terça-feira, 15 de julho de 2025

Aprovação de Lula volta a crescer após tarifaço de Trump, diz Atlas Intel

 

Lula e Donald Trump. Foto: Reprodução


A nova pesquisa Atlas Intel, divulgada nesta terça-feira (15), mostra que a aprovação do presidente Lula (PT) voltou a crescer e agora empata tecnicamente com a desaprovação, após o anúncio das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

De acordo com o levantamento, 49,7% aprovam a gestão de Lula, uma alta de 2,4 pontos percentuais, enquanto 50,3% desaprovam, queda de 1,5 ponto. É o menor índice de desaprovação e o maior de aprovação desde outubro de 2024, quando teve início uma curva de queda na imagem do governo.

Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução


A avaliação do governo também mostra melhora: 49,4% consideram a gestão ruim ou péssima (queda de 1,8 ponto), 43,4% a avaliam como ótima ou boa (alta de 1,8 ponto) e 7,2% a classificam como regular. É a primeira vez, desde abril, que as avaliações negativas deixam de ser majoritárias.

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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução


Parte dessa melhora é atribuída à postura do governo frente às tarifas de Trump. Para 44,8% dos entrevistados, a resposta do governo foi adequada; outros 27,5% a consideraram agressiva e 25,2% avaliaram como fraca.

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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução
Além disso, 47,9% acreditam que o governo conseguirá negociar a redução das tarifas impostas pelos Estados Unidos. Para 38,8%, a gestão petista não será capaz de chegar a um acordo, enquanto 13,3% não sabem.
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Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução
A pesquisa também mostra que 60,2% dos brasileiros aprovam a política externa do governo Lula. Os que desaprovam somam 38,9%, e os que não sabem, 0,9%.
Pesquisa Atlas Intel. Foto: Reprodução

 

Fonte: DCM

“Mito na jaula”: web quer prisão imediata de Bolsonaro após pedido da PGR

 

Manifestante exibe cartaz pedidndo a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar, nesta segunda-feira (14), a favor da condenação de Jair Bolsonaro (PL) por liderar uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após a derrota nas eleições de 2022, internautas estão pedindo a prisão do ex-presidente.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro foi o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”.

A expectativa é que o julgamento no STF seja concluído até o fim de 2025, mas usuários das redes, inclusive parlamentares, defendem que Bolsonaro seja alvo de uma prisão preventiva, pois acreditam que o ex-capitão tentará fugir do país antes da sentença.

Termos como “Bolsonaro na cadeia”, “Mito na jaula”, “Grande dia” e hashtags como “#BolsonaroPresoJá” estão entre os assuntos mais comentados no X.

Confira a repercussão:


Fonte: DCM

Bolsonaro diz que só não vai fugir para “não ficar longe de Michelle”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução

A aliados, Jair Bolsonaro (PL) teria afirmado que descarta fugir para os EUA porque não suportaria ficar longe da esposa, Michelle Bolsonaro, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha.

Segundo o ex-presidente, mesmo diante da possibilidade de prisão, ele prefere permanecer no Brasil para continuar próximo da família. “Preso, mas perto da Michelle”, teria dito em conversa com interlocutores próximos.


O presidente Lula – Foto: Reprodução

Michelle, em um cenário de possível fuga de seu marido, deve permanecer no Brasil.

Atual presidente do PL Mulher, ela tem feito viagens por diversos estados e é cotada para disputar o Senado ou até a Presidência. Bolsonaro acredita que, eleita, ela poderia ajudar a articular uma possível anistia para livrá-lo de condenações.

A decisão de não deixar o país também leva em conta os filhos. Bolsonaro disse que, caso fosse preso em regime domiciliar, conseguiria manter o convívio com quase toda a família. Ele destacou que, pedindo asilo nos EUA, só teria a companhia de Eduardo Bolsonaro, que já vive no exterior.

Ministros do STF e aliados consideravam possível um pedido de asilo político por parte de Bolsonaro, especialmente após Donald Trump afirmar que ele é vítima de perseguição. No entanto, o ex-presidente tem reforçado que prefere enfrentar a Justiça brasileira a ficar isolado fora do país.

Fonte: DCM

Estadão volta a condenar Bolsonaro e Tarcísio: ‘Estar com ele é estar contra o Brasil

 

Jair Bolsonaro

O Estadão voltou a atacar Bolsonaro e seguidores — em especial o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas —em editorial desta terça (15). “Hoje, associar-se a Bolsonaro é ser contra o Brasil”, diz o jornal:

Jair Bolsonaro não está nem aí para o Brasil. É um patriota fajuto. Prova cabal disso – como se fosse necessária mais alguma – foi sua mais recente manifestação acerca da ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de sobretaxar em 50% os produtos importados do Brasil caso os processos contra Bolsonaro sob acusação de tramar um golpe de Estado não sejam anulados.

