domingo, 27 de abril de 2025

FUTSAL SÉRIE PRATA: Bastante modificado e de técnico novo Apucarana vence em Palotina

(Foto: Reprodução)

Com estreia do técnico Edgar Almeida e dos jogadores Cayna, Phablo, Madson e Jandir, a equipe do Apucarana bateu o Palotina por 3 gols a 2. Válido pela sétima rodada da Série Prata do Campeonato Paranaense de Futsal, o jogo aconteceu na noite deste sábado (6), no Ginásio Esporte Ardomar Somensi, em Palotina, no oeste do estado.

Phablo aos (12:32), Cayna (31:55) e Jandir (32:50) marcaram os gols do Apucarana enquanto Luan (16:37) e Kelvin (36:55) descontaram para o Palotina.

Na sua estreia, o técnico do Apucarana Edgar Almeida começou o jogo com quinteto formado por Diego, Madson, Igor, Phablo e Jandir e na sequência alternou a formação com entradas de Jean Carlos, Aryel, Gui, Rafinha, Cayna, Cauã e Vini.

Com a vitória o tricolor os Dragões do Norte alcançou a 11ª colocação e entrou na zona de classificação com nove pontos somados.

O Apucarana retorna à quadra, na terça-feira (6/5), quando recebe, no Lagoão, a equipe do São Joseense. A equipe de São José dos Pinhais vem de derrota em casa para o lanterna Missal por 2 a 1 e agora ocupa a última colocação na competição. O jogo, em Apucarana, está marcado para às 20 horas e deve atrair grande público face as novas contratações do Apucarana Futsal.

Resultados da rodada

Palmas                3 x 4     Paraná Clube

Guaíra                 2 x 4     Terra Boa

São Joseense      1 x 2     Missal

Coronel                4 x 7    Fazenda

Xavantes              0 x 3    Medianeira

Clevelândia         2 x 2    Santa Helena

Dois Vizinhos     2 x 1    Mangueirinha

Palotina               2 x 3    Apucarana


Classificação

  1º) Dois Vizinhos        18

  2º) Mangueirinha        15

  3º) Terra Boa                13

  4º) Coronel                   13

  5º) Paraná Clube         12

  6º) Clevelândia            11

  7º) Medianeira             11

  8º) Santa Helena         11

  9º) Fazenda                  10 

10º) Xavantes                  9

11º) Apucarana               9

12º) Palmas                     8

13º) Palotina (*)             6

14º) Missal     (*)             4

15º) Guaíra     (*)             4

16º) São Joseense (*)      3     

(*) Equipes dora da zona de classificação


Próxima rodada

Parana Clube x Coronel (30/4)

Medianeira x Guaíra (2/5)

Mangueirinha x Palotina (3/5)

Terra Boa x Fazenda (3/5)

Santa Helena x Xavantes  (3/5)

Missal x Palmas (3/5)

Dois Vizinhos x Clevelândia (3/5)

Apucarana x São Joseense (6/5)

         




Explosão em porto iraniano deixa 28 mortos; Teerã nega envio de armamentos no local

A causa do incidente ainda não foi determinada

Fumaça é vista no porto de Shahid Rajaee em Bandar Abbas, Irã, em 26 de abril de 2025 (Foto: West Asia News Agency / via Reuters)

O número de mortos após uma grande explosão em um porto na província de Hormozgan, no sul do Irã, neste sábado, subiu para 28, relatou a agência de notícias oficial IRNA neste domingo. A informação é da Xinhua.

A causa do incidente ainda não foi determinada, segundo o relatório.

A IRNA afirmou que o número de feridos na explosão e no incêndio subsequente chegou a 800, com seis pessoas ainda desaparecidas.

Barroso diz que 8 de Janeiro é "imperdoável" e defende punições

Presidente do STF afirma que mudar penas é prerrogativa do Congresso, mas descarta perdão aos golpistas

        Luís Roberto Barroso (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou ser contrário à anistia dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista ao jornal O Globo, Barroso declarou que "anistia significa perdão, e o que aconteceu é imperdoável". Segundo ele, eventuais mudanças nas penas impostas aos réus devem ocorrer por meio de alterações legislativas, e não por decisões judiciais.

