Mauro Cid e Paulo Figueiredo tiveram o diálogo mantido em 8/1 divulgado nesta quinta (15). Fotomontagem
No dia 8 de janeiro de 2023, enquanto bolsonaristas golpistas invadiam os prédios dos Três Poderes em Brasília, o então ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, recebeu uma mensagem de Paulo Figueiredo Filho — neto do ex-ditador João Figueiredo, alinhado à extrema-direita e atualmente foragido da Justiça brasileira. A mensagem, enviada às 16h36, dizia: “Estupidez sem tamanho. O presidente Bolsonaro precisa se manifestar contra isso AGORA. Pelo amor de Deus. Eu estou no ar na Jovem Pan.”
Naquele momento, Jair Bolsonaro estava nos Estados Unidos e optou por não se pronunciar publicamente para conter a invasão em curso. Mesmo diante de apelos, como o de Figueiredo, para que falasse ao vivo na rádio Jovem Pan, o ex-presidente permaneceu em silêncio até as 21h17 — quando a invasão já havia sido controlada e o governo federal decretado intervenção na segurança do DF. Em sua rede social, Bolsonaro então afirmou: “Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra.”
Paulo Figueiredo confirmou o contato com Mauro Cid e alegou ter alertado Bolsonaro sobre os riscos do 8 de janeiro, que classificou como uma “armadilha na qual muitos caíram”. Disse ainda que o ex-presidente “felizmente, ouviu o meu conselho” e condenou os atos posteriormente. Figueiredo também criticou as investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, acusando as instituições de perseguição política.
Diálogo entre Paulo Figueiredo e Mauro Cid no dia 8 de janeiro de 2023. Foto: Reprodução/UOL
O conteúdo da conversa entre Mauro Cid e Paulo Figueiredo faz parte de dados obtidos no telefone do tenente-coronel, apreendido em maio de 2023 durante operação da Polícia Federal. O material inclui mais de 20 mil arquivos e 158 mil mensagens no WhatsApp, algumas já tornadas públicas e outras ainda sob sigilo.
Em resposta ao pedido de manifestação, Mauro Cid disse a Paulo Figueiredo que conversou com Bolsonaro, que não queria se pronunciar. Cid ainda afirmou: “Não vai [se manifestar]… Acabei de falar com ele. Isso já deixou de ser por ele. O povo já não aguenta mais tanta arbitrariedade.”
Bolsonaro foi denunciado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe após sua derrota eleitoral. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que as ações golpistas no final do governo Bolsonaro estimularam os atos antidemocráticos do 8/1, que resultaram em invasões e depredações.
Sede do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Mais de um milhão de aposentados e pensionistas já pediram devolução de descontos não autorizados, segundo informou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta quinta-feira (15). O levantamento mostra que, desde a liberação do serviço, foram registrados 1.051.238 pedidos por meio do aplicativo “Meu INSS”.
Na quarta-feira (14), data de início do sistema, o número de pedidos era de cerca de 480 mil. A maioria dos segurados afirmou que não reconhece vínculo com as entidades que efetuaram os descontos, como associações e sindicatos, nem autorizou os repasses.
Além dos pedidos de devolução, o número de acessos ao aplicativo também aumentou de forma expressiva. De acordo com o INSS, cerca de 23 milhões de usuários acessaram o sistema para consultar informações ou verificar se havia descontos indevidos. No dia anterior, os acessos somaram 8,5 milhões.
Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller, 41 entidades foram questionadas até o momento. Ele destacou que ainda não há definição sobre a origem dos recursos que serão usados para os reembolsos, mas afirmou que o ideal seria que os próprios fraudadores fizessem a devolução.
Procurador Gilberto Waller Júnior é nomeado presidente do INSS após escândalo de fraudes bilionárias. Foto: Reprodução
Apenas 17.963 segurados afirmaram reconhecer e autorizar os descontos. Esse dado reforça a suspeita de que uma grande parte das cobranças foi feita de forma irregular, afetando diretamente a renda dos beneficiários.
O serviço de contestação está disponível tanto no aplicativo “Meu INSS” quanto na Central de Atendimento 135. Em caso de identificação de desconto indevido, o próprio sistema encaminha a reclamação à entidade responsável, que terá 15 dias úteis para apresentar uma justificativa e mais 15 dias para reembolsar o valor, caso não comprove a autorização.
Os valores não serão creditados diretamente nas contas dos beneficiários. Para garantir mais segurança e evitar novas fraudes, os montantes serão transferidos para o INSS, que ficará encarregado de repassar o dinheiro aos segurados. Waller pediu paciência aos usuários e garantiu que os processos serão acompanhados com atenção.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou nesta quinta-feira (15) que as fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começaram no governo Jair Bolsonaro, e não na atual gestão do presidente Lula (PT). Mas o parlamentar assinou o documento para a criação da CPMI do INSS. Investigadores da Polícia Federal descobriram um esquema de R$ 6,3 bilhões em desvios na instituição, durante o período entre 2019 e 2024.
“CPMI do INSS assinada. Precisamos chegar às entranhas desse esquema, que teve início em 2019, durante o governo Bolsonaro, e foi desarticulado graças à atuação dos órgãos de controle no governo Lula. Não pouparemos esforços em busca da verdade!”, escreveu Contarato na rede social X.
“Fraudar aposentados e pensionistas é um crime inaceitável, de uma crueldade imensa contra aqueles que trabalharam para construir este país. Faço coro por uma investigação contundente, que traga punição exemplar para todos os responsáveis, doa a quem doer”.
No Congresso, parlamentares do PT ainda negociam sobre como serão os votos da legenda no debate sobre a criação da CPMI, que reúne senadores e deputados federais. A oposição ao governo Lula protocolou o pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. No Congresso, há uma divisão - uns governistas apoiam a CPMI, outros não manifestaram interesse.
Vice-presidente Fernando Sarney assume interinamente e convocará novas eleições conforme decisão judicial
Ednaldo Rodrigues (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, foi afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A medida foi tomada pelo desembargador Gabriel Zefiro, que nomeou o vice-presidente Fernando Sarney como interventor responsável por convocar novas eleições na entidade.
A decisão judicial baseia-se em indícios de falsificação na assinatura do ex-presidente da CBF, Coronel Antônio Carlos Nunes, em um acordo firmado em janeiro de 2025. Esse documento reconhecia a legitimidade da eleição de Ednaldo Rodrigues em 2022 e havia sido homologado peloSupremo Tribunal Federal(STF).
No entanto, uma perícia técnica apontou inconsistências na assinatura atribuída a Nunes, levantando dúvidas sobre sua autenticidade.
Em sua decisão, o desembargador Zefiro afirmou: "A robustez dos indícios trazidos aos autos leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade. Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente."
Com o afastamento de Ednaldo Rodrigues, Fernando Sarney assume interinamente a presidência da CBF e terá a responsabilidade de organizar o processo eleitoral para escolha da nova diretoria, conforme os prazos estabelecidos no estatuto da entidade.
Os usuários terão disponíveis uma frota de 60 viaturas, dentre as quais 13 de inspeção de tráfego, 7 guinchos leves, 5 guinchos pesados, 4 caminhões-pipa para combate a incêndios, 3 viaturas para captura de animais, 3 veículos para supervisão de pista e 12 ambulâncias de atendimento pré-hospitalar (APH), das quais 4 são Unidades de Suporte Avançado (USA).
Concessionária do Lote 3, CCR PRVias inicia operação de serviços nas rodovias (Foto: Rodrigo Félix Leal/SEIL-PR)
CCR PRVias inicia a operação de rodovias no Paraná à 0h de sexta-feira (16) com serviços de atendimento aos motoristas. A empresa, que arrematou o Lote 3 das Rodovias Integradas do Paraná, vai administrar 569 quilômetros, abrangendo trechos da BR-369, BR-373, BR-376, PR-090, PR-170, PR-323 e PR-445. O evento de lançamento contou com a presença dos secretários de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, e das Cidades, Guto Silva.
Os usuários terão disponíveis uma frota de 60 viaturas, dentre as quais 13 de inspeção de tráfego, 7 guinchos leves, 5 guinchos pesados, 4 caminhões-pipa para combate a incêndios, 3 viaturas para captura de animais, 3 veículos para supervisão de pista e 12 ambulâncias de atendimento pré-hospitalar (APH), das quais 4 são Unidades de Suporte Avançado (USA).
Além disso, 13 bases do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) estarão em funcionamento 24 horas por dia, oferecendo apoio direto a motoristas, pedestres e caminhoneiros com estrutura de internet, telefonia, banheiros, água potável e totens de atendimento. O número 0800 376 0000 e um aplicativo complementarão o canal de comunicação com os usuários, com informações em tempo real sobre as condições das vias.
Com isso, o Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), deixa de atuar com esses serviços. De 2022 a 2025 foram mais de 37 mil atendimentos com investimento superior a R$ 100 milhões. Os serviços prestados pelo DER/PR seguem em andamento no antigo Anel de Integração que ainda não passou por concessão, com trechos que envolvem os lotes 4 e 5.
O início das atividades também será marcado pela execução dos serviços iniciais, um conjunto de ações estruturantes voltadas à recuperação da malha viária e da sinalização, reforço da segurança e aprimoramento do atendimento aos usuários. Ao longo dos próximos 30 anos de concessão estão previstos investimentos de cerca de R$ 16 bilhões em serviços, obras de ampliação, modernização e tecnologia.
O Lote 3 faz parte da Malha Norte, que abrange 22 cidades e faz a ligação do Norte do Estado com o eixo rodoviário da BR-277, chegando até o Porto de Paranaguá. As rodovias atendidas nesse trecho atravessam as cidades de Sertaneja, Sertanópolis, Londrina, Cambé, Ibiporã, Tamarana, Mauá da Serra, Marilândia do Sul, Califórnia, Apucarana, Arapongas, Cambira, Jandaia do Sul, Mandaguari, Ortigueira, Imbaú, Faxinal, Tibagi, Ipiranga, Ponta Grossa, Palmeira e Balsa Nova.
Entre as principais obras estão 132 quilômetros de duplicações e 24,6 quilômetros de faixas adicionais. Entre as novidades está o Contorno de Apucarana, no Vale do Ivaí, ligando a BR-369 à BR-376 e com 13,8 quilômetros de extensão, e o Contorno de Califórnia, com pouco mais de cinco quilômetros, ligando dois trechos da BR-376. Já Ponta Grossa ganhará dois novos contornos: o Contorno Norte, com extensão total de 14,65 quilômetros, entre a BR-376 e a BR-373, e o Contorno Leste, que vai ligar a BR-373 à PR-151 e terá 27,7 quilômetros de extensão.
O Lote 3 também vai concluir a duplicação da Rodovia do Café (BR-376), entre Mauá da Serra e Ponta Grossa. Serão duplicados 52,58 quilômetros da BR-376, divididos em quatro segmentos, passando por Mauá da Serra, Ortigueira e as proximidades de Imbaú. Confira todas as obrasAQUI.
A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) durante coletiva de imprensa na sede do partido em São Paulo, nesta quinta (15). Foto: Reprodução
“Eu mando a peça, pra vocês, de decisão do Alexandre de Moraes, o voto dele me condenando a dez anos, vocês joguem isso num ChatGPT e perguntam assim pro Chat: aponte, por favor, se há incongruências e por que a Carla foi condenada, quais as provas apresentadas pra condenação dela. O próprio ChatGPT aponta uns oito tipos de contradições, inclusive, para defesa”, afirmou.
A decisão do STF ainda prevê a cassação do mandato da parlamentar. Ela foi condenada junto do hacker Walter Delgatti Neto, que teve uma pena menor, de 8 anos de prisão, pelo mesmo crime. Os dois ainda terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões.
Durante a coletiva, Zambelli ainda disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu um “sinal verde” para Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Casa, para votar uma resolução que suspende o processo, manobra que tentaram criar para livrar Alexandre Ramagem (PL-RJ) da ação da trama golpista.
“Tudo, na vida política, a gente precisa ter o determinado momento de fazer”, prosseguiu a deputada. A deputada ainda tentou se vitimizar após a decisão e disse que “não sobreviveria na cadeia”, citando seus problemas de saúde.
A defesa da deputada entrará com um recurso. A ideia é usar os embargos de declaração, que não alteram o resultado da decisão, mas adiam o trânsito em julgado e, consequentemente, sua prisão.
A Secretaria de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil da Prefeitura de Apucarana (Segtran) iniciou nos últimos dias um trabalho de reorganização dos pontos de táxi na área central da cidade. Segundo o prefeito Rodolfo Mota, o objetivo é melhorar a distribuição das vagas do estacionamento rotativo na região e, ao mesmo tempo, oferecer mais segurança aos profissionais taxistas. Com a mudança, serão criadas 11 novas vagas no rotativo - 10 na Praça Rui Barbosa e 01 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Após diálogo e acordo com a categoria, foi decidido que, a partir desta quinta-feira (15/05) três pontos de táxi serão desativados: um próximo ao semáforo na Praça Rui Barbosa, outro em frente ao banco Itaú na mesma praça, e o ponto da UPA. O major Vilson Laurentino da Silva, da Segtran, explica que os taxistas serão realocados para os outros quatro pontos que continuam em funcionamento: o da Estação Rodoviária, o da Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo), o ponto em frente ao Hospital da Providência, e o que fica ao lado da cancha acústica, na Praça Rui Barbosa.
Durante a noite desta quinta-feira será feita a pintura da nova sinalização nos pontos desativados, criando novas vagas para o estacionamento rotativo. “A partir de sexta-feira (16/05), os taxistas realocados já estarão trabalhando nos pontos que foram unificados, abrindo espaço para as novas vagas do estacionamento rotativo”, informa Carlos Weyand, diretor municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana.
Nos últimos anos, 36 profissionais solicitaram o alvará para atuar como taxistas em Apucarana. Desses, 30 estão ativos, enquanto os demais não estão trabalhand atualmente, seja por alvará vencido ou por veículos em condições inadequadas para a prestação do serviço.
Valor se refere ao mês de abril. No acumulado do ano, já são R$ 3,32 bilhões de débitos honrados de entes federados
Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)
Andreia Verdélio , repórter da Agência Brasil - A União pagou, em abril, R$ 820,78 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Tesouro Nacional. No acumulado do ano, já são R$ 3,32 bilhões de débitos honrados de entes federados.
Em 2024, o valor chegou a R$ 11,45 bilhões de dívidas garantidas pela União.
Do total pago no mês passado, R$ 345,33 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 317,26 milhões de Minas Gerais; R$ 82,12 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 73,32 milhões de Goiás; R$ 2,67 milhões do Rio Grande do Norte; R$ 73,12 mil do município de Santanópolis (BA).
Dos R$ 3,32 bilhões de dívidas de entes federados honradas pela União em 2025, R$ 1,52 bilhão são de Minas Gerais; R$ 884,6 milhões do Rio de Janeiro; R$ 503,49 do Rio Grande do Sul; R$ 296,18 milhões de Goiás; R$ 116,93 milhões do Rio Grande do Norte; R$ 2,47 milhões do município de Iguatu (CE); e R$ 280 mil de Santanópolis (BA).
Desde 2016, a União pagou R$ 78,76 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.
As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como garantidora das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.
Recuperação de garantias - Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto de repasses federais ordinários – como receitas dos fundos de participação e compartilhamento de impostos, além de impedir novos financiamentos. Sobre as obrigações em atraso incidem ainda juros, mora e outros encargos previstos nos contratos de empréstimo, também pagos pela União.
Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias pela adoção de regimes de recuperação fiscal, por meio de decisões judiciais que suspenderam a execução ou por legislações de compensação das dívidas. Dos R$ 78,76 bilhões honrados pela União, cerca de R$ 72 bilhões se enquadram nessas situações.
Desde 2016, a União recuperou R$ 5,78 bilhões em contragarantias. Os maiores valores são referentes a dívidas pagas pelos estados do Rio de Janeiro (R$ 2,77 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 1,45 bilhão), além de outros estados e municípios. Em 2025, a União já recuperou R$ 126,11 milhões em contragarantias.
Wladimir Soares, denunciado por atuar no plano golpista, repassou informações sigilosas sobre a segurança presidencial ao núcleo ligado a Bolsonaro
Cerimônia de posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
O agente da Polícia Federal Wladimir Soares, denunciado por participação em um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também espionou um colega de corporação que atuava na operação de segurança da cerimônia em 2022, informa o g1. A informação consta na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (13).
Segundo a acusação, Wladimir enviou uma foto do delegado Cleyber Malta Lopes, então coordenador da operação de segurança da PF para a posse presidencial, ao assessor especial da Presidência no governo Bolsonaro, Sérgio Rocha Cordeiro. A PGR afirma que Cordeiro era o elo direto de Wladimir com o núcleo palaciano da tentativa de golpe.
Além de vigiar o delegado Cleyber, o agente federal também repassou ao mesmo assessor dados e localização do sargento reformado Misael Melo da Silva, que integrava a equipe de segurança de Lula. As informações, de caráter sigiloso, teriam sido obtidas por Wladimir por meio de outros policiais da força tática envolvidos na operação.
A denúncia reforça que essas ações faziam parte do chamado “planejamento operacional Punhal verde amarelo”, nome atribuído ao plano golpista que previa até mesmo o assassinato do presidente eleito. Uma perícia da Polícia Federal em aparelhos eletrônicos de Wladimir revelou áudios em que ele menciona a existência de um grupo armado pronto para prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com disposição para usar força letal. “A gente ia matar meio mundo”, afirmou o agente em uma das gravações.
Outro áudio mostra Wladimir lamentando o recuo de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, não autorizou ações mais incisivas para impedir a posse. “Ele deu para trás”, diz.
O material periciado também revela conversas entre Wladimir e o delegado Flávio Rodrigues Calil Daher, da Superintendência da PF no Distrito Federal. Em 22 de dezembro, o agente envia um áudio a Calil dizendo:
“Professor Calil, meu irmão, boa noite. Meu filho, se por um acaso um desses ministros do STF forem ser presos, principalmente Alexandre de Moraes, pode saber que o senhor vai ser convocado para estar numa equipe desta. E o senhor estando numa equipe dessa, eu gostaria muito de estar na sua equipe, viu? Para fazer sua segurança.” O delegado responde: “Grande Wladmir! Estaremos eu e você!”
De acordo com a PGR, Wladimir confirmou que atuou na segurança da posse presidencial de 2022, sendo um dos responsáveis pela segurança fixa nos hotéis onde estavam hospedadas autoridades. No mesmo período, ele teria sido convidado para integrar uma equipe disposta a atuar na permanência de Jair Bolsonaro no poder.
O senador Jaques Wagner (PT-BA) prestou solidariedade aos aposentados e aos sindicatos na área previdenciária por causa das fraudes de R$ 6,3 bilhões no INSS descobertas pela Polícia Federal. O parlamentar repudiou acusações feitas pela oposição ao governo federal no Congresso, de que a atual gestão não implementou soluções para evitar os desvios no Instituto Nacional de Seguro Social.
“Se não tem alguém que respeita os aposentados é Luiz Inácio Lula da Silva. Roubar de quem já não tem é crime hediondo. Não tenho interesse em politizar o debate, mas não venham acusar esse governo (Lula)”, disse Jaques Wagner, acrescentando que também é preciso “desconstruir um discurso contra aposentados e sindicatos”. “(Foram) empresas de marginais que se constituíram para roubar”.
O parlamentar não assinou o pedido feito pela oposição para instalar a CPMI do INSS. Depois afirmou que pode assinar a solicitação, mas disse que o Senado “não tem a estrutura que a Polícia Federal tem” para investigar as fraudes bilionárias.
Conforme investigadores da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, pelo menos R$ 6,3 bilhões em desvios do INSS. Entidades vinculadas à prestação de serviço previdenciário aplicavam descontos sem autorização de aposentados e pensionistas, que, em troca, ganhariam benefícios como assistência odontológica e psicológica.
