A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15 e divulgada pelo IBGE em 25 de julho, apresentou alta de 0,33% no mês, acima dos 0,26% registrados em junho. O avanço foi puxado, principalmente, pelo grupo Habitação, com destaque para a energia elétrica residencial, que subiu 3,01% e teve o maior impacto individual no índice (+0,15 ponto percentual).
Apesar da aceleração geral, o grupo Alimentação e bebidas apresentou recuo de 0,06%, marcando a segunda deflação consecutiva. Os produtos comprados para consumo em casa caíram 0,40%, com destaque para a batata-inglesa (−10,48%), cebola (−9,08%) e arroz (−2,69%). Esses itens contribuíram diretamente para aliviar o orçamento das famílias no supermercado.
Por outro lado, a alimentação fora do domicílio seguiu em alta, com aceleração de 0,55% em junho para 0,84% em julho. Os lanches subiram 1,46% e as refeições, 0,65%, refletindo a pressão nos preços do setor de serviços alimentares, especialmente em restaurantes e lanchonetes.
No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 atingiu 5,30%, acima dos 5,27% registrados no mês anterior e ainda superior ao teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,5%. O cenário aponta para uma inflação persistente em serviços, enquanto parte dos alimentos continua a apresentar alívio nos preços ao consumidor.
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário