sexta-feira, 18 de julho de 2025

Moraes proíbe Bolsonaro de acessar redes sociais e de se comunicar com embaixadores e diplomatas

Reconhecendo risco de fuga, Alexandre de Moraes proíbe Bolsonaro de se aproximar de embaixadas e impõe uso de tornozeleira eletrônica

    Jair Bolsonaro durante interrogatório no STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

Jair Bolsonaro (PL) foi alvo nesta sexta-feira (18) de operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a decisão judicial, Bolsonaro deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno, utilizar tornozeleira eletrônica e está impedido de acessar redes sociais, informa o jornal O Globo.

As medidas cautelares foram determinadas no âmbito da Petição nº 14129 e incluem, além do monitoramento eletrônico, a proibição de qualquer contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros réus ou investigados do Supremo. Bolsonaro também não poderá frequentar embaixadas.

A decisão é mais um desdobramento das investigações conduzidas pela PF envolvendo o ex-mandatário. A Polícia Federal confirmou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em Brasília — um deles na residência de Bolsonaro e outro na sede do Partido Liberal. Em nota oficial, a corporação informou: “a Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET n.º 14129”.

Risco de fuga e vigilância 24 horas - A aplicação das medidas visa prevenir riscos concretos de evasão. Nos bastidores da Corte, a possibilidade de Bolsonaro tentar obter asilo político junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, era considerada uma ameaça real. Por isso, o uso da tornozeleira eletrônica e o monitoramento integral foram impostos para garantir a integridade das investigações e evitar a obstrução da Justiça.

O recolhimento domiciliar noturno deverá ser cumprido diariamente entre 19h e 7h. Bolsonaro também está proibido de acessar redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Como vendedores e consumidores da 25 de março reagiram a ataque de Trump

 

Rua 25 de Março em São Paulo. Foto: reprodução

O maior centro de comércio popular da América Latina, a Rua 25 de Março, em São Paulo, entrou oficialmente na mira do governo estadunidense. Em documento divulgado na terça-feira (15), o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) apontou o local como um dos maiores mercados de produtos falsificados do mundo, incluindo-o em uma ampla investigação comercial contra o Brasil.

A medida foi anunciada após Donald Trump ameaçar a impor tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, em defesa ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório aponta que a região “permanece há décadas como um dos maiores mercados de produtos falsificados”, apesar de operações policiais recorrentes.

O que dizem os comerciantes e frequentadores?

Na movimentada rua do centro paulistano, a reação ao anúncio dos EUA varia entre indignação e perplexidade.

“Ele não tem nem por que palpitar, né? Muitas coisas daqui vão para lá”, disse Cidélia, técnica em enfermagem, em entrevista ao G1.

“Ele tá comparando um negócio do Brasil com Estados Unidos, lá do outro lado onde ele tá, então, tipo, não tem lógica”, comentou Kethelen Souza, vendedora.

Fernando, outro comerciante, foi enfático: “Ele não representa o Brasil. Não tem direito a isso. Quem tem direito é o governo brasileiro”.

Alguns reconhecem a existência de produtos paralelos, mas defendem a legalidade da maioria do comércio.

“Bem, normalmente a qualidade do produto varia. Tudo bem, tem falso, mas 100% não. Talvez 20%, uma coisa assim”, ponderou o vendedor Fernando.

Vitória, empresária da região, garantiu: “Todos os nossos produtos são fabricados na China, sim, mas todos da nossa marca mesmo”.

Donald Trump, presidente dos EUA. Foto: Sarah Meyssonnier/POOL/AFP

Os argumentos de Trump

O relatório do USTR acusa o Brasil de não combater eficazmente a “importação, distribuição, venda e uso generalizado de produtos falsificados”, citando especificamente:

– Consoles de videogame modificados;
– Dispositivos de streaming ilícitos;
– Outros equipamentos que violam propriedade intelectual.

Segundo o documento, a falsificação persiste na região devido à “ausência de sanções, penalidades e medidas dissuasórias”. O texto menciona ainda outros pontos críticos em São Paulo, como o Centro Histórico, Santa Ifigênia e Brás, incluindo diversos shoppings e galerias comerciais.