“Não ligo para pressão, embora não seja indiferente ao sentimento social. O Supremo aplicou a legislação editada pelo Congresso nos julgamentos do 8 de Janeiro”, afirmou. Barroso ressaltou que, para aqueles que consideram as penas excessivas, "a solução é uma mudança na lei". Ele reiterou que a anistia não se aplica ao caso: "Anistia é algo que só se cogita depois de uma punição, para se conceder perdão. E muito menos me parece que seja o caso de perdão".

Questionado sobre a possibilidade de alterações legislativas impactarem os processos já julgados, Barroso explicou que sim, poderia haver efeitos imediatos: "Se a lei disser que não se acumulam os crimes de golpe de Estado com a abolição violenta do Estado de Direito, isso importaria em uma redução". Contudo, enfatizou: “Não cabe a mim essa decisão, e sim ao Congresso”.

Miriam Leitão critica Lava Jato e diz que Moro foi juiz parcial contra Lula

Ex-aliada incondicional da Lava Jato, operação que destroçou a economia nacional, jornalista defende a prisão de Collor e critica o que foi feito com Lula

        Miriam Leitão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

A jornalista Miriam Leitão defendeu neste domingo (27) a prisão do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello e criticou os abusos cometidos contra o presidente Lula no âmbito da Lava Jato. A análise foi publicada em sua coluna no jornal O Globo.

Miriam reconheceu que a operação Lava Jato, da qual foi inicialmente uma das mais entusiásticas defensoras, desviou-se de seus propósitos originais e acabou servindo a interesses políticos. Ela afirmou que o então juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento de Lula e, ao aderir ao governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, revelou a motivação política por trás de suas decisões. "Ficou claro que, desde o começo, eles tinham uma agenda política e seu maior alvo era o presidente Lula", escreveu.

Ministros do STF avaliam prisão de Collor como precedente para eventual condenação de Bolsonaro

Rejeição do recurso do ex-presidente Fernando Collor fortalece jurisprudência que pode afetar julgamento de Bolsonaro e outros acusados de golpe de Estado

  Ministros do STF e Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Augusto / STF I Lula Marques / Agência Brasil)

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello está sendo vista por ministros da corte como um importante precedente para a eventual condenação de Jair Bolsonaro (PL). Integrantes do STF, incluindo ministros e assessores, ouvidos pela Folha de S. Paulo, avaliam que a rejeição do segundo recurso de Collor contra sua condenação, considerado protelatório, segue uma jurisprudência criada a partir do julgamento do mensalão. A ação visou evitar que defesas apresentassem recursos repetitivos para adiar o cumprimento da pena, prática que já havia sido rejeitada em outras ocasiões pelo tribunal.

O reforço dessa jurisprudência no caso de Collor é analisado no STF como uma forma de antecipar a resposta judicial a acusados de envolvimento em um golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo alguns ministros, a decisão pode ser usada como base para evitar que as ações penais contra Bolsonaro e outros acusados se prolonguem após uma eventual condenação.

Além disso, o STF sinalizou a possibilidade de enviar Collor para uma prisão comum, em uma cela especial, o que também abre margem para especulações sobre o tratamento de Bolsonaro, caso ele seja condenado. A hipótese de que o ex-presidente não seja destinado a uma unidade militar ou superintendência da Polícia Federal, como alguns sugerem, está sendo debatida nos bastidores do Exército. Generais discutem as possíveis implicações de uma detenção de Bolsonaro em um estabelecimento militar, dado seu histórico como capitão reformado e ex-comandante-em-chefe das Forças Armadas.

Governo autoriza nomeação de mais de 4,3 mil aprovados no Concurso Nacional Unificado

Com a medida, 16 órgãos e entidades federais poderão iniciar as nomeações para cargos que não exigem curso de formação a partir de maio

     (Foto: ABR)

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) publicou na última sexta-feira (25) a portaria que autoriza a nomeação de 4.330 candidatos aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Com a medida, 16 órgãos e entidades federais poderão iniciar as nomeações para cargos que não exigem curso de formação. Essa ação representa um importante passo para a concretização do concurso, cuja primeira edição foi realizada em 2024.

A responsabilidade pela condução dos processos de nomeação e posse dos novos servidores ficará a cargo de cada órgão, que deverá seguir os trâmites legais para formalizar as contratações. A expectativa é que as primeiras publicações de nomeações comecem a ocorrer já no mês de maio.

Vazamentos indicam que Lupi será o próximo alvo da Operação sem Desconto

Reportagens apontam que o ministro teria sido alertado sobre descontos para aposentados e demorado para agir

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi fala durante lançamento do cartão Meu INSS Vale+ em Brasília - DF - 28/11/2024 (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado ainda em 2023 sobre irregularidades envolvendo descontos em benefícios de aposentados e pensionistas, mas teria demorado a agir. A informação foi revelada neste domingo (27) por reportagens de O Globo e da Folha de S.Paulo, com base em atas de reuniões do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS).

Segundo a Folha, uma ata de julho de 2023 registra que o então presidente do conselho, representante da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), relatou denúncias sobre a cobrança de mensalidades associativas sem autorização dos beneficiários. Na ocasião, Carlos Lupi estava presente na reunião. Conforme o jornal, o assunto voltou a ser discutido em agosto, quando integrantes do CNPS reforçaram a gravidade do problema.

PF investiga 11 entidades suspeitas de fraudar o INSS por meio de 'desconto associativo'

Ao todo, PF e CGU identificaram 31 entidades suspeitas de cobrar mensalidade associativa sem autorização, afetando milhares de beneficiários do INSS

     Fonte: Agência Brasil

A operação, da Polícia Federal (PF) e da Controladoria Geral da União (CGU), sobre um golpe que pode chegar a R$ 6,3 bilhões, envolvendo o desconto de mensalidades associativas de aposentados e pensionistas do INSS sem a devida autorização, já identificou 11 entidades de classe como alvo, destaca o UOL.

Essas mensalidades, que eram descontadas diretamente do benefício mensal dos aposentados e pensionistas, eram oferecidas por meio de Acordos de Cooperação Técnica entre associações e o INSS. Esses acordos permitiam o débito nos proventos dos beneficiários, em troca de serviços como assistência jurídica e médico-hospitalar. Para autorizar o desconto, os aposentados precisavam assinar eletronicamente no aplicativo Meu INSS, utilizando biometria.

A CGU iniciou sua investigação após detectar fraudes em 1.374 descontos entre 2016 e maio de 2024. Entre abril e julho do ano passado, a CGU entrevistou 1.273 beneficiários, buscando confirmar se os descontos haviam sido autorizados. Os resultados foram alarmantes: apenas 52 pessoas afirmaram estar filiadas a alguma entidade, e 31 confirmaram ter autorizado o desconto. Com isso, a CGU concluiu que cerca de 98% dos descontos podem ter sido indevidos. Esse relatório embasou a ação da Polícia Federal, que agora investiga as entidades envolvidas.

Comissão de Anistia reconhece Álvaro Dias como anistiado político

Ex-senador atuou como vereador em Londrina entre 1969 e 1971 sem remuneração, uma prática da ditadura para limitar a participação política

       Álvaro Dias (Foto: Pedro França/Agência Senado )

A Comissão de Anistia reconheceu, na última quarta-feira (23), o ex-senador Álvaro Dias (Podemos) como anistiado político. O político, que exerceu o cargo de vereador em Londrina (PR) de 1969 a 1971 sem remuneração, foi alvo da repressão institucional da ditadura militar, que buscava restringir a participação política nas câmaras municipais, especialmente entre aqueles que não estavam alinhados ao regime. A decisão, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, inclui o reconhecimento do tempo de serviço para aposentadoria no setor público e para a Previdência Social.

O relatório sobre o pedido de anistia foi elaborado pelo conselheiro Rodrigo Lentz, que deu parecer favorável ao pleito de Álvaro Dias, destacando a ausência de reparação econômica no processo. A prática de vedar a remuneração de vereadores fazia parte de uma série de medidas adotadas pela ditadura militar para silenciar e marginalizar movimentos políticos opositores.

O Ato Institucional nº 2, de 1965, proibia o pagamento de salários aos vereadores, enquanto o Ato Institucional nº 7, de 1969, restringia a remuneração aos vereadores das capitais e das cidades com mais de 300 mil habitantes, o que não se aplicava a Londrina no final dos anos 1960.

sábado, 26 de abril de 2025

“Ganhar em 2026 é impedir que o fascismo se consolide no Brasil”, diz Edinho Silva

Edinho Silva defende frente ampla contra o fascismo, diz que Lula será insubstituível nas urnas e que o PT deve se preparar para governar o pós-Lula

    Lula e Edinho Silva (Foto: Reprodução Facebook)

Durante entrevista ao programa Forças do Brasil, da TV 247, o ex-prefeito de Araraquara e candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores, Edinho Silva, concentrou sua análise na ameaça representada pelo avanço da extrema direita no Brasil e no mundo, apontando o fascismo como o principal inimigo político a ser enfrentado nas eleições de 2026. Para ele, o PT precisa organizar uma ampla frente democrática para garantir a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva e construir um projeto de continuidade para o país.

