segunda-feira, 28 de julho de 2025

Líderes europeus e empresas detonam acordo entre UE e EUA: ‘Dia sombrio’

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

O novo acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia, anunciado por Donald Trump neste domingo (27), foi duramente criticado por líderes europeus e representantes de grandes indústrias. Com informações da CBN.

Ao divulgar o pacto, o norte-americano afirmou que a UE passará a pagar 15% de tarifa sobre exportações ao país e celebrou o resultado: “O acordo com a União Europeia é o maior já feito”.

Apesar do tom positivo de Trump e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen — que declarou que o acordo “trará estabilidade” —, a reação de outros líderes foi negativa.

O premiê da França, François Bayrou, afirmou que o tratado marcou um “dia sombrio” para a Europa. “É um dia sombrio quando uma aliança de povos livres, reunidos para afirmar seus valores comuns e defender seus interesses comuns, se resigna à submissão”, escreveu no X.



O ministro francês para a Europa, Benjamin Haddad, também criticou o acerto. Segundo ele, o acordo oferece “estabilidade temporária”, mas é “desequilibrado” e “insatisfatório e insustentável”.

Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni disse que ainda precisa avaliar os detalhes, questionando se haverá isenções, garantias de investimento europeu e como o pacto afetará as compras de gás dos EUA e a competitividade das indústrias locais.

Federações industriais alemãs também se posicionaram contra o novo tratado. A poderosa BDI (Federação da Indústria Alemã) alertou para “repercussões negativas consideráveis”, enquanto a associação química VCI criticou os níveis elevados das tarifas.

Já a presidente da VDA, que representa o setor automobilístico, Hildegard Müller, afirmou que o acordo trará “enormes custos” para as montadoras europeias.

O que prevê o novo acordo

Antes da negociação com a UE, Trump havia anunciado tarifas de 30% sobre produtos europeus. Após o encontro com Ursula von der Leyen, esse valor foi reduzido para 15%, com exceção de carros, semicondutores e produtos farmacêuticos, que enfrentarão tarifa de 27,5%.

“Ainda serão feitas investigações sobre taxas para chips e produtos farmacêuticos. Quaisquer decisões americanas posteriores sobre esses setores serão ’em outra folha de papel’”, declarou von der Leyen. Apesar disso, as tarifas sobre aço e alumínio da Europa seguirão em 50%.

Segundo Trump, o bloco se comprometeu a investir US$ 600 bilhões nos Estados Unidos — sendo US$ 150 bilhões em energia —, além de comprar US$ 750 bilhões em produtos energéticos nos próximos três anos. Parte dos investimentos será destinada também à compra de equipamentos militares norte-americanos.

O tratado também estabelece tarifa zero para todas as aeronaves e seus componentes, medicamentos genéricos, certos produtos agrícolas, equipamentos semicondutores, produtos químicos selecionados, recursos naturais e matérias-primas essenciais.

Fonte: DCM com informações da CBN

CPI contra Moraes e boicote ao PL das Fake News: as mensagens do celular de Bolsonaro

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com celular. Foto: Reprodução

Mensagens extraídas do celular de Jair Bolsonaro (PL), apreendido pela Polícia Federal (PF) em maio de 2023, revelam articulações políticas do ex-presidente, tentativas de se manter influente após deixar o Planalto e sua rede de contatos com empresários, parlamentares e até diplomatas. Com informações do Estadão.

O conteúdo reúne 7.268 arquivos entre conversas de WhatsApp, áudios, vídeos e documentos. A maior parte das mensagens foi enviada na semana anterior à apreensão, e trechos mais antigos haviam sido apagados.

As conversas são de 2023, período em que o celular foi apreendido — ou seja, não têm relação com o aparelho recolhido pela PF na operação do último dia 18, que resultou na imposição de tornozeleira eletrônica e outras medidas judiciais ao ex-presidente.

