segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Congresso fará esforço concentrado para votar cortes, LDO e Orçamento

Reuniões em comissões foram suspensas para priorizar votações

Brasília (DF) 29/05/2024 Sessão do Congresso Nacional que apreciou e votou vetos presidenciais e projetos de lei de abertura de créditos suplementares para ministérios e outros órgãos públicos. Foto Lula Marques/ Agência Brasil
© Lula Marques/ Agência Brasil

O Congresso Nacional terá uma semana intensa de votações importantes, a partir desta segunda-feira (16), antes do início do recesso legislativo. Na pauta, as prioridades são a votação do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo federal, que estima economia de R$ 70 bilhões em dois anos, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

A regulamentação da reforma tributária, aprovada na última semana pelo Senado, também deve ser concluída na Câmara dos Deputados.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assegurou que há total possibilidade de votar e aprovar as medidas até a próxima sexta-feira (20).

"Nós temos cinco dias úteis na semana que vem. O presidente [da Câmara] Arthur Lira me disse que está disposto a fazer sessão na segunda-feira. É plenamente possível submeter à apreciação e à votação na Câmara, [e então] mandar para o Senado. Nós daremos o regime de urgência nessa tramitação", afirmou Pacheco em entrevista a jornalistas na última quinta-feira (12).

Na Câmara, o presidente Arthur Lira (PP-AL) determinou o cancelamento de todas as reuniões de comissões entre os dias 12 e 20 de dezembro, destinando esse período exclusivamente à discussão e à votação de propostas no Plenário.

Rodrigo Pacheco, que preside o Congresso Nacional, o órgão máximo de deliberação composto por deputados e senadores, prevê sessões deliberativas na quarta-feira e na quinta-feira, para votar justamente a LDO e a PLOA.

Até a semana passada, a votação dos projetos, especialmente do pacote fiscal, era incerta devido a insatisfação de parlamentares com uma decisão judicial do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que reforçou a exigência de série de regras de transparência sobre os recursos. Para não inviabilizar o pagamento das emendas até o fim do ano, o governo federal editou uma portaria conjunta interministerial e um parecer de força executória da Advocacia Geral da União (AGU) como forma de acelerar a liberação dos recursos.

Até a última atualização, pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República, cerca de R$ 7,7 bilhões em emendas haviam sido liberadas nos últimos dias.
Entenda a seguir as votações prioritárias do esforço concentrado do Poder Legislativo:

Pacote fiscal

Apresentado no mês passado, o pacote de corte de gastos é composto por um projeto de lei ordinária (PL), um projeto de lei complementar (PLP) e uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Entre os principais pontos da proposta de contenção de gastos estão a redução a médio prazo do abono salarial e um teto no reajuste do salário mínimo.

No caso do salário mínimo, o PL 4.614/2024, proposto pelo líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), tramita em regime de urgência no Plenário da Câmara.

O texto muda a regra vigente do reajuste salarial do mínimo. Desde 2023, o piso salarial brasileiro é corrigido pela inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores.

A proposta mantém a correção inflacionária, mas a parcela de crescimento pelo PIB estará nos limites do arcabouço fiscal, sendo até 2,5% acima da inflação do ano anterior. Para 2025, o salário mínimo subiria 2,9% acima da inflação, o equivalente ao crescimento da economia de 2023. Com a limitação prevista, subirá 2,5%, ficando em R$ 1.515 no ano que vem, R$ 6 a menos que a atual regra. Nos anos em que o PIB encolher, o salário mínimo subirá pelo menos 0,6% acima da inflação, equivalente ao piso da variação de gastos do arcabouço fiscal.

Já o abono salarial, benefício que equivale a um 14º salário para quem ganha até dois salários mínimos (atualmente em R$ 2.824) com carteira assinada, terá a correção mudada. O valor de até R$ 2.640 será corrigido pela inflação nos próximos anos, em vez de seguir a política de valorização do salário mínimo.

Com o abono salarial subindo menos que o salário mínimo, o governo prevê que o benefício equivalerá a um salário e meio a partir de 2035. A mudança será discutida por meio de uma PEC, que exige quórum de três quintos dos votos dos membros de cada Casa, em dois turnos de discussão e votação. Tal quórum equivale a 60% do total de deputados e de senadores.

Outro item do pacote de corte de gastos é o PLP 210/2024, um projeto de lei complementar. O texto, também proposto pelo deputado José Guimarães, autoriza o governo a limitar o pagamento de créditos tributários caso haja déficit nas contas públicas.

O texto ainda prevê um limite de crescimento das emendas impositivas às regras arcabouço fiscal, restrição de emendas nas despesas discricionárias (não obrigatórias) do Poder Executivo e redução de crescimento real das emendas não impositivas, de modo que o montante total das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço.