Edinho defendeu que o próximo ciclo da direção partidária será o mais importante da história do PT por estar diretamente vinculado à disputa com forças autoritárias. “Essa direção que vai ser eleita vai conduzir o enfrentamento a esse pensamento fascista que cresce de forma organizada”, afirmou. Segundo ele, trata-se de um fenômeno internacional que também se expressa na política brasileira por meio de partidos, manifestações culturais e estruturas ideológicas. “O Brasil nunca flertou com o fascismo. O máximo que tivemos foi o integralismo nos anos 30”, observou.

Edinho destacou que a eleição presidencial de 2026 se dará em um ambiente de profunda polarização, exigindo do PT e de seus aliados capacidade para ampliar o campo democrático. “O PT terá que ser o partido que vá construir uma força, um amplo campo democrático que vá derrotar o fascismo no Brasil no próximo período”, disse. Ao mesmo tempo, afirmou que a legenda precisa assumir a responsabilidade de preparar a sucessão política do presidente Lula. “26 será a última eleição que o presidente Lula estará nas urnas. O Lula não vai nos resgatar mais uma vez”, declarou.

Marília Arraes: “Não sei a que serei candidata em 2026, mas sei que estarei ao lado de Lula”

Ex-deputada reafirma apoio ao presidente Lula, critica a anistia a golpistas e defende unidade progressista para enfrentar a extrema direita
       Marília Arraes (Foto: Divulgação)

Em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, no Boa Noite 247, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) fez um balanço de sua trajetória política, relembrou o impacto da ditadura militar sobre sua família e apontou os desafios do campo progressista para as eleições de 2026. Ao longo de quase uma hora de conversa, ela reafirmou seu apoio irrestrito ao presidente Lula, criticou a proposta de anistia a golpistas e defendeu uma frente ampla contra a extrema direita.

“Meu apoio ao presidente Lula é incondicional”, afirmou. “Ainda que ele dissesse que não quer meu apoio, eu estaria com ele.” Marília destacou que, mesmo com divergências internas em seu partido, o Solidariedade, permanece alinhada ao projeto democrático representado pelo atual governo. Para ela, é essencial que o campo progressista aja com responsabilidade estratégica, especialmente diante da ameaça de que a extrema direita conquiste maioria no Senado em 2026. “Bolsonaro já mandou o recado: se tiver 50% do Senado e 50% da Câmara, ele governa o país, mesmo sem estar no Planalto”, alertou.

Marília falou com emoção sobre o vídeo que divulgou recentemente nas redes sociais, criticando a tentativa de relativização dos atos de 8 de janeiro. “Minha grande preocupação é contar a história de forma clara, para que não se banalize o que aconteceu. Quando você compara um crime grave a alguém que apenas riscou uma estátua com batom, você cria espaço para que novos ataques à democracia ocorram”, disse. “Não venha me dizer que quem estava na Esplanada estava só se manifestando. Estavam pedindo a deposição de um presidente eleito.”

MST ocupa fazendas e chega a 30 acampamentos no ‘Abril Vermelho’

O movimento ocupou duas fazendas improdutivas: uma em Arapiraca, no agreste de Alagoas, e outra em Dourados, no Mato Grosso do Sul

       Mobilização do MST (Foto: Anidayê Angelo / MST)

Gabriela Moncau, Brasil de Fato - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã deste sábado (26), duas fazendas improdutivas: uma em Arapiraca, no agreste de Alagoas, e outra em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Assim, chegam a 30 as ocupações feitas desde o início do mês, na Jornada de Lutas pela Reforma Agrária, também conhecida como “Abril Vermelho”.

Em Alagoas, 300 camponeses montam acampamento com barracos de lona em área próxima à Vila Bananeira e afirmam que devem começar mutirões de trabalho para o preparo de solo para plantio.