☆ Bolsonaro orientou aliado a assinar CPI contra Moraes

Entre os registros, uma conversa de 26 de abril de 2023 mostra Bolsonaro orientando o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) a assinar o pedido de abertura de uma CPI contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo Alexandre de Moraes. Hélio demonstrava receio de assinar e comprometer o ex-presidente.

“Boa noite, presidente. A galera tá me pressionando aí porque Eduardo, todo mundo assinou essa CPI de abuso de autoridade do TSE e do STF e eu não assinei até agora porque… eu não queria entrar nessa bola dividida, com medo de prejudicar até o senhor mesmo nas decisões lá. O que o senhor acha aí mais ou menos?”, questionou o parlamentar.




Mensagens do deputado Hélio Lopes (PL-RJ) enviadas a Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução


Bolsonaro respondeu: “Eu assinaria. Sempre existe a possibilidade de retaliações”. Em seguida, Hélio confirmou: “Já assinei”. A proposta de CPI havia sido apresentada em 2022 pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), mas até hoje não avançou no Congresso.

Troca de mensagens entre o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

É o mesmo Hélio Lopes que montou uma barraca na Praça dos Três Poderes, próximo ao prédio do STF, na semana passada. O deputado, que ficou conhecido nas redes sociais como “Negão do Bolsonaro”, colocou esparadrapo na boca e anunciou um protesto contra as medidas judiciais impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-capitão.

Moraes, no entanto, determinou a retirada do acampamento. Em sua decisão, o magistrado argumentou que as medidas tinham o objetivo de evitar um novo 8 de Janeiro.

☆ Bolsonaro articulou contra PL das Fake News com Eduardo


Outra conversa mostra Bolsonaro instruindo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a atuar contra o PL das Fake News, que tratava da regulação de plataformas e combate à desinformação. Em 2 de maio de 2023, Jair alertou que a proposta iria a plenário naquele dia.

Às 19h39, Eduardo informou: “Orlando Silva acabou de pedir para retirar de pauta o PL 2630”. Bolsonaro respondeu: “Tem que votar hoje”. Eduardo concluiu: “Manifestei pela votação hoje, como líder da minoria”.

O projeto foi apelidado por bolsonaristas de “PL da Censura” e acabou sendo enterrado pelo então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

☆ Ex-embaixador ofereceu viagem com tudo pago a Israel


O ex-embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, também aparece nas mensagens. Em 26 de abril, Shelley enviou a Bolsonaro vídeos de uma tecnologia israelense de carne feita por impressora 3D.

Bolsonaro respondeu com elogios e mencionou Benjamin Netanyahu: “Fala Shelley. Realmente é uma revolução né, proteína, carne em 3D. Parabéns aí pra vocês e vamo ver né qual o futuro dessa máquina aí. Um abraço e um abraço aí no nosso amigo Netanyahu”.

Logo depois, Shelley convidou Bolsonaro para visitar Israel: “Vem nos visitar?”. E ofereceu pagar a viagem: “Vou cuidar de você 14 semanas em Israel, vou pagar o custo de sua presença, hotel e tal por 3 pessoas se vc quiser”. Corrigiu a mensagem minutos depois: “14 dias”.

Bolsonaro agradeceu e respondeu: “Ô Shelley, obrigado, vou falar com a esposa aí e ver o que ela acha. Obrigado, um abraço”. Ele encaminhou o convite a Michelle, mas ela não respondeu.

A conversa ocorreu no final de abril de 2023, dias antes de Bolsonaro ter sido alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de fraudes em certificados de vacina.

Troca de mensagens entre o ex-embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

☆ Bolsonaro queria manter apoio do agronegócio

As mensagens mostram ainda o esforço de Bolsonaro para manter apoio do setor agro mesmo fora do governo. Em listas de transmissão, ele compartilhava críticas à política de demarcações de terras indígenas e ações do MST no governo Lula. “Cada vez mais problemas para o agro”, escreveu. “Com Bolsonaro: ZERO demarcações”.

Em conversas com o general Walter Braga Netto, seu ex-ministro e candidato a vice em 2022, Bolsonaro discutiu estratégias para reforçar sua imagem entre produtores.