No último dia 9, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça Federal a inclusão de seis empresas e oito pessoas na ação cautelar ajuizada contra associações investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
As empresas e seus sócios que figuram no novo pedido são acusados de serem intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. Estima-se que os valores indevidos a esses agentes públicos chegue a R$ 23,8 milhões.
Além dos mais de R$ 20 milhões, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes.
Clube destina 25% do orçamento da temporada para pagar salários e direitos de imagem do atacante
Futebol - Campeonato Paulista - Santos x Água Santa - Estádio Urbano Caldeira, Santos, Brasil - 16 de fevereiro de 2025 Neymar, do Santos, comemora seu primeiro gol em retorno à Vila Belmiro (Foto: REUTERS/Thiago Bernardes)
O retorno de Neymar Jr. ao Santos, oficializado em 31 de janeiro de 2025, envolve um contrato de cinco meses que garante ao jogador pelo menos R$ 21 milhões mensais, totalizando R$ 105 milhões até o término do vínculo em 30 de junho. A reportagem é do portal UOL.
O acordo estabelece um salário bruto de R$ 4,14 milhões mensais em carteira. Além disso, o clube comprometeu-se a repassar à NR Sports, empresa de Neymar pai, no mínimo US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 85 milhões) referentes a projetos de marketing e exploração da imagem do atleta. Esse montante deve ser quitado até 30 de julho, independentemente das receitas arrecadadas.
A divisão de receitas de patrocínio também está definida: 75% dos valores obtidos com novos contratos ou aumentos em acordos existentes após a chegada de Neymar ficam com a NR Sports, enquanto o Santos retém 25%. Por exemplo, a substituição do patrocinador máster Blaze, que pagava R$ 22,5 milhões anuais, pela Bet7k, que desembolsará R$ 51 milhões por ano, resultou em um incremento de R$ 28,5 milhões, dos quais R$ 21 milhões (75%) serão destinados à empresa de Neymar pai.
Desde o retorno do atacante, o Santos aumentou suas receitas de patrocínio em R$ 66 milhões, entre contratos fechados e em fase final de negociação. Desse total, R$ 49,5 milhões correspondem à parte da NR Sports, representando cerca de metade da meta estipulada em contrato. Outras iniciativas em andamento, como projetos de conteúdo envolvendo Neymar, têm previsão de gerar receitas superiores a R$ 10 milhões.
O clube também observa crescimento em outras áreas, como o programa de sócio-torcedor Sócio Rei, que registrou um aumento de aproximadamente R$ 2 milhões mensais em receitas adicionais. A meta anual de vendas de camisas já foi atingida, impulsionada pela volta do jogador.
O contrato prevê que, caso a meta financeira seja alcançada, a divisão de receitas de 75% para a NR Sports e 25% para o Santos continuará válida por um ano após o término do vínculo atual de Neymar. Em caso de rescisão antecipada, a NR Sports mantém o direito ao recebimento integral dos R$ 85 milhões. Além disso, o clube necessita de autorização da empresa para utilizar a imagem de Neymar em qualquer contexto.
O acordo inclui ainda benefícios para a família do jogador, como três camarotes na Vila Belmiro com capacidade total para 36 pessoas, 20 ingressos para jogos fora de casa, voos particulares e hospedagens em hotéis cinco estrelas para Neymar e seus acompanhantes, além de passagens em classe executiva para toda a equipe da NR Sports.
Procurada, a diretoria do Santos informou que não comentará os contratos devido a cláusulas de confidencialidade. O estafe de Neymar também se manifestou por meio de nota: "Neymar [pai] e Neymar Jr não se manifestarão porque os contratos possuem cláusula de confidencialidade, o que os impede de fazer qualquer consideração sobre os fatos, documentos e a veracidade da informação." A nota acrescenta: "Em respeito à garantia sobre o sigilo da fonte jornalística, meus clientes apurarão diretamente junto ao Santos FC sobre o vazamento de informações sigilosas."
Presidente participou do funeral do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante exéquias do ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica - Palácio Legislativo, Salão dos Passos Perdidos - Montevidéu, Uruguai - 15/05/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do velório do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica, em Montevidéu. Lula estava em viagem oficial à China, chegou a Brasília nesta madrugada e, ainda nesta manhã, embarcou para a capital uruguaia.
Lula celebrou o legado de Mujica e o qualificou como um ser humano superior aos demais, por conta de sua generosidade acima da média. O presidente também pediu que as almas de Mujica e também do papa Francisco, falecido em abril, abençoem o âmbito terrestre.
"Uma pessoa como Pepe Mujica não morre. Se foi seu corpo, sua carne, mas suas ideias que plantou ao longo de todos esses anos, inclusive a generosidade de um homem que passou mais de uma década no cárcere e que conseguiu sair sem nenhum ódio das pessoas que o aprisionaram e torturaram. Isso é dádiva de deus que só é concedida a seres humanos superiores. Pepe Mujica foi uma pessoa superior", disse Lula a jornalistas no velório de Mujica, em Montevidéu, nesta quinta-feira (15).
"Foi uma pessoa como poucos no mundo, com a competência política, a capacidade de falar sobretudo com a juventude. Conheci na minha vida muita gente, muitos políticos, que eu respeito, mas o Pepe era aquela figura especial, a mais carinhosa, que eu aprendi a respeitar, admirar e seguir cada um de seus passos", disse Lula.
"Saio daqui com muita tristeza porque tivemos nos últimos 15 dias duas perdas irreparáveis: o papa Francisco, que tinha uma generosidade acima da média da humanidade, e agora Pepe Mujica o acompanha. Espero que os dois juntos, aonde estiverem no céu, não deixem de olhar e conseguir abençoar para que a humanidade seja melhor, mais fraterna e generosa, e que a política possa ser feita de forma mais digna, respeitosa e solidária", disse Lula.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado como relator da nova ação, movida pela Câmara dos Deputados, que questiona a decisão da Primeira Turma da Corte sobre a suspensão da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
A relatoria foi atribuída por prevenção, já que Moraes já acompanha outras ações envolvendo o parlamentar e temas relacionados ao caso. O ministro é também o responsável pela condução da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022 e o envolvimento de Ramagem na trama.
Na semana passada, a Câmara aprovou, por ampla maioria — 315 votos favoráveis —, a suspensão da ação penal contra o deputado, decisão que poderia abranger outros acusados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, limitar os efeitos da decisão apenas a Ramagem e exclusivamente para os supostos crimes cometidos após sua diplomação, em dezembro de 2022.
O deputado federal Alexandre Ramagem durante sessão. Foto: Divulgação
Como resposta à limitação imposta pela Corte, a Mesa Diretora da Câmara entrou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nesta segunda-feira (13), pedindo que o plenário do STF restabeleça a suspensão da ação penal contra Ramagem em sua totalidade.
Na contramão, partidos como PDT, Rede Sustentabilidade e PSOL já haviam protocolado ADPFs contestando a decisão inicial da Câmara que beneficiava todos os réus da ação penal. Esses processos também foram direcionados a Moraes, por ele já relatar o inquérito que investiga o deputado do PL do Rio de Janeiro.
A disputa jurídica marca mais um embate entre Poder Legislativo e Judiciário, envolvendo diretamente o alcance das prerrogativas parlamentares e o papel do Supremo no julgamento de ações penais contra autoridades com foro privilegiado.
Mulher faz compras em supermercado. Foto: Pedro Serra/Agência O Globo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta (15) os dados da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) e apontou que as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos cresceram 0,4% em março ante fevereiro. A nova alta representa um novo patamar recorde no segmento.
“Entre agosto de 2024 e março de 2025, o único mês de crescimento mais efetivo de hipermercados e supermercados foi em fevereiro (1,2%). Há quase uma estabilidade nos últimos meses, com variações muito perto de zero”, afirmou Cristiano Santos, o gerente da pesquisa.
Ele aponta que a inflação em alguns meses afetou o volume das vendas. Entre outubro de 2024 e março de 2025, período observado na PMC, a alta dos preços de alimentação e bebidas ficou acima de 1% em quatro dele, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
“Tem a questão de uma base elevada das vendas de supermercados, que agora bateu novo recorde. Tem meses específicos em que a inflação acaba concentrada em alimentos e impede um crescimento maior de supermercados. E também tem a característica de o consumo das famílias não estar tão concentrada em produtos básicos, tivemos uma expansão do crédito”, prosseguiu.