“Pela manhã fomos surpreendidas com ameaças de homens armados da pistolagem da região. Após isso, caminhonetes do movimento Invasão Zero, umas 15 ou 20, vieram com homens armados intimidar as famílias. Nós mantemos a resistência aqui. Acionamos órgãos de segurança do estado de Alagoas e a Ouvidoria Agrária Nacional. Também comunicamos o governo do Estado”, destaca Margarida Silva, da coordenação nacional do MST em Alagoas.

Como Daniel Silveira, Nikolas precisa responder por seus ataques e ameaças golpistas ao STF

 

Nikolas Ferreira faz constantes ataques ao STF. Foto: reprodução
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) cruzou mais uma linha ao defender, nas redes sociais, a dissolução do Supremo Tribunal Federal.

A manifestação ocorreu nesta sexta-feira (25/4), como reação à condenação de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira envolvida nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que foi sentenciada a 14 anos de prisão pela Primeira Turma do STF.

Em publicação no X, Nikolas afirmou que “a solução é esperar um presidente dissolver essa corte política”. A fala agride frontalmente a ordem democrática e, assim como já ocorreu em casos anteriores, precisa ser tratada com a seriedade que exige a defesa do Estado de Direito. Não é a primeira vez que o parlamentar ataca o Supremo. No início do mês, durante ato em São Paulo em favor da anistia aos golpistas, ele chamou o ministro Alexandre de Moraes de “covarde” e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, de “debochado”.

O histórico recente da Justiça brasileira mostra que manifestações de natureza golpista podem e devem ser punidas. O deputado Daniel Silveira, por exemplo, foi condenado pelo STF por estimular atos antidemocráticos e por ataques a ministros e instituições. Ainda que parlamentares tenham imunidade para suas opiniões no exercício da função, essa proteção não é absoluta. Crimes praticados fora do estrito âmbito funcional podem e devem gerar responsabilização.

Aposentados e pensionistas que tiveram desconto não autorizado terão dinheiro devolvido, diz Ministério da Previdência

Pasta informou que todos os contratos vigentes com entidades e associações foram descontinuados

       INSS (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Ministério da Previdência anunciou que aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que tiveram descontos de mensalidade associativa não autorizados terão o valor devolvido já na próxima folha de pagamento.

Em comunicado, a pasta afirmou que, além do ressarcimento, as mensalidades foram interrompidas, e os Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com entidades e associações foram suspensos.

A medida ocorre após a operação Sem Desconto, deflagrada na quarta-feira (23) pela Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal, que investiga fraudes no INSS. Cerca de 6 milhões de aposentados e pensionistas foram prejudicados, com impacto financeiro estimado em R$ 6,3 bilhões.

Em nota, o Ministério destacou que, das 11 entidades investigadas, apenas uma teve acordo firmado em 2023. As demais assinaturas ocorreram entre 1994 e 2022. “Como é possível observar, esses descontos vinham ocorrendo em governos anteriores”, pontuou o documento.

Gleisi aponta a diferença básica entre Lula e Collor: o presidente é inocente; o ex é culpado

Ministra enfatizou que condenação de Collor se baseia em provas materiais, como recibos de propina e movimentação de milhões de reais

       Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira / Divulgação)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, comentou neste sábado (26) a prisão do ex-presidente Fernando Collor, destacando diferenças em relação ao processo envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação na rede social X, Gleisi afirmou que, ao contrário de Lula, Collor é "culpado das acusações".

Segundo a ministra, a condenação de Collor se baseia em provas materiais, como recibos de propina e movimentação de milhões de reais. Já no caso de Lula, Gleisi relembrou que o petista foi preso "ilegalmente" por decisão de um "ex-juiz parcial".

“Contra Collor o STF tem provas, recibos de propina, milhões na conta, carros de luxo, além dos testemunhos convergentes. Lula havia sido preso ilegalmente por ordem de um ex-juiz parcial, que não encontrou 1 centavo de origem ilegal em suas contas e o condenou por 'atos indeterminados', numa armação política com os procuradores da Lava Jato que foi anulada no STF, confirmando sua inocência”, escreveu.

“Justiça se faz a partir da verdade, jamais com manipulações oportunistas como as que fazem a turma do réu Bolsonaro e seu parceiro Sergio Moro”, enfatizou.