O projeto autoriza o Poder Executivo a fazer o bloqueio e o contingenciamento de emendas parlamentares na mesma proporção aplicada às demais despesas discricionárias — até o limite de 15% do valor. A Lei Complementar 210, de 2024, que regulamentou as emendas parlamentares, já previa o contingenciamento, mas não o bloqueio. O contingenciamento ocorre quando há risco de não cumprimento da meta fiscal do ano por queda de receitas. O bloqueio ocorre quando é preciso cumprir o limite de despesas.

A proposta também torna livre a aplicação do superávit financeiro de oito fundos públicos (Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, Fundo Nacional Antidrogas, Fundo da Marinha Mercante, Fundo Nacional de Aviação Civil, Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito, Fundo do Exército, Fundo Aeronáutico e Fundo Naval).

Por ser um projeto de lei complementar, o quórum exigido é um pouco maior do que a votação de um projeto de lei ordinária. No caso da lei complementar, a aprovação depende de maioria absoluta de votos dos integrantes de cada Casa legislativa: são 257 votos na Câmara e 41 votos no Senado.

Orçamento e LDO

Na última semana, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) concluiu a votação dos 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2025 (PLN 26/24). Agora, o relator-geral, senador Ângelo Coronel (PSD-BA) pode preparar o relatório final para votação.

O presidente da comissão, deputado Julio Arcoverde (PP-PI) convocou reunião para esta terça-feira (17). A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e estabelece as despesas para o exercício financeiro seguinte.

Também está na pauta a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), texto que estabelece as prioridades e a meta fiscal do governo para o ano seguinte e orienta a elaboração do próprio Orçamento.

Reforma tributária

Após o Senado aprovar, na última quinta-feira (12), o principal texto de regulamentação da reforma tributária, o Projeto de Lei Complementar (PL) 68/2024, a matéria retorna à Câmara, para revisão final. A expectativa é que o Plenário aprove já no início da semana.

Deputados podem ainda modificar o texto, excluindo eventuais mudanças feitas pelos senadores. O texto trata das regras de incidência do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA Dual), que se subdivide em dois tributos básicos sobre o consumo: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), em nível federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), em nível estadual/municipal.

Além disso, haverá o Imposto Seletivo (IS), o chamado "imposto do pecado", que é uma sobretaxa aplicada sobre determinados produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Esses novos impostos são uma unificação de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) atualmente existentes.

Os novos tributos foram aprovados em emenda constitucional promulgada no fim do ano passado, na primeira fase da reforma tributária. Ao longo de 2024, o Congresso Nacional vem se debruçando sobre a regulamentação, que trata sobre alíquotas dos tributos e como cada setor da economia será impactado. A transição para o novo modelo tributário será gradual, entre 2026 e 2033.

*Com informações da Agência Senado e da Agência Câmara.

Dino propõe que Lei da Anistia não vale para ocultação de cadáver

Ministro citou filme "Ainda Estou Aqui" na argumentação

Sessão plenária do STF. 29/02/2024 - Ministro Flávio Dino na sessão plenária do STF.  Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
© Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, reconheceu o caráter constitucional e a repercussão geral sobre a possibilidade, ou não, do reconhecimento da anistia ao crime de ocultação de cadáver, considerado um crime permanente, pois continua se consumando no presente, quando não devidamente esclarecido.

A Lei da Anistia, de 1979, concedeu anistia, uma espécie de extinção de punibilidade, a crimes políticos e outros relacionados, entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, período que abrange boa parte ditadura militar brasileira (1964-1985). A decisão foi divulgada neste domingo (15).

Quando um caso é conhecido e julgado pelo STF com repercussão geral, a decisão passa a ser aplicada por todos os tribunais de instâncias inferiores em casos semelhantes.

O processo em questão trata de uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) ainda em 2015, contra os ex-militares do Exército Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, e o tenente-coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel. Ambos estiveram à frente de operações contra militantes de esquerda que organizaram uma guerrilha de resistência contra a ditadura, na região do Araguaia, a Guerrilha do Araguaia, na primeira metade da década de 1970, nos chamados 'anos de chumbo', período de maior repressão política e autoritarismo estatal no país, comandado pelas Forças Armadas. A denúncia do MPF não foi acolhida em primeira instância nem no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Por isso, o órgão interpôs um Recurso Extraordinário com Agravo (ARE), agora admitido pelo STF.

"O debate do presente recurso se limita a definir o alcance da Lei de Anistia relação ao crime permanente de ocultação de cadáver. Destaco, de plano, não se tratar de proposta de revisão da decisão da ADPF 153, mas sim de fazer um distinguishing [distinção] em face de uma situação peculiar. No crime permanente, a ação se protrai [prolonga] no tempo. A aplicação da Lei de Anistia extingue a punibilidade de todos os atos praticados até a sua entrada em vigor. Ocorre que, como a ação se prolonga no tempo, existem atos posteriores à Lei da Anistia", diz Dino em um trecho da decisão.

Segundo ele, o tipo penal atribuído aos militares neste contexto persiste no tempo.

"O crime de ocultação de cadáver não ocorre apenas quando a conduta é realizada no mundo físico. A manutenção da omissão do local onde se encontra o cadáver, além de impedir os familiares de exercerem seu direito ao luto, configura a prática crime, bem como situação de flagrante", acrescentou.

Em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil pelo desaparecimento forçado de 70 pessoas ligadas à guerrilha. O tribunal internacional determinou que o Brasil investigasse, processasse e punisse os agentes estatais envolvidos, e que localizasse os restos mortais dos desaparecidos.

O relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), de 2014, revelou que o Major Curió coordenou um centro clandestino de tortura conhecido como Casa Azul, em Marabá, no sul do Pará e atuou no Tocantins, também de forma clandestina, na investigação e captura de militantes contrários à ditadura durante a guerrilha. Sebastião Curió morreu em 2022 e chegou a ser recebido pelo então presidente Jair Bolsonaro no gabinete presidencial, em 2020.

"Ainda estou aqui"

Na fundamentação da decisão, Flávio Dino chega a mencionar o filme Ainda estou aqui, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, que trata da história de desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura, cujo corpo jamais foi encontrado.

"No momento presente, o filme “Ainda Estou Aqui” - derivado do livro de Marcelo Rubens Paiva e estrelado por Fernanda Torres (Eunice) - tem comovido milhões de brasileiros e estrangeiros. A história do desaparecimento de Rubens Paiva, cujo corpo jamais foi encontrado e sepultado, sublinha a dor imprescritível de milhares de pais, mães, irmãos, filhos, sobrinhos, netos, que nunca tiveram atendidos seus direitos quanto aos familiares desaparecidos. Nunca puderam velá-los e sepultá-los, apesar de buscas obstinadas como a de Zuzu Angel à procura do seu filho", diz o voto do ministro.

De acordo com o STF, a decisão de Dino reconhece a existência de repercussão geral da matéria, com o objetivo de formar jurisprudência na Corte se a Lei de Anistia se aplica a crimes que continuam a se consumar até o presente, como a ocultação de cadáver. A repercussão geral será agora avaliada pelos demais ministros em sessão virtual do Plenário.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 15 de dezembro de 2024

Alckmin comemora alta hospitalar de Lula: “pronto para continuar trabalhando pelos brasileiros"

O presidente deve continuar em São Paulo até a próxima quinta-feira (20), quando deve retornar à Brasília

Geraldo Alckmin e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) comemorou neste domingo (15) a alta hospitalar do presidente Lula (PT), que estava internado no Hospital Sírio-Libanês após passar por um procedimento para conter uma hemorragia na cabeça. Lula apareceu de surpresa durante coletiva de imprensa da equipe médica e disse estar pronto para continuar trabalhando pelo Brasil.

“O presidente Lula acaba de deixar o hospital disposto e pronto para continuar trabalhando por todas as brasileiras e todos os brasileiros. O Brasil tem de tirar o chapéu para ele!”, escreveu Alckmin em suas redes sociais.

Lula deve continuar em São Paulo até a próxima quinta-feira (20), quando deve retornar à Brasília. De acordo com os médicos, o presidente pode retomar os trabalhos e reuniões normalmente. O médico Roberto Kalil apenas ressaltou que Lula ainda não pode retomar suas atividades físicas, apenas leves caminhadas.

Neste sábado (14), Lula realizou apenas exames de sangue de rotina, sem intercorrências. Na sexta-feira (13), ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para o quarto. Desde então, o petista tem caminhado pelos corredores do hospital e recebido visitas de familiares, incluindo a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e seus filhos.

Fonte: Brasil 247

Bancada do PT celebra alta hospitalar de Lula após cirurgia

O presidente apareceu de surpresa em entrevista coletiva e afirmou que está totalmente recuperado

Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Os parlamentares da bancada do PT na Câmara dos Deputados comemoraram nas redes sociais a alta hospitalar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciada pela equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, neste domingo (15). Lula apareceu de surpresa em entrevista coletiva e afirmou que está totalmente recuperado da cirurgia para conter uma hemorragia na cabeça, realizada nesta semana.

O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), destacou a trajetória inspiradora de Lula, afirmando que sua história é um símbolo de força e resiliência. “Presidente Lula recebeu alta hospitalar neste domingo, após um procedimento bem-sucedido. Sua força, coragem e compromisso com os brasileiros seguem sendo uma fonte de inspiração para todos nós. Que a sua trajetória de luta e dedicação continue sendo um exemplo de liderança e resistência”, escreveu em sua conta no X (antigo Twitter).