Braga Netto disse que buscaria dados com a ex-ministra Tereza Cristina para o ex-presidente usar no Agrishow, feira do setor em Ribeirão Preto, em abril de 2023. A ida de Bolsonaro provocou atritos com integrantes do governo Lula.

Em um dos áudios, Bolsonaro reagiu a um editorial do Estadão que o chamava de “risco para o agronegócio”. Ele rebateu irritado: “Pô, acaso eu é que tô demarcando terra pra índio? Eu é que tô impulsionando o MST a invadir terras? Eu que tô fazendo lambança aí fora pra ter problemas com outros países no tocante ao fornecimento de fertilizantes. É foda né, é sinal que a gente tá bem, se tivesse mal o Estadão não estaria fazendo essa matéria aí”.

Mensagens de Jair Bolsonaro sobre o agronegócio. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

O que acontece com o corpo quando você dorme menos de 6 horas por noite

Dormir menos de 6 horas por noite pode comprometer a saúde física e mental, afetando desde a memória até o sistema imunológico – Foto: Reprodução

Dormir menos de 6 horas por noite pode causar uma série de impactos negativos no corpo e na mente. A privação de sono afeta diretamente o funcionamento do cérebro, prejudicando a concentração, a memória e a capacidade de tomar decisões. Estudos mostram que mesmo uma única noite mal dormida pode reduzir o desempenho cognitivo de forma semelhante ao efeito do álcool.

Além dos efeitos mentais, o corpo também sofre fisicamente. A falta de sono enfraquece o sistema imunológico, aumenta os níveis de estresse e pode desregular hormônios ligados ao apetite, favorecendo o ganho de peso. Dormir pouco também está associado ao aumento da pressão arterial, ao risco de doenças cardiovasculares e ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.

A longo prazo, a privação crônica de sono pode levar ao envelhecimento precoce, desequilíbrios hormonais e queda no desempenho físico. Especialistas recomendam dormir entre 7 e 9 horas por noite para manter o organismo funcionando de forma saudável e prevenir complicações mais graves.

Fonte: DCM

Batida entre ônibus da banda de Netto Brito e carro deixa 4 mortos na Bahia

 

Ônibus da banda do cantor Netto Brito após batida na BA-046, em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano – Foto: Reprodução
Na noite do último domingo (27), quatro pessoas morreram após uma batida entre o ônibus que transportava a banda do cantor Netto Brito e um carro de passeio na BA-046, em Santo Antônio de Jesus, no recôncavo da Bahia. O grupo seguia para a cidade de Salinas da Margarida, onde faria um show na festa de aniversário do município.

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas foram identificadas como Robson Carvalho Galvão de Jesus, de 33 anos, e Leila Lima Santos, que estavam no carro; Carlos Antônio Souza Ramos, de 42 anos, operador de som da banda; e Gerson Santos Santana, de 41 anos. Ainda não foi informado em qual veículo Gerson estava no momento da colisão.


O acidente ocorreu na altura do povoado Pedra Preta. O cantor Netto Brito estava no ônibus e não se feriu. Conhecido por suas músicas de arrocha e sofrência, Netto tem mais de 880 mil seguidores nas redes sociais e é popular em diversas cidades do interior da Bahia.

Segundo a polícia, Robson foi arremessado para fora do veículo com o impacto da batida, enquanto Leila ficou presa às ferragens. As circunstâncias do acidente ainda estão sendo investigadas, e não há confirmação oficial sobre as causas da colisão.

Carlos Antônio e Gerson foram socorridos com vida e levados ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, mas não resistiram aos ferimentos. A Polícia Civil informou que mais detalhes serão divulgados conforme a apuração avançar.

O show que aconteceria em Salinas da Margarida foi cancelado. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre os velórios e sepultamentos das vítimas.

Fonte: DCM

De novo? Michelle não participará de ato pró-Bolsonaro na Paulista

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Reprodução


Organizadores do ato pró-Jair Bolsonaro, marcado para o dia 3 de agosto na Avenida Paulista, em São Paulo, foram informados de que Michelle Bolsonaro não participará do evento, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Segundo assessores, a ex-primeira-dama já tem compromissos firmados com o PL Mulher no Pará e não costuma alterar sua agenda. A previsão é que ela participe de algum ato no estado ou, caso retorne a tempo, em Brasília.

Jair Bolsonaro também não irá à manifestação, pois está proibido de sair de casa aos fins de semana por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O PL está organizando uma série de manifestações em apoio ao ex-presidente em diversas cidades brasileiras. A mobilização, segundo eles, ocorre em um momento de “adaptação estratégica”, considerando as medidas cautelares que restringem a movimentação de Bolsonaro.

Bolsonaro mostra a tornozeleira eletrônica na Câmara dos Deputados. Foto: Reprodução

Essa não será a primeira vez que Michelle Bolsonaro se ausenta de um ato na Avenida Paulista. Ela também não participou da manifestação de junho em apoio ao marido.

Com cerca de 12 mil pessoas, segundo dados da USP, a manifestação teve adesão menor do que a registrada em abril, também na Paulista. A expectativa era de que o evento servisse como demonstração de força política de Bolsonaro, que enfrenta crescente pressão judicial. Mas nem a mulher do ex-capitão esteve presente.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Mesmo foragido nos EUA, Eduardo Bolsonaro mantém 8 funcionários na Câmara


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

Mesmo estando foragido nos EUA, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) mantém oito funcionários ativos na Câmara dos Deputados. A folha salarial do grupo custa R$ 132,4 mil por mês aos cofres públicos, conforme informações da coluna de Guilherme Amado, do PlatôBR.

O número de servidores foi reduzido em março, quando o filho do inelegível exonerou sete pessoas de seu gabinete, um dia antes de anunciar que tiraria licença e ficaria nos Estados Unidos.

A licença chegou ao fim no último domingo (20). Com o encerramento do recesso parlamentar, o “03” de Jair Bolsonaro (PL) começa agora a acumular faltas em sessões legislativas, o que pode levar à perda do mandato.

Nos bastidores, o PL estuda alternativas para evitar a perda do mandato de Eduardo. Uma das possibilidades é sua nomeação para algum cargo em uma secretaria estadual.

Outras soluções cogitadas incluem a apresentação de um novo atestado médico para justificar as faltas, a tentativa de exercer o mandato de forma remota e até a mudança no Regimento Interno da Câmara para ampliar o tempo permitido de licença parlamentar.

Eduardo permanece nos Estados Unidos, onde atua para que o governo de Donald Trump aumente as sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), numa tentativa de pressionar pela suspensão dos processos que atingem seu pai, Jair Bolsonaro.

O parlamentar, porém, é alvo de investigação no STF por coação no curso do processo, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de Eduardo e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Motociata em SC termina com mais de 200 multas e revolta bolsonaristas

Júlia Zanatta revoltada após motociata religiosa terminar com mais de 200 multas aplicadas pela PM em Santa Catarina – Foto: Reprodução

O que seria uma celebração religiosa pelo Dia do Motorista e de São Cristóvão, em Indaial (SC), acabou provocando polêmica no Vale do Itajaí. Realizada no domingo (27), a motociata terminou com mais de 200 multas aplicadas pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), gerando forte repercussão entre bolsonaristas nas redes sociais — incluindo críticas da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC).

Segundo o 32º Batalhão da PM, as autuações incluíram escapamentos irregulares, ausência de capacete, uso indevido da buzina — e até o buzinaço feito por caminhoneiros que participavam da carreata. A corporação afirmou que todas as infrações foram registradas conforme a legislação de trânsito, independentemente do caráter simbólico ou religioso do evento.

Parte da população elogiou a atuação da PM, citando o barulho logo cedo, num domingo. Mas apoiadores de Bolsonaro reagiram com veemência, querendo atropelar a lei.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Zanatta berra, criticando o fato de a polícia ter “aberto” a motociata e depois aplicado as multas. “Parece até que a intenção era arrecadar. Um PM aparece num vídeo se gabando das multas, isso é um absurdo”, afirmou. Zanatta também acusou o batalhão de censura, dizendo que críticas estavam sendo apagadas da página oficial: “A página é pública, vocês têm que aguentar o povo. É o povo que paga vocês.”



