O senador também prestou solidariedade a sindicatos que atuam na área da Previdência
O senador Jaques Wagner (PT-BA) prestou solidariedade aos aposentados e aos sindicatos na área previdenciária por causa das fraudes de R$ 6,3 bilhões no INSS descobertas pela Polícia Federal. O parlamentar repudiou acusações feitas pela oposição ao governo federal no Congresso, de que a atual gestão não implementou soluções para evitar os desvios no Instituto Nacional de Seguro Social.
“Se não tem alguém que respeita os aposentados é Luiz Inácio Lula da Silva. Roubar de quem já não tem é crime hediondo. Não tenho interesse em politizar o debate, mas não venham acusar esse governo (Lula)”, disse Jaques Wagner, acrescentando que também é preciso “desconstruir um discurso contra aposentados e sindicatos”. “(Foram) empresas de marginais que se constituíram para roubar”.
O parlamentar não assinou o pedido feito pela oposição para instalar a CPMI do INSS. Depois afirmou que pode assinar a solicitação, mas disse que o Senado “não tem a estrutura que a Polícia Federal tem” para investigar as fraudes bilionárias.
Conforme investigadores da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, pelo menos R$ 6,3 bilhões em desvios do INSS. Entidades vinculadas à prestação de serviço previdenciário aplicavam descontos sem autorização de aposentados e pensionistas, que, em troca, ganhariam benefícios como assistência odontológica e psicológica.
No último dia 9, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça Federal a inclusão de seis empresas e oito pessoas na ação cautelar ajuizada contra associações investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.
As empresas e seus sócios que figuram no novo pedido são acusados de serem intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. Estima-se que os valores indevidos a esses agentes públicos chegue a R$ 23,8 milhões.
Além dos mais de R$ 20 milhões, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes.
Fonte: Brasil 247
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