Expectativa da extrema direita é que o governo dos EUA aplique novas medidas contra autoridades ligadas ao programa de saúde
A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), formado por membros do Brics, Dilma Rousseff, faz pronunciamento à imprensa com a diretoria durante o 10° Encontro Anual, em Copacabana (RJ) (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Os bolsonaristas, que sempre atuaram contra o programa Mais Médicos, comemoraram a decisão do governo dos EUA de punir autoridades envolvidas com a concepção e execução do programa e consideram que as punições devem incluir a ex-presidente Dilma Rousseff, o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.
De acordo com os bolsonaristas, Dilma, que comandava o país em 2013, quando o programa foi criado, deveria ser alvo não apenas por sua atuação na época, mas também por sua atual posição à frente do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição financeira do BRICS. Assim, a sanção teria, na avaliação deles, impacto político mais amplo, atingindo também o bloco formado que é hoje um dos eixos do mundo multipolar.
Entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, a percepção é de que os “peixes grandes” foram deixados de fora neste momento como parte de uma estratégia gradual do governo americano, informa a Folha de S.Paulo. Eles acreditam que novas medidas punitivas podem ser aplicadas em etapas, ampliando o alcance das sanções contra figuras que consideram centrais para a execução e a defesa do Mais Médicos.
Fonte: Brasil 247
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