As críticas ganharam ainda mais força após o desabafo de um caminhoneiro bolsonarista que viralizou nas redes. Em vídeo, ele se identifica como motorista, armamentista e apoiador da Polícia Militar, mas diz estar revoltado com as multas, especialmente contra os caminhoneiros que buzinaram em homenagem a São Cristóvão.

“Vizinho reclamando de buzina em carreata religiosa? Vai se f…, né? Moro na beira da praia e aguento 90 dias de Carreta Furacão com música podre no verão. Aí uma carreata cristã de uma hora e meia incomoda?”, afirmou.

O caminhoneiro também atacou o que considera “dois pesos e duas medidas”: “Carro de som na eleição pode, festa de futebol pode, carreta com funk pode. Mas quando é o motorista, quando é a gente, é dedo no c… e multa.” E concluiu: “Depois vêm dizer que caminhoneiro tem que parar o país de novo. Eu quero mais é que se ferre quem reclama. A gente só toma no rabo.”

Diante da repercussão, o perfil oficial da PMSC respondeu diversas vezes nas redes. Questionada sobre a Carreta Furacão, a PM respondeu de forma lacônica: “Algumas”, referindo-se às multas.

Entre os comentários públicos, parte dos seguidores defendeu a ação: “Cumpriram a lei. Religião não é desculpa para escapamento estourado.” Já bolsonaristas acusaram a PM de arbitrariedade e apontaram suposto tratamento diferente em eventos como a Oktoberfest e festivais na Vila Germânica: “Com 18 dias de barulho na Oktober, ninguém aparece com bloco de multa. Mas quando é carreata cristã, a polícia aparece na hora”, criticou uma seguidora.

A PMSC afirmou que o objetivo da operação foi garantir a ordem pública, o respeito ao sossego e a integridade dos participantes. Reforçou que nenhum evento está isento de fiscalização, mesmo que religioso.

Fonte: DCM

Deputado bolsonarista pede intervenção americana no RJ; entenda


Carlos Jordy durante entrevista ao programa Arena Oeste, da Revista Oeste, exibido no YouTube na última quinta-feira (24) – Foto: Reprodução

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) defendeu que os Estados Unidos intervenham diretamente no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. A declaração foi feita durante entrevista ao programa Arena Oeste, da Revista Oeste, exibido no YouTube na última quinta-feira (24).

“Acredito que essa ajuda possa ser inclusive internacional. O governador Claudio Castro entrou em contato com os EUA pra que o Comando Vermelho, por exemplo, fosse declarado como um grupo terrorista”, disse o jornalista Anderson Scardoelli, em colocação que recebeu a concordância do parlamentar bolsonarista.

“É, na verdade o Claudio Castro quis fazer uma ‘ceninha’ pra ele ficar bem, para mostrar que estava fazendo alguma coisa contra as facções no nosso país. Mas, de fato, nós temos que criminalizar as facções como terroristas. É algo interessante, é uma saída que deveria ser levada em consideração”, declarou Jordy.

O jornalista Silvio Navarro mencionou o apoio que os Estados Unidos ofereceram ao governo colombiano contra cartéis no passado, e comparou a situação com a do Rio. “O Castro no Rio de Janeiro, enfim, não tá muito longe dos cartéis, apesar do crime organizado ser muito mais violento”, disse ele. Jordy não contestou e demonstrou concordância com a comparação.


O Carlos Jordy estava em um portal de notícias de extrema direita debatendo A INTERVENÇÃO DOS EUA NO RIO DE JANEIRO, com a desculpa de combater o crime organizado. Esses traidores da pátria querem, a qualquer custo, entregar o nosso país ao Donald Trump. pic.twitter.com/qqOIGgpKZ9

Fonte: DCM com informações da Revista Oeste

Hacker de Araraquara quer lançar empresa de ‘bet’ com Robinho


      O hacker Walter Delgatti Netto e o ex-jogador Robinho. Foto: Reprodução

O hacker Walter Delgatti Netto e o ex-jogador Robinho, presos na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, planejam lançar juntos uma plataforma de apostas esportivas, conforme informações da coluna True Crime, do Globo.

