quinta-feira, 14 de agosto de 2025

EUA atacam Mais Médicos no Brasil e poupam Itália, onde cubanos são homenageados

       O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário de Estado, Marco Rubio. Foto: Reprodução


O secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, anunciou nesta quarta-feira (13) a revogação de vistos de funcionários do governo brasileiro ligados ao programa Mais Médicos.

A medida também atinge ex-integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e foi divulgada após o Departamento de Estado impor restrições a autoridades de países africanos, de Cuba e de Granada, acusadas de privar a população cubana de cuidados médicos essenciais.

Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou a presença de profissionais na rede pública, especialmente em áreas carentes, permitindo que médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior atuassem sem revalidação do diploma. Segundo estimativas oficiais, o programa chegou a mais de 4 mil municípios e beneficiou mais de 63 milhões de pessoas antes de ser substituído em 2019 e depois retomado em 2023 para suprir vagas não preenchidas.

Enquanto isso, o trabalho dos médicos cubanos continua a ser reconhecido internacionalmente. Na região da Calábria, na Itália, mais de 330 médicos da Brigada Médica Cubana que atuam em 27 hospitais foram homenageados com uma placa de agradecimento entregue pelo presidente da Anaic, Marco Papacci.

“Decidimos honrá-los com esta placa, para lhes manifestar o nosso mais sincero agradecimento pelo que fizeram, o que fazem e o que farão não só pelo nosso país, mas pela humanidade”, afirmou Papacci durante a cerimônia em Cosenza.

Médicos da Brigada Médica Cubana na Itália são homenageados com uma placa de agradecimento entregue pelo presidente da Anaic, Marco Papacci. Foto: Reprodução

A embaixadora de Cuba na Itália, Mirta Granda Averhoff, ressaltou que os médicos cubanos são verdadeiros embaixadores do humanismo e da solidariedade de seu país. “Com esta belíssima placa da Anaic, não apenas se reconhece a brigada médica, mas o povo cubano”, disse.

O trabalho da Brigada Médica Cubana contribui significativamente para melhorar os indicadores de saúde na região, abrangendo 23 especialidades e distribuído pelas cinco províncias da Calábria: Cosenza, Catanzaro, Crotone, Reggio Calabria e Vibo Valentia. A primeira leva de médicos chegou em dezembro de 2022, seguida por grupos adicionais em 2023 e 2024.

Para autoridades locais, o empenho dos profissionais cubanos demonstra compromisso com a defesa da vida e reforça o valor da cooperação internacional em saúde. Ao mesmo tempo, a medida de restrição de vistos dos EUA evidencia a tensão política que envolve programas de saúde internacionalmente reconhecidos e seus profissionais.

Fonte: DCM

Crise recorde e ofensiva de Trump: por que número de sem-teto cresce nos EUA

 

Homem dorme em um banco e segura a bandeira dos EUA na capital americana, Washington DC. Foto: Reprodução

O número de pessoas em situação de rua nos Estados Unidos atingiu, em 2024, o maior patamar desde o início dos registros, revelando um contraste com a posição do país como a maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 30 trilhões (cerca de R$ 162 trilhões), conforme informações da BBC News.

De acordo com o Departamento de Moradia e Desenvolvimento Urbano (HUD), 771.480 pessoas estavam sem moradia no início de 2024, alta de 18% em relação a 2023, que já havia registrado aumento de 12% em relação a 2022. O crescimento foi generalizado, mas mais intenso entre famílias com filhos, que tiveram alta de cerca de 40%.

◈ A nova ofensiva de Trump contra os sem-teto

No domingo (10), o presidente Donald Trump afirmou em sua rede TruthSocial que “os sem-teto precisam sair imediatamente” de Washington DC.

“Daremos a eles um lugar para ficar, mas longe da capital. Os criminosos não precisam se mudar. Vamos colocá-los na cadeia, que é onde deveriam estar”, escreveu.

No dia seguinte, convocou a Guarda Nacional e assumiu o comando direto da polícia da capital, determinando também o reforço das patrulhas noturnas com agentes do FBI.

Segundo Trump, o objetivo é “liberar” uma cidade “sem lei” dos sem-teto e criminosos, tornando-a “mais bela e segura do que nunca”.

As medidas seguem uma ordem executiva assinada em julho, que facilita a prisão de pessoas em situação de rua, orienta que verbas federais sejam priorizadas para Estados e cidades que proíbam acampamentos urbanos, consumo aberto de drogas e ocupações ilegais, e permite a internação civil de indivíduos com doenças mentais que representem risco para terceiros ou que não consigam cuidar de si mesmos.

Trump diz que está 'considerando' reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa | Mundo | cbn
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

◈ Reação local e contestação de dados


A prefeita democrata de Washington DC, Muriel Bowser, classificou a ação como “desconcertante e improcedente”, apontando que a criminalidade violenta na cidade caiu em 2024 para o menor nível desde 2023. Dados da Polícia Metropolitana indicam que a tendência de queda segue em 2025.

Organizações de direitos civis, como a União Americana das Liberdades Civis (ACLU), criticaram a ordem executiva por ampliar a vigilância e a criminalização da pobreza.

“Criminalizar as pessoas por não terem um teto ou por sofrerem problemas de saúde mental ou de abuso de substâncias não irá criar uma comunidade mais segura”, afirmou a médica Margot Kushel, da Universidade da Califórnia em São Francisco.

◈ Recorde histórico e impacto da imigração


O relatório do HUD aponta que, em 2024, quase 150 mil menores de idade estavam em situação de rua na noite da contagem. Um dos poucos grupos a registrar queda foi o de veteranos das Forças Armadas: -8% no total e -11% entre os que viviam fora de abrigos.

Entre os fatores que impulsionaram os números estão a crise nacional de moradia, o fim da assistência emergencial da pandemia — como a moratória de despejos e o Programa de Assistência para Aluguel — e a chegada de dezenas de milhares de imigrantes em busca de asilo.

Nas 13 comunidades que mais receberam imigrantes, o número de famílias sem-teto mais que dobrou; nas demais 373 comunidades, a alta foi de 8%. Em áreas como Skid Row, em Los Angeles, imigrantes da Venezuela e do Equador relataram viver em barracas improvisadas, sem acesso a emprego formal nem possibilidade de pagar aluguel.

◈ Escassez de moradia e crise estrutural


Organizações como a Aliança Nacional para o Fim dos Sem-Teto e a Coalizão Nacional pela Moradia de Baixa Renda (NLIHC) apontam causas profundas para a crise: escassez de moradia acessível, aumento do custo dos aluguéis acima dos salários, racismo estrutural, marginalização e falta de acesso a serviços de saúde e assistência social.

Segundo a NLIHC, faltam 7,1 milhões de unidades de moradia acessível para famílias de renda extremamente baixa — apenas 35 imóveis para cada 100 famílias elegíveis.

O relatório da coalizão mostra que um trabalhador que ganha salário mínimo precisa trabalhar 104 horas por semana — equivalente a 2,4 empregos em tempo integral — para alugar um apartamento de um quarto a preço “justo” de mercado. As Nações Unidas consideram acessível uma moradia cujo custo não ultrapasse 30% da renda familiar.

Tendas de campanha que servem de teto a pessoas em situação de rua, em um viaduto de Washington DC, nos Estados Unidos, no dia 11 de agosto de 2025
Tendas de campanha que servem de teto a pessoas em situação de rua, em um viaduto de Washington DC, nos Estados Unidos, no dia 11 de agosto de 2025. Foto: Reprodução

◈ Saúde, envelhecimento e vulnerabilidade


Estudos da Universidade da Califórnia mostram que quase metade das pessoas idosas em situação de rua perdeu a moradia depois dos 50 anos, muitas vezes em decorrência de problemas de saúde ou perda de renda.

Sem sistema de saúde pública universal, três em cada quatro adultos americanos dizem temer não conseguir pagar despesas médicas inesperadas. Entre os que têm seguro privado, 21% afirmam deixar de buscar atendimento por não conseguirem arcar com custos fora da cobertura.

Para especialistas como Kushel, sem um pacote de políticas públicas integradas, que ataque simultaneamente a falta de moradia, as desigualdades salariais e a ausência de rede de proteção social, ordens executivas como a de Trump apenas oferecem uma resposta “simplista e distorcida” para um problema complexo que, ano após ano, bate recordes no país mais rico do mundo.

Fonte: DCM com informações da BBC News

Moraes autoriza visitas em prisão domiciliar e Bolsonaro reclama: “Indesejadas”

 

Jair Bolsonaro é visto na garagem de sua casa após a decretação de prisão domiciliar pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Foto: Pedro Laras

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem reclamado de algumas pessoas que o visitaram desde que passou a cumprir prisão domiciliar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Segundo aliados, o ex-capitão considera que deputados com quem praticamente não tem relação conseguiram autorização do tribunal para vê-lo e pretende restringir as visitas a amigos e articuladores políticos importantes.

A partir de agora, os pedidos passarão pelo crivo do próprio ex-presidente antes de serem encaminhados para análise de Moraes.

Nesta quarta-feira (13), Bolsonaro recebeu em casa o empresário Renato Araújo, candidato do PL à prefeitura de Angra dos Reis e amigo pessoal, com quem mantém contato frequente. No encontro, falaram pouco de política, mas o ex-mandatário demonstrou incômodo com as limitações impostas pela prisão domiciliar.

Ainda nesta semana, ele vai receber o líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS). Na semana anterior, recebeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP).

Moraes autorizou metade dos pedidos para visitar Bolsonaro

Desde o último dia 4, Moraes autorizou 34 dos 64 pedidos de visita a Bolsonaro. A lista inclui Tarcísio, Celina, os deputados federais Altineu Côrtes (PL-RJ) e Zucco, além de familiares, médicos e seguranças.

Parte dos 30 pedidos não autorizados foi negada ou desconsiderada por não terem sido formalmente apresentados pela defesa, e sim pelos próprios interessados.

Outros ainda aguardam análise, como os do senador Jorge Seif (PL-SC) e dos deputados Osmar Terra (PL-RS) e Marco Feliciano (PL-SP). O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também não teve aval para a visita, apesar de Bolsonaro já ter solicitado pessoalmente a autorização a Moraes.

         O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Beto Barat

Fonte: DCM

Influenciadores digitais participam de bate-papo no STF sobre redes sociais e democracia



Influenciadores digitais posam para foto em frente ao STF durante evento sobre democracia e comunicação – Foto: STF

Originalmente publicado no site do STF

Influenciadores digitais de várias regiões do país estiveram na tarde desta quarta-feira (13) no Supremo Tribunal Federal (STF) participando de um bate-papo e da troca de ideias sobre democracia, papel das instituições e comunicação nas redes sociais.

A segunda edição do evento “Leis e likes: o papel do Judiciário e a influência digital”, promovido pelo STF em parceria com o Redes Cordiais, reúne 26 produtores de conteúdo para atividades e debates que acontecem até quinta-feira (14). A iniciativa busca trocar experiências e conhecimentos entre personalidades do universo digital e quem faz parte do mundo do direito.

O evento conta com patrocínio do YouTube, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e tem parceria do Instituto Justiça e Cidadania (IJC). Nenhum influencer recebeu cachê por sua participação, uma vez que o encontro tem contrapartida 100% social, e o STF não custeia as visitas.

Dia cheio

No Supremo, os influenciadores puderam conversar com os ministros Luís Roberto Barroso (presidente), Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Depois, acompanharam o começo da sessão plenária e fizeram uma visita guiada pelo edifício-sede e museu do Tribunal. No final do dia, o grupo participou de um bate-papo com gestores da Corte. O espaço serviu para trocas de ideias sobre o papel da Justiça e do STF.

A secretária-geral do STF, Aline Osório, afirmou que hoje o Tribunal é mais lembrado por investigações ou ações criminais, mas que essa é uma pequena parte dos trabalhos. Segundo ela, o evento permite que os influenciadores tragam à Corte suas experiências de comunicação com as pessoas. “A gente precisa entender e aprender com vocês”, disse.

Giselly Siqueira, secretária de Comunicação do STF, reforçou a importância de uma comunicação que chegue até as pessoas. “A comunicação de um órgão público como o Supremo tem dificuldades, porque a gente tem que falar para todas as pessoas, dos operadores do direito até aqueles que não têm o conhecimento técnico. Por isso é importante esse diálogo. Sozinha, nenhuma instituição consegue fazer isso”, afirmou.

