra a instituição e, por conseguinte, contra o Estado brasileiro”, e que eventuais críticas devem seguir o caminho do impeachment previsto na Constituição.

Já Álvaro Palma de Jorge, professor da FGV Direito Rio, avalia que a medida vai além de uma sanção individual e abre um debate perigoso sobre como legislações estrangeiras podem ser usadas para punir decisões tomadas por tribunais de outros países. Segundo ele, o precedente pode afetar outras autoridades, incluindo membros da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal.

O presidente Lula classificou como “inaceitável” a ação dos Estados Unidos e acusou políticos brasileiros de “trair a pátria” ao apoiar sanções contra autoridades nacionais. A crise, que mistura diplomacia, política interna e a reta final de um julgamento histórico, coloca o STF no centro de uma disputa que transcende fronteiras e desafia a autonomia do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Celso de Mello acusa "traidores da pátria" e critica pressão de Donald Trump contra o Brasil

Ex-ministro do STF diz que aliança do clã Bolsonaro com governo estrangeiro para atacar instituições é atentado à soberania nacional

Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | REUTERS/Adriano Machado)

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello fez duras críticas à atuação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e de políticos brasileiros que, segundo ele, atuam contra os interesses do país. As declarações foram enviadas em nota ao jornal Valor Econômico e apontam um “momento de extrema preocupação” na relação entre Brasil e EUA, que atravessam seu período mais tenso em mais de dois séculos de relações diplomáticas.

De acordo com Mello, o Brasil vem sendo “assediado” pelo chefe da Casa Branca e por agentes públicos que “vergonhosa e servilmente se curvam a um poder estrangeiro, como desprezíveis traidores da Pátria”. Sem citar nomes, ele fez referência a Jair Bolsonaro (PL) e ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março.

◉ Crise diplomática e medidas retaliatórias - A tensão entre os dois países se intensificou após Trump impor uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, justificando a medida por suposta perseguição judicial contra Bolsonaro. Desde então, o governo norte-americano endureceu as ações contra autoridades brasileiras, revogando vistos de ministros do STF e aplicando a Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, relator de processos envolvendo Bolsonaro.

As medidas receberam apoio público de Eduardo Bolsonaro, o que, segundo Celso de Mello, configura “comportamento ultrajante” por parte de brasileiros que se aliam a nações estrangeiras para atacar as instituições nacionais.

◉ Defesa da soberania e crítica a Trump - Na nota, o ex-presidente do STF classificou Trump como “um ‘bully’ vulgar e indiferente aos grandes princípios que regem as relações internacionais” e acusou o líder norte-americano de praticar “atos arbitrários e de prepotência imperial” contra o Brasil.

Para Mello, “trair a pátria constitui um dos atos mais indignos, infamantes e vergonhosos que um brasileiro pode cometer contra a sua própria nacionalidade”. Ele ressaltou que a defesa da soberania é “dever cívico e político de todos os brasileiros” e lembrou que a não interferência em assuntos internos é um princípio consagrado desde os tratados de Westfália, em 1648.

◉ Histórico das relações Brasil-EUA - Celso de Mello também fez um breve retrospecto da relação entre os dois países, lembrando que os Estados Unidos foram a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil, em 1824. Embora reconheça que ao longo de dois séculos houve momentos de alinhamento e de tensão, o ex-ministro afirmou que a convivência foi marcada por vínculos amistosos — algo que, segundo ele, não ocorre hoje devido à “política externa controversa e atípica” de Trump, caracterizada por isolacionismo, nacionalismo econômico e personalismo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

domingo, 10 de agosto de 2025

Senado cortou transmissão de câmeras para conter motim bolsonarista no plenário

Durante motim de bolsonaristas, Davi Alcolumbre bloqueou câmeras do plenário e vetou entrada de jornalistas e faixas para restringir acesso e visibilidade

      (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado )

Durante o motim ocorrido no Congresso Nacional, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), determinou o corte da transmissão das câmeras de segurança do plenário. A medida, segundo relatos obtidos internamente, visava dificultar a divulgação de imagens dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na presidência do Senado. A informação é da Folha de S.Paulo, baseada em depoimentos de servidores e senadores, que confirmaram a interrupção inesperada da transmissão.

Diferentemente da Câmara dos Deputados, que manteve o acesso relativamente aberto, o Senado adotou uma postura restritiva durante o protesto. Alcolumbre ordenou que jornalistas e assessores sem credenciais fossem proibidos de entrar, e ainda determinou à polícia legislativa que impedisse a entrada de faixas, bandeiras e cartazes no plenário. Sem a transmissão oficial e com o acesso limitado, as poucas imagens do motim só foram captadas e divulgadas por senadores presentes no local.