A ideia foi revelada por Delgatti, que cumpre pena de 8 anos e 3 meses por invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o hacker, a proposta partiu de Robinho, condenado a 9 anos por estupro na Itália. A empresa de apostas seria aberta quando ambos deixassem o presídio, em eventual progressão de regime. A aposta seria unir a fama do ex-jogador à experiência de Delgatti com tecnologia.

A parceria tem sido mencionada pelo hacker em conversas com seu advogado, Ariovaldo Moreira, e com funcionários da prisão. Embora estejam em celas separadas, os dois se encontram com frequência durante o banho de sol.

Delgatti foi preso após forjar um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, a mando da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), também condenada no caso e atualmente foragida na Itália.

Quem é Walter Delgatti, o hacker que liga Bolsonaro e Zambelli a tentativa de atacar processo eleitoral - Brasil de Fato
O hacker Walter Delgatti Netto e a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Reprodução
Já Robinho aguarda a decisão sobre o regime semiaberto, mas enfrenta entraves judiciais. Seus recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), com os quais tentava anular a pena da Justiça italiana, também já foram rejeitados.

O ex-jogador tem recebido visitas frequentes da esposa e dos três filhos. Funcionários da prisão relatam que Robinho apresenta sinais de instabilidade emocional. Ele abandonou as partidas de futebol no presídio e só demonstra entusiasmo nas visitas do filho mais velho, Robson Júnior, de 17 anos, que estreou recentemente no time profissional do Santos.

Fonte: DCM

Ciclone avança pelo Sul e Sudeste; São Paulo pode ter ventos de até 100 km/h


Céu carregado sobre a cidade de São Paulo – Foto: Reproduçã

A formação de um ciclone extratropical deve atingir as regiões Sul e Sudeste do Brasil nesta segunda-feira (28), com possibilidade de ventos fortes em diversos estados. A MetSul Meteorologia alerta que, na capital paulista e região metropolitana, as rajadas podem variar entre 70 km/h e 80 km/h, com picos isolados de até 100 km/h, especialmente no litoral.

O fenômeno começou a se formar no domingo (27), a partir de um centro de baixa pressão sobre o Rio Grande do Sul, que provocou chuvas na região. Com a baixa pressão avançando em direção ao oceano, o ciclone ganha força e influencia áreas como o litoral de São Paulo, leste de Santa Catarina e partes do Paraná.

A Defesa Civil de São Paulo emitiu alerta para diversas regiões, incluindo o Vale do Ribeira, Itapeva, Sorocaba, Campinas, capital e litoral. A recomendação é que a população evite áreas abertas, busque abrigo seguro e acompanhe os comunicados oficiais.

Alerta da Defesa Civil de São Paulo para ventos fortes em diversas regiões do estado nesta segunda-feira (28) – Foto: Reprodução

A Marinha do Brasil também já havia se antecipado no sábado (26), emitindo um aviso de ventania válido para esta segunda-feira. O alerta cobre o trecho entre Florianópolis (SC) e São João da Barra (RJ), com expectativa de ventos de até 75 km/h.

O ciclone deve impactar especialmente o Sul do país, com o Rio Grande do Sul sendo o estado mais afetado pelas rajadas mais intensas. Além dos ventos, há risco de queda de árvores, placas, destelhamentos e interrupção no fornecimento de energia elétrica.

