sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Lula fará mais um ato de apoio a Boulos, antes de embarcar para a Rússia

Presidente intensifica agenda em São Paulo para impulsionar aliados antes de viagem à Rússia

Presidente Lula em ato de campanha com o candidato a prefeito Guilherme Boulos e sua candidata a vice, Marta Suplicy, em São Paulo, SP, 05/10/2024 (Foto: REUTERS/Felipe Iruata)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforça seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) em mais um ato de campanha em São Paulo neste sábado, na tentativa de virar o jogo nas eleições para a prefeitura da capital paulista. A participação de Lula no evento é estratégica, dado que a disputa em São Paulo é uma das mais acirradas do país. A prioridade de Lula nesta reta final é garantir a vitória de aliados em pontos-chave como São Paulo, Diadema e Mauá.

A eleição de Boulos tornou-se um dos focos principais do presidente, que já havia subido no palanque do candidato no primeiro turno, em um gesto claro de apoio. "São Paulo merece um prefeito que pense no povo, e Boulos é essa pessoa", afirmou Lula em um dos atos anteriores.

Além de fortalecer Boulos, Lula também marcará presença em atos nas cidades de Diadema e Mauá, nesta sexta-feira, apoiando candidaturas petistas locais. O presidente deve permanecer em São Paulo até sábado, quando embarca para a Rússia para participar da cúpula dos Brics, o que marca sua última participação direta nas campanhas antes do pleito.

A passagem de Lula por São Paulo é parte de uma intensa agenda de viagens nos últimos dias, com comícios e eventos em estados como Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, onde também reforçou o apoio a aliados locais.

Fonte: Brasil 247

Lula lança o 'Acredita', com crédito para integrantes de programas sociais e 'Desenrola' para MEIs

Novo programa foca em famílias vulneráveis e microempreendedores, oferecendo financiamento e renegociação de dívidas para pequenos negócios

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista a correspondentes internacionais, no Palácio da Alvorada, Brasília - DF. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Lula (PT) lança nesta sexta-feira (18), em São Paulo, o programa "Acredita", iniciativa voltada a famílias em situação de vulnerabilidade inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O objetivo principal é fornecer crédito a esses cidadãos, que são beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família, além de permitir a renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e pequenos negócios.

Segundo informações do governo, o "Acredita" destina-se a trabalhadores informais e pequenos produtores rurais que participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O governo separou R$ 500 milhões, oriundos do Fundo Garantidor de Operações (FGO) do programa Desenrola, para garantir os financiamentos.

Para os inscritos no CadÚnico, o empréstimo estará disponível mediante formalização como MEI, sem que haja a necessidade de desligamento imediato do Bolsa Família. O objetivo é integrar esses cidadãos ao mundo empreendedor, proporcionando melhores condições de vida.

Renegociação com o 'Desenrola Pequeno Negócio' - Junto ao lançamento do "Acredita", o governo também institui o programa "Desenrola Pequeno Negócio", destinado à renegociação de dívidas de MEIs, microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A proposta inclui dívidas bancárias adquiridas até a data de publicação da medida provisória.

As dívidas renegociadas poderão ser consideradas para a apuração de créditos presumidos pelos bancos entre 2025 e 2029, o que pode aumentar a disposição das instituições financeiras em aderir ao programa.

Outro destaque é o Procred360, linha específica de crédito para MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. A taxa de juros oferecida será composta pela Selic acrescida de 5% ao ano, com uma garantia maior do FGO destinada a esses empréstimos.

Com essas ações, o governo busca não só a inclusão financeira de milhões de brasileiros, mas também o fortalecimento da economia local por meio do estímulo ao empreendedorismo de pequenos negócios. Atualmente, cerca de 43 milhões de famílias estão registradas no CadÚnico, o que corresponde a aproximadamente 96 milhões de pessoas, sendo que 54% dessas famílias vivem com uma renda per capita de até R$ 109 mensais.

Fonte: Brasil 247

Em 2017, Abin apontou Trump como líder mundial antivacina e avaliou movimento no Brasil como "restrito a poucos indivíduos"

Relatório foi produzido antes da eleição de Bolsonaro e da pandemia, momento em que o brasileiro se tornou voz ativa do negacionismo

Trump e Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

Em um relatório confidencial elaborado em agosto de 2017, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) destacou o papel do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma das principais figuras globais que reanimaram o movimento antivacina. O documento, obtido pela Folha de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação, associou a crescente resistência à vacinação em diversos países à retórica adotada por Trump, enquanto minimizava a relevância do movimento antivacina no Brasil naquele período.

No relatório, a Abin indicou que “tal crescimento pode estar associado ao recrudescimento internacional do movimento antivacinal”, mas ponderou que, no Brasil, o fenômeno ainda se limitava a “relativamente poucos indivíduos”, sem contar com “apoio ostensivo de organizações, políticos ou personalidades de destaque”. Esse panorama mudou drasticamente nos anos seguintes, especialmente após a eleição de Jair Bolsonaro (PL), que adotou uma postura negacionista em relação à vacinação e à ciência durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com a Abin, Trump já defendia teorias antivacina desde 2014, usando dados falsos para sugerir que a vacinação infantil poderia causar autismo. “O movimento antivacina mundial recrudesceu desde as eleições de Donald Trump, que defendeu publicamente a relação entre autismo e vacinação e é crítico da política vacinal dos EUA”, apontou o relatório. A agência também observou que outras personalidades políticas e artistas americanos reforçaram essas crenças, ampliando o alcance do movimento.

Baixa organização no Brasil - A análise da Abin também focou no cenário brasileiro, dedicando pouco mais de uma página para explorar a organização dos grupos antivacina no país. Na época, esses grupos se reuniam principalmente em redes sociais como o Facebook, onde era possível encontrar fóruns com milhares de membros. “No grupo são publicadas dicas, por exemplo, de como burlar a exigência de apresentar a carteira de vacinação da criança nas escolas”, apontou o documento, referindo-se a estratégias compartilhadas por pais contrários à imunização.

Ainda que a Abin tenha minimizado o impacto desses grupos no Brasil, o relatório alertou para o risco de que essa desinformação pudesse comprometer a erradicação de doenças, como o sarampo. Mesmo em um país com alta cobertura vacinal, como o Brasil, o movimento poderia causar sérias consequências, ameaçando décadas de avanços na saúde pública.

Influência de Bolsonaro e a pandemia - O cenário descrito em 2017 pela Abin não previu o impacto que o governo Bolsonaro teria sobre o movimento antivacina no Brasil. Inspirado por Trump, Bolsonaro tornou-se um forte disseminador de desinformação sobre a Covid-19, promovendo o uso da hidroxicloroquina, um medicamento sem eficácia comprovada contra o vírus. O relatório da Abin, no entanto, já identificava o papel de Trump como catalisador dessas falsas narrativas, afirmando que ele se encontrou com Andrew Wakefield, o autor de um estudo fraudulento que associava a vacina tríplice viral ao autismo, antes de sua eleição.

Mesmo minimizando o impacto do movimento antivacina no Brasil em 2017, a Abin sugeriu que medidas mais severas, como a obrigatoriedade da vacinação, seriam necessárias para conter sua expansão no país. O relatório foi enviado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e aos ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social e da Educação, mas, nos anos seguintes, a desinformação ganhou força.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo Bolsonaro tem quase R$ 90 mil penhorados por danos morais contra repórter da Folha


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP): Justiça determina penhora contra o parlamentar. Foto: reprodução

A Justiça determinou a penhora de R$ 88,9 mil das contas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em uma ação de indenização por danos morais movida pela repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.

A decisão, proferida pelo juiz Luiz Gustavo Esteves, da 11ª Vara Cível de São Paulo, ocorreu após o parlamentar não efetuar o pagamento dentro do prazo estabelecido.