Gilmar Mendes cancela pedido de destaque para julgamento da decisão que levou à prisão de Collor

Julgamento do ex-presidente por corrupção será retomado segunda-feira
      Gilmar Mendes (Foto: STF via Flickr)

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o pedido de destaque do julgamento que discute a manutenção da decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor.

O despacho foi publicado neste sábado (26). Com isso, a análise do caso será retomada na próxima segunda-feira (28), às 11h, no plenário virtual da Corte. Na última sexta-feira (25), o STF formou maioria de votos para manter a decisão de Moraes.

Até o momento, seis ministros votaram pela manutenção da decisão individual do ministro. Além de Moraes, os votos foram proferidos por Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

O ministro Cristiano Zanin está impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Operação Lava Jato antes de chegar ao Supremo.

"É indigno": Gleisi critica manifestação da PGR que pede audiência de conciliação com Gayer

Ministra acusa o parlamentar de injúria e difamação

        Gleisi Hoffmann (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (25), a realização de uma audiência de conciliação entre a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

A medida foi proposta no âmbito da ação movida por Gleisi, que acusa o parlamentar de injúria e difamação. Em publicações nas redes sociais, Gayer insinuou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria “oferecido” a ministra aos presidentes da Câmara e do Senado. Na ocasião, o deputado comparou o chefe do Executivo a um “cafetão”.

Neste sábado (26), Gleisi reagiu publicamente contra a manifestação da PGR, afirmando que é “indigno” pedir uma audiência de conciliação. Segundo ela, não há espaço para acordo com quem promove ataques misóginos.

“É indigno o vice-procurador que examina a queixa-crime apresentada por mim pedir uma audiência de conciliação com Gustavo Gayer. Não há conciliação possível com quem violentamente ofendeu a mim e minha família, com ataques misóginos, machistas, que alcançaram outras pessoas. Da Procuradoria-Geral da República se espera o cumprimento da lei”, escreveu em publicação na rede social X.
Fonte: Brasil 247

Brasil 247 e Xinhua assinam carta de intenções para Parceria de Comunicação do Sul Global

Os dois veículos de comunicação pretendem compartilhar conteúdo que apoie a construção de um mundo multipolar

Leonardo Attuch e Chen Haoquan assinam carta de intenções para Parceria de Comunicação do Sul Global (Foto: Xinhua)

O Brasil 247 e a agência de notícias Xinhua, da China, firmaram nesta sexta-feira, durante o fórum de debates Hong Ting 2025, realizado nesta sexta-feira, no Hotel Hilton, em São Paulo, uma Carta de Intenções para Cooperação no Programa Conjunto de Parceria de Comunicação do Sul Global. O documento foi assinado pelos jornalistas Leonardo Attuch, fundador e editor-responsável pelo Brasil 247, e Chen Haoquan, chefe do escritório da Xinhua, em São Paulo.

A iniciativa tem três objetivos principais: (1) amplificar a voz do Sul Global, defender um mundo multipolar mais equitativo e promover a globalização inclusiva; (2) estabelecer uma Rede de Notícias dos Meios de Comunicação do Sul Global para facilitar o intercâmbio de informações entre os povos e (3) Aprofundar a cooperação prática no âmbito do Fórum de Mídia e Think Tank do Sul Global.

A iniciativa está alinhada com os valores e princípios editoriais do Brasil 247 e da TV 247, veículos de comunicação que defendem um Brasil soberano, um mundo multipolar e a informação ética como um direito de todos os povos. “É uma honra ser parceiro da Xinhua, agência que pude visitar recentemente na China, nesta iniciativa que visa construir um mundo melhor a partir do compartilhamento de informações entre países do Sul Global", avalia Leonardo Attuch.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: “Quisera Deus um papa igual a Francisco”, diz Lula após funeral no Vaticano

 

Lula em conversa com a imprensa após ir ao funeral do papa Francisco. Foto: reprodução
Após a missa fúnebre do Papa Francisco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou: “Quisera Deus que o próximo papa fosse igual a ele, com o mesmo coração dele, com os mesmos compromissos religiosos dele, com os mesmos compromissos com o combate à desigualdade que tinha o papa Francisco.”

Lula afirmou ainda que volta ao Brasil com a sensação de dever cumprido:
“Então, eu volto para o Brasil certo que nós cumprimos os nossos deveres, como cristãos, religiosos e políticos de vir no enterro de uma pessoa admirável como o papa Francisco”, disse, na pista do aeroporto de Roma, pouco antes do embarque.

Durante a cerimônia, Lula contou que, preocupado com a segurança do local, não chegou a ver o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Não cumprimentei, não vi o Trump, na verdade”, afirmou.

Petistas acusam Tarcísio de boicote à Feira do MST em SP; entenda

 

Feira do MST tem verba atrasada pela gestão Tarcísio em SP. Foto: reprodução


A menos de duas semanas da 5ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Parque da Água Branca, em São Paulo, deputados estaduais do PT acusam o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de descumprir acordo e não liberar a tempo os R$ 5 milhões aprovados no Orçamento de 2025 para o evento.

O líder da bancada petista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado Antonio Donato (PT), afirmou que o governo está retendo o recurso por motivos ideológicos. “Não é um evento para meia dúzia de pessoas”, disse Donato. “O governo não está querendo pagar esse recurso por razões puramente ideológicas e o acordo foi feito pelo líder do governo”, acrescentou.

O evento, que ocorre entre 8 e 11 de maio, é considerado um dos maiores da agroecologia no país, com expectativa de receber 300 mil visitantes e oferecer mais de 1,7 mil produtos de agricultores familiares de todo o Brasil. Os recursos seriam usados principalmente para cobrir custos como o aluguel do parque, exigido desde sua concessão à iniciativa privada em 2022.

O entendimento entre petistas e o governo foi firmado no final de 2023, quando os deputados Enio Tatto (PT) e Luiz Claudio Marcolino (PT), da Comissão de Orçamento, aceitaram incluir a verba como contrapartida para aprovar o orçamento estadual.

Senado ouve engenheiro golpista como especialista em audiência sobre urnas

 

Carlos Rocha é um dos indiciados pela Polícia Federal pela trama golpista. Foto: reprodução
O presidente do “Instituto Voto Legal”, Carlos Rocha, denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por integrar a trama golpista após as eleições de 2022, participou como especialista de uma audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última quinta-feira (24). O debate tratava da reforma do Código Eleitoral, em tramitação desde 2021.

Convidado pelo senador bolsonarista Esperidião Amin (PP-SC), Rocha foi indicado para a audiência pelo líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN). Em sua apresentação de dez minutos, o engenheiro criticou a concentração de funções no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e defendeu a “ausência de contagem pública” de votos, sugerindo que a administração eleitoral fosse transferida para uma agência subordinada ao Congresso.

Em 2022, o Instituto Voto Legal de Rocha foi contratado pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, para auditar as urnas eletrônicas, parte da estratégia do então presidente Jair Bolsonaro (PL) para questionar o sistema eleitoral. A PGR incluiu Rocha no núcleo de operações estratégicas acusado de disseminar desinformação sobre as eleições.

“Fiz apenas um trabalho técnico”, afirmou Rocha à Folha em dezembro passado, após ser indiciado pela Polícia Federal. Ele negou ter falado em fraudes e disse em buscar “colaborar de forma construtiva” com o TSE.

Após prisão de Collor, ex-mulher posta VÍDEO fazendo musculação

Rosane Malta, ex-mulher de Fernando Collor, posta vídeo no Instagram malhando após prisão do ex-presidente. Foto: Reprodução

Rosane Malta, ex-mulher de Fernando Collor, postou um vídeo malhando na última sexta-feira (25), horas após a prisão do ex-presidente. Essa foi sua única manifestação pública até o momento.

Rosane, de 60 anos, foi casada com Collor entre 1984 e 2005. Durante o governo do ex-presidente, tornou-se a primeira-dama mais jovem da história do Brasil, assumindo o posto aos 26 anos, entre 1990 e 1992.

O divórcio, em 2005, foi litigioso e resultou em uma longa disputa judicial pela divisão de bens. Em 2017, o Superior Tribunal de Justiça deu ganho de causa a Rosane, mas, em 2023, ela afirmou que ainda não havia recebido sua parte do patrimônio. O casal ficou junto por 22 anos e não teve filhos.

Em 2014, Rosane lançou sua autobiografia, intitulada “Tudo Que Vi e Vivi”. No livro, ela afirma que Collor, preso pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, praticava magia negra e revela bastidores do processo que levou ao impeachment do ex-presidente.

Assista abaixo:

Fonte: DCM