Segundo o TCU, Enríquez García desviou recursos públicos e cometeu irregularidades como nepotismo, uso de ativos públicos para benefício próprio e fraudes
Javier Milei recebe a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB) na Casa Rosada (Foto: Divulgação/Twitter @OPRArgentina)
O economista brasileiro Manuel Enríquez García, que entregou ao presidente argentino Javier Milei o prêmio de "Economista do Ano" nesta terça-feira (25), foi inabilitado por cinco anos para exercer cargos públicos no Brasil em 2019, após ser condenado por uso indevido de recursos durante sua gestão no Conselho Econômico Regional de São Paulo (Corecon-SP), informa o portal argentino El Destape Web.
A condenação, emitida pelo Tribunal de Contas da União (TCU), acusou Enríquez de utilizar sua posição como presidente do Corecon-SP entre 2012-2014 e 2016-2018 para obter vantagens indevidas. Segundo o tribunal, ele desviou recursos públicos para a Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), uma entidade privada sem fins lucrativos, e cometeu irregularidades como nepotismo, uso de ativos públicos para benefício próprio e fraudes em contratos.
O TCU também destacou gastos considerados "contrários aos objetivos" do Corecon-SP, como a organização de eventos sociais, festas e a compra de um veículo de luxo para a frota do órgão público. Em sua resolução, o tribunal considerou "graves as irregularidades cometidas pelo senhor Manuel Enríquez García".