Um chefe de gabinete, que pediu anonimato, relatou que as câmeras do plenário e das comissões do Senado são normalmente monitoradas em tempo real para controle interno. Ele contou que percebeu a interrupção da transmissão sem qualquer aviso prévio: “Costumo acompanhar a câmera da mesa diretora para monitorar a movimentação dos senadores. Fui até a administração para relatar o problema, mas depois soube que a interrupção foi intencional.”

O motim ocorreu após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi protagonizado por apoiadores que ocuparam os plenários da Câmara e do Senado. Eles pressionavam os presidentes das duas Casas a votarem o chamado "pacote da paz", que inclui o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o fim do foro privilegiado e anistia aos envolvidos no ataque ao Congresso em 8 de janeiro de 2023.

Na Câmara, o protesto gerou cenas de constrangimento para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ficou impedido de ocupar a cadeira da presidência por mais de seis minutos durante a noite de quarta-feira (6). Já no Senado, Alcolumbre só retornou ao plenário na manhã de quinta-feira (7), quando os manifestantes já haviam desocupado a mesa diretora. O senador registrou sua volta com um vídeo publicado nas redes sociais em que aparece se sentando na cadeira de presidente.

Fonte: Brasil 247 com informação da Folha de S. Paulo

Advogado de almirante golpista elogia Moraes e ironiza pedidos de suspeição


O almirante Garnier e Jair Bolsonaro no tempo em que achavam que podiam dar golpe de estado

Demóstenes Torres — ex-promotor, ex-senador e ex-secretário de Segurança Pública de Goiás e atualmente advogado em casos de alta complexidade — fez elogios ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista ao Portal MindJus, maior comunidade online de advogados criminalistas do Brasil, ele afirmou que insistir em pedidos de suspeição contra Moraes é “perder tempo”, já que o tema já foi superado pela Corte.

Demóstenes defende o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, um dos oito denunciados por envolvimento na trama golpista para impedir a posse do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin.

“Pode-se fazer toda crítica ao ministro Alexandre de Moraes, mas não pode se dizer que ele não é competente, que ele não é trabalhador, que não estudou o processo. Ele está bem arraigado nisso. Advogado que for meia-boca com o ministro Alexandre de Moraes vai tomar um porrete”, disse Torres.

“Muita gente fala ‘não vai entrar com pedido de suspeição do Moraes?’, eu digo: ‘Não, o Supremo já decidiu isso’. Então, ficam repetindo essas coisas que não têm influência nenhuma. Eu faço a defesa baseada no direito”.


Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o ex-comandante da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior afirmou que Garnier colocou as tropas da força “à disposição” do então presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições de 2022.

Segundo Baptista Junior, a declaração ocorreu durante uma reunião com a presença dele, do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes e do então ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira. “Eu tenho uma visão muito passiva do almirante Garnier. Eu lembro que o Paulo Sérgio, Freire Gomes e eu conversávamos mais, debatíamos mais, tentávamos demover o presidente. Em uma dessas reuniões, chegou o ponto em que ele falou que as tropas da Marinha estariam à disposição do presidente”, relatou.

O brigadeiro depôs como testemunha na ação penal que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado e seu relato é considerado um dos mais relevantes desta fase do processo. Em outro trecho da oitiva, reforçou a afirmação ao responder a uma pergunta da defesa de um dos réus: “Eu não fiquei sabendo à toa que a Marinha tem 14 mil fuzileiros”, disse, em referência à fala atribuída a Garnier.

Fonte: DCM

50 frases engraçadas para celebrar o Dia dos Pais com humor

      Dia dos Pais

Neste Dia dos Pais, selecionamos 50 frases engraçadas para celebrar com leveza e bom humor a data dedicada a quem sempre tem uma piada pronta, um conselho inesperado ou um jeito único de ver a vida. São mensagens que brincam com situações do dia a dia, pequenas manias e momentos marcantes da relação entre pais e filhos.

