terça-feira, 13 de maio de 2025

PF deflagra 5ª fase de operação que investiga venda de sentenças no STJ

STF expediu 11 mandados de busca e apreensão e determinou o sequestro de bens e valores que somam cerca de R$ 20 milhões

       Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a 5ª fase da Operação Sisamnes, que investiga um suposto esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o vazamento de decisões judiciais, com a participação de servidores públicos. O objetivo da ação é aprofundar a investigação sobre crimes como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa.

De acordo com a PF, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a emissão de 11 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores que somam cerca de R$ 20 milhões. As autoridades também determinaram a proibição de os investigados deixarem o país, com a apreensão dos passaportes dos envolvidos.

As investigações apontam que uma rede financeira-empresarial foi criada com o objetivo de dissimular a origem ilícita das supostas propinas pagas para a compra de decisões judiciais no STJ. A prática teria sido articulada para romper a ligação direta entre os corruptores e os servidores públicos envolvidos no esquema.

Na primeira fase da operação, em novembro de 2024, a PF cumpriu 23 mandados de busca e um mandado de prisão contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de participarem da venda de decisões judiciais.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Malafaia se irrita e diz que não enriqueceu na igreja: “Não vim de família pobre”


O pastor Silas Malafaia – Reprodução/YouTube

Nesta segunda (12), o pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, publicou em seu canal no YouTube um vídeo de 26 minutos. O religioso quis rebater algumas informações veiculadas em um portal de notícias sobre seu patrimônio, alegando que veio de uma família de classe média e que não precisou enriquecer às custas da igreja.

“Ele constrói uma narrativa para dar uma ideia de que eu vim de uma família pobre porque eu estudei o primário e o antigo ginásio em escola pública. Ele esqueceu de um detalhe. É que o segundo grau, ou científico, que hoje é o Ensino Médio, eu estudei no Miguel Couto Bahiense”, rebateu.

“Só quem estudou no Miguel Couto Bahiense é classe média. Eu não vim de família pobre, meu pai era classe média. Meu pai [era] oficial da Marinha, ex-combatente, reitor de seminário. Minha mãe, professora e diretora de escola”.

“E meu pai, em 1964, quando pouca gente possuía, meu pai tinha carro. Então, eu venho da classe média, mas o jogo é para dar uma ideia a você de que eu era um cara pobre e me tornei milionário com a igreja”, reclamou o pastor.


O vídeo é uma resposta a uma reportagem publicada pelo ICL, cujo título é “O império invisível de Silas Malafaia”. Além de expor dados relacionados ao patrimônio do religioso e números da ADVEC e da AVEC, Associação Vitória em Cristo, a matéria conta o início da trajetória do evangélico.

“Nascido em 1958, Malafaia é o quarto filho do casal Gilberto e Albertina Malafaia, e foi criado no Largo do Tanque, bairro de periferia em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Gilberto Malafaia, o pai dele, era militar da Marinha e pastor da Assembleia de Deus. Albertina, a mãe dele, era educadora e uma típica fiel assembleiana”, diz um trecho.

Outra parte da reportagem que parece ter irritado o pastor aponta o seguinte: “Não demorou para que Silas Malafaia passasse a exibir um padrão de vida bem diferente do homem simples do início de sua trajetória. Progressivamente, ele e sua família passaram a dar sinais de uma vida milionária”.

Fonte: DCM

VÍDEO: Janja se emociona ao homenagear Dilma em estreia de “Ainda Estou Aqui” na China

Janja da Silva e a ex-presidenta Dilma Rousseff durante estreia de “Ainda Estou Aqui” em Pequim, na China – Foto: Reprodução

A primeira-dama Janja da Silva e a ex-presidenta Dilma Rousseff participaram juntas da estreia de “Ainda Estou Aqui” em Pequim, na noite de segunda-feira (12).

Emocionada, Janja fez um pronunciamento durante o evento, destacando a importância de Dilma para o Brasil e sua trajetória de superação durante o regime militar – um dos temas abordados no longa.

“A presidenta Dilma viveu na pele os horrores da ditadura militar no Brasil”, disse. Ela mencionou que Dilma foi presa e torturada, assim como o ex-deputado Rubens Paiva, e agradeceu por sua sobrevivência e por ser a primeira mulher a presidir o Brasil.