Demonstrando preocupação apenas protocolar com os efeitos desastrosos da anunciada tarifa sobre a economia brasileira, Bolsonaro foi direto ao ponto: “O tempo urge, as sanções entram em vigor no dia 1.° de agosto. A solução está nas mãos das autoridades brasileiras. Em havendo harmonia e independência entre os Poderes, nasce o perdão entre irmãos e, com a anistia, também a paz para a economia”. Traduzindo: para Bolsonaro, basta que as “autoridades brasileiras” o livrem da cadeia para que seu amigão Donald Trump desista de castigar o Brasil. (…)

Assim, o ex-presidente age como um sequestrador que dita as condições para liberar o refém em seu poder. O refém, no caso, é o Brasil, capturado por sua verborragia liberticida. Sua derrota na eleição de 2022 mostra que boa parte do País conseguiu sair do cativeiro, mas infelizmente ainda há alguns cidadãos aprisionados por sua retórica destrutiva.

Se é compreensível que Bolsonaro e sua grei estejam empenhados apenas em cuidar da própria vida, é cada vez menos tolerável que um punhado de políticos, a pretexto de herdar o capital eleitoral do ex-presidente, ainda hesite entre a lealdade ao padrinho e os interesses do Brasil. Esse episódio da agressão estúpida de Trump ao Brasil escancarou de vez a pusilanimidade dessa turma.

Se serviu para alguma coisa, portanto, a exposição pública do egoísmo de Bolsonaro traçou uma linha divisória no chão. Associar-se a Bolsonaro significa, necessariamente, estar contra o País. É assim que a sociedade deve olhar para todos os que, seja por convicção ideológica, seja por cálculo eleitoral, não se constrangem em vincular sua imagem a um sabotador do Brasil. Como já sublinhamos nesta página, passou da hora de as lideranças políticas conservadoras, entre as quais se destaca o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, escolherem de que lado estão, afinal: do Brasil ou de Bolsonaro. São dois caminhos absolutamente antitéticos.

A conivência com a chantagem, com os ataques reiterados às instituições republicanas e aos princípios do Estado Democrático de Direito é inaceitável para qualquer um que tenha a intenção de seguir uma trajetória digna na política – muito mais para quem aspira à Presidência da República. A admissão pública de Bolsonaro de que quer instrumentalizar a diplomacia comercial do País em troca de uma anistia é um divisor de águas para todos os atores do campo da direita que se pretende democrática, particularmente para aqueles que, como o sr. Tarcísio de Freitas, até aqui se desdobraram para manter uma convivência política ambígua com o bolsonarismo e, assim, conquistar o voto de oposição ao lulopetismo na esteira da inelegibilidade de Bolsonaro. (…)

Noutras palavras: Tarcísio de Freitas e as demais lideranças conservadoras terão de negar Bolsonaro se acaso quiserem ser vistas ao lado do Brasil. Ou continuarão orbitando um projeto político personalista, antinacional e falido que visa apenas à impunidade de seu líder, à custa da erosão das instituições republicanas.

Fonte: DCM

Sem saída, Bolsonaro aposta no tarifaço de Trump para tentar escapar de condenação

Aliados dizem que ex-mandatário “se agarrou” à taxação como última chance, já prevendo pedido de prisão por tentativa de golpe

       Jair Bolsonaro e Donald Trump (Foto: Alan Santos - PR)

Aliados próximos de Jair Bolsonaro (PL) veem na taxação imposta por Donald Trump uma tentativa desesperada do ex-presidente de escapar de sua iminente condenação por tentativa de golpe de Estado. Segundo a coluna da jornalista Jussara Soares, da CNN Brasil, Bolsonaro avaliou que o tarifaço de 50% anunciado por Trump contra produtos brasileiros poderia servir como uma espécie de “tábua de salvação”, especialmente às vésperas da apresentação das alegações finais do procurador-geral da República, Paulo Gonet — o que de fato ocorreu no final da noite desta segunda-feira (14).

Mesmo ciente do desgaste político que a medida poderia provocar, Bolsonaro preferiu atrelar a defesa da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro à reversão da taxação, ignorando alertas de que essa estratégia causaria forte reação do agronegócio e de setores produtivos que compõem sua base de apoio.

Conforme fontes ouvidas pela reportagem sob condição de anonimato, Bolsonaro já dava como certa a manifestação da PGR pedindo sua condenação. Para essas pessoas, ele também não tem dúvidas de que será preso em breve. O julgamento do chamado "núcleo crucial" da tentativa de golpe está previsto para ocorrer já em setembro.

Diante desse cenário, interlocutores descrevem o ex-mandatário como alguém em “desespero” e “sem saída”, vendo na taxação anunciada por Trump — a quem costuma se referir como “o homem mais importante do mundo” — uma última oportunidade de se livrar da condenação.

A medida foi formalizada por Trump em uma carta dirigida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada em 9 de julho nas redes sociais. Apenas cinco dias depois, Paulo Gonet reforçou em sua peça final que Bolsonaro teve papel central na trama golpista, com atos que começaram em 2021 e culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Ao anunciar o tarifaço, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou diretamente o julgamento de Bolsonaro, classificando-o como uma “vergonha internacional” e parte de uma “caça às bruxas”. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil endossou o discurso, publicando dois posicionamentos: um no dia da carta e outro nesta segunda-feira (11), nos quais defende Bolsonaro com veemência.

“Trump enviou uma carta impondo consequências há muito esperadas ao Supremo Tribunal de Moraes e ao governo Lula, em resposta aos ataques a Jair Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio dos EUA. Esses ataques são vergonhosos e desrespeitam as tradições democráticas do Brasil. As declarações do presidente Trump são claras. Estamos acompanhando de perto a situação”, afirmou o perfil oficial da embaixada nas redes.

A vinculação entre o tarifaço e a anistia divide o entorno bolsonarista. Um grupo avalia que Bolsonaro, ao condicionar o fim da sobretaxa à absolvição dos envolvidos na tentativa de golpe, reforça a narrativa do governo Lula e da esquerda de que ele atua exclusivamente em benefício próprio.

Outra ala, no entanto, encabeçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defende abertamente que o tarifaço só deve ser revogado após a concessão de uma “anistia ampla, geral e irrestrita”.

Ainda conforme a reportagem, do lado do governo brasileiro, a avaliação é de que qualquer tentativa de incluir as questões judiciais de Bolsonaro nas negociações comerciais com os Estados Unidos representa uma “capitulação inaceitável”. Segundo fontes ouvidas pela CNN, essa postura equivaleria a uma “rendição”, que implicaria “descer a rampa do Planalto”.

A leitura do governo é clara: a taxação anunciada por Trump no último dia 9 teve como objetivo exclusivo favorecer Bolsonaro e forçar um recuo institucional em relação ao processo por tentativa de golpe de Estado.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PGR aponta provas de que minuta do golpe foi apresentada por Bolsonaro ao Comando do Exército

Alegações finais enviadas ao STF apontam que ex-presidente tentou mobilizar militares para impedir posse de Lula após as eleições de 2022

       Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina/STF)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, em alegações finais encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira (14), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou pessoalmente ao Alto Comando do Exército uma minuta de decreto com medidas de exceção, como parte de um plano golpista para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. As informações são da CNN Brasil.

“É certa, também, a realidade da convocação do Alto Comando do Exército para apresentação, pelo presidente da República, de medidas de exceção que impediriam a posse do novo governo eleito”, afirma a PGR no texto. O documento trata das alegações finais da ação penal contra o chamado “núcleo 1” da trama golpista, composto pelos principais articuladores do plano.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, há ampla documentação que comprova a tentativa de articulação com setores das Forças Armadas. “Provam-no depoimentos, registros de entrada no Palácio da Alvorada, minutas apreendidas em poder dos acusados e conversas de WhatsApp sobre as reuniões de apresentação do decreto golpista”, escreveu Gonet.

A PGR destaca ainda que uma reunião específica, realizada em 28 de novembro de 2022, envolveu militares com formação em Forças Especiais, com o objetivo de elaborar estratégias de convencimento do Alto Comando do Exército. “Diálogos de WhatsApp confirmam a realização de reunião, no dia 28.11.2022, entre militares com formação em Forças Especiais, para definir estratégias de convencimento do Alto Comando do Exército sobre a importância das medidas golpistas. A pauta da reunião foi documentada expressamente por mensagem”, detalha a peça acusatória.

Além das reuniões, a Procuradoria menciona ordens explícitas de ataques virtuais a militares que resistiram a aderir ao plano golpista, também registradas em mensagens trocadas via WhatsApp.