Por sua vez, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez uma crítica aos que tentaram especular contra o Brasil durante a internação do presidente. Segundo ela, “os agourentos do mercado e seus porta-vozes na mídia” continuaram apostando na especulação do dólar e no aumento de juros. Segundo ela, “apostar contra o Brasil nunca deu certo com Lula no comando”

Além dos deputados José Guimarães e Gleisi Hoffmann, outros nomes importantes do partido enviaram mensagens de apoio e celebração pela recuperação do presidente Lula. Lindbergh Farias (PT-RJ) foi direto: “Lula recebeu alta! Dá-lhe, Lula. Muita saúde pra seguir mudando o Brasil e a vida do povo brasileiro. E aos canalhas desumanos que torceram por sua morte, enquanto eles ladram, a caravana passa!”

A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) também celebrou o momento positivo, afirmando que a força de Lula é uma inspiração para todos: “Domingo de boas notícias! Nosso presidente Lula recebeu alta do hospital e segue se recuperando. Sua força e determinação nos inspiram a lutar por um país cada vez mais justo!”

Outros parlamentares, como Benedita da Silva (PT-RJ), Waldenor Pereira (PT-BA) e Jack Rocha (PT-ES), também se uniram às manifestações de apoio e otimismo. “Muito feliz com a alta do presidente @LulaOficial. Que Deus continue te iluminando e dando saúde para mudar cada vez mais o Brasil para melhor e lutando pelo povo”, escreveu Benedita.

Dimas Gadelha (PT-RJ) expressou alívio e esperança com as boas notícias: “É com muita alegria que recebemos a notícia da alta do presidente Lula. Que ele continue firme e forte na luta pelo povo brasileiro. Saúde e resistência, companheiro. Agradecemos a Deus pelo dom da vida do Presidente e desejamos que viva por 120 anos.”

Outros nomes da bancada, como Natália Bonavides (RN), Rubens Otoni (GO), Vicentinho (SP), Zeca Dirceu (PR), Camila Jara (MS), Rogério Correia (MG), Ana Pimentel (MG), Denise Pessoa (RS), Carlos Zarattini (SP), Helder Salomão (ES), Reginete Bispo (RS), Luizianne Lins (CE), Josias Gomes (BA) e Arlindo Chinaglia (SP) também se manifestaram celebrando a recuperação do líder petista.

Fonte: Brasil 247

Lula tem alta do Sírio-Libanês na manhã deste domingo

Presidente ficará em São Paulo nos próximos dias e irá despachar da capital; próximos exames serão realizados na quinta-feira

Lula e equipe médica que o atendeu no Hospital Sírio-Libanês (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O médico Roberto Kalil anunciou em coletiva de imprensa no hospital Sírio Libanês que o presidente Lula foi liberado para alta neste domingo (15). O médico ainda indicou que o presidente ficará em São Paulo nos próximos dias, podendo despachar da capital, e passará por uma reavaliação médica na quinta-feira.

Caso o presidente apresente um equilíbrio no estado de saúde, Lula poderá retornar para Brasília na quinta-feira.

Kalil apenas ressaltou que Lula ainda não pode retomar suas atividades físicas, apenas leves caminhadas.

Neste sábado (14), Lula realizou apenas exames de sangue de rotina, sem intercorrências. Na sexta-feira (13), ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para o quarto. Desde então, o petista tem caminhado pelos corredores do hospital e recebido visitas de familiares, incluindo a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e seus filhos.

O presidente precisou ser submetido a uma cirurgia às pressas na terça-feira por causa de uma hemorragia intracraniana.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Bia Kicis se irrita ao vivo na CNN e vira piada: “Querem prender Bolsonaro”

 

Bia Kicis durante entrevista à CNN no sábado, 14 de dezembro de 2024 – Foto: Reprodução
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) gerou repercussão nas redes sociais após sua participação na CNN neste sábado (14), ao comentar a prisão do general da reserva Walter Braga Netto.

Durante a entrevista, a parlamentar afirmou que “querem prender Bolsonaro a todo custo” e criticou o que considera violações ao devido processo legal. A declaração rapidamente virou motivo de piadas na internet, com memes ironizando a defesa da parlamentar.

Ao ser questionada sobre a suposta tentativa de golpe de Estado envolvendo Braga Netto, Kicis classificou a narrativa como uma estratégia política para atingir o ex-presidente. “Não importa violar a Constituição, violar o devido processo legal. Querem prender Bolsonaro, custe o que custar”, disse a deputada. Ela também criticou o julgamento do general pelo STF, defendendo que casos envolvendo militares de alta patente deveriam ser tratados pela justiça militar.

Fonte: DCM

“Um pulha com câncer continua sendo um pulha”, disse Constantino, que está com um tumor, sobre Lula

Rodrigo Constantino: “Um pulha com câncer continua sendo um pulha”

O bolsonarista Rodrigo Constantino anunciou que está com câncer em uma live feita nos Estados Unidos, onde está foragido.

“Eu estou com 90% a 95% do diagnóstico já, falta só uma biópsia. Isso que eu tenho na garganta não é uma infecção. É, ao que tudo indica, câncer. Vamos usar a palavra. Tumor maligno. Câncer. A princípio, com origem na língua”, disse.

“Estou com as melhores equipes médicas num país que é conhecido pelo tratamento da doença. Vou sempre manter meu otimismo, minha fé em Deus, minha resiliência e gratidão. O que não mata, engorda e traz lições. Isso não vai me matar. Eu vou superar mais essa guerra”.

Os EUA têm o pior desempenho entre 10 nações desenvolvidas em áreas críticas de saúde, incluindo prevenção de mortes, acesso (devido ao alto custo) e garantia de tratamento de qualidade para todos, independentemente de gênero, renda ou localização geográfica, de acordo com relatório publicado pelo Commonwealth Fund, um grupo de pesquisa independente. Os americanos falecem mais jovens e experimentam as mortes mais evitáveis.

Constatino teve suas redes sociais suspensas no Brasil no âmbito do inquérito das fake news, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A investigação aponta, corretamente, que o golpista proferiu “discursos de ódio e antidemocráticos”.

Muita gente boa se solidarizou com Rodrigo Constantino. Em novembro de 2011, quando Lula foi diagnosticado com um tumor na laringe e forçado a fazer quimioterapia, ele escreveu em seu blog que “um pulha com câncer continua sendo um pulha”. O texto era ilustrado por esta foto:

E aqui cabe responder também aos que afirmam, seguindo a tradição cristã, que não devemos desejar o mal de ninguém. Odeie o pecado, mas ame o pecador! Será que isso pode ser realmente levado a sério? Ou será que há muita hipocrisia nesta postura “humanista”? Podemos fazer um teste: quantos esquerdistas sensibilizados pela doença de Lula reagiriam da mesma forma se fosse Bush o doente? Sejam sinceros, companheiros! Ou nem precisam responder: sabemos como os petistas reagiram ao comando do “chefe de quadrilha”, que mandou agredirem até fisicamente Mário Covas, que na época tinha câncer. Se fosse Sarney o doente hoje, haveria a mesma comoção nacional para defendê-lo das campanhas irônicas? Dois pesos e duas medidas. Logo se vê que este “humanismo” todo não passa de jogo de cena.

Não acho que o respeito seja algo grátis nessa vida. Acredito que devemos conquistá-lo. Alguns pensam que devemos respeitar ou até amar mesmo o ser mais abjeto do planeta. Ame o próximo como a ti mesmo. Nunca compartilhei desta máxima. Acredito que ela agride o que há de mais básico em nossa natureza. Penso que, ao suspender o julgamento e colocar todos no mesmo saco do respeito imerecido, estamos sendo injustos com as pessoas decentes. Há que se separar o joio do trigo. Isso pode não ser sinônimo de desejar o sofrimento daqueles que julgamos pessoas desprezíveis. Mas também não quer dizer que vamos nos preocupar tanto com elas. Eu não ligo para a saúde dos traficantes. Eu não ligo para a saúde de caudilhos que espalham desgraças por onde passam.

A morte costuma transformar todos em santos. Biografias são escritas refazendo a história. Surge uma aura de inocência concomitantemente ao cadáver. Nunca aceitei isso. E sei que, no fundo, ninguém aceita. É questão apenas de grau. Ou alguém vai falar bem de Hitler só porque ele morreu? A doença e o sofrimento costumam despertar o mesmo tipo de reação. Mas o cancro que se espalha pelo corpo não transforma um canalha em um homem bom. Um pulha com câncer continua sendo um pulha. Pode até ser politicamente incorreto dizer isso, mas não deixa de ser verdade. O contrário é apelar para a hipocrisia.


Voltemos à doença de Lula. Eu confesso abertamente: ela está na rabeira de minhas preocupações. Não consigo sentir pena dele, ainda que me esforce. Isso me faz alguém insensível? Não! Apenas seleciono quem é digno de minha preocupação. Antes de Lula, fico bem mais preocupado com os milhões de brasileiros decentes que sofrem com os serviços públicos caóticos, a despeito dos trilhões que governantes arrecadam e desviam para fins eleitoreiros ou corruptos. Lula, convém lembrar, representa o que há de pior em nossa política. Não satisfeito, ainda fez questão de afrontar todos os que dependem do SUS quando chamou o modelo de “quase perfeito”. Isso deveria sensibilizar as pessoas.

Não aceito ser pautado pela sensibilidade seletiva dos “humanistas” de plantão. Posso até não celebrar a doença e o sofrimento de uma pessoa, por mais que ela possa merecer certo castigo “divino” (principalmente quando o castigo das leis humanas não existe). Mas também não vou transformar uma doença, por mais trágica que possa ser, em um salvo-conduto para limpar a sujeira grudada em indivíduos que viveram uma vida praticando o mal contra inocentes, disseminando o ódio e segregando as pessoas para conquistar o poder. (…)

Fonte: DCM

“Sem Anistia!” ecoa no show de Caetano e Bethânia em São Paulo


Caetano Veloso e Maria Bethânia durante apresentação Allianz Parque, em São Paulo, no sábado, 14 de dezembro de 2024 – Foto: Reprodução

O grito “Sem Anistia!” ecoou no Allianz Parque, em São Paulo, na noite de sábado (14), antes do início do show de Caetano Veloso e Maria Bethânia. A manifestação ocorre em resposta às recentes declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro, que defendeu a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe como solução para “pacificar o país”.

Em entrevista à revista Oeste, Bolsonaro comparou a atual situação política com a Lei de Anistia de 1979, aprovada durante o regime militar.
O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Evaristo Sá/AFP
Segundo ele, o perdão aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro seria essencial para unir o Brasil. “Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder”, afirmou, pedindo que o STF e o presidente Lula reconsiderassem a questão.

O público no Allianz, porém, demonstrou sua insatisfação com a ideia, gritando “Sem Anistia!” em coro, antes mesmo de os irmãos baianos subirem ao palco.

Bolsonaro, em suas declarações, também chegou a desqualificar o relatório da Polícia Federal que aponta sua participação em tramas golpistas, classificando-o como “peça de ficção”. Ele também admitiu ter discutido medidas como estado de sítio e uso do artigo 142 da Constituição com militares após a derrota eleitoral. “Eu sempre joguei dentro das quatro linhas”, argumentou.


Fonte: DCM

Os dois erros fatais de Braga Netto que levaram à sua prisão

General é acusado de financiar tentativa de golpe e tentar interferir em delação premiada, aponta decisão de Alexandre de Moraes
General Braga Netto (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (14) a prisão do general da reserva Walter Braga Netto, apontando duas ações cruciais que levaram à sua detenção: o financiamento de uma tentativa de golpe de Estado e a tentativa de obstruir as investigações relacionadas à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A decisão foi embasada em evidências apresentadas pela Polícia Federal e no depoimento de Mauro Cid, que colaborou para esclarecer o esquema.

O primeiro erro atribuído a Braga Netto foi o financiamento direto da tentativa de golpe. Em seu depoimento mais recente, ocorrido em 21 de novembro, Mauro Cid revelou que o general repassou recursos essenciais para a operação que previa o sequestro e a morte do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. “O general entregou diretamente ao então Major Rafael de Oliveira dinheiro em uma sacola de vinho, destinado ao financiamento das despesas necessárias à realização do plano golpista”, afirmou Cid em sua delação.

O segundo erro foi a tentativa de interferir nas investigações. Moraes destacou que Braga Netto buscou obter informações sobre o conteúdo da delação de Mauro Cid por meio de contatos com o pai do colaborador, Mauro César Lourena Cid. Perícias realizadas em celulares apreendidos comprovaram uma “intensa troca de mensagens” entre Braga Netto e Mauro César, com o objetivo de acessar informações privilegiadas e alinhar versões entre os investigados. Segundo Moraes, a atuação do general tinha o objetivo de “controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados e consolidar o alinhamento de versões entre os envolvidos”.

A prisão de Braga Netto vinha sendo considerada inevitável, já que ele era mencionado em várias etapas da investigação. Um dos episódios mais comprometedores ocorreu em seu próprio apartamento, em Brasília, onde, segundo a Polícia Federal, uma reunião decisiva para o planejamento do golpe foi realizada. Moraes justificou a prisão apontando o caráter doloso das ações do general, que buscavam inviabilizar o esclarecimento completo dos fatos.

Com a detenção de Braga Netto, as investigações avançam em um cenário que revela o envolvimento de altos membros das Forças Armadas em ações golpistas. A decisão de Moraes reforça o compromisso do STF em defender o Estado Democrático de Direito e punir aqueles que tentaram subvertê-lo.

Fonte: Brasil 247

Estadão: prisão de Braga Netto é a prova de como Bolsonaro desmoralizou as Forças Armadas

Em editorial, jornal aponta o estrago institucional causado pelo bolsonarismo

Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)

O jornal O Estado de S. Paulo destacou, em editorial publicado neste domingo, o impacto institucional da prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado. A prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após consulta à Procuradoria-Geral da República (PGR), foi classificada como um marco histórico que expõe o profundo desgaste das Forças Armadas devido à instrumentalização política durante o governo Bolsonaro.

Segundo a Polícia Federal (PF), Braga Netto é suspeito de ser uma figura central na conspiração que visava impedir a posse do presidente Lula, incluindo supostos planos de violência contra autoridades. As investigações ganharam força após a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que, segundo relatos, forneceu informações cruciais sobre o esquema golpista.

"O bolsonarismo não apenas desmoralizou as Forças Armadas, mas colocou em xeque a credibilidade de uma instituição que deveria ser o pilar da defesa da democracia", afirmou o Estadão no texto. O editorial também destacou que a prisão de Braga Netto é um episódio inédito na história recente do Brasil, marcando o rompimento de uma tradição de leniência em relação a militares suspeitos de crimes comuns, prática enraizada desde a redemocratização.

Walter Braga Netto, que ocupou cargos de destaque como chefe do Estado-Maior do Exército, ministro da Defesa e interventor federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, foi também candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022. Sua prisão preventiva foi justificada pela PF devido a indícios de destruição de provas e coação de testemunhas. “São elementos que configuram, de forma clara, a necessidade de sua detenção para a garantia da investigação”, explicou a decisão judicial.

Ainda segundo o editorial, a prisão de Braga Netto simboliza o enfrentamento necessário aos "excessos do bolsonarismo", que teria incentivado um ambiente de desrespeito às instituições democráticas. O jornal concluiu que "o Brasil só poderá alcançar estabilidade política plena quando os responsáveis por tentativas de golpe forem julgados e condenados dentro do rigor da lei".

A análise reflete a crescente percepção de que figuras de alto escalão no governo Bolsonaro operaram de maneira deliberada para subverter o Estado Democrático de Direito. Como sublinhou o Estadão, a detenção de Braga Netto é "uma prova de que a Justiça começa a alcançar os que tentaram colocar o país em colapso institucional".

Fonte: Brasil 247

Bertholdo: "Braga Neto precisa ser preso em uma penitenciária de segurança máxima" (vídeo)

Ex-ministro de Bolsonaro foi preso por envolvimento em trama golpista; advogado critica detenção em unidade militar e alerta para riscos

Roberto Bertholdo (Foto: Reprodução Youtube)

O advogado Roberto Bertholdo, em um vídeo divulgado nas redes sociais, fez duras críticas à detenção do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL). Preso neste sábado (14), Braga Netto está detido na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas Bertholdo defende que o destino dele deveria ser outro.

“Militar que atenta contra a democracia não deve ser preso em batalhão ou estabelecimento militar. Merece prisão comum. O Braga Netto precisa ser preso em uma penitenciária de segurança máxima. Senão, vai continuar conspirando”, afirmou o advogado.

Prisões e suspeitas
A prisão do general ocorreu como parte de um desdobramento do inquérito que investiga uma trama golpista no final de 2022. A medida foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da Polícia Federal (PF).

De acordo com a PF, a liberdade de Braga Netto representaria riscos à ordem pública, além de ele ter atuado para atrapalhar investigações relacionadas à tentativa de interferir no processo democrático. Preso durante a manhã, o ex-ministro passou por uma audiência de custódia na tarde do mesmo dia.

Fonte: Brasil 247

Novas estratégias de controle do mosquito da dengue serão ampliadas para todo o País, diz Nísia Trindade

O Dia D mobilizou gestores do Ministério da Saúde em todas as regiões do País.

Nísia Trindade no evento sobre o Acordo de Mariana (Foto: Agência Gov)

Neste sábado (14), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do Dia D de Mobilização contra a Dengue em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Durante o evento, a ministra destacou as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Entre os métodos utilizados, está o uso da técnica Wolbachia, que impede o desenvolvimento dos vírus e ajuda a reduzir a transmissão dessas enfermidades. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde.

Segundo a ministra, o objetivo é expandir essas medidas para todo o território nacional. “Novas estratégias de controle do mosquito estão sendo implementadas nos estados, e iremos ampliá-las para todo o País”, afirmou. Ela também ressaltou a importância do engajamento social: “Receber bem os agentes do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para que a prevenção seja eficiente”.

Durante visita à Clínica da Família São Sebastião, no bairro do Caju, a ministra acompanhou ações de conscientização e eliminação de criadouros do mosquito, reforçando que a colaboração das comunidades é essencial para o sucesso das iniciativas.

◉ Presença nacional no combate ao mosquito

O Dia D mobilizou gestores do Ministério da Saúde em todas as regiões do País. Em Porto Alegre, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, marcou presença. Na Bahia, o evento contou com o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio. Representantes também estiveram em Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Maranhão, Ceará, Sergipe, Amapá e Pará, reforçando ações de prevenção e conscientização.