Também participaram da roda de conversa a juíza Flávia Martins de Carvalho, ouvidora do STF; Fábia Galvão, coordenadora de multimeios da Corte; e Clara Becker, diretora-executiva do Redes Cordiais.

Conteúdo acessível

Participante do evento, Fred Nicácio defendeu a adoção de uma comunicação mais acessível. “Ver os movimentos do STF para que essa comunicação ocorra é muito legal e motivador. Por mais que vocês não consigam se comunicar com nossa audiência como a gente, nós não conseguimos ter acesso a informação séria e verdadeira se não for por vocês”, afirmou.

Laila Zaid citou os problemas com a polarização política na internet e com a disseminação de desinformação, destacando a importância de uma comunicação que não fique restrita só a determinados grupos. Já a diretora de cinema e roteirista Sabrina Fidalgo questionou o papel representado pelo Supremo na sociedade e quais discussões podem ser feitas no tribunal.

O criador de conteúdo Mizael Silva disse que as informações verdadeiras sobre decisões do STF acabam não chegando às pessoas na internet. Ele apontou a importância das redes da Corte, como o perfil no Instagram, para divulgar os fatos.

As atividades continuam nesta quinta-feira (14), com rodas de conversa com a ministra Cármen Lúcia e os ministro Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Fonte: DCM

Imprensa internacional repercute sanções dos EUA a autoridades brasileiras do Mais Médicos

Imprensa aponta ofensiva de Trump contra Cuba e Brasil e ressalta pressão política do governo Trump para barrar o julgamento de Jair Bolsonaro

             Logomarca do Programa Mais Médicos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A imprensa internacional repercutiu amplamente as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos a brasileiros associados ao programa Mais Médicos, iniciativa que trouxe profissionais cubanos para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas incluem a revogação dos vistos americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e de Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro, segundo a agência Reuters. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que chamou o Mais Médicos de "golpe diplomático inconcebível". As informações são do g1.

O governo cubano reagiu duramente, segundo a agência Reuters. A vice-diretora de Assuntos dos EUA em Cuba, Johana Tablada, declarou que Washington optou por "perseguir os serviços de saúde para aqueles que mais precisam", classificando a ação como uma desculpa cínica para prejudicar as missões médicas, que geram receita em moeda estrangeira para o país.

O portal estadunidense Político destacou que as sanções fazem parte da estratégia do presidente Donald Trump de punir Cuba e pressionar o Brasil. A publicação apontou que a Casa Branca também vincula a medida a esforços para evitar o avanço dos processos contra Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentar permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022.

"A ação do Departamento de Estado reflete os esforços da Casa Branca para punir Cuba e o Brasil, que o presidente Donald Trump tem tentado pressionar em relação ao comércio e seu esforço para processar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentar permanecer no cargo apesar de sua derrota na eleição de 2022”, destaca a publicação.

O jornal Miami Herald recordou que, desde 2019, o Departamento de Estado classifica as missões médicas cubanas como “trabalho forçado”, e que, em junho, já havia imposto restrições de visto a autoridades centro-americanas associadas a essas missões.

A rede Al Jazeera lembrou que a medida ocorre enquanto os EUA enfrentam tensões diplomáticas com o Brasil devido ao julgamento de Jair Bolsonaro por suposta liderança em uma trama golpista. A emissora destacou ainda que Trump retomou a campanha de “pressão máxima” contra Cuba, impondo em julho sanções ao presidente Miguel Díaz-Canel e a altos oficiais cubanos, sob a justificativa de punir a repressão contra a população.

Ainda de acordo com a reportagem, o site Mirage News ressaltou que a revogação de vistos também atinge ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), acusada de atuar como intermediária entre Brasil e Cuba para viabilizar o programa. A publicação afirma que as autoridades envolvidas teriam contornado requisitos constitucionais brasileiros e sanções americanas, repassando ao governo cubano valores que seriam destinados aos médicos.