Fonte: DCM

Registro aponta fraude no sistema da PM de SP para apagar vídeos de câmeras corporais

Uma major da alta cúpula da PM paulista teria fraudado o sistema

Exemplo de uma das câmeras corporais que podem ser implementadas ao uniforme de policiais na Bahia (Foto: Divulgação / Governo da Bahia)

Documentos internos da Polícia Militar de São Paulo, obtidos pelo Metrópoles, revelam indícios de um esquema de manipulação e exclusão de imagens captadas por câmeras corporais de policiais durante ações em campo. De acordo com registros da plataforma Evidence, utilizada pela corporação para armazenar os vídeos, uma major da alta cúpula da PM paulista teria fraudado o sistema para apagar a gravação de uma operação que terminou em morte, em março de 2024, em Santos, no litoral paulista.

A denúncia envolve a major Adriana Leandro de Araújo, que, segundo os registros, usou um usuário genérico chamado “Usuário de Operações”, vinculado a um e-mail com domínio externo (“gmail”), para alterar informações do vídeo, mudar sua autoria e data, e, por fim, deletá-lo. A gravação, feita pela câmera corporal do soldado Thiago da Costa Rodrigues, registrava a ação em que Joselito dos Santos Vieira, de 47 anos, foi morto com ao menos 12 disparos, conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML). A versão oficial alegava confronto armado, mas familiares da vítima negam que ele estivesse com arma de fogo.

O caso foi arquivado em junho de 2025. A plataforma Evidence mostra que o vídeo foi inserido no sistema às 5h17 de 10 de março de 2024, um dia após a operação. No entanto, em 18 de março, às 16h28, a major Adriana acessou o arquivo, alterou o nome do policial associado à gravação e o substituiu pelo perfil genérico. Pouco depois, às 17h01, ela alterou a data da ocorrência para 5 de janeiro e reclassificou o tipo de caso para “Z-13”, sigla normalmente usada para registros de brigas menores. No dia seguinte, às 12h43, ela excluiu o vídeo.Essas alterações constam de uma auditoria da empresa Axon, fornecedora do sistema, datada de 26 de abril de 2024. Segundo especialistas, as fragilidades da plataforma permitem que policiais com acesso modifiquem dados e apaguem arquivos livremente.“O sistema tem inúmeras vulnerabilidades. É totalmente passível de fraude”, afirmou ao Metrópoles o ex-policial e perito digital Bruno Dias, que participou da implementação das câmeras no estado. “Existe uma permissão chamada ‘alterar a permissão’.

Um policial pode alterar a própria permissão, se colocar como administrador e fazer o que quiser no sistema”, explicou.Além de permitir a exclusão de vídeos, o sistema também permite que se modifique datas, horários e autores das gravações, o que compromete a confiabilidade das imagens como provas judiciais. “Você pode apagar vídeos avulsos, apagar em massa. Você pode também alterar data e hora do fato. Isso é gravíssimo. Compromete a legitimidade dos vídeos enquanto provas”, alertou Dias.A SSP informou que a denúncia está sendo apurada em sindicância interna e que “condutas incompatíveis com os princípios da instituição não serão toleradas”. Em nota, destacou: “Caso seja confirmada qualquer irregularidade, as medidas cabíveis serão adotadas para garantir a responsabilização dos envolvidos”.A operação que resultou na morte de Joselito ocorreu durante a “Operação Verão” no Morro do José Menino.

Segundo a PM, as equipes foram mobilizadas após um policial ter sido baleado na região. A viatura onde Joselito foi morto transportava quatro policiais, entre eles a subtenente Regiane Ribeiro de Souza, o soldado Bruno Pereira dos Santos e o cabo Felipe Alvaram Pinto — todos mencionados no inquérito militar por terem efetuado disparos.Para o perito forense Sergio Hernandez, o sistema da Axon falha no principal aspecto técnico: a cadeia de custódia da evidência digital. “O sistema Axon apresenta custódia, mas não apresenta cadeia de custódia”, afirmou. Segundo ele, o código hash — espécie de “impressão digital” que garante a integridade do vídeo — só é aplicado após o upload no sistema, permitindo alterações prévias sem deixar rastros. “A partir do momento que um sistema é aberto para que algum operador tenha permissão para editar ou excluir essas evidências, é um sistema que não apresentaria confiabilidade.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles