quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Gleisi critica obstrução da oposição no Congresso: ‘querem o país refém do Bolsonaro’

Ministra das Relações Institucionais acusa oposição de travar pautas de interesse público para pressionar por anistia a Jair Bolsonaro

       Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), acusou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro de prejudicar o país ao usar o Congresso Nacional como instrumento de pressão contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). A crítica foi feita por meio de publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (6), em resposta à obstrução promovida por parlamentares da oposição.

Congressistas contrários ao governo federal iniciaram, na terça-feira (5), uma ofensiva para paralisar votações nas duas Casas Legislativas. A tática tem como objetivo forçar os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a se posicionarem contra a decisão do STF que impôs prisão domiciliar a Jair Bolsonaro. Os oposicionistas também exigem que sejam adotadas medidas institucionais em reação ao Supremo.

Gleisi reagiu duramente à movimentação da oposição, classificando-a como uma tentativa de chantagem política em defesa de interesses pessoais. “O povo brasileiro não pode carregar nas costas o peso de Jair Bolsonaro. Primeiro, conspirou com um governo estrangeiro, fazendo o presidente dos EUA impor pesadas taxas às exportações brasileiras, comprometendo nossos empregos, empresas e a economia do Brasil em troca de pressão para sua anistia. Agora, seus apoiadores no Congresso Nacional, com o mesmo objetivo, impedem votações importantes para os trabalhadores e as famílias do Brasil: isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, PEC da Segurança, isenção da conta de luz pra quem consome até 80 kW, só para ficar em alguns exemplos”, criticou.

A ministra defendeu o funcionamento regular das instituições e criticou o uso do Legislativo como mecanismo de barganha. “Este país tem Constituição, leis, poderes independentes e um povo altivo. Não pode ficar refém de Bolsonaro”, completou.

 

Fonte: Brasil 247

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