Outro ponto grave citado pela PGR diz respeito ao plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo “neutralizar” autoridades públicas. De acordo com Gonet, o documento foi impresso dentro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, e sua não execução se deu apenas por falta de adesão do Alto Comando do Exército.

Para a PGR, todas as ações documentadas entre julho de 2021 e janeiro de 2023 compõem um plano organizado e sustentado por uma aliança estável com fins autoritários. “Toda a ação progressiva executada, com divisão de tarefas, entre julho de 2021 e janeiro de 2023, e fartamente comprovada nos autos, materializa a consolidação de organização criminosa que se uniu, de forma estável e permanente, em torno de um fim comum – um projeto autoritário de poder, violentamente acintoso dos limites impostos pela Constituição”, escreveu o procurador-geral.

Além de Bolsonaro, a PGR pediu a condenação de outros sete réus: os ex-ministros Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Anderson Torres, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ajudante de ordens Mauro Cid; e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Cada um responde de acordo com seu envolvimento e atribuições no suposto esquema.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Maioria dos brasileiros reprova ameaças de Trump e apoia resposta de Lula: "ataque à soberania"

Pesquisa AtlasIntel mostra que 50,3% veem medida dos EUA como injusta e 51,2% apoiam retaliação; imagem de Trump piora no Brasil

      Lula usa o boné "O Brasil é dos brasileiros" (Foto: RICARDO STUCKERT)

A maioria dos brasileiros considera injustificável a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A percepção é de que se trata de uma retaliação política e de um ataque direto à soberania nacional. É o que revela a nova pesquisa da AtlasIntel, encomendada pela Bloomberg News e divulgada nesta terça-feira (15).

Segundo o levantamento, 50,3% dos entrevistados entendem a ameaça tarifária como um gesto hostil, vinculado por Trump aos processos enfrentados por Jair Bolsonaro (PL) no Brasil. Em resposta à declaração feita por Trump em 9 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, se a medida entrar em vigor no dia 1º de agosto, o Brasil reagirá “na mesma moeda”.

A maioria da população respalda essa postura: 44,8% dos brasileiros julgam adequada a resposta de Lula, enquanto 27,5% a consideram agressiva e 25,2% acham que foi fraca. Um percentual ainda mais expressivo, 51,2%, defende a imposição de tarifas retaliatórias, e 28,6% defendem o fortalecimento de laços com rivais estratégicos dos EUA, como a China.

A tensão diplomática com Washington teve efeitos políticos internos. A aprovação de Lula subiu de 47,3% em junho para 49,7% em julho, enquanto a desaprovação caiu de 51,8% para 50,3%. Além disso, o apoio à política externa do governo federal aumentou significativamente: passou de 49,6% em novembro de 2023 para 60,2% neste mês.

Outro dado que se destacou foi a comparação entre Lula e Bolsonaro no cenário internacional: 61,1% dos entrevistados afirmam que o atual presidente representa melhor o Brasil no exterior — um aumento de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

Há ainda certo otimismo quanto à diplomacia brasileira: 47,9% acreditam que o governo Lula conseguirá negociar uma solução com os EUA. A pesquisa mostra também os efeitos da articulação de aliados bolsonaristas nos Estados Unidos. O deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que a ameaça de Trump foi resultado direto de seu lobby para angariar apoio internacional ao pai, que deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado.

Jair Bolsonaro é acusado de envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando extremistas invadiram os prédios dos Três Poderes, e também em um plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com o levantamento, 62,2% dos brasileiros consideram injusta a decisão do presidente estadunidense. Para 40,9%, a motivação por trás da tarifa é a aproximação do Brasil com os BRICS; outros 36,9% apontam diretamente a influência da família Bolsonaro nos Estados Unidos.

As ameaças comerciais também impactaram a imagem de Trump no Brasil. A avaliação negativa do presidente norte-americano disparou de 47% em novembro para 63,2% em julho. Sua taxa de aprovação despencou de 48% para 31,9% no mesmo período.

A percepção sobre os Estados Unidos também se deteriorou: 50,5% dos entrevistados passaram a ter uma visão negativa do país, enquanto 45,9% ainda mantêm avaliação positiva.

A perspectiva econômica para o caso de imposição das tarifas também preocupa: 48,6% dos brasileiros acreditam que haverá um impacto significativo na economia e cerca de 70% esperam aumento da inflação, que já acumula 5,35% em 12 meses até junho.

A pesquisa da AtlasIntel ouviu 2.841 pessoas por meio de entrevistas online, realizadas entre os dias 12 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Brasil 247