“Foi presa e torturada, assim como Rubens Paiva. Agradeço por ela ainda estar aqui e por ter marcado a história, como a primeira mulher a presidir o nosso país”, afirmou.

Com a voz embargada e as lágrimas nos olhos, Janja pediu uma salva de palmas à “nossa coração valente”, em homenagem a ex-chefe de Estado.


“Ainda Estou Aqui”, que já foi premiado com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro neste ano, foi exibido pela primeira vez em Pequim no último dia 26, no festival de cinema da cidade.

A estreia lotada marcou o início de sua exibição na China, com mais de 10 mil salas de cinema previstas para exibir a produção brasileira a partir de sexta-feira (16).

O evento que contou com a presença de Janja ocorreu como parte da visita de Estado do presidente Lula à China. Na manhã desta terça-feira (13), o presidente participou da cerimônia de abertura em Pequim. Na ocasião, ele foi recebido pelo presidente chinês Xi Jinping, no Grande Palácio do Povo.


Fonte: DCM

“Quebra de disciplina”: cúpula das Forças Armadas se afasta do 8/1 e rejeita anistia a golpistas

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, e o ministro da Defesa, José Mucio Monteiro. Foto: Reprodução


A cúpula das Forças Armadas decidiu se afastar das discussões sobre a proposta no Congresso que busca a anistia para os bolsonaristas acusados pelos ataques terroristas de 8 de janeiro e pela tentativa de golpe de Estado, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Sete oficiais-generais e dois integrantes do Ministério da Defesa avaliam que o perdão aos envolvidos pode incentivar a quebra da disciplina e servir como um prêmio aos militares que atacaram os chefes militares.

De acordo com a avaliação interna, a ordem nas Forças Armadas é aguardar os desdobramentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional para, posteriormente, tomar as medidas internas cabíveis contra os militares condenados.

A expectativa na caserna é que um julgamento com direito ao contraditório e à ampla defesa resultará na condenação de alguns oficiais e na absolvição de outros.

A principal preocupação da cúpula militar está com o processo contra os militares acusados de participarem de reuniões com o tenente-coronel Mauro Cid, nas quais, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), foram discutidas ações para pressionar os chefes do Exército contrários ao golpe de Estado.

Quatro dos acusados eram auxiliares de generais do Alto Comando e tinham uma boa relação com os chefes. No Exército, acredita-se que esses oficiais possam ser absolvidos ao final do processo.

A possibilidade de uma anistia ampla e irrestrita, no entanto, preocupa a liderança militar, pois ela poderia beneficiar o general da reserva Mario Fernandes, acusado de planejar o assassinato de autoridades.

Em 2022, o militar enviou mensagens de teor golpista ao ex-chefe do Exército, Freire Gomes. Entretanto, a punição contra Fernandes foi evitada devido ao receio de como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiria.

Em áudio, general Mário Fernandes afirma que Jair Bolsonaro deu aval para golpe | GZH
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o general golpista Mário Fernandes. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Além de Fernandes, a anistia poderia se estender ao ex-ministro e general da reserva Walter Braga Netto, que orientou ataques contra comandantes militares; ao tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, suspeito de monitorar o ministro Alexandre de Moraes em uma ação militar clandestina; e ao coronel José Placídio dos Santos, condenado por incitar a insubordinação do Exército.

No Congresso, no entanto, há negociações com o STF para apresentar uma proposta que altere a Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, com o objetivo de reduzir as penas para aqueles que participaram da destruição na Praça dos Três Poderes.

A denúncia da PGR contra militares

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 24 militares por participação na trama golpista.

Entre os denunciados estão sete oficiais-generais do Exército e da Marinha, incluindo os ex-comandantes da Marinha, Almir Garnier, e do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, além de generais quatro estrelas do Exército, como Augusto Heleno, Braga Netto e Estevam Theophilo.

Além disso, militares de diversas patentes também foram acusados pela PGR por participarem do ataque às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023. Um dos acusados, o suboficial da reserva Marco Antônio Braga Caldas, da Marinha, foi condenado a 14 anos de prisão.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

História de freira brasileira demitida por ser “bonita demais” pode virar filme


A brasileira Aline Pereira Ghammachi - Reprodução

Uma produtora de cinema da Alemanha pretende transformar em filme a história da brasileira Aline Pereira Ghammachi, ex-madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Vegli, na Itália, que perdeu o cargo após uma denúncia anônima. Ao jornal Corriere del Veneto, o produtor Ruggero de Virgiliis afirmou que a narrativa da é “doce e quase de outro tempo”, e que o projeto busca destacar sua força interior e as escolhas que a levaram à liderança religiosa.