A Associação Representativa do Comércio da Região da 25 de Março (Univinco25), que reúne mais de 3 mil estabelecimentos formais – rebateu as acusações.

Em nota, a entidade afirmou que os produtos comercializados são majoritariamente importados da China e não têm relação com os Estados Unidos. Reconheceu que existem “pontos isolados” com comércio irregular, mas destacou que “essas práticas são continuamente fiscalizadas e combatidas” e não representam a maioria dos lojistas.

Além da questão da propriedade intelectual, o USTR investigará:

1. Comércio digital e pagamentos eletrônicos – Possível prejudicial a empresas americanas;
2. Tarifas preferenciais – Benefícios concedidos a parceiros estratégicos do Brasil;
3. Combate à corrupção – Falhas na aplicação de medidas anticorrupção;
4. Setor de etanol – Aumento de tarifas para o produto americano;
5. Desmatamento ilegal – Impacto na competitividade de produtores dos EUA.

Alguns comerciantes enxergam motivações políticas por trás da investigação. “Acho que o maior problema americano é a evolução da China, principalmente porque a China é o maior parceiro comercial brasileiro”, analisou Sérgio Luís Daril, vendedor.

Josiel Vieira, eletricista, fez uma crítica direta: “Eu vejo o Trump como uma pessoa que tem uma arma. A arma dele é taxa. O país que ele não é favorável, ele põe tarifa. Acho super errado isso”.

Fonte: DCM

Frente fria ganha força no Sul e leva geada e madrugadas geladas ao Sudeste e Centro-Oeste

Nova massa de ar polar derruba as temperaturas no Sul, avança pelo país e deve manter clima típico de inverno até o início da próxima semana

       São Paulo registra dia mais frio do ano - 25/06/2025 (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Uma nova massa de ar polar avança pelo Brasil e promete transformar o cenário climático neste fim de semana, com temperaturas negativas e geada em boa parte da Região Sul. A informação é do portal g1, com dados da Climatempo e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

No Sudeste e Centro-Oeste, o frio também chega, ainda que de forma menos intensa, alterando o tempo em áreas de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. ddA frente fria começou a atuar com mais força já na quinta-feira (17) e, segundo os meteorologistas, o ar gelado deve se intensificar entre sábado (19) e domingo (20), provocando madrugadas rigorosas no Sul do país. Nas regiões de serra e planalto de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, as mínimas devem ficar abaixo de zero, com previsão de geada ampla.

Nas capitais do Sul, o frio também será sentido. Porto Alegre deve registrar mínima de 4°C nesta sexta-feira e máxima de apenas 17°C no sábado. Em Curitiba, os termômetros devem marcar 4°C na manhã de sábado e 6°C no domingo. Em Florianópolis, a mínima esperada é de 9°C no sábado e 12°C no domingo, com tardes ligeiramente mais amenas.Mesmo com o afastamento da frente fria para o oceano, o tempo permanece instável no Sul nesta sexta, com possibilidade de chuva forte entre o sul de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul, além de rajadas de vento entre 70 e 90 km/h em áreas do litoral e interior gaúcho e catarinense.

“No Sul, o ciclone extratropical vai enfraquecendo, mas ainda mantém o tempo mais nublado e com chuva fraca a moderada no sul e faixa leste do Rio Grande do Sul entre a manhã e à tarde”, explicou Stefanie Tozzo, meteorologista da Climatempo.

O avanço da massa polar também impacta o Centro-Oeste. Em Campo Grande (MS), o frio chega já na madrugada de sexta. Em cidades do sul do estado, pode haver geada pontual. No Mato Grosso, os ventos amenizam o calor extremo registrado nos últimos dias, mas sem quedas bruscas nas temperaturas.

No Sudeste, o ar polar começa a mudar o clima a partir da noite de sexta-feira (18), principalmente nas regiões sul e leste de São Paulo, Serra Fluminense, centro-sul do Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Embora não haja previsão de chuva, o aumento de nebulosidade e a queda nas temperaturas marcarão o fim de semana.São Paulo pode amanhecer com 10°C no sábado; no Rio de Janeiro, a mínima prevista é de 11°C. A tendência é que as madrugadas continuem frias até pelo menos segunda-feira (22). No Espírito Santo e norte de Minas, o frio chega mais suavemente, mas o ar seco deve manter as manhãs geladas e tardes ensolaradas.

No Norte do país, os efeitos da frente fria serão pontuais, com leve alívio térmico em Rondônia e Acre devido aos ventos. No restante da região, o calor persiste, com risco de temporais no norte do Amazonas, Roraima e Amapá. Já o sul do Pará e Tocantins seguem com sol forte e umidade do ar abaixo de 30%.

No Nordeste, o clima continua contrastando entre o interior e o litoral. Enquanto o sertão e o agreste enfrentam calor e tempo seco, o litoral — entre a Bahia e Alagoas — segue com pancadas de chuva. Em Salvador, os termômetros variam entre 22°C e 26°C; em Fortaleza, a mínima deve ser de 24°C e a máxima, de 30°C.

A expectativa é de que o frio mais rigoroso se concentre entre os dias 19 e 21. A partir de segunda-feira (22), a massa polar começa a se afastar e as temperaturas tendem a subir gradualmente, mas julho deve seguir abaixo da média histórica.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, a primeira quinzena de julho foi a mais fria em pelo menos dez anos, de acordo com o Inmet. A nova incursão de ar gelado reforça o que já vinha sendo observado: um inverno mais intenso e persistente que o dos últimos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula responde a Trump e diz que, se for condenado, “lugar de Bolsonaro é no xilindró”

Lula critica pressão de Trump e reforça soberania do país, ao mesmo tempo em que prepara resposta à ameaça de taxação de produtos nacionais pelos EUA

     Lula na Bahia (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante evento em Juazeiro (BA), nesta quinta-feira (17/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu com veemência à pressão feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo reportagem publicada pelo portal Metrópoles, Lula afirmou que, se Bolsonaro for condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, “o lugar dele é no xilindró”.

A declaração ocorreu em meio à crise diplomática provocada pela carta enviada por Trump ao governo brasileiro, na qual o republicano ameaça impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, caso Bolsonaro seja condenado. A carta foi considerada “desaforada” por Lula, que rechaçou a tentativa de interferência estrangeira nos assuntos internos do Brasil.

“Primeiro, quem vai condenar Bolsonaro não é o presidente da República, não é o governador da Bahia, mas a Suprema Corte brasileira. Então Bolsonaro será julgado e, se for condenado, o lugar dele é no xilindró. Neste país, a lei vale para todo mundo. Ninguém é melhor que ninguém”, afirmou o presidente.

Lula também ironizou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem se referiu como “filho do coisa”, acusando-o de ter ido aos Estados Unidos pedir apoio a Trump para interferir no processo judicial brasileiro.

“Estes dias o presidente Trump, a troco não sei de que — talvez a pedido do filho do ‘coisa’, o filho do ‘coisa’ é deputado, pediu licença pra ir lá pedir golpe a Trump no Brasil —, manda uma carta desaforada pra mim… Desaforada. ‘Se não soltar Bolsonaro, dia 1º de agosto vou taxar o Brasil em 50%’. Veja que coisa absurda”, criticou Lula diante do público.

As falas na Bahia integraram uma série de manifestações públicas do presidente ao longo do dia sobre o tema. Mais cedo, ele já havia abordado a questão da taxação norte-americana em discurso no congresso da UNE, em Goiânia, e durante entrevista à rede CNN Internacional. A estratégia do Palácio do Planalto parece ser transformar a ameaça de Trump em um fator de unidade nacional e, especialmente, de aproximação com o empresariado brasileiro.

Segundo Lula, o Executivo brasileiro respeita a separação entre os Poderes e não aceitará pressões externas. “Sou um homem nascido na negociação. Nasci na vida política negociando, fazia greve e negociava. No governo quero fazer o mesmo, mas é preciso que o presidente dos EUA entenda que não é imperador do mundo. Para cuidar do Brasil, quem cuida somos nós”, declarou.

O presidente brasileiro também aproveitou a ocasião para acenar novamente com a possibilidade de disputar a reeleição em 2026, caso seja necessário conter o avanço da extrema direita. “Ainda está longe da eleição. Mas quero dizer que se for necessário ser candidato para evitar que essa turma do coisa volte, fique ficar certo que serei candidato para ganhar essas eleições. Nós vamos fortalecer e consolidar a democracia brasileira”, afirmou.

A visita de Lula à Bahia teve como objetivo central a entrega de investimentos na área da saúde, no âmbito do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A cerimônia em Juazeiro contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Saúde). No evento, foram anunciadas obras do PAC Seleções 2025 voltadas para saúde, educação, mobilidade urbana, qualidade de vida e acesso a direitos sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

URGENTE: STF reconhece risco de fuga e impõe uso de tornozeleira eletrônica a Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro foi alvo nesta sexta-feira de operação de busca e apreensão da Polícia Federal

    Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina / STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou nesta sexta-feira (18) o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro (PL), como parte de uma série de medidas cautelares em meio a investigações em curso. A decisão foi tomada após a Polícia Federal (PF) cumprir mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro, em Brasília, e no escritório do PL, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Ministros do STF consideram que há risco real de fuga por parte do ex-presidente. Nos bastidores da Corte, existia o temor de que Bolsonaro solicitasse asilo político ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Com a decisão, o ex-presidente passará a ser monitorado em tempo integral. A imposição do uso da tornozeleira eletrônica tem o objetivo de evitar qualquer tentativa de evasão e assegurar a integridade das investigações em curso.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo Bolsonaro defende ação militar dos EUA no Brasil: “Porta-aviões no Paranoá”

 

O deputado Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a realizar declarações absurdas, desta vez, durante transmissão ao vivo, disse que os Estados Unidos deveriam intimidar o Brasil com seu poderio militar.

Em tom de provocação, afirmou: “Está muito mais fácil o Brasil fazer uma intervenção, vamos lá, para usar a fala do Alexandre de Moraes, está muito mais fácil um porta-aviões chegar no lago Paranoá, se Deus quiser [vamos] chegar lá em breve, né? Do que vocês serem recebidos com o Alckmin nos Estados Unidos”.

A menção ao Lago Paranoá, em Brasília, é uma referência irônica ao comentário feito pelo próprio Moraes à revista The New Yorker, quando disse que, se os EUA mandassem um porta-aviões até o lago, aí sim haveria alguma influência sobre decisões do Supremo.

A fala de “bananinha” ocorre em meio a uma nova crise diplomática entre Brasil e EUA, após Donald Trump anunciar uma tarifa extra de 50% sobre produtos brasileiros, alegando perseguição judicial contra Jair Bolsonaro.

O mandatário americano publicou uma carta pedindo que o julgamento do ex-presidente fosse interrompido “imediatamente” e afirmou que Bolsonaro está sendo alvo de um “sistema injusto” e de “tratamento terrível” por parte do Judiciário.

Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, reagiu dizendo que “Judiciário e tarifas são coisas que não têm nenhum nexo”. Ele reforçou que decisões judiciais não devem ser usadas como justificativa para barreiras comerciais e que o governo brasileiro seguirá buscando diálogo com os EUA para reverter as medidas.


Na ocasião, repetindo a retórica golpista, o parlamentar afirmou que “o negócio é o Alexandre de Moraes”, numa tentativa de acusar o STF de liderar uma suposta “ditadura brasileira”.

Chegou ao cúmulo de responsabilizar o ministro por todos os males do país, minimizando o papel de Lula, a quem ofendeu chamando de “bêbado agonizante”.

As falas de Eduardo não foram isoladas. Dias antes, seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também adotou discurso alarmante ao comentar as tarifas impostas por Trump. Em entrevista à CNN, Flávio comparou a medida econômica às bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki na Segunda Guerra Mundial. Disse que o Brasil não está em “condições normais” para exigir nada dos EUA e sugeriu que, caso o país não se curve, “duas bombas atômicas podem cair aqui antes de qualquer anistia”.

O senador ainda alertou que a resistência do Brasil pode resultar em sanções pessoais a cidadãos brasileiros. A comparação com tragédias que mataram centenas de milhares de pessoas, usada como metáfora de submissão ao governo americano, evidencia o grau de delírio e servilismo da família Bolsonaro.

Fonte: DCM

PF cumpre mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro

 

Ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta sexta-feira (18) em Brasília. O ex-presidente é alvo de medidas restritivas, conforme informações do blog da Camila Bomfim, do G1.

Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), partido de Bolsonaro.

Matéria em atualização.

Fonte: Blog da Camila Bomfim, do G1

PF mira Ciro Nogueira em nova investigação por ligações com empresário de bets

Pedido foi enviado ao Supremo após informações da CPI das Bets; Polícia Federal quer apurar relação do senador com empresário dono da One Internet Group

      Ciro Nogueira (Foto: Andressa Anholete / Agência Senado)

A Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para abrir investigação contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI) por supostas ligações com o empresário Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, dono da empresa One Internet Group. A informação foi publicada nesta quinta-feira (17) pela revista Piauí e repercutida pelo jornal O Globo.

Segundo a reportagem da Piauí, o pedido de abertura de inquérito foi protocolado no fim de maio e distribuído ao gabinete da ministra Cármen Lúcia. A investigação corre sob sigilo, motivo pelo qual o Supremo informou à reportagem de O Globo que não localizou registros recentes envolvendo o nome do senador, sem descartar a existência do processo em segredo de Justiça.

◎ Relatórios da CPI embasaram pedido

O pedido da Polícia Federal tem como base documentos enviados pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI das Bets, que encaminhou informações da comissão à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à própria PF. Entre os elementos estão relatórios de inteligência financeira que apontam movimentações suspeitas envolvendo Ciro Nogueira, seu ex-assessor e Fernandin OIG.

Conforme revelou a revista Piauí, os relatórios mostram que Fernandin teria transferido R$ 625 mil para um ex-assessor de Nogueira, que, posteriormente, depositou R$ 35 mil na conta do senador. Questionado pela reportagem da Piauí, Ciro alegou que o repasse de R$ 35 mil seria um reembolso de despesas com hotel na Itália, enquanto os R$ 625 mil pagos ao ex-assessor seriam relacionados à compra de um relógio de luxo negociado entre o empresário e o assessor.

A senadora Soraya Thronicke, na época da apuração da CPI, já havia solicitado a exclusão de Nogueira da comissão parlamentar após virem à tona informações de uma viagem do senador em jatinho de propriedade de Fernandin OIG, com destino à Europa para acompanhar o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1.

◎ Rejeição do relatório final da CPI blindou influenciadores

Apesar das denúncias, o relatório final da CPI das Bets, apresentado por Soraya Thronicke, foi rejeitado pelos membros da comissão em junho. O documento pedia o indiciamento de diversos influenciadores digitais e empresários, incluindo Fernandin OIG, sob a acusação de uso de contratos de publicidade e serviços digitais como fachada para encobrir receitas oriundas de apostas ilegais.

A rejeição do relatório se deu por uma diferença de quatro votos. Foram contrários ao indiciamento os senadores Angelo Coronel (PSD-BA), Eduardo Gomes (PL-TO), Efraim Filho (União-PB) e Professora Dorinha Seabra (União-TO). Apenas Soraya Thronicke, Eduardo Girão (Novo-CE) e Alessandro Vieira (MDB-SE) votaram favoravelmente ao parecer.

◎ Empresário se defendeu na CPI

Em depoimento à CPI, Fernandin OIG alegou que o chamado “Jogo do Tigrinho” é "malfalado" devido à atuação de empresas clandestinas que manipulam algoritmos para concentrar os lucros das apostas. O empresário negou ser o dono do jogo no Brasil e prometeu entregar um estudo técnico sobre o funcionamento dessas empresas à comissão parlamentar.

Ainda segundo dados do governo federal citados pela Piauí, o Brasil teria hoje mais de 5,2 mil sites ilegais de apostas, também conhecidos como “bets”.

◎ PF e STF não se manifestaram sobre o caso

Procurados por O Globo, tanto o senador Ciro Nogueira quanto a Polícia Federal preferiram o silêncio. A PF informou, por meio de nota oficial, que “não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento”. Já a assessoria do STF reiterou que não localizou processos públicos contra o parlamentar, admitindo a possibilidade de a investigação estar sob sigilo.

Com o avanço das apurações, a situação de Ciro Nogueira deve ganhar novos desdobramentos, alimentando o debate sobre a regulação das apostas esportivas e o financiamento de atividades políticas no Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informação publicada pela revista Piauí e repercutida pelo jornal O Globo

Moro vira piada ao chamar Lula de hipócrita por vetar projeto que ele mesmo votou contra: "como esse cara conseguiu virar juiz?"

A postagem virou piada nas redes sociais pela falta de noção de Moro

     Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

O senador Sérgio Moro (União-PR) virou mais vez piada nas redes sociais após criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por vetar o projeto de lei que aumentaria o número de deputados federais de 513 para 531.

Moro, que votou contra a proposta durante a tramitação no Congresso, acusou Lula de incoerência por manter uma estrutura de 39 ministérios, enquanto veta a ampliação da Câmara. “Lula veta o aumento do número de deputados federais, enquanto mantém, com hipocrisia, 39 ministérios, vários inúteis, em seu governo. Tente enganar o povo pois sabemos que o controle de despesas não é pauta deste governo. Ps.: votei contra o aumento do número de deputados”, escreveu o senador em sua conta no X (antigo Twitter).

A postagem virou piada nas redes sociais pela falta de noção de Moro. Afinal de contas, ele critica Lula por vetar um projeto que ele mesmo votou contra. Alguns internautas inclusive apontaram que a obsessão do juiz pelo presidente causa uma espécie de transe no senador que gera postagens constrangedoras. Outros internautas indagaram como Moro conseguiu passar para concurso de juiz com suas limitações.

 

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Gleisi acusa Trump de chantagiar o Brasil para proteger Bolsonaro

 

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais. Foto: Reprodução
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu com firmeza à carta enviada por Donald Trump a Jair Bolsonaro. Segundo a integrante do governo Lula, o gesto do presidente dos Estados Unidos revela uma clara tentativa de chantagem contra o Brasil, especialmente diante das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelos norte-americanos na última semana. Para Gleisi, o objetivo de Trump seria pressionar o país a interferir no julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra afirmou que o governo brasileiro não aceitará abrir mão de sua soberania para atender interesses estrangeiros. “O estadunidense exige que o país desista da soberania nacional, de nossa Justiça e nossas leis, para desarmar as tarifas e sanções que ameaça impor ao país”, escreveu Gleisi. A crítica foi publicada após a carta de Trump, na qual o presidente dos EUA cobra o fim do que chamou de “regime ridículo de censura” no Brasil.

O julgamento de Bolsonaro no STF, previsto para as próximas semanas, será decisivo sobre sua responsabilidade na tentativa de golpe de Estado em 2022, quando o ex-presidente não aceitou a derrota nas urnas. Gleisi destacou que a aproximação da data do julgamento torna ainda mais evidente a tentativa de Bolsonaro de priorizar seus próprios interesses, mesmo que isso signifique submeter o Brasil a pressões externas.

Na carta publicada na rede social “Truth”, Trump classificou as tarifas contra o Brasil como um gesto de desaprovação ao tratamento dado a Bolsonaro. O líder norte-americano pediu que o julgamento do aliado político termine imediatamente, reforçando que sua insatisfação seria expressa não só em palavras, mas também por meio da política tarifária contra produtos brasileiros.

O governo Lula, por sua vez, já havia classificado o movimento de Trump como uma afronta à soberania nacional. O presidente Lula declarou que essa postura configura uma chantagem inaceitável e acusou alguns políticos brasileiros de serem “traidores da pátria” por se alinharem a interesses estrangeiros que atentam contra a Justiça brasileira.

O episódio aprofunda a tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente sob o comando de Trump, que voltou à presidência norte-americana em 2024. As críticas de Gleisi evidenciam o repúdio do governo brasileiro a qualquer tentativa de ingerência internacional em assuntos internos, sobretudo no que diz respeito à Justiça e ao Estado Democrático de Direito.

Fonte: DCM

“Ataque ao Brasil tem apoio de traidores da pátria”, diz Lula em pronunciamento

 

Presidente Lula durante pronunciamento nacional nesta quinta-feira (17) – Foto: Reprodução
Nesta quinta-feira (17), durante pronunciamento nacional, o presidente Lula (PT) afirmou que o tarifaço imposto por Donald Trump tem apoio de políticos brasileiros, os quais classificou como “traidores da pátria”. O mandatário declarou estar indignado com a postura de parlamentares que, segundo ele, apostam no “quanto pior, melhor”.

Sem citar nomes, o presidente acusou esses políticos de ignorarem os impactos econômicos sobre a população brasileira.

“Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo”, disse.

As declarações ocorrem após Trump anunciar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros, com início previsto para 1º de agosto. No documento de anúncio da medida, o chefe de Estado americano justificou a ação como resposta às ações do Judiciário brasileiro contra Jair Bolsonaro. “O julgamento [de Bolsonaro] não deveria estar acontecendo”, escreveu Trump. Ele também classificou o processo como “uma caça às bruxas”.

Lula reforçou que o Brasil não aceitará interferências estrangeiras em suas instituições. “Tentar interferir na justiça brasileira é um grave atentado à soberania nacional”, afirmou.

O mandatário também defendeu o Pix, que foi alvo de críticas de autoridades norte-americanas.

Ele ressaltou que o Brasil possui um dos sistemas de pagamento mais modernos do mundo e garantiu que seu governo atuará para protegê-lo.

“Não aceitaremos ataques ao Pix, que é um patrimônio do nosso povo. Temos um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, e vamos protegê-lo”, declarou.

Lula afirmou ainda que usará “todos os instrumentos legais” para proteger a economia brasileira, incluindo medidas na Organização Mundial do Comércio (OMC) e a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, já sancionada.

“Se necessário, usaremos todos os instrumentos legais para defender a nossa economia. Desde recursos à Organização Mundial do Comércio até a Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso Nacional”, afirmou.

Fonte: DCM

Lula manda recado a Trump: 'quem vai condenar Bolsonaro não é o presidente da República. É a Suprema Corte brasileira'

'Trump não é imperador. Foi eleito para cuidar do povo americano. Cuidar do Brasil... quem cuida somos nós', disse o presidente

     Lula e Jerônimo Rodrigues (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) criticou nesta quinta-feira (17) a justificativa dada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que anunciou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras no último dia 9. Em carta ao petista, o chefe da Casa Branca defendeu Jair Bolsonaro e citou o inquérito da trama golpista para lançar a guerra comercial contra o Brasil.

“Coisa absurda. Quem vai condenar Bolsonaro não é o presidente da República. É a Suprema Corte brasileira (Supremo Tribunal Federal). Ele tentou dar um golpe”, afirmou Lula em evento na Bahia. “Ele (Trump) não é imperador. Foi eleito para cuidar do povo americano. Cuidar do Brasil quem cuida somos nós. O povo braisleiro sabe cuidar de si”, acrescentou.

Em seu discurso, o presidente lembrou que, segundo investigadores da trama golpista, o plano de ruptura institucional defendido por bolsonaristas tinham como um de seus objetivos o de assassinar Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. “Tinha um plano para matar Lula, Alckmin, Moraes”, destacou o petista.

Atualmente, Bolsonaro é réu na investigação da trama golpista.

Fonte: Brasil 247

“O julgamento deve terminar imediatamente”: Trump publica carta em apoio a Bolsonaro

 

Donald Trump. Foto: Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta quinta-feira (17) uma carta endereçada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na qual critica o sistema judicial brasileiro e pede o fim imediato do julgamento que envolve o político.

Segundo Trump, Bolsonaro estaria sendo vítima de um “sistema injusto” e recebendo um “terrível tratamento” por parte da Justiça brasileira, que atualmente julga sua participação na tentativa de golpe em 2023.

No texto, divulgado em sua rede social, Trump manifestou preocupação com o que chamou de “ataques à liberdade de expressão” tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

O republicano declarou que já expressou sua desaprovação publicamente e através da política tarifária dos EUA. Ele ainda disse esperar que o governo brasileiro mude de rumo e pare de perseguir opositores políticos, reforçando que acompanha atentamente a situação.

Trump destacou que não se surpreende ao ver Bolsonaro liderando as pesquisas eleitorais, mesmo estando inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para o presidente norte-americano, o ex-presidente brasileiro foi um “líder altamente respeitado e forte que serviu bem ao seu país”. A carta foi assinada com o timbre oficial da Casa Branca e amplamente divulgada nas redes sociais.


Além da carta, o contexto político brasileiro inclui o parecer recente da Procuradoria-Geral da República (PGR), que recomendou a condenação de Bolsonaro e outros sete acusados na trama golpista.

A investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) busca responsabilizar os envolvidos nas ações antidemocráticas que culminaram nos ataques às instituições em janeiro de 2023.

Apesar do apoio internacional, uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Quaest aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga as intenções de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2026. Bolsonaro aparece atrás de Lula em todos os cenários, refletindo as consequências políticas e jurídicas de sua inelegibilidade.

Fonte: DCM

VÍDEO: Às vésperas do julgamento pelo golpe, Bolsonaro chora e se vitimiza no Senado

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro chorando em sessão do Senado nesta quinta-feira (17). Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, mais uma vez recorreu aos temas religiosos nesta quinta-feira (17), ao participar de uma sessão especial em homenagem ao pastor Gedelti Gueiros, fundador da Igreja Cristã Maranata.

O evento foi comandado por Magno Malta (PL-ES), um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso, e virou cenário para um espetáculo de vitimização pública, com direito a lágrimas e apelos por orações.

Bolsonaro pediu apoio espiritual aos presentes. “Eu acredito em Deus. Peço orações a vocês”, disse, chorando, enquanto tentava criar um clima de comoção entre os senadores e religiosos presentes. O ex-presidente buscou associar sua condição de investigado na Justiça a uma perseguição política e espiritual, estratégia recorrente entre líderes da extrema direita.

Em tom messiânico, Bolsonaro afirmou que o Brasil estaria próximo de se tornar “a terra prometida do Ocidente”, mas sugeriu que “alguns poucos nos atrapalham”. O ex-presidente, porém, evitou citar nomes ou identificar quem seriam esses supostos inimigos, mantendo o discurso genérico que costuma mobilizar sua base evangélica e ultraconservadora.

A homenagem a Gedelti Gueiros foi utilizada como pano de fundo para reforçar o alinhamento entre religião, política e a defesa do próprio Bolsonaro, que enfrenta investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) por sua participação na trama golpista revelada pela Polícia Federal. As declarações no Senado ocorrem em meio à crescente pressão judicial sobre o ex-presidente.

Veja o momento do choro:

Estratégia política familiar para 2026

Mais cedo, em coletiva no Congresso, Bolsonaro confirmou a pré-candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. Com sua inelegibilidade até 2030, o ex-presidente articula um plano para manter influência por meio de familiares e aliados.

“Temos interesse enorme nas eleições para o Senado para equilibrar os poderes”, declarou, mencionando também a possível candidatura do filho Carlos Bolsonaro por Santa Catarina – onde, segundo ele, pesquisas o colocam em primeiro lugar. A estratégia inclui ainda a reeleição do senador Flávio Bolsonaro (RJ) e candidaturas de aliados como Bruno Scheidt (RO), Gilson Machado (PE) e Capitão Alberto (AM).

Sobre o processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que o julga por suposta tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro adotou um tom incomumente resignado: “Vou enfrentar o julgamento, não tenho alternativa”. O parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com 517 páginas, pede sua condenação por crimes como liderança de organização criminosa e tentativa de golpe.

O ex-presidente também defendeu anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023: “Se estivesse no Brasil naquela data, teria sido buscado em casa como troféu”.

Sobre o filho Eduardo Bolsonaro, que permanece nos EUA, o ex-presidente foi enfático: “É mais útil lá do que aqui”, alertando que o retorno ao Brasil poderia resultar em prisão imediata devido a inquéritos sobre suposta interferência contra autoridades brasileiras.

Bolsonaro ainda reiterou sua disposição para negociar com Donald Trump a revogação das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros: “Eu estou em condições, se o Lula me der meu passaporte, eu negocio com o Trump”. No entanto, a decisão sobre a devolução do documento – retido desde 2023 – cabe exclusivamente ao STF.

Fonte: DCM