Corredor de papelaria. Foto: Divulgação
As vendas do comércio varejista cresceram 0,8% em março, na comparação com fevereiro, e alcançaram o maior patamar da série histórica, que teve início em 2000. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria teve uma alta de 28,2%, seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3%).
“A atividade tem influência do dólar, por conta dos produtos eletrônicos importados. Como houve alta variação do dólar no início do ano, as empresas têm esperado momentos oportunos para renovação de estoques, provocando alta volatilidade no indicador de volume, com alta forte em janeiro, queda da mesma magnitude em fevereiro e posterior crescimento em março”, prossegue Santos.
Artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), artigos farmacêuticos (1,2%) e vestuário (1,2%) também registraram avanços no período. O gerente da pesquisa destacou o crescimento do setor farmacêutico e hiper e supermercados, apontando que eles possuem “mais peso”.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução
O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que está bancando seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos com o dinheiro recebido via Pix de apoiadores em 2023. Na ocasião, ele arrecadou R$ 17,2 milhões para pagar multas recebidas por não usar máscara durante a pandemia de Covid-19.
“Eu estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o Pix, eu não teria como bancar essa despesa, ele está sem salário e fazendo o seu trabalho de interlocução com autoridades no exterior. Ele resolveu ficar por lá, nós conversamos quase todos os dias, mas são diálogos reservados”, disse, em entrevista ao UOL.
O ex-presidente ainda afirmou que o filho deve disputar cadeira no Senado Federal em 2026, mas que espera que “os ventos mudem” até lá. “Ainda não sei se ele retorna da licença, estamos na metade do prazo de 120 dias. Eu não quero ficar longe do meu filho, um afastamento familiar”, prosseguiu.
Eduardo se licenciou do mandato, ficando sem salário, e anunciou sua fuga para os Estados Unidos em março, alegando que temia ser preso e que buscaria punições contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no país.
Eduardo Bolsonaro anunciou que ficaria nos Estados Unidos em março de 2025. Foto: Reprodução
Bolsonaro recebeu os milhões de contribuição no início de 2023, quando a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 87 mil de suas contas pelo não pagamento de multas aplicadas durante a pandemia. Sua chave Pix foi divulgadas nas redes por parlamentares aliados e ex-ministros na ocasião.
Órgãos de inteligência financeira identificaram, no total, 769.717 doações feitas por Pix em seis meses. Alguns apoiadores, como uma empresária do agronegócio, doaram R$ 20 mil, enquanto há diversos depósitos de R$ 10 mil.
A bolsonarista Antonia Fontenelle e a senadora Soraya Thronice (Podemos-MS) durante live no YouTube. Foto: Reprodução
Em uma discussão acalorada por videochamada, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) foi criticada pela bolsonarista Antonia Fontenelle por sua postura durante o depoimento da influenciadora Virginia Fonseca durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets. A parlamentar é relatora do colegiado e foi acusada de levar um “olé” da depoente.
“Senadora, como é que vocês chamam uma menina do tamanho dela, com o tanto de seguidores que ela tem, pra ir lá e dar um olé? O que ela falou ficou falado, e ninguém contestou. Isso é dar um olé!”, disse Fontenelle.
Soraya culpou o presidente da CPI, Dr. Hiran (PP-RR), pela liberdade de Virginia durante o depoimento e afirmou que ele está “atrapalhando” o andamento da comissão. “Quem determina a agenda é o presidente, eu não determino a agenda. E eu disse isso pra ele ontem. Não tenho nenhuma informação sobre essa pessoa, e foi ele que pautou”, respondeu.
Soraya alega que não pode indiciar a influenciadora por não ter nenhuma prova contra ela e por ter concedido o benefício da dúvida. “Se eu não tenho nada concreto de você, eu vou ser no mínimo simpática”, prosseguiu a senadora.
Aos gritos, a bolsonarista reclamou da postura e da falta de punição a Virginia durante a sessão, enquanto Soraya sugeriu que ela faça uma entrevista com o presidente da CPI.