Dispensada por ser “bonita demais”, Aline se destacou na Igreja Católica ao se tornar, em 2018, a mais jovem regente de um convento na Itália, aos 34 anos. Nascida em família brasileira, com mãe natural de Macapá, a freira fez história ao comandar um mosteiro no norte da Itália. Após sua saída, o ambiente se tornou conturbado, levando cinco freiras a deixarem o local. Elas relataram que o clima se tornou insustentável, buscando abrigo e apoio da polícia.

Ainda sem confirmação da participação de Aline, a equipe alemã segue fascinada por sua jornada. Para o produtor, o gesto de romper com o sistema inspira pessoas a seguirem “o amor à Verdade”: “Ao ler a história, todos ficamos muito tocados e queremos saber mais, se possível conhece-lá e ver se conseguimos encontrar uma maneira de fazer com que sua força interior enriqueça um projeto que estamos pensando há algum tempo”.

Fonte: DCM

Nomes de investigados na CPI da Covid são citados em fraude do INSS; saiba quem são


Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): nomes de investigados na CPI da Covid são citados em fraude. Foto: Reprodução

O esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envolve nomes que já estiveram na mira da CPI da Covid, encerrada em 2021. Os bolsonaristas Mauricio Camisotti e Danilo Trento chamaram a atenção de senadores e investigadores, conforme informações do G1.

Camisotti é considerado pelos investigadores da Polícia Federal (PF) uma peça-chave no esquema de desvio de aposentadorias, que pode ter causado um rombo de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Curiosamente, o nome dele também apareceu durante as investigações da CPI da Covid, onde foi ligado à negociata de vacinas superfaturadas, a Covaxin.

“A negociata com as vacinas da Índia não deu certo e eles partiram para lesar aposentados e pensionistas. Essa é nossa principal hipótese. Precisamos aprofundar as investigações”, declarou o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), autor do pedido para a criação da CPI da Covid.

No caso da fraude do INSS, Camisotti é apontado como “sócio oculto” da Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), uma das entidades investigadas. A associação faturou R$ 178 milhões entre 2019 e 2024 e conta com mais de 2 mil queixas registradas.

O empresário Mauricio Camisotti, considerado pelos investigadores da PF uma peça-chave no esquema de desvio de aposentadorias. Foto: Reprodução

Em relação ao escândalo das vacinas superfaturadas, Camisotti foi identificado como financiador oculto da Precisa Medicamentos, que intermediava a compra da Covaxin.

“A Precisa Medicamentos intermediou a compra de vacinas Covaxin”, lembrou o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). A negociação da vacina com a Índia envolvia preços inflacionados, com o objetivo de gerar propina aos envolvidos.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), a Covaxin foi a vacina mais cara negociada pelo governo Bolsonaro: R$ 80,70 a unidade, quatro vezes mais cara do que a vacina AstraZeneca da Fiocruz. No entanto, os pagamentos nunca foram realizados.

Camisotti foi apontado como responsável por uma transferência de R$ 18 milhões à Precisa Medicamentos para a compra de 20 milhões de doses da vacina. Em junho de 2021, após pressão da CPI, o governo Bolsonaro cancelou o contrato com a Precisa devido a irregularidades e suspeitas de corrupção.

A Precisa Medicamentos nunca apresentou o contrato com o laboratório indiano Bharat Biotech, essencial para garantir a segurança jurídica da negociação. O mais surpreendente para os investigadores da PF é que as ações de Camisotti no INSS e no Ministério da Saúde aconteceram simultaneamente.

A CPI da Covid funcionou entre abril e outubro de 2021. Em agosto daquele ano, enquanto a comissão estava em pleno funcionamento, a Ambec firmou um acordo de cooperação com o INSS. O credenciamento permitiu que a entidade descontasse mensalidades diretamente da folha de pagamento dos aposentados.

Camisotti também tem uma longa relação com políticos do Partido Progressistas (PP) e chegou a ser investigado pela PF, segundo reportagem da revista IstoÉ de 2019, por suposto pagamento de propina aos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde de Michel Temer, ao ex-deputado Paulo Maluf (PP-SP) e ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro no governo Bolsonaro.