O valor de R$ 88,9 mil inclui a indenização de R$ 35 mil, além de custas processuais, honorários advocatícios e multas referentes ao atraso no pagamento. O montante foi bloqueado de forma provisória, já que ainda há um recurso pendente no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual Eduardo Bolsonaro contesta a condenação.

Em agosto, a Justiça de primeira instância havia determinado, a pedido de Patrícia Campos Mello, o pagamento do valor devido. O deputado, no entanto, apresentou uma contestação, alegando que o montante era excessivo.

Na decisão, o juiz declarou: “Determino a penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira do(s) executado(s), existentes nas instituições vinculadas ao Banco Central do Brasil, mediante bloqueio de valores até o limite da dívida executada”.

Eduardo Bolsonaro atua como chanceler paralelo
Eduardo Bolsonaro: a condenação do deputado ocorreu em 2021. Foto: reprodução

Vale destacar que a condenação de Eduardo Bolsonaro ocorreu em 2021, quando a 11ª Vara Cível de São Paulo determinou que ele pagasse R$ 30 mil à jornalista, além das custas judiciais e honorários advocatícios.

No mesmo ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou o recurso do deputado, mantendo a sentença de primeira instância e aumentando a indenização para R$ 35 mil. A decisão foi unânime entre os desembargadores da 8ª Câmara de Direito Privado.

Eduardo também recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas em maio deste ano, a Quarta Turma do STJ rejeitou o recurso de forma unânime, afirmando que o valor da indenização não era desproporcional e que não caberia revisão.

Atualmente, há um recurso pendente de julgamento no STF. A ação está relacionada a um episódio ocorrido em maio de 2020, quando o deputado fez comentários ofensivos, de cunho sexual, contra a jornalista durante uma live e em publicações nas redes sociais, afirmando que ela “tentava seduzir” para obter informações que prejudicassem o presidente Jair Bolsonaro, seu pai.

Fonte: DCM

VÍDEO: No STF, Moraes “assume” seu “comunismo”: “Só consulto carro vermelho”


Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (16), os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizaram um momento descontraído durante uma sessão de julgamento ao associar buscas por carros vermelhos na internet ao comunismo. A brincadeira ocorreu em meio à discussão sobre a quebra de sigilo de dados de pesquisas realizadas em ferramentas como o Google.

O julgamento visa definir limites para a quebra de sigilo de buscas, especialmente em um caso que envolve um recurso do Google contra uma decisão que permitiu a quebra de sigilo de todas as pessoas que pesquisaram sobre a vereadora Marielle Franco e sua agenda nos dias que antecederam seu assassinato em 2018. A votação, no entanto, foi suspensa após um pedido de vista do ministro André Mendonça, que solicitou mais tempo para análise.

Durante a sessão, Moraes comentou: “ O próprio Google usa o dado de todos nós sem autorização para mandar propaganda para nós mesmos”, disse Moraes. “Falei que queria comprar um carro vermelho e nunca mais parei de receber propaganda. Com certeza, estou sendo grampeado

Flávio Dino, não perdendo a oportunidade, interveio de forma humorística: “Ministro Alexandre, é porque carro vermelho já é suspeito mesmo”. Moraes seguiu com bom humor, dizendo: “Obviamente, em virtude do meu comunismo, eu só consulto carro vermelho, gravata vermelha. Terno vermelho é meio cafona.”

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

VÍDEO: “Ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”, afirma Lula

Lula em evento de campanha na Bahia. Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez declarações impactantes durante um comício em apoio ao candidato do PT à Prefeitura de Camaçari, na Bahia, Luiz Caetano.

Durante seu discurso, Lula afirmou que “ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”, reforçando sua posição em defesa das causas sociais. O chefe do Executivo elogiou a escolha de Déa Santos (PSB) como vice na chapa, ressaltando a importância da união entre partidos de esquerda.

“Fico muito orgulhoso de ver o Caetano arrumar uma vice, uma mulher negra, uma pastora. Não tem nada mais extraordinário do que essa união de dois partidos de esquerda”, afirmou Lula.