  1. “Pai: o homem, o mito, o responsável por todas as piadas ruins da família.”
  2. “Ser pai é como ser um super-herói, mas sem capa e com boletos.”
  3. “Pai é aquele que não dorme enquanto você não chega… e que ronca alto quando chega.”
  4. “Pai é aquele que acha que tecnologia é mágica e que sempre pergunta como mandar um áudio no WhatsApp.”
  5. “Um pai é alguém que sempre estará atrás de você… principalmente quando está aprendendo a dirigir.”
  6. “Pai é aquele que conserta qualquer coisa… menos o controle remoto quando some.”
  7. “Ser pai é aprender a consertar coisas com fita isolante e esperança.”
  8. “Pai é o único que pode fazer churrasco no domingo e ainda reclamar que ninguém ajuda.”
  9. “O amor de pai é como Wi-Fi: nem sempre você vê, mas está sempre lá.”
  10. “Ser pai é se orgulhar até do gol contra do filho, contanto que ele tenha tentado.”
  11. “Pai é aquele que acha que a melhor cura para qualquer problema é um bom prato de comida.”
  12. “Pais são como GPS: dão o caminho certo, mas você sempre tenta outro.”
  13. “Pai é aquele que ensina a pescar e depois reclama do cheiro de peixe no carro.”
  14. “Pai é aquele que diz ‘eu te avisei’ com os olhos.”
  15. “Ser pai é ser o motorista oficial sem receber salário.”
  16. “Pai é aquele que acha que trocar uma lâmpada é um grande evento.”
  17. “Ser pai é perceber que a paciência é um recurso renovável… até certo ponto.”
  18. “Pai é o único que pode usar meias com sandálias e achar que está estiloso.”
  19. “Pais são como heróis: só aparecem quando você precisa… e quando a conta chega.”
  20. “Pai é aquele que acha que o melhor presente é não gastar dinheiro.”
  21. “Ser pai é se emocionar quando o filho começa a andar… e depois correr atrás dele por toda a vida.”
  22. “Pai é aquele que sempre tem um conselho pronto, mesmo que você não tenha pedido.”
  23. “Ser pai é transformar qualquer objeto em brinquedo improvisado.”
  24. “Pai é aquele que acha que o manual de instruções é opcional.”
  25. “Ser pai é saber a hora de falar… e a hora de fingir que não viu.”
  26. “Pai é o primeiro a te ensinar a andar de bicicleta… e o primeiro a dizer que você está fazendo errado.”
  27. “Ser pai é ter orgulho de qualquer desenho, mesmo que pareça um rabisco.”
  28. “Pai é aquele que acha que dirigir 800 km sem parar é um passeio tranquilo.”
  29. “Ser pai é achar que cortar a grama conta como exercício físico.”
  30. “Pai é aquele que acha que sabe mexer no celular… até ele travar.”
  31. “Meu pai me deu o maior presente que alguém pode dar: acreditou em mim… mesmo depois de ver minhas notas.”
  32. “Pai é aquele que tem carteira vazia, coração cheio e um celular cheio de fotos que ninguém pediu.”
  33. “Ser pai é como ser um mágico: você consegue sumir com o salário em menos de 24 horas.”
  34. “Pais são como Wi-Fi: só funcionam direito depois que você grita com eles.”
  35. “A paternidade é como um reality show: você nunca sabe o que vai acontecer, mas não pode mudar de canal.”
  36. “Quando eu era criança, meu pai era meu herói. Agora que sou adulto, percebo que ele também era o vilão que escondia os chocolates.”
  37. “Um bom pai sabe consertar qualquer coisa… menos o silêncio constrangedor no almoço de domingo.”
  38. “Meu pai é tão paciente que consegue assistir a 15 vídeos seguidos sobre nada no YouTube.”
  39. “Ser pai é como ser chefe de uma empresa que não dá lucro e ainda reclama do seu trabalho.”
  40. “O amor de pai é como o Google Maps: às vezes irritante, mas sempre tentando te manter no caminho certo.”
  41. “Quando meu pai disse que ia me ensinar a dirigir, não avisou que também ia me ensinar a gritar.”
  42. “Pai é aquele que acha que churrasco é a resposta para todos os problemas.”
  43. “Ser pai é acordar cedo no domingo, não para descansar, mas para levar o carro para lavar.”
  44. “Meu pai é como o Google: tem resposta para tudo, mas nem sempre está certo.”
  45. “Dia dos Pais é aquele momento em que ele finge que não se importa com presente, mas fica ofendido se não ganhar nada.”
  46. “O superpoder do meu pai? Dormir no sofá em menos de 3 minutos assistindo futebol.”
  47. “Pai é aquele que acha que está ensinando a cortar grama, mas na verdade está te usando como mão de obra gratuita.”
  48. “Meu pai é tão econômico que até o Wi-Fi tem senha de 1998.”
  49. “Ser pai é saber onde está qualquer coisa… até você perguntar.”
  50. “Pai é aquele que te ensina a andar de bicicleta, mas nunca te ensina como pagar o IPTU.”
Fonte: DCM