Danilo Trento

Outro nome relevante nas investigações sobre o escândalo da Covaxin foi o do empresário Danilo Trento, que também apareceu nas investigações do INSS.

“Trento foi à Índia comprar vacina superfaturada. Sabemos das ligações dele”, afirmou o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). A CPI comprovou que Trento viajou à Índia para negociar vacinas e testes.

O empresário Danilo Trento, que também aparece nas investigações do INSS. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Em 2021, Trento foi indiciado pela CPI da Covid, sendo apontado como membro de uma “organização criminosa” envolvida em fraudes.

Trento também esteve em Las Vegas, nos Estados Unidos, na mesma época em que alguns senadores, entre eles Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O empresário costumava levar uma vida de luxo.

No caso do INSS, Trento foi filmado em áreas restritas do aeroporto de Congonhas, onde não deveria estar. Ele estava acompanhado do agente da PF Philipe Roters Coutinho e do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, com malas.

Durante as buscas relacionadas à fraude do INSS, a PF encontrou US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1,1 milhão) em espécie na residência de Philipe Roters Coutinho.

As investigações indicam que Trento colaborou com o ex-procurador do INSS no esquema que resultou em prejuízos superiores a R$ 6 bilhões a aposentados e pensionistas. Philipe é acusado de facilitar a circulação do dinheiro da propina entre os envolvidos.

Fonte: DCM com informações do G1

Hugo Motta tenta preservar pontes com o STF enquanto agrada bolsonaristas da Câmara

Presidente da Câmara agrada bancada bolsonarista ao desafiar o Supremo, mas sem romper com ministros e mantendo vias de diálogo abertas

         Presidente da Câmara, Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhaes/Agência Câmara)

Em meio às crescentes pressões da ala bolsonarista da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem calibrado cuidadosamente seu discurso e suas ações em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo reportagem do jornal O Globo, Motta vem intensificando os sinais de insatisfação com decisões da Corte, sem, no entanto, ultrapassar os limites que poderiam desencadear uma crise institucional.

Na semana passada, o deputado liderou a aprovação relâmpago de uma proposta que suspende a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), acusado de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. A medida, embora constitucionalmente prevista apenas para parlamentares e crimes cometidos no exercício do mandato, abre uma brecha que pode alcançar outros investigados, inclusive Jair Bolsonaro (PL). O texto foi aprovado por expressiva maioria: 315 votos.

Durante a votação, Hugo Motta não fez comentários sobre o Supremo. Após a aprovação, limitou-se a afirmar que o Judiciário seria formalmente informado sobre a promulgação da medida. No entanto, poucos dias depois, a Primeira Turma do STF anulou a decisão da Câmara de forma unânime, restringindo seus efeitos a dois crimes específicos atribuídos a Ramagem e ocorridos após sua diplomação: dano ao patrimônio público tombado e dano qualificado com violência.

⊛ Clima de desconfiança e insatisfação na Câmara - A reação dos deputados à anulação da decisão foi dura. Motta relatou a aliados que o clima entre os parlamentares é de desagrado, considerando a reversão judicial uma afronta às prerrogativas do Legislativo. A oposição já se articula para que o caso seja levado ao plenário do STF.

Motta afirmou que está aguardando parecer do departamento jurídico da Câmara antes de tomar uma decisão, o que deve ocorrer ainda nesta terça-feira (13), quando se encerra o julgamento virtual da ação.

Apesar de manter o tom moderado em público, Motta já expressou desconforto com o que vê como excesso de interferência do Supremo. Em sua posse, em fevereiro, destacou: “a praça é dos três Poderes e não de um ou dois”. Em encontro com líderes partidários e empresários em São Paulo, também criticou supostos excessos do Judiciário.

⊛ Diálogo, cautela e articulação política - Mesmo diante da tensão, Motta tem evitado alimentar abertamente uma retórica de confronto. A decisão de pautar com celeridade o caso Ramagem, sem admitir requerimentos de adiamento ou retirada de pauta, foi lida como uma tentativa de demonstrar “independência” da Câmara, ao mesmo tempo em que acalmava os ânimos da oposição.