Em meio à repercussão, o advogado Sam Dubbin, que representa médicos cubanos em um processo contra a OPAS, afirmou que "á documentação substancial nos registros públicos sobre autoridades brasileiras, da OPAS e de Cuba responsáveis pela criação e execução do programa Mais Médicos, e o Departamento, sem dúvida, descobriu ainda mais evidências".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo Lula acelera pagamento de emendas, se reaproxima do Congresso e viabiliza pautas no Legislativo

Durante o recesso parlamentar, liberação de recursos cresceu 2,5 vezes e manteve ritmo elevado após encontro com líderes da Câmara e do Senado

          O presidente Lula entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou, durante o recesso parlamentar, a liberação de emendas para deputados e senadores, em um movimento que precedeu a reaproximação com o Congresso Nacional. Segundo levantamento divulgado pelo Metrópoles, a estratégia sinaliza a tentativa do Planalto de consolidar apoio político e abrir caminho para votações cruciais no segundo semestre.

Entre 17 de julho e 4 de agosto, período de 18 dias de recesso, o governo desembolsou R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares — média diária de R$ 162 milhões. Após a retomada dos trabalhos legislativos, até 11 de agosto, foram pagos mais R$ 881 milhões, com média diária de R$ 146 milhões. O ritmo representa um salto expressivo em relação à média de 2025, de R$ 63,7 milhões por dia, quase 2,5 vezes menor que o observado no recesso.

◆ Emendas e articulação política

Historicamente, a liberação de emendas é utilizada pelo Executivo para consolidar apoio a projetos de interesse do governo. No curto prazo, três pautas estão no radar do Planalto:

  • A Medida Provisória de socorro a empresas impactadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump;
  • O projeto que regulamenta redes sociais, previsto para ser enviado ao Congresso na próxima semana, motivado por denúncias de exploração infantil na internet;
  • A proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, cujo relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) apontou obstáculos à aprovação.

◆ Encontro para selar a trégua

Na terça-feira (12), Lula recebeu no Palácio da Alvorada o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em reuniões separadas. Os encontros marcaram a retomada de diálogo após meses de tensão.

A relação vinha estremecida desde junho, quando divergências em torno do projeto das Eólicas Offshore e a resistência parlamentar à taxação de super-ricos alimentaram a crise. O impasse se agravou com a derrubada, pelo Congresso, do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), levando o Planalto a acionar o Supremo Tribunal Federal, que validou a medida.

O clima político também foi afetado pelo veto presidencial ao aumento do número de deputados e pela ocupação dos plenários da Câmara e do Senado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), episódio que acabou funcionando como catalisador para a retomada das conversas entre Executivo e Legislativo.

Fonte: Brasil 247

STF encerra etapa de alegações finais e 'núcleo crucial' do golpe aguarda data do julgamento

Julgamento deve ocorrer ainda neste semestre na Primeira Turma, que decidirá sobre a condenação ou absolvição de oito réus, incluindo Bolsonaro

Jair Bolsonaro, de costas, e Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

O processo que investiga a suposta participação de Jair Bolsonaro (PL) na articulação de uma tentativa de golpe segue para as etapas finais no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações do g1, após a conclusão das alegações finais, o caso será preparado para julgamento, momento em que a Primeira Turma decidirá se Bolsonaro e outros sete réus serão condenados ou absolvidos.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro é apontado como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, indicou que a análise do processo deve ocorrer ainda neste semestre.

◈ Etapas antes do julgamento

Concluídas as manifestações da acusação e da defesa, o relator pode determinar a produção de “provas imprescindíveis para o julgamento”, caso entenda necessário. Em seguida, Moraes elaborará um relatório com o histórico e os principais pontos da ação penal.

A partir daí, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, será responsável por marcar a data da sessão. O procedimento seguirá o rito da lei penal e do regimento interno do STF: o relator apresenta o relatório; eventuais testemunhas podem ser ouvidas; acusação e defesa dispõem de uma hora cada para expor seus argumentos, com possibilidade de prorrogação.

◈ Como será a decisão

Encerrados os debates, os ministros deliberam e apresentam seus votos. A condenação ou absolvição será definida por maioria simples — pelo menos três dos cinco integrantes da turma. Independentemente do resultado, as partes ainda poderão recorrer dentro do próprio Supremo.

Essa reta final marca um dos momentos mais decisivos do processo, que envolve não apenas o futuro político de Bolsonaro, mas também a responsabilização dos demais acusados por atos que, segundo a PGR, colocaram em risco a democracia brasileira.