◉ A prevenção como chave para o combate

Para frear a proliferação do Aedes aegypti, a eliminação de locais com água parada continua sendo essencial. Entre as medidas indicadas estão:

● Virar garrafas e recipientes com a boca para baixo;
● Tampar caixas d’água, tambores e cisternas;
● Limpar e trocar regularmente a água de vasos e pratos de plantas;
● Manter quintais livres de entulhos e descartar corretamente o lixo;
● Colocar areia nos pratinhos das plantas para evitar acúmulo de água.

A proteção contra picadas também inclui o uso de telas em janelas, aplicação de repelentes e uso de roupas claras que cubram o corpo.

◉ Mobilização comunitária e resposta rápida

Ações como mutirões de limpeza e campanhas educativas são fundamentais para engajar a sociedade. Além disso, a ministra reforçou a importância de buscar atendimento médico imediato em caso de sintomas como febre alta, dores no corpo, manchas na pele e dor de cabeça, que podem indicar dengue.

“A prevenção continua sendo o melhor caminho contra a doença, e cada cidadão tem um papel crucial nesse esforço coletivo”, concluiu Nísia Trindade. A ampla mobilização visa não apenas combater o mosquito, mas também conscientizar a população sobre a importância de medidas preventivas no cotidiano.

Fonte: Brasil 247 com informações do Ministério da Saúde

Investimentos estrangeiros no turismo brasileiro crescem 231% em 2024

Essa evolução significativa já coloca os números de 2024 muito próximos ao total de 2023

(Foto: REUTERS/Wolfgang Rattay)

O Brasil tem se destacado como um dos destinos mais atraentes para investimentos estrangeiros no setor de turismo. Nos três primeiros trimestres de 2024 (janeiro a setembro), o País registrou mais de R$ 1,28 bilhão (US$ 212 milhões) em receitas internacionais relacionadas ao turismo. Esse valor representa um aumento impressionante de 231% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram arrecadados R$ 387 milhões (US$ 64,6 milhões). As informações são do Ministério do Turismo, com base em dados do Banco Central.

Essa evolução significativa já coloca os números de 2024 muito próximos ao total de 2023, quando o Brasil captou R$ 1,55 bilhão (US$ 257 milhões) em capital estrangeiro. O cenário é impulsionado por um contexto econômico positivo, com o Produto Interno Bruto (PIB) alcançando a 15ª alta consecutiva no último trimestre. “O Brasil se consolida à frente de outros destinos internacionais para investimentos estrangeiros, sendo um país seguro política e economicamente, além dos indiscutíveis atrativos naturais que temos aqui”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Nos últimos três meses avaliados — agosto, setembro e outubro de 2024 — o Brasil atraiu R$ 526 milhões (US$ 86,8 milhões) em investimentos estrangeiros, um salto de 278% em comparação aos R$ 139 milhões (US$ 23,1 milhões) arrecadados no mesmo período de 2023.

Entre os setores mais beneficiados estão Transporte, que captou US$ 140 milhões, e Cultura e Lazer, com US$ 37 milhões ao longo do ano. Esses segmentos destacam o potencial do Brasil para expandir sua infraestrutura turística e atrair ainda mais visitantes internacionais. “Os dados mostram o fortalecimento do Brasil como um hub turístico global e indicam um crescimento sustentável, com o país se posicionando como um destino estratégico para investimentos no ecoturismo, turismo de aventura e turismo cultural”, completou Sabino.

◉ Portal de Investimentos: conectando oportunidades

Para fortalecer ainda mais essa atratividade, o Ministério do Turismo (MTur) oferece o Portal de Investimentos, uma plataforma digital que reúne projetos turísticos e facilita a conexão entre investidores, empreendedores e gestores públicos. O portal é utilizado como portfólio oficial do Brasil para atrair investimentos durante eventos nacionais e internacionais. A ferramenta fornece informações gratuitas sobre negócios desenvolvidos e planejados no setor, com foco em projetos sustentáveis.

◉ Turismo internacional em alta: recordes e novos investimentos

Com um mês de antecedência, o Brasil fechou novembro de 2024 com a entrada de 5,967 milhões de visitantes internacionais, superando os 5,908 milhões recebidos ao longo de todo o ano anterior. Esse número é o maior da série histórica para os primeiros onze meses do ano. Apenas em novembro, o País registrou 560.732 chegadas de estrangeiros, um aumento de 11,2% em relação ao mesmo mês de 2023.

O Governo Federal também anunciou novas ações para impulsionar o turismo internacional. Os editais regionalizados do Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI) 2025 preveem investimentos de R$ 63,6 milhões para atrair voos em rotas nacionais. A expectativa é gerar pelo menos 500 mil novos assentos em um ano. Esse movimento já impacta positivamente a temporada de verão 2024/2025, que terá 7,48 milhões de assentos em voos internacionais — um crescimento de 19% em comparação ao verão anterior.

Fonte: Brasil 247