⊛ Redistribuição de vagas e manobras discretas - Outro movimento recente que evidencia a habilidade de Motta para evitar confrontos frontais foi a aprovação de um projeto de lei que aumenta o número de deputados de 513 para 531. A medida responde à exigência do STF para que o Congresso atualize, com base no Censo de 2022, a distribuição de cadeiras entre os estados até 30 de junho. Ao propor o aumento total de vagas, Motta garantiu que estados como Paraíba e Rio de Janeiro não perdessem representantes, sem desafiar abertamente a decisão da Corte. O projeto agora aguarda deliberação do Senado.

No debate sobre a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, Motta também atuou com cautela. Mesmo com apoio da oposição para acelerar a tramitação da proposta, ele impediu o avanço do texto, optando por negociar uma alternativa que reduzisse penas de manifestantes com menor envolvimento, sem alcançar os organizadores ou financiadores dos atos. A negociação envolve, inclusive, ministros do Supremo, que têm sinalizado que mudanças legais devem partir do Legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"A relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária", afirma Lula em discurso de encerramento na China

Presidente defende multilateralismo, condena guerras comerciais e destaca papel dos BRICS e da Amazônia na construção de uma nova ordem global mais justa

       Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante discurso de encerramento da visita oficial à China nesta terça-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os laços entre os dois países são mais importantes do que nunca diante do cenário global de incertezas e instabilidades. “A relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária”, declarou. A fala foi divulgada pela assessoria da Presidência da República e destaca uma série de temas estratégicos para o governo brasileiro, como o fortalecimento do multilateralismo, o combate à fome, a defesa do comércio justo e a busca por soluções diplomáticas para conflitos armados.

Aliança contra o unilateralismo e por reformas globais - Segundo Lula, a parceria firmada com o governo chinês desde novembro do ano passado, pautada por uma “comunidade de futuro compartilhado por um mundo mais justo e um planeta sustentável”, oferece uma alternativa às crescentes rivalidades ideológicas. “Há anos a ordem internacional já demanda reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado. China e Brasil estão determinados a se unirem contra o unilateralismo e o protecionismo”, afirmou.

Para o presidente, é urgente defender uma ordem internacional baseada na cooperação. “A defesa intransigente do multilateralismo é uma tarefa urgente e necessária”, disse ele, ao destacar os prejuízos causados por disputas econômicas entre potências. “Guerras comerciais não têm vencedores. Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis, em todos os países”, criticou.

Comércio justo e ONU reformada - Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, segundo o próprio brasileiro, compartilham a defesa de um comércio internacional regulado e justo, “baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio”. Ainda segundo o chefe de Estado, apenas com uma reforma profunda das instituições multilaterais será possível garantir estabilidade, justiça e paz. “Somente uma ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social consagrados em 1945 na Carta de São Francisco. O Conselho de Segurança deve refletir a diversidade contemporânea”, argumentou.

Conflitos armados e a necessidade de paz - O presidente brasileiro também condenou a persistência de guerras e defendeu saídas políticas e diplomáticas para os principais conflitos do planeta. Ele mencionou, de forma direta, a guerra na Ucrânia e o massacre na Faixa de Gaza. “Superar a insensatez dos conflitos armados também é pré-condição para o desenvolvimento. Os entendimentos comuns entre Brasil e China para uma resolução política para a crise na Ucrânia oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa”, disse.

Sobre o Oriente Médio, Lula foi enfático: “A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com o Estado de Israel”.

Combate à fome e crise climática - Na parte final de sua fala, Lula destacou a importância de enfrentar a pobreza e as mudanças climáticas em colaboração com a China. Ele elogiou os avanços chineses no combate à miséria e disse que a experiência deve inspirar uma ação global. “A fome e a pobreza em pleno século XXI são inaceitáveis. A China, de forma admirável, conseguiu tirar 800 milhões de pessoas da pobreza em apenas 40 anos”, afirmou.

O presidente também ressaltou o papel dos dois países no combate às emergências ambientais. “China e Brasil também trabalham juntos para enfrentar uma crise climática. Vamos atuar em prol das metas ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa.”

Fonte: Brasil 247

Empresas chinesas miram leilão do Túnel Santos-Guarujá e preveem R$ 6 bilhões em investimentos

Ministro Silvio Costa Filho afirma que empresas chinesas pretendem investir em portos e aeroportos brasileiros

        (Foto: Silvio Costa Filho via Redes Sociais)

Durante missão oficial à China ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), anunciou nesta terça-feira (13) que empresas chinesas demonstraram forte interesse em participar do leilão para a construção do Túnel Santos-Guarujá.

De acordo com o ministro, grandes construtoras chinesas planejam ingressar na licitação marcada para agosto e formar consórcios no Brasil já nas próximas semanas. “Grandes empresas na área da construção civil aqui da China querem participar do leilão. Serão investimentos na ordem de mais de R$ 6 bilhões. Essas empresas participarão do leilão no mês de agosto. Nos próximos 30 dias, um conjunto de empresas está indo ao Brasil para poder participar efetivamente da construção de consórcios”, afirmou Costa Filho.

O projeto do túnel submerso, que conectará as cidades de Santos e Guarujá, é considerado inédito na América Latina. O edital foi lançado pelo presidente Lula no fim de fevereiro e integra um amplo esforço de modernização da infraestrutura logística nacional.

⊛ Acordos e aportes no setor portuário - Além do interesse no túnel, o ministro anunciou que um pacote de ações foi assinado com o setor produtivo portuário chinês, prevendo aportes significativos nos portos públicos brasileiros. “Assinamos um conjunto de ações com o setor produtivo portuário, onde a gente espera investimentos de quase R$ 5 bilhões nos portos públicos brasileiros”, declarou.

Na área da aviação, também foi formalizada uma parceria estratégica com a Universidade da Aviação Civil da China. Segundo Costa Filho, o objetivo é trocar experiências e buscar convergência na área de tecnologia para melhorar a governança dos aeroportos brasileiros.

⊛ Ampliação de voos e mercado para aviões da Embraer - A visita à China também visa estreitar laços comerciais e operacionais na aviação civil. Costa Filho destacou que, com o retorno dos voos diretos em 2024, novas rotas estão em negociação. “Agora a gente tem a Air China viajando para o Brasil e a gente espera ampliar esses voos. Hoje, em torno de 80 mil passageiros viajam anualmente entre Brasil e China. Nos próximos três anos, precisamos ampliar esse volume de passageiros".

Outro ponto da agenda é a ampliação das vendas da Embraer. “A gente está trabalhando para fazer com que a China possa também comprar aviões da Embraer. Já há o diálogo, hoje, do governo chinês com a Embraer para que a gente possa buscar essa parceria, fortalecendo a indústria da aviação brasileira”, explicou.

⊛ Logística para exportações brasileiras - Com 28% das exportações brasileiras tendo a China como destino, o ministro reforçou a importância de investimentos em infraestrutura logística para reduzir custos e facilitar o escoamento de produtos do agronegócio, da indústria de proteína animal e do setor mineral. “A gente quer evoluir no plano logístico e encurtar distâncias, ampliar os nossos navios para fazer com que a gente possa cada vez mais fortalecer setores que são fundamentais para o desenvolvimento das exportações do Brasil".

⊛ Perspectivas de crescimento e integração logística - A expectativa do governo é de crescimento significativo tanto nos setores portuário quanto aéreo. “O Brasil tem bons projetos, tem segurança jurídica, tem segurança institucional, fortalecimento das instituições e dialoga com a pauta da sustentabilidade”, afirmou. Segundo ele, a previsão é de aumento de 5% no setor portuário e 6% na aviação civil em 2025.

Costa Filho também destacou o papel das ferrovias no plano logístico nacional, mencionando obras como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) e a Transnordestina. “Essas ferrovias dialogam com o plano logístico brasileiro, que envolve rodovias, hidrovias e ferrovias. Elas vão ajudar na redução do custo logístico do país e automaticamente no escoamento da produção brasileira”, disse.

O ministro ainda reforçou a importância da China como parceira estratégica. “A gente observa a China como uma grande janela de oportunidades para o mercado brasileiro".

Fonte: Brasil 247

José Dirceu: 'Bolsonaro fica choramingando com medo da prisão. Eu enfrentei'

Ex-ministro afirma que Jair Bolsonaro deveria "as consequências dos atos que praticou"

      Jair Bolsonaro e José Dirceu (Foto: Marcos Corrêa/PR | Lula Marques)

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, teceu duras críticas à postura de Jair Bolsonaro (PL) diante das investigações que podem resultar na prisão do ex-mandatário por envolvimento em uma suposta trama de golpe de Estado. Para Dirceu, Bolsonaro tem adotado a atitude de ficar "choramingando" em vez de assumir as responsabilidades por suas ações.

“Minha vida de 2013 a 2019 foi prisão. Mas eu não renunciei aos meus ideais e não fiquei fazendo como o Bolsonaro, que fica choramingando para cima e para baixo. Ele tem que enfrentar as consequências dos atos que praticou. Eu enfrentei”, afirmou José Dirceu em entrevista à coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Na entrevista, Dirceu fez uma comparação com sua própria trajetória durante o julgamento do mensalão. "Uma vez falei isso para o então juiz Sérgio Moro, que ficava dobrando a escuta porque achava que eu ia fugir. Primeiro, se eu quisesse fugir, teria fugido. Disso eu entendo. Na época da ditadura, eu entrei e saí clandestinamente, armado e com documento falso, por três ou quatro vezes. Eu não fugi à Justiça", disse o ex-ministro.

Fonte: Brasil 247 com ilnformações do Metrópoles

Leia a íntegra do discurso de Lula no encerramento da viagem à China

Presidente resumiu os resultados de sua agenda internacional no país asiático

      Xi Jinping e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula encerrou nesta terça-feira (13) sua visita oficial à China e, ao lado do mandatário do país asiátio, Xi Jinping, leu uma declaração à imprensa, elencando entendimentos entre Brasil e China e os resultados de sua agenda internacional:

Retorno a Pequim apenas seis meses depois de receber o companheiro Xi Jinping para uma visita de Estado histórica em Brasília.

Realizo hoje minha segunda visita de Estado à China no atual mandato.

Trouxe comigo expressiva delegação de ministros, governadores, parlamentares e empresários.

A relação entre o Brasil e a China nunca foi tão necessária.

A Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável, que estabelecemos em novembro passado, é uma alternativa às rivalidades ideológicas.

Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas.

Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado.

China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo.

A defesa intransigente do multilateralismo é uma tarefa urgente e necessária.

Como demonstrado na discussão que tivemos no Foro CELAC-China, a América Latina e o Caribe são uma das regiões que mais sofre nesse cenário.

Guerras comerciais não têm vencedores. Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países.

O presidente Xi Jinping e eu defendemos um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio.

Superar a insensatez dos conflitos armados também é pré-condição para o desenvolvimento.

Os “Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China para uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia" oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa.

A humanidade se apequena diante das atrocidades cometidas em Gaza. Não haverá paz sem um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel.

Somente uma ONU reformada poderá cumprir os ideais de paz, direitos humanos e progresso social consagrados em 1945 pela Carta de São Francisco.

O Conselho de Segurança deve refletir a diversidade contemporânea.

Amigas e amigos,

A fome e a pobreza em pleno século XXI são inaceitáveis.

A China, de forma admirável, conseguiu tirar 800 milhões de cidadãos da pobreza em apenas quarenta anos.

Unir esforços para combater essas chagas é o propósito da Aliança Global lançada pelo Brasil no G20 no ano passado.

China e Brasil também trabalham juntos para enfrentar a crise climática.

Vamos atuar em prol de metas ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

A ciência nos mostra que é preciso limitar o aumento da temperatura a 1.5 graus Celsius.

A COP30, em Belém, no coração da Amazônia, será determinante no caminho para um futuro de baixo carbono.

No plano bilateral, as sinergias estabelecidas entre nossos projetos de desenvolvimento mostram que dois grandes países emergentes podem cooperar e obter benefícios mútuos.

Nunca um número tão grande de projetos foi discutido de maneira sistemática em tão pouco tempo.

Os primeiros resultados concretos já podem ser constatados.

A cooperação entre os Bancos Centrais permitirá maior integração financeira e facilitará investimentos.

Com o programa Satélite de Recursos Terrestres Brasil-China, lançaremos dois satélites adicionais (o CBERS 5 e 6). Vamos gerar e compartilhar imagens para uso ambiental, agrícola e meteorológico com os países do Sul Global.

Hoje, estabelecemos um fórum para dinamizar a relação entre estaleiros brasileiros e chineses, em linha com o compromisso do meu governo de resgatar a indústria naval nacional.

Com os protocolos que assinamos ontem na área de saúde, estamos expandindo a capacidade brasileira de produção de remédios e vacinas, e de manufatura de equipamentos médicos.

O presidente Xi e eu também conversamos sobre mobilização de financiamento para projetos de infraestrutura, sustentabilidade e energia.

Há poucas semanas, uma missão chinesa esteve no Brasil para examinar oportunidades de investimento em infraestrutura no âmbito das Rotas de Integração Sul-Americana.

As Rotas são mais do que corredores de exportação entre o Atlântico e o Pacífico: são vetores de indução do desenvolvimento.

O evento empresarial realizado ontem, que reuniu mais de 700 participantes, demonstra a pujança de nossas empresas e o potencial dos investimentos recíprocos.

Para aproximar ainda mais nossas sociedades, vamos realizar o Ano Cultural Brasil-China em 2026 e ampliar incentivos para desenvolver o mercado do turismo.

Os quase 30 atos que assinamos hoje comprovam o dinamismo que o presidente Xi e eu temos imprimido ao relacionamento bilateral.

Não é exagero dizer que, apesar dos mais de quinze mil quilômetros que nos separam, nunca estivemos tão próximos.

Espero retribuir a calorosa acolhida que recebi do presidente Xi Jinping ao encontrá-lo na Cúpula do BRICS, em julho.

O BRICS será, cada vez mais, um espaço fundamental de coordenação do Sul Global para a construção de uma ordem multipolar, mais justa e eficaz.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247

Brasil avança em acordo financeiro com a China após participação de Galípolo e presença de Lula e Dilma em cúpula da China-CELAC

A presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na comitiva brasileira foi decisiva para o avanço de um novo acordo financeiro com a China

Luiz Inácio Lula da Silva e Gabriel Galípolo (Foto: Ricardo Stuckert / PR I Edilson Rodrigues / Agência Senado)

O fortalecimento das relações entre Brasil e China deu mais um passo importante nesta segunda-feira (13), com a realização da cúpula China-CELAC, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff. O evento, que reuniu líderes políticos e econômicos da América Latina e do Caribe com autoridades chinesas, reforça o papel estratégico do Brasil na construção de uma nova arquitetura financeira global multipolar.

A presença do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na comitiva brasileira foi decisiva para o avanço de um novo acordo financeiro com a China. Durante sua permanência em Pequim, Galípolo participou de reuniões com autoridades do governo chinês e grandes investidores institucionais, além de representar o Brasil em seminários sobre a internacionalização do mercado de títulos chinês, como os “Panda Bonds”, voltados a captar recursos para projetos estrangeiros na China.

A atuação de Galípolo atendeu a uma solicitação direta do presidente Lula, que tem incentivado a aproximação com parceiros estratégicos do Sul Global. Segundo o presidente do Banco Central, estão sendo fechadas parcerias em “vários temas”, com destaque para a área financeira, o que pode representar uma nova via de investimentos para o desenvolvimento da infraestrutura nacional.

A cúpula China-CELAC deste 13 de maio simboliza a consolidação de uma frente diplomática e econômica entre a China e os países latino-americanos e caribenhos. Desde sua criação em 2014, o fórum tem sido um espaço para ampliar o diálogo político e a cooperação econômica entre as regiões. A participação simultânea de Lula, Dilma e Galípolo reflete o comprometimento do Brasil com esse projeto de integração internacional.

Com os acordos em andamento, espera-se que o Brasil atraia mais capital chinês para projetos estruturantes e estratégicos, ampliando as oportunidades de crescimento sustentável e de geração de emprego. A presença brasileira em fóruns como a China-CELAC reforça sua liderança regional e seu protagonismo no redesenho das relações financeiras internacionais.

Fonte: Brasil 247

Embaixador do Brasil no Vaticano deve se encontrar com papa Leão XIV nesta semana

Novo pontífice já começou a cumprir agendas oficiais

      Papa Leão XIV (Foto: Reuters)


O embaixador do Brasil no Vaticano, Everton Vieira Vargas, está previsto para participar de uma reunião com o papa Leão XIV na próxima sexta-feira (16), conforme informou o Itamaraty. O encontro contará também com outros representantes do corpo diplomático mundial.

Leão XIV, que sucedeu o papa Francisco, já começou a cumprir agendas oficiais. Ainda assim, a cerimônia que marca o início formal do novo pontificado está marcada para o próximo domingo (18), na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Durante o funeral de Francisco, o governo brasileiro foi representado por uma comitiva de alto escalão, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por autoridades dos Três Poderes. Para a missa inaugural do novo papa, o chefe do Executivo já indicou que não estará presente devido a compromissos internacionais e deverá ser representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

Fonte: Brasil 247