Fonte: Brasil 247

"Cassar vistos de ministros do STF é mau exemplo para o mundo", diz Lula sobre governo Trump

Presidente critica medida dos Estados Unidos, denuncia tarifaço como provocação e afirma que Brasil é hoje mais democrático que os EUA

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “inexplicável” e “mau exemplo” a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cassar os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) durante a 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária, promovida pelo Palácio do Planalto. A informação é do jornal Valor Econômico.

“Eles [americanos] estão cassando vistos dos ministros da Suprema Corte [do Brasil]. Os ministros não podem mais entrar [nos Estados Unidos], isso não é forma de comportamento de um presidente da República da maior economia do mundo, isso é um mau exemplo”, afirmou Lula.

◈ Críticas ao comportamento do governo Trump

O presidente ressaltou que, historicamente, os EUA buscaram se apresentar como exemplo de oportunidades e crescimento, mas que a atitude de Trump contraria esse discurso.

“Durante muitas décadas, os EUA tentaram se mostrar como o país que mais dá chances de crescimento e, agora, ele [Trump] tem esse comportamento inexplicável e totalmente inaceitável”, declarou.

Lula ironizou o governo norte-americano ao dizer que o Brasil é hoje mais democrático do que os próprios Estados Unidos.

“Eles disseram que o ministro da Suprema Corte [do Brasil] é um ditador. Não é possível que ele não conheça esse país. O Brasil é muito mais democrático do que os EUA. Isso me deixa sem compreender o comportamento humano, me deixa pasmo. Ele está tentando destruir o multilateralismo”, disse.

◈ Tarifaço como provocação e oportunidade

O presidente também criticou o aumento das tarifas aplicadas pelos EUA contra produtos brasileiros, que, segundo ele, ultrapassaram os limites estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Tem um limite de taxação [que país pode aplicar contra o outro]. A OMC fala em 35%, ele [Trump] aplicou 50%”, apontou Lula.

Classificando o tarifaço como uma “provocação”, o presidente afirmou que a medida deve servir como estímulo para o Brasil diversificar seus mercados de exportação e fortalecer sua economia interna.

“O tarifaço dos EUA é uma provocação à nossa inteligência e política de crédito. É um desafio para que a gente possa fazer o que não tivemos coragem de fazer”, disse.

◈ Acusações contra Eduardo Bolsonaro

Lula também acusou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de ter atuado para convencer o governo norte-americano a impor sanções à economia e ao Judiciário brasileiros.

“Um cidadão, filho de outro cidadão, foi aos EUA instigar o governo americano a fazer taxação dos produtos que o Brasil exporta. O Trump não pode ter comportamento que teve com o Brasil. Não vamos permitir que tranqueiras que governaram o país voltem”, disparou.

Ainda nesta quarta-feira, o secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, anunciou que os EUA também irão revogar vistos e impor restrições a funcionários brasileiros, alegando a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos, criado em 2013 pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Brasil 247

Tarcísio faz críticas nominais a Lula pela primeira vez e indica possível cenário eleitoral

A fala de Tarcísio ganhou destaque por sinalizar uma possível mudança de estratégia política

       Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Durante o AgroFórum, evento promovido pelo BTG Pactual nesta quarta-feira (13), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), adotou um tom mais duro contra o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo análise divulgada na CNN, essa foi a primeira vez que o governador mencionou Lula nominalmente em suas críticas, afirmando que o Brasil “não aguenta mais” o presidente e o PT.

A fala de Tarcísio ganhou destaque por sinalizar uma possível mudança de estratégia política e foi acompanhada por outros discursos de oposição durante o evento, que também contou com a presença dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Ratinho Junior (PSD-PR). O encontro se transformou em um espaço de críticas diretas à gestão federal e de demonstração de alinhamento entre lideranças da direita.

O movimento é interpretado por analistas como um passo inicial na formação do cenário eleitoral para 2026. Embora Tarcísio ainda não tenha confirmado se disputará a reeleição em São Paulo ou uma candidatura presidencial, seu posicionamento coloca seu nome entre os possíveis postulantes à vaga deixada por Jair Bolsonaro como principal liderança da direita.

A disputa pelo espólio político bolsonarista já mobiliza outras figuras, como Ratinho Junior e Eduardo Leite, que também são cotados como alternativas para a corrida presidencial. A postura mais incisiva de Tarcísio, ao se dirigir diretamente a Lula, é vista como um movimento calculado para consolidar sua presença no debate nacional e se posicionar entre os nomes mais competitivos da oposição.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaristas querem que Trump imponha sanções a Dilma e Padilha por atuação com o Mais Médicos

Expectativa da extrema direita é que o governo dos EUA aplique novas medidas contra autoridades ligadas ao programa de saúde

A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), formado por membros do Brics, Dilma Rousseff, faz pronunciamento à imprensa com a diretoria durante o 10° Encontro Anual, em Copacabana (RJ) (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os bolsonaristas, que sempre atuaram contra o programa Mais Médicos, comemoraram a decisão do governo dos EUA de punir autoridades envolvidas com a concepção e execução do programa e consideram que as punições devem incluir a ex-presidente Dilma Rousseff, o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.

De acordo com os bolsonaristas, Dilma, que comandava o país em 2013, quando o programa foi criado, deveria ser alvo não apenas por sua atuação na época, mas também por sua atual posição à frente do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição financeira do BRICS. Assim, a sanção teria, na avaliação deles, impacto político mais amplo, atingindo também o bloco formado que é hoje um dos eixos do mundo multipolar.

Entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, a percepção é de que os “peixes grandes” foram deixados de fora neste momento como parte de uma estratégia gradual do governo americano, informa a Folha de S.Paulo. Eles acreditam que novas medidas punitivas podem ser aplicadas em etapas, ampliando o alcance das sanções contra figuras que consideram centrais para a execução e a defesa do Mais Médicos.

Fonte: Brasil 247

Lula rejeita comportamento de Trump, critica bolsonaristas e desafia EUA: 'a carne está cara por lá'

Presidente afirmou que a "crise" provocada por Trump é uma oportunidade única para o país; Lula também prometeu ampliar articulações contra tarifaço

        Luiz Marinho, Lula e Márcio Macêdo - 13/08/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou duras crítricas, nesta quarta-feira (13), ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a representantes da extrema direita que articularam o tarifaço de 50% do país norte-americano contra produtos brasileiros.

Ao discursar na "4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária", no Palácio do Planalto, Lula, sem mencionar Eduardo Bolsonaro, criticou o parlamentar filho do ex-presidente por "instigar" a taxação.

Lula afirmou que prefere uma saída negociada, mesmo com o Brasil tendo suportado a interferência estrangeira maligna dos EUA. "Um presidente importante como o dos EUA não pode ter esse comportamento com o Brasil. São 200 anos de relações, até já perdoamos a participação deles no golpe de 1964", disse Lula.

Lula voltou a afirmar que, pela lógica apresentada pela Casa Branca para justificar o tarifaço, era o Brasil que deveria taxar os EUA, considerando que o país é deficitário na relação comercial com os norte-americanos.

"Agora, não é possível que, com o crescimento da extrema direita fascista do mundo, ter um presidente do país que é o nosso maior parceiro nas Américas dizendo que iria nos taxar por causa de um falso déficit. Nós que deveríamos taxar eles", disse.

Lula também desafiou os EUA, diante das ameaças contra o Brasil, e prometeu defender a soberania nacional em áreas estratégicas, como a comunicação via plataformas sociais. "Disseram que não podemos regular as big techs, mas vamos, porque quem está no Brasil tem que cumprir nossas leis. Se a empresa estiver no Brasil, será regulada. O outro absurdo é dizer que há uma perseguição contra o ex-presidente e que o Brasil não respeita os direitos humanos. Injusta a justiça foi comigo", afirmou.

Sobre sua prisão política, na época da finada Lava Jato, Lula reiterou as críticas ao período, mas reafirmou que, no caso de Jair Bolsonaro, o processo contra o ex-mandatário ocorre conforme os padrões jurídicos estabelecidos.

"Não tive direito à presunção de inocência. Se esse cidadão está num processo de investigação, ele será julgado não por uma denúncia de vocês ou do governo. O que acontece com ele é que seus próprios pares, como seu ajudante de ordens, o denunciaram. Ele tentou dar o golpe", disse.