O presidente destacou a luta de Jesus Cristo pelos pobres: “A gente não tem medo de dizer que a gente é de esquerda porque ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo. Ninguém brigou mais pelos pobres do que Jesus Cristo. É exatamente por brigar pelos pobres, de cuidar dos doentes, de atender aos mais necessitados, que os ricos da época mandaram crucificar Jesus Cristo.”

Camaçari vive um momento decisivo, com uma disputa acirrada no segundo turno das eleições municipais. Na primeira rodada, Luiz Caetano liderou a votação com uma vantagem de pouco mais de 500 votos sobre o concorrente Flávio Matos (União Brasil).

Fonte: DCM

Ex-aliado defende expulsão do bolsonarismo das igrejas: “Tirar o bezerro de ouro”

Otoni de Paula. Foto: Divulgação

Horas após uma cerimônia com o presidente Lula no Palácio do Planalto, o deputado federal Otoni de Paula (MDB) fez declarações contundentes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma entrevista ao portal evangélico O Fuxico Gospel.

Ex-apoiador do bolsonarismo, Otoni agora defende que os evangélicos devem se unir para expulsar a influência de Bolsonaro nas igrejas. Em sua fala, Otoni chamou Bolsonaro de “ignorante” e criticou a adoração direcionada a figuras políticas, afirmando que essa prática desvia os fiéis da verdadeira devoção a Cristo.

“Gostaria, sim, de ser uma ponte. Sabe para quê? Para tirar esse bezerro de ouro que construímos na igreja. Esse bezerro de ouro que nós construímos. Construímos uma adoração a um ser humano, que não é Deus, não é divino. É um político. A igreja do senhor Jesus”, declarou Otoni.

O deputado recordou uma conversa que teve com Bolsonaro, onde o aconselhou a não aceitar os gritos de “mito” durante uma visita à Assembleia de Deus em Belém do Pará.

“Um dia, disse a Bolsonaro: ‘Presidente, nós vamos a Belém do Pará. A Assembleia de Deus-mãe. Quando o senhor chegar lá, e as pessoas gritarem ‘mito’, não aceite’. E fui explicar a ele. A igreja tem um problema tão grande, um receio tão grande de dividir a glória que é do Senhor Jesus. Expliquei a ele”, explicou ele.

“Quando ele entra no templo, começam os gritos. Na rua, tudo bem, mas na igreja do Senhor Jesus? E não estou culpando Bolsonaro, porque ele é ignorante. Não é crente, conhece a salvação porque já foi pregado para ele”, destacou Otoni.

Ele também afirmou que, apesar de suas interações com Bolsonaro, o ex-presidente “não aceitou Jesus” durante o tempo que esteve em sua presença. Essa crítica direta reflete uma mudança significativa na postura do deputado em relação ao bolsonarismo, demonstrando uma nova orientação que visa reverter o que considera uma idolatria política nas comunidades evangélicas.

“Não aceitou Jesus, nesse tempo todo que está conosco, não conseguimos ganhar ele para Jesus”, finalizou Otoni.

Fonte: DCM

VÍDEO: Historiadora travesti faz dança erótica na UFMA: “Educando com o c…”


Tertuliana Lustosa. Foto: Divulgação

A cantora, compositora e historidadora Tertuliana Lustosa protagonizou uma polêmica durante sua apresentação no seminário “Gênero para além das fronteiras”, realizado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) na última quinta-feira (16). Em um ato que gerou repercussão nas redes sociais, a artista subiu em uma mesa de uma sala de aula e expôs os glúteos enquanto cantava letras de teor erótico. A universidade já anunciou que está averiguando o incidente.

Tertuliana, vocalista da banda “A Travestis”, conduziu a mesa-redonda sobre “Dissidências de Gênero e Sexualidade”, organizada pelo Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (GAEP). Durante sua apresentação, a artista entoou uma canção que incluía letras provocativas, como: “Vou te ensinar gostoso dando aula na sua p***. Aqui não tem nota nem recuperação. Não tem sofrimento, se aprende com tesão. De quatro. E c*, c*, c*.”

A UFMA emitiu um comunicado em resposta à polêmica, afirmando que é um espaço plural dedicado à liberdade de expressão, mas ressaltando a necessidade de um ambiente respeitoso para todos os membros da comunidade. A universidade declarou que está avaliando o ocorrido e que tomará as medidas necessárias após ouvir todas as partes envolvidas.

Confira o vídeo:

Fonte: DCM

Trump chama invasão do Capitólio de ‘dia do amor’:”‘Nada de errado’ aconteceu”

Donald Trump. Foto: Divulgação

O ex-presidente e candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou polêmica ao afirmar, durante um evento de campanha nesta quarta-feira (16) em Miami, que a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 foi um “dia de amor” e que “nada de errado” aconteceu. A declaração ocorre enquanto Trump enfrenta uma crescente onda de questionamentos sobre sua saúde mental e aptidão para liderar o país.

A fala de Trump foi feita em um town hall com eleitores latinos, aumentando sua lista de declarações polêmicas. Em 6 de janeiro, apoiadores do ex-presidente invadiram o Congresso dos EUA em uma tentativa de barrar a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020, resultando na morte de cinco pessoas.

Durante o evento, Trump ignorou os episódios de violência que marcaram aquele dia e se limitou a reforçar suas promessas de campanha. Ele voltou a criticar a imigração irregular, sem apresentar provas, associando-a ao aumento da criminalidade e desemprego nos EUA. “O que unirá o nosso país é o sucesso”, disse o ex-presidente, ao ser questionado sobre como pretendia unificar a nação.

Ainda em seu discurso, o republicano defendeu a retomada de uma lei de 1798, chamada Alien Enemies Act, que permitiria a deportação em massa de imigrantes em tempos de guerra. Ele também prometeu acabar com as “cidades santuário”, locais que protegem imigrantes da deportação.

Trump e Zelensky. Foto: Divulgação

Essas posições duras contra a imigração fazem parte de uma tentativa de conquistar a base mais conservadora do Partido Republicano. No entanto, suas falas continuam a atrair críticas de opositores e também de membros moderados de seu próprio partido.

Após o evento em Miami, Trump foi novamente alvo de críticas por responsabilizar o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pelo início da guerra na Ucrânia. Durante entrevista ao PBD Podcast, o ex-presidente sugeriu que Kiev deveria fazer concessões à Rússia para encerrar o conflito.

A postura de Trump em relação à Ucrânia tem levantado preocupações de que, caso ele volte à Casa Branca, possa alterar a política de ajuda militar dos EUA ao país invadido pela Rússia. “Zelenski é o maior vendedor da Terra”, afirmou ele, referindo-se aos pedidos de ajuda militar ucranianos.

Além de suas posições políticas, o comportamento recente de Trump também tem sido alvo de debate. Durante um comício na Pensilvânia, na segunda-feira (15), o candidato ficou por quase 40 minutos no palco sem interagir com o público, ouvindo uma playlist que incluía desde “Ave Maria” até músicas do musical “Cats”. A cena gerou estranhamento entre os presentes e viralizou nas redes sociais, com opositores questionando sua saúde mental.

Fonte: DCM

Lula diz que Bolsonaro “inventou” que é evangélico e “não acredita em Deus”

Presidente Lula. Foto: Divulgação

O presidente Lula fez declarações contundentes sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro durante um comício em Camaçari, na Bahia, nesta quinta-feira (17). O comandante do Brasil acusou o ex-líder de direita de “inventar” sua fé evangélica, ressaltando que o comportamento do ex-presidente não condiz com a crença religiosa. A crítica ocorre em um momento em que o ele busca se aproximar do eleitorado evangélico, majoritariamente ligado ao bolsonarismo.

Durante o evento, Lula enfatizou que Bolsonaro “não acredita em Deus” e utilizou o comício para relembrar a eleição de 2018. Ele argumentou que muitos eleitores votaram em Bolsonaro em detrimento de Fernando Haddad, mesmo com a qualidade da proposta do ex-candidato petista.

“A gente não pode cometer o erro de 2018, quando, ao invés de votar no companheiro com a qualidade do Haddad, votou numa coisa que ninguém conhecia a não ser por contar mentiras e pregar o ódio. Ele inventou até que é evangélico. Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita”, afirmou Lula.

O comício também destacou a candidatura de Luiz Caetano à prefeitura de Camaçari, que tem como vice uma pastora. Lula expressou orgulho da escolha, afirmando que a união de partidos de esquerda é fortalecida pela diversidade representada.

“Fico muito orgulhoso de ver o Caetano arrumar uma vice, uma mulher negra, uma pastora. É extraordinário. A gente não tem medo de dizer que a gente é de esquerda porque ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo”, disse Lula, ressaltando o compromisso de Jesus com os pobres e a luta por justiça social.

A semana foi marcada por outros acenos de Lula ao eleitorado evangélico. Na terça-feira, o presidente sancionou a lei que cria o Dia da Música Gospel, ao lado do deputado federal Otoni de Paula, um aliado de Bolsonaro e ligado a segmentos evangélicos.

A sanção provocou críticas e acusações de traição política ao deputado, especialmente após ele ter orado por Lula e elogiado sua gestão. Em resposta a essas tensões, Lula alfinetou Otoni durante uma entrevista na Bahia, questionando a lógica de votar em Bolsonaro mesmo reconhecendo os feitos de sua gestão para os evangélicos.

“O deputado foi lá e fez uma declaração dizendo que não votou em mim, que muitos evangélicos não votaram em mim, mas que reconhece que tudo para os evangélicos foi feito por mim. Deu vontade de perguntar: se você reconhece isso, por que votou no Bolsonaro?”, finalizou Lula.

Fonte: DCM

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Brasileiro: Flu é eficiente e derrota Fla por 2 a 0 no Maracanã

 Corinthians goleia Athletico-PR por 5 a 2 em Itaquera

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© Lucas Merçon/Fluminense F.C./Direitos Reservados

O Fluminense mostrou mais eficiência para derrotar o Flamengo por 2 a 0, na noite desta quinta-feira (17) no estádio do Maracanã, e ganhou força na luta para fugir do Z4 (zona de rebaixamento) da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmitiu o clássico carioca ao vivo.


Com este resultado, o Tricolor das Laranjeiras chegou à 15ª posição da classificação com 33 pontos. Já o Rubro-Negro da Gávea fica com poucas chances de lutar pelo título após o revés, pois permanece na 4ª posição com 51, a nove do líder Botafogo, que ainda mede forças com o Criciúma nesta rodada.

Apesar de ficar com o triunfo final, a equipe do técnico Mano Menezes não teve uma boa atuação no primeiro tempo, inclusive desperdiçando uma cobrança de pênalti, com Ganso. Porém, após o intervalo, o colombiano Jhon Arias entrou em campo e o Fluminense melhorou muito e construiu a vitória.

Aos 4 minutos Ganso recebeu um lançamento longo e deu um passe genial, de calcanhar, para Kauã Elias, que avançou com liberdade pela direita e cruzou para a área, onde Lima bateu de primeira para abrir o marcador. Dez minutos depois o camisa 10 do Fluminense voltou a brilhar, tabelando com Martinelli, que cruzou rasteiro para Arias, que não teve dificuldades para dar números finais o placar.
Goleada do Timão

Outro time que venceu nesta quinta e que se afastou do Z4 foi o Corinthians, que goleou o Athletico-PR por 5 a 2 em Itaquera para subir para a 16ª posição com 32 pontos. O triunfo do Timão foi construído com gols de Yuri Alberto, Garro, Memphis Depay, Cacá e Matheuzinho, enquanto Erick e Nikão descontaram.

Fonte: Agência Brasil

Datafolha: André Fernandes e Evandro Leitão mantêm empate técnico em Fortaleza


André Fernandes e Evandro Leitão. Foto: Divulgação

A mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (17), revela que a disputa pela Prefeitura de Fortaleza segue acirrada no segundo turno. Apesar de uma semana intensa de campanha, tanto André Fernandes (PL) quanto Evandro Leitão (PT) tiveram pequenas oscilações nas intenções de voto, todas dentro da margem de erro, mantendo a situação de empate técnico.

Na pesquisa estimulada, onde os eleitores respondem com base em uma lista de candidatos, André Fernandes aparece com 45% das intenções de voto, uma queda de 2 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado entre os dias 8 e 9 de outubro.

Evandro Leitão também registrou uma queda de 2 pontos, aparecendo agora com 43%. A diferença entre os dois candidatos, de 2 pontos percentuais, continua dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais, o que configura o empate técnico.

Além disso, o percentual de eleitores que declararam voto em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos subiu para 8%, uma oscilação positiva de 2 pontos. O número de eleitores indecisos também aumentou, passando para 4%, uma variação positiva de 2 pontos.

Fonte: DCM

Atlas Intel: Rodrigo Neves lidera em Niterói com 60,5% dos votos válidos; Carlos Jordy tem 39,5%


Rodrigo lidera entre homens (57,2%) e Mulheres (59,9). Também está à frente do oponente em quase todas as faixas etárias, à exceção dos mais jovens.


Se a eleição fosse hoje, o candidato do PDT à prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves, venceria com 60,5% dos votos válidos. O adversário do PL, Carlos Jordy, tem 39,5%. Os números são da pesquisa do instituto Atlas Intel, divulgada nesta quinta-feira, 17.

Em votos totais, Rodrigo tem 58,7% e Jordy, 38,3%. Não sabe é 1.4% e voto branco ou nulo, 1,6%.

Em relação a pesquisa anterior (27 de setembro), Rodrigo se manteve estável, oscilando de 58% para 58,7%; Jordy cresceu 6 pontos: de 32% para 38,3%.

Rodrigo lidera entre homens (57,2%) e Mulheres (59,9). Também está à frente do oponente em quase todas as faixas etárias, à exceção dos mais jovens. Entre 16 e 34 anos, Rodrigo tem 45,5% e Jordy, 54,1%. De 25 a 34 anos, Rodrigo, 62% e Jord, 38%. De 45 a 59 anos, Rodrigo tem 56,4 e Jordy, 38,1. Acima de 60 anos, Rodrigo, 59,3% e Jordy, 37,9%.

O candidato do PDT vence entre os católicos (57,6% a 37,3%) mas perde no meio evangélico (40,3% a 58,6%)

O presidente Lula é a autoridade pública mais bem avaliada na cidade; 34% de ótimo; 13% bom; 10% regular; 5% ruim e 38% de péssimo.

O prefeito Axel Grael tem ótimo de apenas 7%; 15% de bom; 26%, regular; 145, ruim e 38% de péssimo.

O governador Cláuido Castro tem 6% de ótimo; 7%, bom; 25%, regular; 15% de ruim e 48% de péssimo.

O Atlas realizou a pesquisa pela internet, entre os dias 11 e 16 de outubro, com 1198 pessoas. O levantamento está registrado no TSE sob o protocolo RJ-00997/2024

Fonte: Agenda do Poder

Quaest: Sebastião Melo está na frente de Maria do Rosário em Porto Alegre




A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos

Maria do Rosário (deputada do PT-RS) e Sebastião Melo (prefeito de Porto Alegre) (Foto: Divulgação)

A pesquisa Quaest mostrou o candidato Sebastião Melo (MDB) com 52% das intenções de voto e Maria do Rosário (PT) com 30%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

De acordo com as estatísticas, os indecisos representaram 3% dos eleitores. Os que afirmaram votar branco, nulo ou não deram voto em candidatura alguma somaram 15%.

Encomendada pela RBS TV, a pesquisa foi realizada entre 14 e 16 de outubro e entrevistou presencialmente 900 pessoas acima de 16 anos. O nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral tem o protocolo RS-08359/2024.

Fonte: Brasil 247