Dirigindo-se a Trump, o presidente Lula criticou o comportamento do chefe da Casa Branca e pediu a ele que apresentasse negociadores. Lula também afirmou que o Brasil é mais democrático que os EUA em muitos aspectos, ao criticar um relatório de Washington sobre supostas "violações de direitos humanos" no Brasil.

"Isso não é forma de comportamento, civilidade, é um mau exemplo para a humanidade. Em muitas coisas o Brasil é mais democrático que os EUA. Me deixa pasmo", disse. "Queremos negociar, mas não tem ninguém para conversar", acrescentou.

Lula também acusou Trump de tentar "destruir o multilateralismo" e prometeu ampliar as articulações internacionais com países do BRICS, e além, contra o tarifaço global, exigindo respeito de Trump.

O presidente fez um apelo à população, para que ela enxergue a atual "crise" como um momento histórico de oportunidades únicas para a afirmação do Brasil como um país verdadeiramente soberano.

"Falei com os presidentes da China, Índia, Rússia e falarei com Alemanha, França e México. Não é correto, justo e honesto. Só quero que ele me respeite como presidente do meu país", disse Lula.

"Essa crise é uma provocação à nossa inteligência, à nossa capacidade, nosso sistema financeiro, nosso sistema de crédito, nossa economia solidária. É um desafio para fazer coisas novas", disse. "Toda crise é uma oportunidade para saírmos mais fortes", frisou.

Por fim, dirigindo-se a Trump, Lula deu um recado e destacou a força do Brasil: "o quilo de filé está caro por aí. Por aqui está baixando. Só falta baixar o café. As coisas vão acontecer. O desemprego é o menor da história".

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro afirma que sanção dos EUA ao Mais Médicos é “recado inequívoco” a autoridades brasileiras

Deputado diz que medida anunciada por Marco Rubio reforça política de Trump contra regimes autoritários e alerta ministros e burocratas

         Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou que as sanções impostas pelos Estados Unidos a brasileiros ligados ao programa Mais Médicos representam um "aviso direto" a autoridades e servidores públicos. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) e publicadas pelo jornal O Globo.

De acordo com o parlamentar, a revogação de vistos, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, “é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”.

Eduardo Bolsonaro passou o dia em Washington, em reuniões com representantes do governo do presidente Donald Trump, para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. Ele continuará a agenda nesta quinta-feira (14).

O deputado afirmou ainda que a medida de Rubio, “de origem cubana”, reforça o compromisso da atual administração dos EUA em conter e punir governos que considera autoritários. “O anúncio feito hoje pelo secretário de Estado Marco Rubio, de origem cubana, de sanções contra financiadores da ditadura comunista cubana travestidos de programas governamentais reforça o compromisso da administração Trump em conter e punir regimes autoritários, como os de Cuba e os que Moraes e Lula tentam transformar o Brasil, para que não espalhem seu alcance pelo continente impunemente”, escreveu.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa Mais Médicos conta atualmente com 26.414 profissionais, a maioria brasileiros. A pasta informou que não há mais vínculo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a contratação de médicos cubanos desde 2018.O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou que as sanções impostas pelos Estados Unidos a brasileiros ligados ao programa Mais Médicos representam um aviso direto a autoridades e servidores públicos. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) e publicadas pelo jornal O Globo.

De acordo com o parlamentar, a revogação de vistos, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, “é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”.

Eduardo Bolsonaro passou o dia em Washington, em reuniões com representantes do governo do presidente Donald Trump, para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. Ele continuará a agenda nesta quinta-feira (14).

O deputado afirmou ainda que a medida de Rubio, “de origem cubana”, reforça o compromisso da atual administração dos EUA em conter e punir governos que considera autoritários. “O anúncio feito hoje pelo secretário de Estado Marco Rubio, de origem cubana, de sanções contra financiadores da ditadura comunista cubana travestidos de programas governamentais reforça o compromisso da administração Trump em conter e punir regimes autoritários, como os de Cuba e os que Moraes e Lula tentam transformar o Brasil, para que não espalhem seu alcance pelo continente impunemente”, escreveu.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa Mais Médicos conta atualmente com 26.414 profissionais, a maioria brasileiros. A pasta informou que não há mais vínculo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a contratação de médicos cubanos desde 2018.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo